Starting a Family escrita por Nana Fantôme


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo: como estamos perto do Natal está tudo uma correria então, infelizmente, não consegui revisar o capítulo. Então desde já desculpe qualquer errinho.
Segundo: Estou assustada com o tanto de visualização. Quero esses ghost dando um Up nos comentários só para eu saber que estão acompanhando.
Terceira mas não menos importante: Queria agradecer a ManuGrey e Rose Lopez pelos comentários cheios de amor!



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O carro deslizava pelas ruas de Columbus em direção ao M at Miranova. Haviam perdido o horário da peça mas conseguiram adiar o horário do agendamento no restaurante.

Esme estava quieta desde que havia saído do quarto de Alice no hospital. Pensava em várias formas de ajudar a garota. A menina havia mexido com ela de uma forma inexplicável.

— Está tudo bem? – Carlisle lançou um olhar preocupado para a amiga.

— Estou. – falou vagamente.

— Foi uma péssima ideia ter que apresentado a Alice?

— Não! – falou rapidamente – Não. Eu adorei conhecer Alice, ela é um doce de menina. Estou encantada.

— Acho que nunca a vi tão calma antes.

— Acho que ela só é carente, tive uma conversa meio maluca com ela quando você saiu.

— O que ela disse?

Ela hesitou por uns minutos sem ter muita certeza se queria compartilhar aquilo com Carlisle. Não queria que ele tirasse conclusões erradas sobre a conversa das duas.

— Nada demais, coisa de criança. – resolveu mudar de assunto – Conversou com o adolescente que não queria fazer a cirurgia?

— Conversei, marcamos a operação dele para amanhã de manhã.

— Ele vai ficar bem?

— Acredito que sim. – suspirou derrotado – Queria poder ajudar mais.

Carlisle estacionou o carro em frente ao restaurante que já não se encontrava mais em horário de pico. Estava tão absorta em seus pensamentos que nem ao menos esperou ele abrir a porta para ela.

— Hey, eu poderia abrir a porta para você – Carlisle fingiu tristeza.

— Hum? – o olhou confusa – Oh, desculpa nem pensei nisso. Adoro quando você é um cavalheiro.

— Sou sempre um cavalheiro. – afirmou isso enquanto abria a porta do restaurante para ela.

— Obrigada – sorriu enquanto entrava.

Caminharam ate a recepcionista onde Carlisle deu seu nome, foi uma conversa curta onde Esme não prestava muita atenção. Sua mente ainda se encontrava no hospital.

De forma automática, acompanhou Carlisle e a recepcionista até a mesa reservada. Se sentou na cadeira que Carl puxou para ela, pegou o cardápio e seus olhos estavam nele mas sem foco.

— Esme? – Carlisle chamou sua atenção – Está tudo bem?

— Hum? – ela o olhou confusa.

— Tem uns cinco minutos que está olhando para o cardápio. Está tudo bem?

— Desculpe. Está sim.

A mão de Carlisle atravessou a mesa e pegou a dela, apertou levemente.

— Você sabe que pode conversar comigo. O que está te incomodando? Mary te assustou, ne? Olha, a maioria das coisas que ela fala são frutos da imaginação fértil de uma criança.

— O que? Não! – falou veemente – Não é nada disso. Só queria poder fazer mais para ajudar.

— Eu também. – o doutor confidenciou.

Ambos deram um sorriso triste ao outro. Voltaram seus olhares para o cardápio para escolherem o prato que comeriam aquela noite.

— Vai pedir sua lagosta hoje? – Carlisle brincou.

— Oh, é verdade. – Esme sorriu para aquilo – Deixe-me ver se eles têm lagosta.

Ela levantou os olhos do menu quando escutou a risada de Carl. Ficou aliviada pelo clima ter ficado mais leve. Aquela seria uma noite agradável, sabia disso.

— Qual foi a última vez que fizemos um programa só nosso? – ele questionou.

— Não me lembro – falou depois de ficar um tempo tentando lembrar.

— Passo muito tempo no hospital, estou te deixando muito desassistida.

— Você é um péssimo amigo – resolveu brincar.

— Vou compensar por isso. – ela segurou o riso. Se fosse Grace escutando aquilo, já teria várias piadinhas maliciosas para soltar.

Esme focou no cardápio novamente, o estômago já estava dando sinal de que era hora de comer novamente. O garçom veio os atender bem na hora.

— Já estão prontos para pedir?

— Sim – Carlisle falou – Vamos querer duas lagostas

— Carl, eu só estava brincando. – ela falou sem graça.

— Mas eu não. A lagosta me parece bem apetitosa, você vai querer algo de entrada?

— Uma salada – falou por fim.

— Então uma Ceasar e uma sopa. E um Cabernet.

— Só um instante, senhor. – o garçom disse antes de sair de perto da mesa.

— Você não precisava pedir a lagosta.

— É o melhor prato da casa – ele deu de ombros como se aquilo não fosse nada demais.

— Você está tentando me compensar pelos ingressos que comprei?

— Não, mas por todos esses anos me aturando.

— Você é um bom vizinho.

— Tenho que ser, quase nunca estou em casa.

— Verdade.

— Só não sou melhor que a minha vizinha que sempre me deixa comidas na cozinha. – um sorriso surgiu nos lábios dele.

— Sua vizinha está sempre assaltando sua dispensa por ingredientes para as receitas malucas dela, é o mínimo que ela pode fazer. – brincou.

— Eu amo as receitas malucas da minha vizinha e é muito bom chegar do trabalho e ter algo pronto.

— Você não cozinha? – perguntou curiosa.

— Um pouco mas é muito raro eu ter um momento para isso, as vezes é mais rápido eu pedir do que fazer.

— Acho que em todos esses anos de amizade nunca te vi cozinhar.

— Ela é horrível. – Carlisle fez uma careta.

— Mas você disse que sabia cozinhar! – expressou surpresa.

— Mas nunca disse que era boa.

Esme gargalhou.

— Um dia vou querer provar e aí te falo se é realmente horrível.

— Não vou me responsabilizar pela intoxicação alimentar que tiver.

— Ainda bem que meu vizinho é médico – levantou as sobrancelhas em brincadeira.

Esme sempre adorava quando estavam juntos, achava que era dai que vinha a sua pequena paixonite por ele. O clima era sempre leve, divertido e havia uma certa camaradagem na amizade dos dois.

— Cuidarei com o maior prazer quando estiver doente, você cuida de mim mais do que cuido de você.

— Eu só te alimento as vezes.

— E é mais do que eu tenho feito ultimamente.

Os dois estavam rindo quando o garçom voltou com o vinho. Serviu em uma taça para que Carlisle pudesse aprovar. Esme se manteve em silencio durante todo o processo.

— Está ótimo – ele elogiou.

O garçom acenou com a cabeça e serviu a mesa. Só voltaram a falar quando o homem já estava longe.

— Aqui tem um clima bem aconchegante, ne? – ela elogiou dando uma boa olhada em volta.

— Sim. – concordou – Gosto daqui.

— Quase não venho.

— Aonde os seus encontros acontecem? Pensei que todos os encontros aconteciam aqui.

— Isso aqui é um encontro? – ela perguntou curiosa.

O coração dela começou a bater mais rápido só de imaginar que estava tendo um encontro com o doutor Cullen. Automaticamente se arrependeu de não ter usado um vestido mais sensual.

— Se isso fosse um encontro romântico, estaria fazendo um péssimo trabalho já que minha parceira não sabia disso. – a risada dele soou nervosa – Não, isso é um encontro entre dois amigos. Quando for um amoroso você vai saber.

— Isso é uma promessa? – falou em tom de brincadeira mas estava começando a suar frio.

Esme só conseguia pensar que tinha muito o que contar a Grace quando chegasse em casa. Esperava que a amiga estivesse acordada quando retornasse para sua residência.

— Você quer uma? – Carlisle estava nervoso demais com o rumo daquela conversa então resolveu tirar o foco dele – O que normalmente faz nos encontros?

— Eu não vou em um a muito tempo – ela admitiu – então vou precisar de um tempo para pensar.

— Está sendo compadecida porque sabe que não tenho muito tempo para ir em um?

— Não. Eu realmente não vou a um a muito tempo.

— Pensei que ainda estava com Mark.

Os olhos de Esme se arregalaram por ele se lembrar do último namorado que teve.

— Você se lembra de Mark?

— Claro, conversamos muito no seu último aniversário.

— Jura? – ela estava completamente confusa.

— Claro.

— E ele foi simpático?

— Foi, conversamos sobre pesca, sobre o mercado imobiliário. Ele era corretor, certo?

— Sim – Esme definitivamente estava confusa com aquela informação. Mark simplesmente odiava Carlisle por achar que a amizade dos dois era próxima demais. Esse foi um dos motivos para o término. – Não sabia que vocês eram próximos.

— Eu não diria próximos.

— Bom, terminei com Mark já tem quase um ano.

— Logo após seu aniversário?

— Sim.

— Por que nunca me disse isso? – Carlisle se sentiu ultrajado por só descobrir isso quase um ano depois.

— Eu passo pouquíssimo tempo com você que não iria gastar um dia bom com uma notícia dessas.

— Sinto muito, Es.

— Está tudo bem.

— Por que terminaram? – a curiosidade foi mais forte que ele. – Se não quiser dizer, tudo bem.

— Não, está tudo bem. Acho que posso dizer que foi por diferenças criativas.

Não iria dizer que o cara tinha um ciúmes absurdo dele e que era péssimo de cama. O fato de que ele era um preguiçoso e não pensava em um futuro era algo o que realmente irritava ela.

— Isso não é o que vocês mulheres dizem quando você quer casar e o parceiro não?

— De onde você tirou isso?

— Bom, foi o que Hanna disse para mim quando me deu um ultimato. – comentou da ex namorada.

— Hanna queria se casar? – ela questionou surpresa.

— Queria. – ele resolveu tomar um longo gole do seu vinho.

— Uau, ela foi a primeira namorada que conheci, certo?

— Não, quando me mudei, namorava a Selena.

— Ah é, verdade.

— Você está mudando de assunto para não responder a minha pergunta?

— Qual? – se fez de desentendida.

— Você queria casar e ele não?

— Era o contrário na verdade. – falou por fim.

— Você não quer se casar?

Foi a vez dela de tomar um longo gole da sua taça. Aproveitou aquele tempo para pensar em como responderia aquilo de forma tranquila sem se comprometer.

— Eu já fui casada antes e não deu muito certo. – começou – Queria todos os benefícios de um casamento mas nunca me envolvi com um homem que me fizesse mudar a visão que tenho de um casamento.

— Benefícios? Casamento tem algum?

— Você é um viciado em trabalho, não deve ver um mesmo. – brincou – Mas bom, casamento tem os seus benefícios. É muito gratificante ter alguém para compartilhar a vida, alguém para dividir conquistas, ter filhos, planejar viagens e futuros. E bom, eu não acharia ruim do sexo quando quisesse.

Ela e Carlisle tinham intimidade o suficiente para ela se sentir confortável em dizer a última frase. A risada dele deixou claro que não estava desconfortável com o assunto.

— É verdade, a última parte é sempre um benefício.

— E você, doutor Cullen – o olhou avaliativa – porque não quis se casar com Hanna?

O olhar de Carlisle era como se a estivesse despindo. Ele a olhava de uma forma que nunca tinha visto antes.

— Ela não me parecia a mulher certa. – disse simplesmente.

— E isso existe?

— Claro. Você não acredita na pessoa certa?

— Acreditava antes, hoje acredito que a pessoa certa não existe.

— Isso é algo terrível de se dizer, Es. – o brilho sedutor nos olhos dele foi apagado.

— Porém a verdade – sentenciou.

O garçom voltou novamente com os primeiros pedidos deles. O silencio voltou a reinar, enquanto a salada e a sopa foram postas à mesa. Esme sorriu agradecida para o garçom.

— Você não me disse como está a garota – ela resolveu voltar o foco da conversa para algo menos polémico. Carlisle a olhou confuso – a do acidente, que foi violentada. Como ela está?

Começaram a comer suas devidas refeições enquanto conversavam.

— Ah, Rosalie. Está bem, quando saímos do hospital o quadro dela era estável. Teve que fazer uma cirurgia para estacar uma hemorragia interna por conta do espancamento.

— Ela vai ficar bem?

— Não sei. – foi honesto – Fisicamente? Sim. Psicologicamente? Talvez.

— Tão nova e tendo que passar por algo assim.

— Queria poder fazer mais por eles, tanto ela quanto Edward têm chances pequenas de serem adotados.

— O sistema é tão falho as vezes.

— Você adotaria se pudesse?

— Sim, acredito que filhos não são apenas os que nascem da nossa barriga. Você adotaria se pudesse?

— Adotaria os dois se o estado permitisse. – Carlisle falou com sinceridade.

Um comentário passou pela cabeça de Esme, talvez pelas conversas recentes sobre casamentos ou era algo que ela secretamente achava.

— As coisas seriam mais fáceis se fossemos casados.

Carlisle parou a colher no meio do caminho entre o prato e a boca quando uma ideia surgiu em sua cabeça.

— Poderíamos nos casar. – ele sentenciou.  

— Eu não vou voltar com Mark – ela fez uma careta.

— Não estou falando isso. Eu e você, poderíamos nos casar.

Esme olhou em volta para assegurar de que não estava sendo filmada. Aquilo só poderia ser uma brincadeira.

— Carl, não estava me referindo a nós dois. Quis dizer sobre você ter rejeitado Hanna e eu Mark, era só uma brincadeira.

— Mas eu estou. – Foi enfático. – Eu e Hanna seriamos infelizes e você e Mark também. Mas eu e você seriamos muito felizes.

— Carlisle você enlouqueceu? Nem nunca tivemos um encontro e você quer se casar?

— Esse jantar vira um encontro agora se isso fizer com que você case comigo. Com um beijo na porta da sua casa e tudo.

— O que? – ela estava espantada. Não que estivesse dizendo não ao beijo.

— Escute, Es. Nós dois queremos fazer o melhor para essas crianças, eles vão voltar para o sistema e ficarem a própria sorte. Apesar do meu tempo ser pouco, tenho espaço em casa para proporcionar essas crianças um lar adequado e você tem como o seu carinho e tempo. Separados, nossas chances de adotar são pequenas mas juntos temos uma chance muito grande de conseguir a guarda das crianças.

— Carl, não podemos nos casar para adotar.

— Claro que podemos. – deu de ombros – Seria como uma relação profissional, daríamos a essas crianças um lar e a segurança que precisam.

— Não é antiético você os adotar?

— Não, não sou o médico deles.

— Carl, essas crianças precisam de um lar funcional.

— Podemos fazer isso.

— Não, eles precisam de pai e mãe presentes. Não dá para nós sermos casados a penas no papel e os deixar a própria sorte.

— Não vamos deixar, eu posso dar a eles todo o cuidado que precisam.

— Adolescentes são emocionalmente voláteis, adolescentes que estão a anos no sistema mais ainda. Eu trabalho com adolescentes e sei do que estou falando, isso não vai dar certo.

— Qual é a sua ideia? – ele questiona frustrado.

— Procurar um casal que tem vontade em ser pais mas que não conseguem ter os próprios filhos. Que estão dispostos a reorganizar a suas vidas para poder cuidar deles, dar conforto, segurança e os criar de forma apropriada.

— Você acabou de falar de nós.

— Carl, não somos casados.

— E foi por isso que sugeri que nos casássemos. – foi sucinto.  

 - Você nunca sonhou em ser pai.

— Eu quero ser pai dessas crianças, elas precisam de mim.

— Carl ... – ela começou mas foi interrompida.

Carlisle respirou fundo para tentar colocar as ideias em ordem.

— Você mais do que ninguém deveria entender a minha vontade de ter um filho. A importância que isso é, e a mudança que posso ser na vida dos dois. Rosalie e Edward precisam de um lar e eu posso dar um de qualidade para eles. Muitas crianças foram criadas sem o pai ou a mãe, tenho muitas pessoas como exemplo de que pais solteiros são tão bons e eficientes como os casados. O sistema falha em dificultar isso para uma parcela da população que não é casada mas quer filhos como nós. Eu os quero, Esme, nunca sonhei em ser um pai antes mas sei que posso ser um bom pai para os dois. Isso é uma coisa que tem martelado na minha cabeça desde que conversei com a assistente social na noite passada.

— Isso é loucura. – enfatizou.

— Eu nunca quis ou estive certo de algo como estou disso. Acho que minha convicção sobre isso é mais forte do que a que tive de entrar para a faculdade de medicina. Vou conseguir isso mas queria fazer isso com a sua ajuda.

— Carl.

— Vou assumir todas as responsabilidades, é claro que você pode fazer parte disso o tanto que quiser. Seriamos pais incríveis, tenho certeza de que você seria uma super mãe.

— Você acha que não tem chances de eles serem adotados por outras pessoas?

— Acho. – ele falou sério.

— Isso é loucura. – repetiu.

— Eu sei mas ainda sim quero tentar.

— Vamos enganar o governo.

— Sei que estou te propondo algo absurdo, – Carlisle começou a dizer, estava arrependido de pedir a amiga para quebrar a lei com ele. – mas não vejo outra forma de fazer isso dar certo.

Esme olhava para Carlisle como se ele tivesse enlouquecido completamente. Ele mal conhecia os dois adolescentes que haviam entrado na emergência do hospital, ontem à noite.

Sua mente voltou para o dia em que se descobriu grávida. Precisou de apenas alguns segundos para se descobrir apaixonada pelo seu bebê e diferente de Carlisle nem precisou de vê-lo. Imaginava que o amor paterno deveria ser assim.

— Como fazemos isso? – falou por fim.

— Isso quer dizer você topa?

— Ainda acho loucura – foi sucinta – e que as coisas podem não dar certo. Mas não vou ser eu a barrar seus sonhos.

— Você quer se casar comigo? – ele perguntou pegando em sua mão.

Não, era a reposta que Esme queria dar, não daquela forma. Queria que estivessem apaixonados, que tivessem anos de uma relação estável e segura mas nem ela acreditava mais que aquilo existia.

— Sim – falou por fim.

O sorriso de Carlisle foi imenso e isso fez com que os temores dela fossem jogados para o fundo da mente, pelo menos por um momento. Estaria se casando por uma boa causa. Daria um lar para dois adolescentes que realmente precisavam.

— Você não vai se arrepender. – ele falou animado.

— Vou estar sempre por perto, quero estar presente na vida deles para ter certeza de que você não vai fazer nenhuma cagada.

— Estou contando com isso – Carlisle riu em completo êxtase.

— Você não deveria ficar tão feliz assim, posso ser bem intragável as vezes.

— As mães normalmente são quando se trata dos seus filhos.

Ela sabia que ele estava falando aquilo só para amolecer os sentimentos dela. O pior de tudo era que estava conseguindo.

— Como vamos nos casar?

— Podemos fazer uma cerimonia de verdade, com convidados, buffet, um juiz de paz.

— Isso demoraria demais e isso faria com que a gente tivesse que dar muitas explicações.

— É verdade – ele concordou. Pensou por alguns segundos sobre quais eram as opções – Podemos ir para Vegas, ir ao cartório ou posso pedir ao meu advogado para providencias as papeladas.

— Não teríamos que jurar fidelidade?

— Então vamos ao cartório?

— Honestamente não quero mentir na frente de um juiz. O seu advogado não pode resolver isso para nós?

— Esperava mais romance da sua parte, Platt. – Carlisle ralhou.

— Eu ainda posso desistir dessa maluquice.

— Tudo bem, vou pedir que meu advogado providencie tudo.

O resto do jantar se deu com Carlisle com um sorriso gigantesco nos lábios e uma Esme pensativa. Tentava colocar na cabeça que estavam fazendo as coisas certas, mesmo que de modo errado.


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Notas finais do capítulo

Feliz Natal lindezas! Que mesmo com a pandemia, vocês consigam passar o Natal cheios de amor!



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