Hotchniss At Christmas. escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
The Beginning Of The End.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/797890/chapter/2

Uma semana antes...

— Bem, acho que a casa está abastecida perfeitamente. – Penelope abriu a porta da frente e sorriu. – Essa casa é perfeita e na localização certa.

— Como conseguiu esse lugar? – Emily sorriu ao ver a casa que Penelope. – E na mesma localização dos assassinatos.

— Bem essa casa era minha antes de começar a namorar com Derek. – Penelope sorriu. – Em todo caso, eu por alguma maneira suspeitava que algo de ruim acontecia e nunca me sentia segura.

— Numa vizinhança cheia de assassinos e psicopatas, eu também me sentiria assim. – Emily olhou para a amiga. – Vamos deixar ela limpa para você assim que o caso acabar.

Hotch olhou para as paredes. Era bem claro que Penelope havia pintado elas assim que chegou, mas parecia que nunca havia terminado a reforma. Ele fez uma not mental para perguntar depois.

— Bem, Love birds, eu e Derek nos despedimos aqui. – Pen beijou Emily e abraçou Hotch. – Mas não hesite em me telefonar.

— Sim, apenas mandem uma mensagem antes. – Derek logo seguiu Penelope e tanto Hotch quanto Emily ficaram se encarando um momento.

— Talvez devêssemos tentar camas separadas? – Hotch perguntou, não querendo constranger Emily.

— Somos adultos, Aaron. – Emily sorriu. – E eu não vou te atacar se você não quiser.

Hotch sorriu para ela com aquilo. Era a primeira pessoa em quem ele confiava e Penelope e Derek vinham em seguida.

— Certo, mas se você for me usar durante a noite, me avise antes. – Hotch viu o choque em Emily. – Quero dizer...

— Tudo bem, eu sei o que quer dizer. – Emily subiu com as malas dela e sorriu.

Hotch estava tentando provar seu ponto e depois de o caso finalmente acabar, ela iria dizer a ele o quanto o amava.

Olhando para o quarto principal, ela notou fotos dela e de Hotch em poses de marido 3e mulher e sorriu para a lembrança daquele dia.

— Emily, finja que está nos braços do Tom Cruise. – Penelope brincou enquanto Emily relaxava visivelmente. – Perfeito. Agora eu preciso de um beijo.

— Um beijo? – Tanto Hotch quanto Emily disseram e olharam para Penelope.

— No que diabos eu me meti? – Emily teve que admitir que beijar Hotch era como ver fogos de artifícios. E cara, ela os queria mais vezes.

Colocando o porta retratos de volta, ela se sentou e mandou uma mensagem.

Atualmente...

Hotch puxou Emily com cuidado, ele a colocou no banheiro da parte de baixo. Ele pensou que Edward finalmente sabia sobre eles. Ele suspirou aliviado quando percebeu que jogou os biscoitos no lixo.

Ele não queria ser envenenado ou drogado por aquele cara, com pinta de vampiro.

Emily segurou o celular, mas suas mãos estavam tremulas. Hotch pegou o discou para o 911, antes de ligar para Dave.

— Dave, estamos sendo atacados. – Hotch gritou. – Emily e eu estamos no banheiro, mas ele tem uma submetralhadora com ele.

— Estamos a caminho. – Rossi chamou Derek, JJ e Reid junto com mais dois agentes.

Derek olhou para Pen que subiu direto para o prédio do FBI e logo invadiu as câmeras de vigilância secretas da casa. Apenas Hotch e Emily sabiam, mas o quarto não tinha nenhuma.

Tomando a decisão de ir enfrentar Ed, Hotch vestiu o colete e em um ato de coragem beijou Emily nos lábios, querendo coragem para salvar a mulher que ele estava disposto a contar que era apaixonado.

— Hotch, tome cuidado. – Emily o olhou e seus olhos o seguraram. – Eu não posso perder você.

— Eu te amo, Emily. – Hotch abriu e saiu correndo, deixando Emily fechar o banheiro.

Correndo escondido pela parede, Hotch viu Ed perfurando a casa de balas. Ele só precisava esperar que o homem recarregasse a arma.  

— Morram seu casal de merda! – Ed gritou, tirando o revolver do bolso. – Levem seus vermes com você.

— Edward Swan, FBI. – Hotch saiu com seus óculos de sol. – Ponha as mãos no chão.

— Nem pensar, porco. – Ed atirou duas vezes em Hotch, que caiu no chão.

Felizmente as balas atingiram seu colete a prova de balas., mas Hotch pagaria por aquelas balas.

Ed passou por Hotch, pensando que o homem estava inconsciente, mas Hotch apenas estava fingindo. Se virando, ele puxou o gatilho na cabeça de Ed.

Logo alguns carros de policias pararam e Hotch sentiu que já havia passado sua cota de adrenalina. Ele fez a coisa que mais precisava. Ele desmaiou ao lado de Ed.

Emily abriu a porta do banheiro e correu para Hotch, gritando quando viu o sangue por baixo da cabeça de Hotch. Ela pensou que ele estava morto também.

Penelope andava de um lado para o outro. Ela precisou se sentar quando uma onda de náuseas passou por ela. Já vinha acontecendo há alguns dias, mas ela não deu importância. Eles estavam em um caso complicado, com seus amigos correndo risco de vida.

— Baby Girl. – Derek disse depois que Pen atendeu o telefone. – Preciso que você venha até o hospital.

Ela deixou o telefone cair no chão apavorada. Ela temeu o pior. Talvez Hotch tivesse se machucado, talvez Emily estivesse, ou o que era pior. Os dois estavam machucados.

Ela recuperou o telefone, chamou um táxi e partiu para o hospital.

Dia 1

— Então aqui diz que o nosso vizinho da frente se chama Edward Swan. – Emily tinha o arquivo do homem. – Passou um tempo em uma clínica para doentes mentais há dois anos, mas fugiu.

— Ele é fã de filmes de sagas. – Hotch torceu um pouco o nariz. – Não sei o que é isso.

— Filmes de vários livros de um mesmo universo, tipo senhor dos anéis e Harry Potter. – Emily apenas sorriu. – Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e os dois amanheceres.

— Você parece saber bastante sobre eles. – Hotch apenas brincou um pouco. – Mas parece que ele só existe há dois anos.

— Bem, se você foge de uma clínica de doentes mentais, tudo o que quer é um recomeço limpo. – Emily se dirigiu até a cozinha. – Deus, eu vou dar um beijo em Penelope. Olha só isso.

Hotch deixou o arquivo sobre a mesa de café e depois de verificar a porta, ele seguiu Emily e deu de cara com uma geladeira cheia de coisas diversas. Havia torta e sorvete, além de cerveja, enlatados, carne, frutas, verduras e é claro, sobremesas.

— Acho que a gente tem sorte em ter alguém como ela na equipe. – Hotch sorriu. – Quer comer alguma coisa?

— Eu ia pedir algo pelo delivery. – Emily apenas deu de ombros. – Mas o restaurante que tem Macarrão com queijo não entrega em Psicoville.

Hotch apenas sorriu e começou a tirar massa do freezer e depois pegou duas panelas.

— O que está fazendo? – Emily nunca pensou que ele soubesse cozinhar.

— Macarrão com queijo. – Hotch apenas deu um sorriso, antes de começar a cozinhar. – Achei que era óbvio.

— Quer ajuda? – Emily sorriu para a cena.

— Sim. – Ele a levou para a sala, a fez colocar os pés para cima e lhe deu o controle. – Eu quero que você descanse.

Emily sorriu e achou que sim, ela estava completamente caída por Hotch. Talvez até o fim, ela poderia deixar bem claro o que sentia pelo homem. Não importava a ela que Hotch tivesse um filho.

Ela amava Jack e sabia que o garotinho precisava de carinho materno. Ela nunca substituiria Haley. Era a promessa dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hotchniss At Christmas." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.