Hotchniss At Christmas. escrita por Any Sciuto
Descendo as escadas de sua casa com Hotch, Emily sentiu como se fosse uma garotinha pequena.
A pedra em seu dedo demonstrava que aquilo não era um sonho bom, mas uma completa realidade.
Chegando a mesa onde ela e Hotch costumavam beber o café da manhã, ela notou que havia algum tipo de pano cobrindo a comida, o que era estranho. Geralmente eles colocavam a comida em alguns potes para proteger de qualquer inseto e só abriam na hora de pegar.
Puxando a toalha, Emily se sentou. Ali na frente dela, cobertas com tampas próprias, haviam geléias, tortas, cremes e é claro, leite, café e açúcar.
— Bom dia, querida. – Hotch desceu e a beijou. – Achei que você ainda estaria dormindo depois da noite de ontem.
— Eu não poderia só ficar dormindo, não é? – Emily deu um beijo nele. – Eu realmente estou feliz por tudo o que aconteceu.
— Até mesmo, aquele pedido de casamento? – Hotch sorriu para ela.
— Especialmente o pedido de casamento. – Emily sorriu e o beijou. – Eu não esperava que uma semana de namoro fosse o necessário para um pedido de casamento.
— Eu sempre provo meu valor. – Hotch sorriu e os dois se separaram quando Jack desceu. – Feliz natal, filho.
— Obrigado, pai. – Jack se aproximou de Emily e a abraçou. – Feliz natal, mamãe Emily.
Tirando um desenho de trás de si, Jack entregou ele para Emily e sorriu.
— Feliz natal, Jack. – Emily deu um beijo suave na testa do garotinho. – Que desenho mais lindo.
— Essa moça aqui de mãos dadas é você. – Jack apontou. – Este é o papai e no meio, sou eu.
— Ficou lindo demais, filho. – Hotch notou uma mulher sobre todos olhando do que parecia uma nuvem. – E quem é essa aqui?
— Mamãe. – Ele apenas disse. – Ela me disse que está feliz por você e a senhorita Emily ficarem juntos.
Aquilo aqueceu o coração de Emily, que abraçou o garotinho com todo o amor do mundo.
— Vamos pendurar essa obra de arte na geladeira. – Hotch pegou o desenho com cuidado e o grudou na geladeira. – Pronto. Agora, que tal um pouco de café da manhã antes dos presentes?
— Sim! – Jack se serviu um pouco de café e Emily sentiu seu coração sorrir de paixão. – Café, mamãe?
— Eu adoraria. – Emily pegou uma xicara para ela e Hotch e serviu um pouco da bebida. – Acho que você vai adorar meu presente, Jack.
— É o que eu acho? – O menino deu um sorriso. – Oba!
— Emily, é muito caro. – Hotch adivinhou o que era. – Não havia necessidade.
— Cala a boca, Aaron. – Emily fez um movimento. – Jack merece e você e ele vão poder se enfrentar em competições.
— Está certo. – Hotch sorriu ao ver o filho rasgar o presente e encontrar um novo Playstation. – Uau. Agora podemos jogar dignamente.
— E eu também. – Emily se sentou na sala depois do café. – Afinal, eu posso chutar sua bunda, Hotch.
— Amém para isso amor. – Hotch sorriu quando ela se sentou entre suas pernas.
Morgan acordou cedo e não conseguia deixar seus olhos longe da bela mulher que ele tinha. Eles estariam recebendo uma garotinha em pouco tempo e agora, ele literalmente contava os dias.
Ele olhou para Penelope, se concentrando nos detalhes. No jeito que a mão dela protegia o ventre, no jeito como ela respirava e como o sol a banhava. Deus, ela o excitava e nem precisava de uma palavra.
— Derek? – Penelope acordou um pouco nervosa. – Por que você está aí quando deveria aqui comigo na cama?
— Porque eu tenho um habito compulsivo. – Derek beijou a temporã dela. – A rara observação de uma garotinha.
— E por que eu não sei disso? – Penelope se levantou, sentindo-se um pouco enjoada.
— Porque o meu objeto de observação é você. – Derek a beijou. – Você está bem?
— Enjoo matinal. – Penelope correu para o banheiro.
Derek se levantou e se juntou a Penelope no banheiro. Ele gentilmente levantou o cabelo dela e a deixou vomitar o quanto precisava.
— Vem, vamos tomar um chá de camomila. – Derek a ajudou a se levantar do chão. – Precisa escovar os dentes?
— Sim. – Ela pegou a nova pasta que Derek comprou e não era nada enjoativa.
Escovando os dentes, Penelope viu quando Derek lhe trouxe um vestido de sol e o deixou na cama. Ela sorriu sabendo que Derek tinha um bom gosto impecável para moda.
Descendo, Pen encontrou a mesa cheia de coisas como maçãs, laranjas e é claro, refrigerante de gengibre.
— Sabe, as vezes me assusta o quanto você me conhece. – Pen se sentou e sentiu uma alegria. – Feliz natal, Hot Stuff.
— Feliz natal, Baby Girl. – Derek a beijou e depois ficou ao nível da barriga dela. – Feliz natal, pequena. Estou louco para te conhecer.
Rossi tocou a campainha de JJ com uma pequena pilha de presentes. Uma caixa para cada um.
— Feliz natal, Jeniffer. – Rossi deu um beijo na bochecha dela. – Feliz natal Will. Feliz natal, Henry.
— Obrigada, Dave. – JJ riu.
— Feliz natal, bom velhinho.— Will brincou.
— Feliz natal, tido Dave. – Henry o abraçou e Rossi foi para o carro.
Ele dirigiu para a casa de Reid, que surpreendentemente havia uma convidada mulher. Se o carro fúnebre fosse uma indicação, a garota era excêntrica.
— Feliz natal, Reid. – Rossi entregou a ele duas caixas. – Feliz natal, mocinha.
— Feliz natal. – A menina de maria chiquinhas disse.
— Feliz natal, Rossi. – Reid E Rossi ficaram parados na porta. – Até mais.
— Feliz natal. – Rossi mal chegou até o carro antes de começar a rir.
Ele ligou o carro outra vez e finalmente seguiu para a casa de Hotch. Ele sabia que todos haviam ganhado presentes na noite anterior, mas ele realmente queria dar mais coisas.
— Dave, você parece bem. – Hotch pegou as três caixas do amigo. – São para a gente?
— Uma lembrancinha para vocês. – Rossi sorriu. – E como seu natal está sendo?
— Bem. – Hotch viu Emily jogando videogame com Jack. – Ela me deu uma surra no videogame.
— Hahaha. – Rossi deu risadas. – Desculpa, eu não resisti.
— Eu sei. – Hotch apenas balançou a cabeça enquanto Rossi se dirigiu ao carro.
Chegando a casa de Penelope e Derek, Rossi foi surpreendido com a porta já aberta. Ele entrou e pode ver que Pen e Derek o esperavam com presentes para ele.
— Estes são para vocês dois. – Rossi deixou as caixas no chão.
— E estes dois são para você, pai. – Pen deu para ele. – Para sempre lembrar o quanto você é importante para mim.
— Eu amo você, filha. – Rossi se sentou e abriu o primeiro.
Era um porta-retratos da foto de ontem à noite com todo o time. O segundo era um álbum que parecia antigo e era cheios de fotos dele e de Penelope.
Ele a abraçou e sorriu, sabendo muito bem como ela conseguiu aquelas fotos.
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