Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 40
O Herói Aioros de Sagitário!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje vou postar um capítulo importante do remake. Espero que gostem das minhas criações.

Boa leitura ;)



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A flecha de Sagitário dispara do arco e vai em direção a Seiya. Ele consegue desviar. A flecha acerta um pilar, que treme.

— Mas o que é isso? – Questiona Shiryu sentindo o terremoto.

O pilar cai. O chão racha. Do chão é emitida uma luz em contraste com a armadura de Sagitário. Seiya e Shiryu veem a imagem de Aioros.

— Esse é... O Aioros! – Grita Seiya.

— Atrás da imagem dele... Está aparecendo alguma coisa. – Aponta Shiryu.

Com o tremor do chão, Shun desperta.

— Mmmm... Seiya... Shiryu!

— Que bom que você despertou Shun! Tome cuidado, você gastou muita energia. – Diz Shiryu.

Seiya está estarrecido olhando para a flecha fincada no pilar que cedeu. A imagem de Aioros desaparece, mas eles continuam vendo uma imagem que está sendo criada pela luz da flecha.

— Por que a armadura disparou a flecha contra mim? Por que o Aioros permitiria isso? Por muito pouco essa flecha não perfura o meu coração!

— Acredito que a flecha quer nos mostrar alguma coisa. Veja, essa imagem é aqui das proximidades do Santuário... E parece ser de muitos anos atrás! – Percebe Shiryu.

A imagem parece um filme. É como se a memória de Aioros estivesse sendo mostrada aos cavaleiros de Bronze.

SANTUÁRIO – GRÉCIA

MAIS DE 16 ANOS ANTES

 

Na Vila Rodório, vila vizinha ao Santuário um homem e uma mulher estavam conversando e ao lado deles estava uma menina pequena de cerca de seis anos. A menina viu algo que a chamou atenção e sai correndo. O homem e a mulher, que eram os pais da menina sairam correndo atrás dela. A menina atravessou a rua e um carro passou. O motorista tentou brecar, mas a menina estava muito próxima!

— Não! Filha! – Gritam os pais chorando.

Um homem se atirou na frente e parou o carro com as mãos. Era Aioros, que estava com a urna de sua armadura nas costas. Ele se aproximou da menina assustada.

— Menininha, não pode sair correndo assim, tem que obedecer a seus pais! – Disse Aioros sorrindo.

— Você é um cavaleiro? – Perguntou a menina.

Aioros balançou a cabeça positivamente. Os pais se aproximaram aliviados.

— Muito obrigado cavaleiro, você é um herói! – O homem abraçou Aioros.

Todos na região aplaudiram o herói que sempre ajudava todos na região. A menina deu uma flor para Aioros, que deu um beijo em sua testa e foi embora.

Aioros regressou ao Santuário após isso. Ele adentrou o local se sentindo satisfeito.

— Que bom poder ajudar as pessoas. Ainda mais nesses tempos de calmaria no Santuário...

Aioros percebeu uma atmosfera estranha. Ele encontrou alguns soldados feridos e foi socorrê-los.

— O que aconteceu aqui?

— Invadiram... Invadiram... – Disse um dos soldados bastante machucado.

Aioros avistou dois homens com armaduras negras pelos pátios fazendo alguma coisa bem suspeita.

— Não pode ser! Quem são vocês? – Gritou Aioros chamando a atenção dos homens.

Os dois homens, ambos de aparência estranha e assustadoras se olham e sorriem.

— Vejam só, o famoso Aioros de Sagitário. É bom vê-lo aqui no Santuário hahaha.

— Não é possível. Vocês são cavaleiros negros!— Gritou Aioros.

Os dois cavaleiros negros rondaram Aioros.

— Sim, eu sou o Lobo Negro e ele é Cão Menor Negro!

Aioros percebeu várias bombas plantadas pelo Santuário. Ele avistou um outro cavaleiro negro também plantando as bombas, esse já perto do Coliseu.

— E aquele lá é o Girafa Negro.  – Apontou o Lobo Negro. – Não lhe importa nossos nomes, viemos plantar essas bombas e dar fim ao Santuário. Para nós não foi tão difícil entrar aqui, já fomos aspirantes hahahaha.

— Cavaleiros renegados que se reuniram na Ilha da Rainha da Morte após serem expulsos daqui por lutarem por interesses pessoais. Se vocês conseguiram se libertar daquele local é por que... – Aioros começou a entender o que ocorria.

Os cavaleiros negros se olhavam com um sorriso no rosto. O Cão Menor Negro tomou a palavra.

— É porque o selo de Athena na Ilha acabou a validade. Não temos o porquê perder tempo, só queremos destruir esse lugar, depois acabaremos com os cavaleiros de Athena. Saia do nosso caminho, já plantamos as bombas e agora vamos partir: “Cão das trevas.”

Aioros fechou os olhos. Nada aconteceu e ele nem seu mexeu.

— Esse sujeito não tem toda essa fama à toa. É melhor partirmos. – Disse o Cão Menor Negro.

Aioros elevou seu cosmo. A urna de sua armadura abriu e ele trajou a armadura de Sagitário.

— Não vão ainda. Vejam isso!

Aioros armou a flecha no arco. Ele disparou sucessivas flechadas pelo Santuário.

— Incrível! É como se a flecha dele se multiplicasse! – Comentou o Cão Menor Negro.

As flechadas acertaram todas as bombas. Todo o trabalho dos cavaleiros negros foi desfeito.

— Não é possível! Ele conseguiu com sua flecha deter todas as bombas mesmo sem saber onde elas se localizavam. – Gritou o Cão Menor Negro.

— Pagará pelo que tentou tentou fazer. Sinta o poder do cavaleiro de Ouro de Sagitário: “Trovão atômico.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh... — O Cão Menor Negro é morto.

O Girafa Negro que estava distante partiu para cima de Aioros, que disparou uma flecha em seu peito.

— Argh... — O cavaleiro negro morreu.

Aioros surrou o Lobo Negro, o deixando em situação deplorável.

— Vou deixá-lo vivo para mandar um recado aos cavaleiros negros na Ilha da Rainha da Morte. Quem se aproximar do Santuário terá o mesmo destino. É melhor não se atreverem.

O Lobo Negro aceita dar o recado e em pânico deixa o Santuário. Aioros foi ao Salão do Grande Mestre contar o ocorrido. O Grande Mestre ainda era o original, que usava um elmo dourado.

— Obrigado pela ação nobre Aioros. Tenho que tomar uma atitude quanto a isso.

— Acredito que as ameaças cessarão por enquanto. Mas se não for feito nada, eles se programarão para fazer o mal para o Santuário e para o mundo. Em breve Athena renascerá, não podemos perder tempo.

Aioros sempre ia à Vila Rodório com seu jovem irmão Aioria, ainda criança. Ele treinava seu irmão para ser um cavaleiro de Ouro. Certo dia, ao chegar na Vila Rodório, viu alguns homens em pânico ao vê-lo e ele não entende.

— O que você tem senhor?

— Você é um cavaleiro! Por favor, não nos faça mal!

Aioros estranhou. Todos sempre o admiravam e agora estavam com medo. Ele pediu para Aioria ficar onde estava e encontrou no meio do pessoal onde tinha uma feira um homem com armadura prateada. Ele tinha cabelos médios repicados castanhos e o corpo e rosto com cicatrizes. Seus olhos eram pretos.

— Já disse, como cavaleiro tenho que ter regalias aqui. Senão será pior para você! Os parentes mais velhos de vocês não eram tiranos anos atrás? Agora se sujeitarão aos mais fortes. – Dizia o tal cavaleiro para um homem.

Aioros surgiu no local, surpreendendo o cavaleiro de Prata.

— Então é você quem fica colocando terror na região? Como se atreve fazer isso ao se tornar um cavaleiro de Athena?

— Não se intrometa! O Grande Mestre é um sujeito muito fraco, não usa a força que tem e com isso não mostra ser justiceiro. Com isso eu mostrarei o que é um cavaleiro forte e criarei um novo reinado no Santuário! Agora tenho que ir: “Asas de Fogo.”

Aioros deteve o golpe, porém o cavaleiro de Prata desapareceu de suas vistas.

— Tenho que agir!

Aioros regressou ao Santuário e monitorou o cavaleiro de Prata desconhecido. Ele descobriu que o tal cavaleiro era um cavaleiro recém formado, muito poderoso, porém com o tempo a ganância tomou conta de si e queria cada vez mais poder. Ele possuía muito ódio por conta da infância que teve onde sofreu maus tratos. Aioros descobriu que o tal cavaleiro de Prata começava a convencer alguns soldados a criar uma “segunda força” para depor o Grande Mestre. Aioros encontrou o cavaleiro de Prata e os dois se confrontaram.

— Como você se atreve a fazer um mutirão contra um homem justo como o Grande Mestre?

— Aioros de Sagitário eu não tenho nada contra você, mas já cansei da passividade desse mestre veterano. Assim nunca conseguiremos fazer justiça. Eu vou depor ele e iniciar uma nova era no Santuário. Meu nome é Guilty, eu sou o cavaleiro de Prata de Fornalha!

— Se você fazer mais uma vez uma rebelião no Santuário terei que considerá-lo traidor e terei que usar a força. Não quero fazer isso! – Avisou Aioros antes de se retirar.

Aioros possuia uma casa nos arredores do Santuário, onde dormia com seu irmão Aioria. Guilty foi de madrugada ao local e enquanto Aioros dormia usou sua poderosa técnica de fogo para incendiar a casa.

— Sinto muito Aioros de Sagitário, mas se você é contra a revolução, não pode continuar no meu caminho. Uma vida ou duas tem que ser sacrificada por um bem maior.

Aproveitando a ausência de cavaleiros de Ouro, Guilty invadiu as doze casas junto a alguns soldados e se sentia capaz de depor o Grande Mestre a força. Porém ao entrar na casa de Sagitário percebeu que alguém se colocou a sua frente. Era Aioros.

— Não é possível! Como você chegou até aqui?

— Caminhando. Só não te alcancei antes porque queria te enfrentar na minha casa. Esqueceu que sou um cavaleiro de Ouro? Aqui darei a punição aos traidores do Santuário.

Guilty tentou investir contra Aioros, em vão. Os soldados tentaram fugir, mas Aioros os atacou e eles perderam a consciência. Guilty elevou seu cosmo.

— Saia da frente: “Asas de Fogo.”

Aioros deteu com facilidade. Ele elevou seu cosmo.

— Infelizmente terei que te punir com minha técnica secreta: “Relâmpago Flamejante.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh...

Guilty foi derrotado. Aioros levou o cavaleiro de Prata acorrentado até o Grande Mestre.

— Aqui está Grande Mestre. Guilty de Fornalha, o homem que queria trazer a discórdia no Santuário.

O Grande Mestre se mostrou perplexo e chateado. Ele se levantou do trono.

— Logo você Guilty? Um homem que sofreu o que sofreu na infância e que queria fazer justiça? Agindo dessa forma estúpida.

— Eu só queria punir a força aqueles homens daquela vila que tanto me fizeram mal. Mas o senhor é passivo, senão mostrarmos nossa força esse mundo nunca mudará!

O Grande Mestre diz que ele tinha uma visão deturpada de justiça. Ele resolveu trancá-lo na prisão de rochedo do Cabo Sunion, onde os inimigos de guerra de Athena eram aprisionados, mas Aioros propôs outro destino.

— Senhor, permita-me opinar que o melhor caminho para ele seria a Ilha da Rainha da Morte. A Ilha precisa ser selada e sei que o senhor deve possuir uma máscara que tem o selo de Athena deixada por ela para uma ocasião dessas. Talvez seja a melhor punição para ele.

— Você está certo Aioros. Quem sabe com o tempo esse sujeito se arrependa de seus pecados. – Concordou o Grande Mestre.

Aioros foi encarregado de levar Guilty até a Ilha infernal. O Grande Mestre colocou uma máscara similar a que as antigas amazonas usavam. Com o selo de Athena na máscara, os cavaleiros negros ficaram selados na Ilha, assim como todas as armaduras negras. Guilty passou por provações na Ilha, mas poderia ter uma segunda chance. Aioros regressou ao Santuário e novamente é aplaudido por todos, sendo tido como justiceiro e herói!

Tempos depois, é visto Aioros cheio de ferimentos com Athena bebê no colo. Ele tentava atravessar a ponte suspensa do Santuário em fuga. Alguém cortou a ponte e ele caiu de grande altura. Ele pouco tempo depois entregou a bebê para Mitsumasa Kido cuidar junto a sua armadura.

 

CASA DE SAGITÁRIO - PRESENTE

 

Seiya, Shiryu e Shun viram na imagem apenas as memórias de Aioros, quando ele derrotou os cavaleiros negros e puniu e aprisionou Guilty e depois quando entregou Athena para Mitsumasa. Eles se impressionam com o senso de justiça do antigo cavaleiro de Sagitário.

— Incrível! Então foi essa a punição ao mestre do meu irmão. Com certeza depois o Grande Mestre maligno fez algo ainda pior para ele se tornar um sujeito que meu irmão dizia, e ainda usava uma máscara horripilante. – Comenta Shun.

A flecha de Sagitário sai do pilar e volta a se juntar com o restante da armadura. O arco se arma novamente e agora a flecha acerta a parede. Uma parte da parede cede e os cavaleiros percebem algo.

— Mas o que é isso? – Pergunta Seiya.

— É uma inscrição gravada nos tijolos da parede. E está em grego! – Comenta Shiryu.

— Sim. Esse é o testamento de Aioros! — Alguém surge entrando na casa.

Seiya, Shiryu e Shun se viram. Era Hyoga. Ele já estava bem melhor sem o efeito do veneno e sem hemorragia.

— Hyoga! Você conseguiu sobreviver ao combate na casa de Escorpião! – Grita Seiya contente.

— Sim. Acredito que até Milo de Escorpião nesse momento esteja com remorso pelo que fez com Algethi de Hércules. A verdade está enfim aparecendo no Santuário. E a armadura de Sagitário jamais quis acertar o Seiya. Ela pretendia junto as imagens que vocês disse que viram mostrar o testamento escondido na parede. Provavelmente essas imagens ficaram gravadas na armadura de Sagitário, eram memórias importantes de Aioros. – Revela o cavaleiro de Cisne.

“Jovens guerreiros que aqui passarem. Eu lhes confio Athena. Aioros”.

Eram essas as palavras do testamento de Aioros. Os cavaleiros de Bronze são tomados de uma imensa emoção.

— O que está acontecendo? Eu não consigo parar de chorar. – Comenta Seiya.

— Eu estou sentindo muita emoção. – Diz Shiryu com a voz embargada.

— Esse sentimento renova nossa força e coragem. – Complementa Shun.

— Aioros já sabia que um dia verdadeiros cavaleiros que lutam por justiça veriam seu testamento. Ele esperou por nós todos esses anos! – Diz Hyoga.

Seiya olha em direção a armadura de Sagitário, que o protegeu no Japão.

— Aioros com esse testamento você nos deixou uma forte lembrança. Você nos confiou Athena. Nos reconheceu como homens de verdade!

— Aioros juramos para você que vamos proteger Athena!— Comenta os quatro ao mesmo tempo.

Os quatro cavaleiros de Bronze unem os punhos. Eles se sentem motivados.

— Ninguém imaginava, mas chegamos nós quatro até aqui faltando apenas três casas. Temos pouco mais de três horas. Perdemos o Ikki, mas tenho certeza que ele está torcendo por nós. Precisamos sobreviver, custe o que custar. Um de nós pelo menos tem que chegar até o Grande Mestre e fazê-lo salvar Athena.  Prometemos ir até o fim, pela nossa amizade e por Aioros! – Shiryu lidera a reunião.

Os quatro cavaleiros deixam a casa de Sagitário rumo à casa de Capricórnio.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"A Lenda da Excalibur."



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