Loki olhou pela janela enquanto corria com seu carro. Ele sabia que o espaço estava sendo vigiado e que até mesmo Strange saiu de seu lugar preferido para ir atrás dele. Então ele comprou um carro velho, mas que ainda andava e foi em direção a Washington.

— Caramba, Loki! – Eric gritou quando sentiu o homem o segurar de repente. – Eu achei que você viria com a Ferrari.

— Você acha engraçado eu ter aqueles agentes todos atrás de mim? – Loki ergueu Eric no ar. – Eu estou fugindo desde a morte de Nick Fury. Aquela coisa que você fez foi suficiente para matar o homem.

— Eu fui cientista por anos. – Eric se ajeitou uma vez que Loki o desceu. – Eu sei como matar pessoas sem levantar nenhuma suspeita.

— Certo, agora vamos. – Loki decidiu seguir viagem no carro de Eric. – Bonito carro. Roubou de alguém?

— Óbvio. – Eric revirou os olhos. – Ele é clássico até o talo. Era de um consultor do FBI.

— FBI? – Loki viu Eric dar risada. – Eu não estou com humor para piadas hoje.

— Você nunca parece estar. – Eric ligou o carro e percebeu que Loki havia feito uma magia. – Sério? Estamos tentando ser discreto e você usa magia?

— Desencana. – Loki sabia que poderia fazer com que Eric fosse pego antes dele. – Eu estava com fome.

Eric apenas deu de ombros, não percebendo o plano do mago ao seu lado.

— Olha, se eu fosse você eu me livraria desse carro. – Loki disse assim que desceu em um lugar aleatório. – Vai que Tony Stark esteja sabendo sobre o roubo.

— Vou pensar. – Eric ligou o rádio e estava tocando Bruno Mars no rádio. – Estou indo.

— A gente se vê. – Loki decidiu colocar magia no carro, antes de ir em busca de uma carona.

Ele entrou no banheiro feminino vazio e se olhou no espelho. Embora ele se visse como um homem, sua forma física agora era feminina. Mulher com uns peitos bons o suficiente para causar um acidente, cabelo castanho, pele morena e um sorriso que faria um acidente de transito.

— Oi, estou com um problema de caronas. – Loki bateu seus cílios. – Eu preciso chegar em Washington antes que a minha mãezinha morra no hospital e minha carona me abandonou aqui depois de me roubar.

— Pobre garota. – O rapaz se levantou. – Quer algo para comer?

— Não consigo comer só em pensar na minha mãezinha. – Loki fez o homem se sensibilizar. – Por favor, me ajude.

— Carl, a gente se ve em Washington. – O homem colocou uma mão na falsa mulher e a ajudou a entrar em seu carro.

Carl, por sua vez, estava desconfiado da mulher. Nada aparentemente estava errado com ela, mas ele teve medo de Earl.

— Jenny, detectamos picos de atividade do Loki e achamos que temos uma possível localização. – Stark entrou junto com DiNozzo. – Quer que eu leve Sam e Deeks?

— Sim, e leve Kensi junto. – Jenny terminava um chat com o presidente dos estados unidos. – Estou indo para o hospital. Vão conseguiu tirar Abby e Elisa do suporte a vida.

— Fico feliz por isso. – Tony entregou duas caixinhas. – Elas também merecem proteção.

— São roupas médicas de titânio? – Jenny sorriu para ele. – E depois?

— Depois serão presentes com proteção que todas as mulheres americanas vão querer. – Stark sorriu antes de sair.

Se levantando, Jenny ativou sua armadura que permitia que ela voasse. Ela olhou para o chão há quilômetros de altura e se sentiu incrivelmente poderosa. Ela chegou ao hospital com rapidez.

— Como elas estão? – Jenny abraçou Grace. – Antes que eu me esqueça, Tony Stark mandou esse presente para você.

Todos ganharam uma armadilha retrátil e resistente de Tony Stark. Até mesmo Grace.

— Elas vão sair do suporte a vida finalmente. – Grace acompanhou Jenny e mostrou um Callen e um McGee vibrantes. – Eles estão aqui há horas.

— Elas estão deixando o suporte de vida. – Tim viu quando as enfermeiras começaram os procedimentos. – Talvez a gente precise dar um pouco de espaço.

— Sim, certo. – Tim e Callen saíram, deixando Jenny e Grace surpresas.

— Conseguiu a localização de Loki, Tim? – Callen se apoiou na coluna do café. – Bem certinha?

— Pode apostar seus filhos nessa, querido Callen. – Tim passou ao cunhado um drive usb. – Localização atual, apenas conectar em um laptop. O nosso sinal vai ser encoberto por tanto firewall que nem Saddam Hussein pode descobrir.

— É por isso que eu adoro tanto você e Abby como cunhados. – Callen guardou o aparelho. – Acho que podemos voltar.

Eles sorriram e voltaram, vendo os aparelhos que mantinha suas esposas indo embora. A visão que os saudou era de menos fios e tanto Abby quanto Elisa pareciam mais coradas.

— A médica disse que elas estão respirando sozinhas. – Grace sorriu. – Ela autorizou colocar esses pequenos dispositivos.   

— São anéis. – Callen colocou o dispositivo em Elisa e Tim colocou em Abby. – Ah, são armaduras cirúrgicas.

— Sim, porque todos nós devemos ficar em segurança. – Jenny se sentou. – Elas vão deixar a UTI e vão para um quarto conjunto. Eles acham mais fácil.

— Até eu acho mais fácil. – Callen se levantou e beijou a testa de Elisa. – Descansa, garotinha.

— Eu vou para casa tomar um banho. – Tim se levantou em seguida. – Me ligue se elas acordarem?

— Sim. – Jenny fechou a porta. – Estranho. Eles não queriam deixar os quartos. Diziam que queriam ficar com elas o tempo todo e agora só querem mesmo é ir em busca de banhos, cafés e agua.

— - Na verdade eu tenho uma teoria. – Grace deduziu algo. – Pride agia do mesmo jeito quando tinha um caso e não conseguia deixar de lado. Como Callen e Tim estão querendo o sangue do homem que deixou Abby e Lise aqui no hospital, você pode ver onde isso está indo.

— Oh, não. – Jenny sabia que eles seriam espertos em não usar as armaduras para voar. – Eu volto se eu não os encontrar.

Ela correu pelo hospital com seus saltos altos em busca dos dois homens de cabeça quente. Ela pode ver o carro de Callen se afastar e mesmo que usasse o jato, ela não seria capaz de fazer os dois mudarem de opinião.

Pegando o telefone da bolsa, Jenny voltou calmamente para o quarto das duas.

— Jethro, preciso que fique de olho no agente Callen e no agente McGee. – Ela usou aquele tom que deixava pouca sombra de dúvidas. Era o tom de chefe. – Eu acho que eles estão fazendo algo para pegar Eric e talvez Loki.

— Vou ficar de olho neles, Jen. – Gibbs disfarçou um pouco e desligou. – Certo, o que vocês queiram fazer, tem que ser feito agora.

Gibbs saiu com Tim e Callen para a casa alugada de Eric.

Eles encontraram Sam, Tony Stark, Tony DiNozzo, Kensi, Deeks, Ziva e Pride por lá.

A porta foi chutada com força revelando uma poltrona e a televisão tocando alto “Stupid Love” da Lady Gaga em repeat.

— Eric Nowell, mãos para cima! – Gibbs gritou. – Não vou pedir outra vez Eric!

Sam e Kensi deram a volta e pararam a frente do homem. Ele olhou para os agentes com um sorriso no olhar.

— Finalmente vocês chegaram. – Eric tocou em um dispositivo e uma armadura negra o envolveu. – Que prazer.

Sim, esse seria um embate final. Um que Callen e Tim iriam adorar fazer.