O Sexta Feira escrita por Miss Krux


Capítulo 7
Capítulo 07 - Sou tão dama... Como você é igualmente uma Lady




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No platô todos estavam acordados e preocupados por sinal, John o mais inquieto, andava de um lado para o outro, passava das 10 horas da manhã, Marguerite não havia retornado, algo tinha acontecido, algo de errado, do contrário ela já teria voltado para casa, ela tinha prometido que faria.

C - Vamos John tente se acalmar, talvez ela só decidiu descansar um pouco e não se deu conta da hora.

J - Besteira George, Marguerite não iria parar para descansar, ainda mais sabendo que por lá ainda não é seguro, algo aconteceu, não saiu como o planejado.

V - John nós temos certeza, vamos esperar por hoje, pode ser que não seja nada, que não tenha acontecido nada. Caso ela não volte até o anoitecer, vamos até os Zangas, a curandeira deles podem nos ajudar, tenho certeza de que Luna vai saber nos orientar.

N - Ou ela decidiu nos abandonar, agora com todas às dívidas praticamente liquidadas.

Todos os olhares pousaram sobre o jornalista, espantados e pasmos com aquele comentário, nem um deles acreditava que depois de todos esses anos juntos Marguerite seria capaz de algo assim, a não ser Malone, que ainda carregava certas questões a serem resolvidas com a herdeira, o que fazia com que pensasse dessa maneira.

C - Ora besteira meu jovem, creio que Marguerite não seria capaz disso.

J - Verdade George, Marguerite não faria isso, pode ser que quando chegamos aqui ela seria sim capaz, mas agora...ela não nos abandonaria, não, eu não acredito nisso.

V - E nem você deveria acreditar Malone. Ela mudou muito, provou sua lealdade por nós várias vezes, e John também não deve pensar que algo aconteceu, temos que manter a calma, sermos paciente por enquanto. Perder a cabeça não vai ajudar e nem nos levar a lugar nenhum.

J - Bem, talvez tenha razão. Mas só hoje Verônica, e se ela não retornar, amanhã cedo partimos para a aldeia, se aconteceu algo com Marguerite eu preciso saber, vou até o fim, do contrário não irei me perdoar.

Nitidamente todos preocupavam-se com a situação e com Marguerite, mas ninguém mais do que John, era como se algo tivesse errado e pior sentia como se Marguerite precisasse dele, estava em perigo, mas também não tinha ideia do que poderia ser feito desta vez, não sabia sequer onde ela estava, caso o medalhão tivesse apresentado novas falhas, ela poderia estar em qualquer lugar ou tempo.

 

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Marguerite se alimentava um tanto contrariada, não tinha café, Leopold por perto, ambos conversavam sobre o ocorrido e buscavam uma solução para resolver todo o mal entendido, inclusive um meio de como convencer Lady Roxton de que falavam a verdade. O barulho da fechadura os fez silenciar, e observarem a mulher com um envelope em mão, estava trêmula e pálida, como se tivesse visto um fantasma, apenas lançou o envelope sobre a cama ao lado da herdeira, enquanto sentava-se próximo.

Abriu o envelope e visualizou algumas fotos recentes do Malone, da Verônica e principalmente do John, das festas que participaram, pontos de encontro com seus credores, eram as provas que precisava e melhor uma das fotos John estava segurando o Oroboros, o que provava ser seu.

M - Então agora acredita em mim? Que seu filho está vivo? Que tudo o que lhe falei é verdade?

L.R - Já falei que não acredito em você e nem pretendo fazer, não serão essas fotos que mudarão minhas ideias, mas concordo que suas provas são relevantes, fazer um pouco de sentido, ainda mais diante das investigações do meu detetive particular, mas não estou íngreme a mudar de ideia.

M - Um pouco? Ora por favor, você não é cega, repare no medalhão que guardou em seu bolso, é igual ao que John está segurando, aliás é o mesmo.

L - É verdade senhora, o objeto é idêntico e se permite, se olhar mais atentamente, veja a aliança que o Milord usa é igual a que está senhorita está portando.

L.R - O que? Aliança? Eu não acredito, o medalhão já havia reparado, não que eu estivesse disposta a aceitar os fatos, mas não creio que pudesse negar muito. Mas aliança, deixe-me ver, preciso olhar mais uma vez, mais atentamente.

Lady Roxton minuciosamente especulava a foto que tinha em mãos, era verdade às alianças eram idênticas, a mulher também tinha consigo o jornal, a manchete de quando partiram para o platô e Marguerite era mesmo quem dizia ser, ela quem financiou a expedição, ou seja, ela quem tinha levado seu filho para longe de si, durante quatro anos e agora isso.

M - Vejo que agora acreditou em mim, em quem sou... Eu

L.R - Você o que? Espera que eu acredite em você? Agora? Hahaha Assim eu acreditei, nas minhas suposições, estava certa desde o começo, você não passa de uma ladra, ou melhor uma golpista, certamente está servindo muito bem meu filho, imagino que no meio da selva não se tem muitas opções e nada mais justo que ele lhe pague por seus serviços prestados. Eu não permitirei que desgrace o nome da minha família, que ele de mais uma libra, não sobre meus olhos, você vai sair daqui para cadeia e se pensa em usar essa criança, saiba que prefiro eu criar um bastardo, do que ter meu filho sendo extorquido.

Antes que ela continuasse os insultos e ofensas, Marguerite levantou e esqueceu-se totalmente de que aquela era a Lady Roxton ou a mãe de John, ela não tinha esse direito, de ofendê-la dessa maneira, com mão aberta e antes que a mulher percebesse, proferiu um tapa em seu no rosto, que a calou de imediato, a pele branca, ficou rosa e inchada com as marcas dos dedos da herdeira.

M - Chega, pouco me importa que a senhora seja Lady, que seja a mãe do Roxton ou não, se quiser chamar a polícia que chame, estou cansada das suas ofensas, desde que cheguei aqui tudo o que fez foi me acusar e insultar. Eu NÃO SOU UMA LADRA, MUITO MENOS GOLPISTA, NÃO SOU, aliás eu sou a esposa, E-S-P-O-S-A do seu filho, quer você aceite ou não. Pouco me importa o dinheiro que ele tem, não é isso que eu quero, eu não planejei nada disso, nem eu e nem seu filho, e eu não o tirei de você, ele foi para aquele maldito platô porque quis, na verdade não sei se percebeu estamos tentando voltar para Londres, inclusive ele, voltar para a senhora. E…

Antes de concluir a frase as tonturas tomam conta novamente de Marguerite, obrigando-a a sentar novamente, a mulher mais velha ainda sentia a dor do tapa, bem como a dor de cada palavra que Marguerite pronunciava, seja lá quem fosse aquela mulher, suas palavras soavam com convicção, como se verdadeiras. Ao ponto de se retirar do quarto sem olhar para trás.

L - A senhorita está bem? Precisa de algo?

M - Vou ficar bem, eu preciso ir para casa Leopold, pode me ajudar?

L - Como irá para o platô?

M - No momento impossível, o medalhão está com Lady Roxton e não acho que ela irá devolver tão cedo, mas minha casa aqui em Londres, você sabe onde é.

L - Claro, eu ajudo.

Marguerite trocou-se o mais rápido que pode e em seguida Leopold a guiou cuidadosamente até uma das saídas dos fundos, para que pudesse escapar sorrateiramente e chegar em sua “casa”. Anne notou a chegada da herdeira aos portões e de prontidão, tratou de colocá-la para dentro, escondendo-a para que ninguém pudesse vê-la, principalmente olhares indesejados.

Algum tempo depois Marguerite havia relatado todos os fatos e as circunstâncias atuais para ambos os empregados, James e Anne, que ainda que indignados com as atitudes de Lady Roxton, concordaram que Marguerite desejando ou não, teria que conversar com a mulher, do modo mais civilizado possível, a fim de buscar um acordo ou uma solução para toda a situação que causaram. A herdeira decidiu que assim o faria, mas naquele momento precisava descansar um pouco, todo o nervoso estava fazendo mal, ainda sentia-se fraca e enjoada, o que aparentemente era algo novo, e o fato de ter descoberto a gravidez de uma maneira tão inesperada, não estava sendo fácil de aceitar.

A - Minha menina o que houve, você não parece estar bem?

M - Eu não estou, acredite. Na verdade, descobri Anne que… que…

A - Que o que? O que está acontecendo?

M - Eu estou grávida Anne, eu não... Não sabia, não esperava por mais essa e ainda não estou acreditando nisso

A - Mas nem eu posso acreditar, isso é ótimo, nunca imaginei minha menina grávida. É uma notícia maravilhosa, uma criança é sempre uma alegria.

M - Eu não sei Anne, não sei, e também não parece ser o que a Lady Roxton pensa. E existem tantas outas coisas...

A - Ora, e quem se importa com o que ela pensa. Eu imagino que quando o pai dessa criança souber ele será o homem mais feliz do mundo. Vamos minha menina se alegre.

M - Eu não sei Anne, realmente não sei, não era algo que havia planejado, nem eu e muito menos John, não posso imaginar como irei falar pra ele. Aliás nem quando irei revê-lo agora. Tudo o que eu quero é descansar um pouco, estou exausta e ainda tenho que pensar em como irei recuperar o Oroboros. E pelo que prestei a atenção nas palavras de Lady Roxton, eu devo me cuidar, corro risco de abortar essa criança.

A - Claro minha menina, isso é importante, vamos, vá se deitar um pouco, vai te fazer bem. E deve pensar na criança também ... Ahhh eu mesmo já estou pensando, estou tão feliz, mal posso esperar pra ver com que irá se parecer mais.

Marguerite não estava em condições de discutir, havia muito a ser feito ainda e o tempo corria mais rápido que desejava, mas por hora, precisava descansar.

 

—--//---

 

Era quase o horário do famoso chá inglês, na mansão Roxton, Leopold encontrava-se na cozinha a cumprir com suas obrigações.

L.R - Leopold deixe o que está fazendo de lado, preciso conversar com você a sós e imediatamente, por favor aos demais peço que se retirem.

Os demais empregados cumprindo com as ordens da Lady, retiraram-se do cômodo de imediato, deixando-os a sós.

L.R - Leopold, você bem sabe que não é característica minha fazer cerimônias, mas preciso saber se, o que aquela... Aquela, Senhorita Krux, falou é verdade, sobre meu filho e os outros exploradores estarem vivos?

L - Sim senhora, foi honesta em cada palavra. E Milady, posso afirmar, o senhor Roxton, seu filho nunca esteve tão vivo, eu o vi com meus próprios olhos e ele a ama, a senhorita Krux, como nunca amou nenhuma mulher, assim como ela o ama em troca, me perdoe pela liberdade, mas não acho que ela esteja tentando aplicar golpe algum.

L.R – Não Leopold, eu não o perdoo, nem por sua opinião e muito menos por ter colaborado com essa loucura, embora devo admitir que depois do que vi e ouvi, você apenas confirmou o que eu temia. Meu filho com uma da plebe e pior gravida, um bastardo. O que ele nunca deveria ter feito, mas já fez, não vou desamparar está criança, apesar das condições, o que provavelmente irá sujar o nome da família. Vou falar com esta mulher, ainda que eu não goste disso, mas que esteja claro é por causa da criança, não quero levar a culpa se caso algo acontecer.

L - Senhora, eu devo informa-la que esta mulher, ela foi embora, eu… eu a ajudei ir embora.

L.R - Você o que? Leopold?!

L - Espere senhora, antes que fale algo, deixe-me explicar, por favor. Ela possui uma propriedade aqui próximo, do outro lado da rua, duas casas depois mais especificamente, estava nervosa demais, talvez se a mantivéssemos aqui seria pior, para a criança Milady, eu... eu a levo até lá, se quiser.

L.R - Se eu quiser, é claro que eu quero. Eu não acredito, meu filho e ela estavam aqui do meu lado e você não me falou? Leopold eu lhe desconheço, agora com a idade que atingiu, deu de mentir. Por um acaso está perdendo o juízo?

L - Não senhora, não estou mentindo, muito menos perdendo meu juízo, posso assegurar que estou muito bem sã de meus pensamentos. Mas como falei é só a casa dela, não quer dizer que ela e o demais da expedição estão morando aqui, como ela mencionou, estão todos no platô. É o artefato que a senhora lhe tomou que tem poderes.

L.R - Muito bem, leve-me até a casa da Senhorita Krux, e veja Leopold, não estou pedindo entenda isso, preciso ter uma conversa com ela, acho que nos duas temos um objetivo em comum, trazer meu filho de volta, mas antes ela vai precisar se cuidar e a criança também, não há lugar melhor para isso do que a propriedade em Avebury, até porque não quero repórter nenhum especulando sobre toda essa confusão, vamos ver se é possível conversar com ela de forma civilizada. O que eu duvido.

L - Claro senhora. Me acompanhe por favor.

 

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Anne estava na cozinha junto a Marguerite, mais calma, descansada e de certa forma mais conformada com a ideia da gravidez, principalmente agora conversando com Anne.

M - Anne e minhas roupas? Quer dizer, eu troquei a maioria dos meus vestidos e aqueles que sobraram logo não serviram mais e bem... eu acho que estou falida. O que vou fazer? Não tenho dinheiro para comprar novos vestidos ou o que quer que seja.

Uma voz ecoou atrás da herdeira, surpreendendo-a.

L.R - Eu possa ajudá-la com isso, talvez.

A herdeira virou-se e lá estava, Lady Roxton, Leopold e James atrás de si.

James - Desculpe senhora, mas Lady Roxton insistiu, ela diz que iria entrar de um jeito ou de outro.

M - Ela disse é? Essa eu queria ver. James, obrigada por enquanto, por recebe-la, pode se retirar agora por favor.

Então, o que a senhora quer? Veio terminar o que começou ou me ofender ainda mais? Ou ainda ameaçar meus empregados, como se não bastasse o que me fez.

L.R - Na verdade não, não pense também que estou aqui para me desculpar, porque eu não estou, na verdade não me agrada nenhum um pouco a ideia de você e meu filho estarem juntos. Mas creio que temos algo em comum, nós duas o queremos de volta senhorita Krux. Mas para isso você precisará do seu artefato e estar bem o suficiente de saúde para que possa usá-lo, portanto, precisará de tempo, cuidados, de um lugar apropriado para se recuperar e se preservar e pelo que vejo de roupas também.

Marguerite mediu a mulher mais velha dos pés à cabeça, desconfiada, não esperava isso, não depois de tudo, mas a mesma não parecia estar mentindo, podia até jurar que viu alguns traços de preocupação.

M - Parece que sim, que temos algo em comum. E que uma tem o que a outra quer ou precisa. Mas não veio aqui apenas para me falar o que já é obvio, o que já sei. O que quer ou sugere Lady Roxton?

L.R - Como assim? Sem hospitalidade, praticamente na entrada de sua casa, na frente dos empregados. Porque não me prova senhorita Krux, a dama que realmente diz ser.

M - Sou tão dama como a senhora é igualmente uma Lady. Não lhe devo explicação nenhuma, que dirá provar algo. Mas você tem algo que quero, e muito, vamos para sala e conversamos. Anne se não for pedir muito, por favor nos leve um chá ou café e alguns biscoitos, estou com fome, de novo.

A - Claro minha menina ou meninas, ou minha menina e meu menino.

M - Anne não me faça rir em um momento deste, já está sendo difícil de mais manter a integridade.

Marguerite e Lady Roxton tiveram uma longa conversa, todos os recentes acontecimentos foram esclarecidos e até mesmo alguns fios soltos, ganharam sentido.

Foi Bryan quem reconheceu o primo (John), durante a primeira vez que o casal viajou para Avebury, que logo informou a tia, devido ao tamanho da sua suspeita, que assim contratou alguns detetives, até que o inspetor Hugo localizou John em mais duas festas, às fotografias comprovavam e depois, os desfalques de valores altos no cofre da mansão também os alertaram.

Marguerite percebeu que a mulher mais velha estava sendo verdadeira, portanto, esclareceu qualquer dúvida que a Lady tinha, fosse sobre o Oroboros, sobre seu relacionamento com o filho, sobre o platô, o ainda o porquê não tinha retornado para a sociedade. O que permitiu que ambas as mulheres se acertassem, não o bastante para tornarem-se amigas, mas sim para que nos próximos dias fosse possível a convivência de uma com a outra sobre o mesmo local.

M - Bem, agora que sabe toda a verdade, o que tem em mente Lady Roxton?

L.R - Quero ver meu filho em primeiro lugar, mas sei que você no estado atual não pode viajar, aliás terá aproximadamente uma semana para repousar, não permitirei que coloque essa criança em risco. Mas não aqui em Londres não é seguro e outra se alguém souber do seu retorno, logo terá toda a imprensa nos seus portões, vamos para Avebury de imediato, ficará na propriedade de minha família, a salvo e descansada, se o médico lhe der alta, daqui uma semana vamos nós duas para o platô, devolvo o medalhão para você, mas iremos as duas. Tenho muito a conversar com meu filho e muita coisa ainda terá que mudar. E não pense que toda essa conversa é o bastante para me fazer confiar em você, pois não é, só estou fazendo o que é certo, mais do que muitas senhoras em minha posição fariam.

M - Não precisa a cada parágrafo que fala me dizer que não confia em mim, estou ciente disso e asseguro que não confio em você mais do que faz a meu respeito. Eu não tenho escolha mesmo, então o que posso fazer?! Eu irei para Avebury, concordo que seja o melhor a ser feito, mas com três condições. Primeiro eu não vou aguardar mais do que uma semana para retornar ao platô, não posso, farei de tudo para me recuperar, mas não mais que uma semana. Segundo, Anne irá comigo, pelo menos ela, já que alguém tem que cuidar da casa e Terceiro, o meu gato, o Sexta-Feira.

L.R - Certo, espero tanto quanto você que uma semana seja o suficiente, anseio mais do que você para rever meu filho, não se esqueça, faz quatro anos que não o vejo e Marguerite duas coisas, primeiro, não é você escolher ou não, é nós, nenhuma de nós temos escolha, essa situação é desconfortável para mim também e outra é Lady Roxton, você me deve no mínimo respeito, principalmente a meu título, não quero que influencie os meus empregados com os seus modos, na minha casa você irá se portar como uma dama, estamos entendidas?

A herdeira queria gritar com ela, queria chama-la de todos os nomes possíveis que veio em sua mente, mas a situação não permitia, não podia, não sabendo que ela era praticamente a sua passagem de volta para o platô, para John.

M - Entendidas Lady Roxton, muito bem entendidas. Agora se pudermos, não tenho mais nada a tratar em Londres, devo comunicar meus empregados e partimos.

 


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