Hotch e Emily pegaram uma grande caixa que estava dentro de um armário. Eram as decorações que Emily havia comprado anos atrás, mas nunca sentiu vontade de decorar uma arvore para apenas ela e seu fiel Sergio.

— Tem certeza que você não se opõe a ideia de uma grande arvore? – Hotch perguntou a olhando nos olhos. – Podemos sempre decorar a lareira com algumas meias decorativas e encher de balas. Jack vai adorar.

— Balas não são um presente real. – Emily beijou Hotch. – Eu realmente estou feliz por termos essa arvore. Eu sempre sonhei com uma e a uma família apreciando o esforço que eu fiz.

— Oh, querida. – Hotch a girou em seus braços e a beijou. – Acredite. Eu sempre vou apreciar.

— Que bom, porque a ceia vai ser na casa de Rossi. – Emily saiu dos braços de Hotch e correu.

— Ei! – Hotch a perseguiu pela casa e a pegou, girando ela no ar. – Como você ousa me dizer uma coisa dessas e não deixar eu te dar um beijo?

— Bem que Penelope me disse que os homens do time eram quase como crianças. – Emily tocou o cabelo de Hotch e o beijou de novo. – Mas em minha defesa, eu pensei que você soubesse que David Rossi odeia um não.

— Bem, sim. – Hotch a beijou de novo. – Mas a gente vai chegar antes da manhã de natal. Quero que você abra o seu presente.

— Nós vamos. – Ela sorriu para eles e Jack chegou correndo.

Emily se abaixou e pegou o garotinho nos braços. Ela adorava os três rapazes que a vida havia lhe dado.

Podia ter levado anos até eles chegarem aqui, mas no momento em que fizeram, eles queriam apenas aproveitar.

Penelope girou em seu vestido de natal na sala da casa de seu pai. Ela se desequilibrou, mas Derek estava lá para segurar ela. Ele a ajudou a se endireitar e a beijou quando percebeu que ela estava contente demais.

— Eu nem acredito que daqui há exatamente 14 horas e doze minutos é natal! – Penelope sorriu. – E vai ser o primeiro que eu passo com Rossi sendo meu pai de verdade.

— Que bom que você gosta, Baby Girl. – Derek estendeu uma caixa retangular para ela. – É um presente pré-natal.

Penelope se sentou no sofá e abriu a caixa. Derek se sentou na frente dela, vendo a empolgação de sua Baby Girl com a abertura de presentes. Talvez ele tivesse um plano para ter dois presentes por mês embaixo de uma planta.

— Oh! – Penelope exclamou enquanto passava as mãos pelo colar que Derek havia lhe dado. – É lindo.

No pingente estava escrito Baby Girl com sua letra. Ela olhou para Derek que a olhou admirado.

— Você sabe como bajular uma garota, Hot Stuff. – Penelope se levantou e o beijou nos lábios com amor. – Obrigada.

— Tudo vale para ver minha garotinha feliz. – Derek viu Rossi olhando para os dois com um sorriso fofo. – Pode vir, Dave. Eu não estou mais tão irritado com você.

— Para você Derek. – Rossi entregou a Derek uma caixa. – E para minha filha.

Derek abriu, emocionado por ganhar um presente de Rossi.

Os dois ficaram encantados com os presentes. Para a filha, Rossi lhe deu um belo vestido de ano novo estilo maternidade. Afinal a gestação de quase três meses já meio que aparecia em Penelope.

Para Derek, ele deu um porta-retratos muito especial.

— Sua mãe me procurou pedindo ajuda com um presente especial. – Rossi explicou, sabendo o que ele perguntaria. – Ela tinha essa foto do seu pai que sabia que era importante para você. Eu a consegui e mandei ampliar sem perder nada e mandei fazer esse porta-retratos.

— Eu amei, Dave. – Derek levantou e ao invés de um aperto de mãos, ele abraçou o sogro, o pegando de surpresa e fazendo Penelope sorrir.

Reid, JJ, Will, Henry, Emily, Hotch e Jack chegaram para a ceia de natal antes mesmo das sete horas da manhã.

Sabendo que se houvesse um caso urgente eles teriam que voar, eles se sentaram à mesa de Rossi às 21 horas.

Havia bastante comida e Dave também havia mandado fazer marmitas para distribuírem na noite de natal para os moradores de rua.

— Eu apenas gostaria de agradecer a cada um de nós que estamos reunidos nessa noite. – Rossi começou. – Dizem que a gente não escolhe família, mas vocês desde que eu entrei para o time, se tornaram mais do que meus colegas. Se tornaram minha família.

— Eu também gostaria de fazer um brinde. – Emily se levantou, seu vestido vermelho de natal brilhando. – Quando entrei para a equipe, eu me senti em uma família. Uma que eu nunca tive antes. Eu e minha mãe nos mudamos muito e eu finalmente criei raízes aqui. E eu e Hotch estamos namorando.

Todos ficaram pasmos ao ouvir a confissão de Emily sobre serem a família dela, mas ainda mais quando a ouviram contar a todos que ela e Hotch finalmente namoravam.

— Bem, eu tenho um brinde também. – Penelope levantou sua taça de suco de uva. – Eu gostaria de anunciar que eu e Derek finalmente descobrimos o que estaremos tendo e será uma princesa.

— Acho que você conseguiu uma disputa de madrinhas, PG. – JJ brincou. – Mas sério, quem sabe o casal novo possa ser os padrinhos? Tenho certeza que é só a primeira.

— Ficaríamos honrados. – Emily sorriu e viu Hotch se levantar. – O que vai fazer, Aaron?

— Bem, como Emily bem anunciou estamos juntos. – Hotch a virou delicadamente. – E você lembra que eu queria que abrisse seu presente?

Estendendo uma caixinha de presentes, ele viu Emily a pegar e abrir. Seus olhos deram um salto e Emily quase desmaiou. Eles estavam namorando por toda uma semana, mas aqui estava Hotch, lhe dando um anel.

— Eu não sei se estou sendo rápido demais, mas Emily Prentiss, eu só sei que perdi seis anos da minha vida tendo uma mulher linda e poderosa ao meu lado no campo, me protegendo. – Ele pegou a mão dela e se ajoelhou. – Emily Prentiss, aceita se casar comigo?

— Hotch, é lógico que eu aceito! – Emily o ajudou a se levantar e ela o beijou.

Jack olhou para os dois adultos na sua frente e não pode deixar de sorrir. Ele teria finalmente alguém para chamar de mãe depois de muito tempo.

— Bem, eu acho que isso merece uma comemoração dupla. – Rossi ergueu a taça e todos brindaram. – Acho que eu não conseguiria um bom feriado desses em outro lugar.

— Agora você nos tem, papai. – Penelope sorriu e o viu com os olhos cheios de lágrimas.

— Eu estou tão feliz com a gente aqui! – Rossi sorriu e todos se levantaram batendo as taças novamente.

Quando a meia-noite chegou, era possível ouvir risadas e desejos de feliz natal entre todos os presentes.