Hotchniss At Christmas. escrita por Any Sciuto


Capítulo 7
Battle, Mike




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— Terry Spooner, meu nome é Emily Prentiss e está é a agente Jeniffer Jareau. – Emily entrou dentro da sala de interrogatório. – Estamos aqui para lhe entrevistar sobre uma suspeita.

— Eu não faço idéia do que você está falando. – Terry olhou para as duas agentes a sua frente. – Eu estava muito bem na minha casa.

— Ninguém perguntou nada ainda. – JJ jogou uma folha de papel sobre a mesa. – Queremos descobrir algumas coisas a respeito de um lugar chamado PsychoVille.

— Esse lugar é um antro dos piores assassinos, seriais killers e de tudo mais de ruim. – Terry se arrumou. – Mas eu me mudei de lá há algum tempo e eu não voltei desde então.

— E com quem o senhor deixou a casa? Emily se sentou sobre a mesa, o olhando nos olhos. – Porque ela nunca foi vendida.

— Está brincando? – Terry a olhou nos olhos. – Eu nunca consegui sequer uma proposta. É uma vila de psicopatas. Sei que uma agente federal tem uma casa lá e eu sei lá, achei que seria legal ter um lugar para fugir de vez enquando.

— Conhece Edward Swan? – JJ perguntou.

— Aquele louco? – Terry olhou para as duas agentes. – Ele me vendeu aquela casa. Disse que sabia do meu passado e que eu seria feliz lá. Nunca mais falei com ele.

— Senhor Spooner, tem algo que mostre sua localização na hora da tentativa de assassinato? – Emily perguntou.

— Infelizmente não. – Spooner suspirou. – Eu sei como funciona. Pode me trazer um café? Estou com um pouco de dor de cabeça.

— Claro. – JJ gritou quando saiu e bateu a porta.

— Entre eu e você agora. – Emily afastou os arquivos e pegou o arquivo de Abigail Sciuto. – Você gostou de tentar machucar ela, não foi?

— Eu me arrependo muito de ter feito o que eu fiz. – Terry olhou para Emily. – Naquele momento, eu me senti um homem forte. Vendo o medo que eu provoquei, mas depois, tudo o que eu senti foi ódio. Por mim mesmo.

— Acho bom que saiba que vamos deixar o senhor aqui até conseguirmos provar algo. – Emily olhou para ele. – E desculpe, mas suspeitos não ganham café.

Emily bateu a porta e saiu. Ela olhou pela janela de observação a qual Hotch e Rossi também olhavam.

— Acham que foi ele? – Emily perguntou. – Sei lá, ele não parece nenhum pouco chateado.

— Bem, ele não mudou nada, se quer saber. – Rossi olhou para ela. – Quando você mostrou a foto de Abby, ele sorriu, como se lembrasse daquele tempo e sensação de poder.

— Então ele está envolvido? – Hotch olhou para Rossi. – De alguma forma?

— Talvez ele seja cumplice. – Emily respondeu. – Ele estava tendo consultas com Edward e não podemos esquecer que Mike Mauher e Mike Battle ainda não foram interrogados.

Penelope entrou no escritório de Derek e percebeu que o homem a fez se sentar na cadeira dele. Ela sabia que havia algo muito grande acontecendo e ela temia por ela e pelo bebê.

— Derek, eu posso me virar sozinha. – Pen olhou nos olhos do marido. – Eu sou a mesma que te reergueu quando você precisou visitar aquele homem na cadeia.

Derek sorriu. Aquela mulher poderia fazer ele sorrir em um velório se ela quisesse.

— Certo, Baby. – Ele pegou o arquivo. – Achamos que o irmão de Battle quer ferir a equipe por termos matado o irmão dele.

— Meu Deus. – Penelope se levantou e foi até a janela. – Eu nunca vou conseguir me livrar dele ou dessa sensação de ter feito a coisa errada.

— Não fez. – Derek a virou e a fez olhar para ele. – Eu tenho que agradecer ele, porque se não fosse aquilo eu não teria tirado a minha bunda da cara e visto a mulher incrível que eu tinha na minha frente.

— Bajulador. – Penelope sorriu.

Michael Mauher estava sentado na sala de interrogatório 2. Ele olhou para as correntes que o mantinham preso e suspirou.

— O que eu faço aqui? – Ele perguntou assim que Hotch e Rossi entraram na sala. – Eu já paguei minha dívida.

— Não nos interessamos. – Hotch jogou alguns arquivos na mesma. – Edward Swan, seu terapeuta era sem dúvida uma figura.

— Algumas pessoas podem realmente ser. – Michael respondeu. – Assim como ela.

— E por ela você se refere a Abigail Sciuto? – Rossi mostrou uma foto da agente. – Sabia que ela levou dois meses para se recuperar? E que logo em seguida, ela precisou de uma viagem e do amor do agente McGee para se recuperar?

— Aquela vadia. – Michael gritou. – ELA DEVERIA SER MINHA! PARA SEMPRE MINHA!

— SENTA AÍ, SEU BABACA! – Hotch parecia a ponto de ter um derrame. – Deixe-me dizer uma coisa. Homens como você acham que podem obrigar alguém a ficar com vocês, mas estão errados. Eu nunca precisei obrigar alguém.

Hotch saiu, batendo a porta e se sentando com raiva.

— Você vai voltar para a cadeia. – Rossi recolheu as fotos. – E quanto a Abby, ela e Tim se casarão, mas você não vai comparecer.

Hotch entrou no estande de tiro, ajeitou o alvo e descarregou sua arma no alvo de papel. Havia mais um suspeito para ser interrogado, mas ele não podia entrar.

— Soube que você quase fez Michael Mauher voar hoje. – Emily retirou a arma dele lentamente. – Você quer falar sobre isso?

Ele perseguiu uma garota inocente, Em. – Hotch a abraçou. – Assim como o irmão de Mike Battle fez com Penelope.

— E nós estamos aqui para deixar ela a salvo dele. – Emily pegou a arma dele, colocou outro papel e começou a atirar. – Simples assim.

— Acho que eu me apaixonei por uma rainha. – Hotch a beijou e os dois terminaram as balas.

Mike Battle se preparava para uma tentativa ousada. Ele havia colocado um grampo de cabelo e com ele tentou de todos os jeitos abrir as algemas até que a primeira se abriu e em seguida a segunda.

Olhando para o corredor, ele seguiu, fazendo um guarda ficar inconsciente e o levou para uma sala de manutenção onde trocou de roupa com o rapaz.

Ele saiu, escondendo o rosto para a câmera que ele tinha certeza que estava ali e pegou a rota para a sala da BAU. Todos os lugares eram iguais, mas havia uma porta onde dizia exatamente quem trabalhava lá.

Penelope estava trabalhando com seus fones de ouvido quando sentiu uma arma em suas costas.

— Oi. – Mike retirou os fones e os arrancou, jogando o fone no chão e os quebrando. – Você não vai gritar e vai vir comigo para longe desse prédio. E se gritar, eu mato você e esse fedelho na sua barriga.

Penelope apenas se levantou, mas querendo que o bebê se machucasse. Ela deu alguns olhares e então percebeu que os corredores onde eles passavam estavam cada vez mais vazios.

— O que...? – Mike ficou cara a cara com toda a equipe mirando suas armas para ele.

— Mike Battle, acho que a gente pegou você. – Emily sorriu, sabendo que iria gostar de atirar naquele homem idiota.

Agora Mike não tinha apenas uma arma apontada para ele, mas sim dez.


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