Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 31
Atravessando Outra Dimensão!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje é dia de postar mais um capítulo. O que estão achando do remake?

Espero que estejam gostando.


Boa leitura ;)



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SALÃO DO GRANDE MESTRE

 

O Mestre do Santuário se levanta do trono bastante irritado. Ele não entende como sua ilusão foi desfeita de uma hora para outra.

— Quem quebrou minha concentração e atingiu meu cérebro? Não é possível que alguém tenha a capacidade de fazer isso, a não ser... Athena!

O Grande Mestre avista Saori deitada sem consciência ao lado de June próxima a entrada das doze casas.

— Não foi ela. Ela segue desacordada com a flecha do mal em seu peito. Será que foi o Dragão e o Pégaso?

É mostrado Seiya e Shiryu subindo as escadarias para a quarta casa zodiacal.

— Não. Eles seguem subindo as escadas em direção a casa de Câncer. Será então Mu de Áries?

Mu nesse momento está parado na casa de Áries. O Grande Mestre também vê Aldebaran na casa de Touro.

— Não, não é ele também. Será então o Mestre Ancião lá da China?

O Grande Mestre avista o velho mestre sentado no seu pico, como de costume.

— Não, ele segue imóvel sentado diante da cachoeira de Rozan. Mas quem além do Mu e do Mestre Ancião tem um poder telepático tão forte que conseguiu chegar até mim?

O Grande Mestre se concentra. Ele sente uma energia vinda do Mediterrâneo, não tão longe do Santuário, na Ilha do Canhão!

— Sim a energia vem de lá. Os cavaleiros feridos costumam ir para essa Ilha para se recuperar com a fumaça do vulcão. Essa energia é extremamente ofensiva. Quem se esconde por trás da fumaça?

O Grande Mestre enfim consegue ver o autor da façanha. Era Ikki de Fênix.

— Então é o Fênix? Ele sobreviveu ao combate contra Pôncio de Compasso e se dirigiu até a Ilha do Canhão?

O Grande Mestre está tenso. Nesse momento é mostrado o desfecho da luta entre Ikki e Pôncio na ponte suspensa da entrada do Santuário. Pôncio havia se ferido muito com o poderoso ataque de Ikki com seu cosmo nas alturas. Ikki tinha surrado Pôncio. O cavaleiro de Prata logo voltou a dominar o combate e feriu novamente Ikki com sua Circunferência de Fogo no mesmo braço já ferido de Ikki, aumentando o grau das queimaduras.

— Chegou a hora de morrer Ikki de Fênix! – Disse o cavaleiro de Prata.

— Talvez, mas a sua hora também está chegando Pôncio de Compasso! – Respondeu Ikki.

Pôncio e Ikki lançaram suas técnicas, que se equivaleram. A ponte suspensa tremeu. Os dois são lançados e se seguraram na ponte com uma mão, prestes a cair.

— Idiota! Agora teremos problemas para sair daqui! – Grita Pôncio.

Ikki saltou em cima de Pôncio, que acabou se soltando da ponte.

— Não seu imbecil! Agora vamos cair... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

— Eliminar um maldito igual você desse mundo me deixa satisfeito. Esmeralda, estou chegando... Shun cuide-se, confio em você para fazer justiça!

Os dois cairam de grande altura. Ikki já se preparava para o pior. Ele sentiu a presença do cosmo de Athena.

— Então esse é poderoso cosmo de Athena? A Saori está o despertando por completo. – Exclamou Ikki.

— Athena irá morrer nessa batalha seu cavaleiro imbecil! – Respondeu Pôncio que seguia sendo agarrado por Ikki.

Ikki explodiu o cosmo impressionando Pôncio.

— Incrível! O cosmo dele... Superou o meu!

Ikki conseguiu criar asas de fogo, que se converteram em asas de Fênix. Ikki soltou Pôncio e o chutou para baixo, acelerando sua queda. Pôncio caiu com violência e morreu. Ikki conseguiu ficar de pé já no chão dos arredores abaixo do Santuário.

— Eu sobrevivi... O meu braço está inutilizado... Se esses ferimentos aumentarem tomarão meu corpo e eu não resistirei!

Ikki escorou em uma rocha com muita dor. Ele se deu conta do que precisa fazer.

— Eu já sei, eu devo ir até a Ilha do Canhão. Lá poderei tratar dos meus ferimentos dormindo naquela fumaça por alguns dias. Tenho que ir logo, não posso perder tempo!

 

O Grande Mestre furioso percebe a façanha de Ikki. Ele segue o avistando na Ilha do Canhão.

— Aquele Fênix maldito. Não é a toa que mesmo ele sendo apenas um cavaleiro de Bronze conseguiu a proeza de dominar os cavaleiros negros. Pensei que esse imbecil me ajudaria, mas só está me trazendo problemas!

O Grande Mestre percebe que o cosmo de Ikki diminuiu de intensidade.

— O cosmo dele se atenuou. Ele voltou ao sono reparador na fumaça do vulcão. Claro, ele não poderia pensar que os danos causados em um combate contra o cavaleiro de Prata de Compasso seria tão fácil de ser recuperado. Ele não deve mais me incomodar agora!

 

CASA DE GÊMEOS

 

Enquanto isso Shun está olhando ainda sem entender a saída da casa de Gêmeos. Ele sente algo estranho.

— Ikki! Eu senti a energia cósmica do meu irmão. Sem dúvidas ele está vivo! O cosmo dele não está tão distante, está na Ilha do Canhão! Será que o braço congelado da luta contra o Hyoga ainda não melhorou? Não, não é só isso! Sem dúvidas ele lutou contra aquele cavaleiro de Prata, eu senti naquele momento... Ele deve ter sofrido feridas ainda mais graves. E foi ele quem me salvou, não tenho dúvidas! Graças a ele as ilusões e o labirinto desapareceram, mas eu não posso ir embora sem o Hyoga. Ele ficará preso em outra dimensão para sempre. O que vai acontecer com o Hyoga? Tenho que descobrir quem projetou essas ilusões!

Logo a saída da casa de Gêmeos desapareceu e o labirinto reapareceu. O cavaleiro de Gêmeos apareceu por trás de Shun.

— Hihehahahahaha imbecil. Por que não fugiu quando pôde? A porta dessa casa se fechou novamente e você nunca mais poderá sair!

— Eu não posso ir embora sabendo que Hyoga está preso em uma dimensão paralela. Não posso ir embora sem ele! – Responde Shun.

O cavaleiro de Gêmeos volta a erguer seus braços com as mãos abertas e criar sua técnica.

— A sua solidariedade vai jogar você também em uma dimensão paralela. Se arrependerá por ser tão tolo: “Outra dimensão.”

O Grande Mestre em sua sala comemora o fato de Ikki não o atrapalhar mais por ter adormecido. Ele tem certeza que o Andrômeda está acabado, quando percebe que ele conseguiu consertar sua corrente.

— Mas como? Ele conseguiu fazer as correntes dele se reconstituirem e está protegendo seu corpo como um espiral! – Diz o cavaleiro de Gêmeos.

Shun explica que a ponta de sua corrente que usa no braço direito, que possui um triângulo na ponta é a ofensiva, ou seja, serve para o ataque. Já a corrente que ele usa no braço esquerdo, que possui um círculo na ponta é a defensiva, na qual ela envolve seu corpo e o protege.

— Mas seu cosmo cresceu imensamente! – Percebe o cavaleiro de Ouro.

— Sim. Quando elevo meu cosmo a minha corrente da esquerda me defende criando uma proteção igual a um muro de aço, enquanto a da direita procura atacar o inimigo. Não gosto de ferir ninguém e se dependesse de mim só me defenderia, mas para salvar meu amigo Hyoga tenho que partir para a ofensiva. Corrente triangular, o inimigo não está nessa casa, ele projetou essa ilusão e está em outro lugar comandando as ações. Procure e o ataque mesmo que ele esteja anos luz daqui. Agora: “Onda relâmpago.”

— O que essa corrente está fazendo? Não consigo controlá-la. – Grita o cavaleiro de Gêmeos.

A corrente atravessa o rosto do cavaleiro de Gêmeos.

 

SALÃO DO GRANDE MESTRE

 

O Grande Mestre segue controlando as ações da casa de Gêmeos. De repente uma dimensão se abre e a corrente de Andrômeda surge atacando em cheio o Grande Mestre, derrubando sua máscara e elmo.

— Impossível! Ele conseguiu me atingir diretamente atravessando uma outra dimensão! Muito bem cavaleiro de Andrômeda, eu te subestimei, agora acabarei com você de uma vez por todas!

— “Pare imediatamente.”— A outra voz do Grande Mestre volta a se pronunciar e ele perturbado se olha no espelho que existe na lateral da sala. O reflexo se mexe.

O Grande Mestre coloca as mãos na cabeça e a outra voz se torna ainda mais forte dentro de seu corpo. Ele mostra que de fato existem dois homens dentro do mesmo corpo.

— “Você foi derrotado, não permitirei que me ridicularize mais. Graças ao Andrômeda eu consegui novamente agir e se você tentar continuar essa luta eu te perturbarei ainda mais.”

— Pois bem, eu o deixarei passar pela casa de Gêmeos, mas a partir de agora serei impetuoso. Volte a dormir e não me atrapalhe mais. Acabarei com você quando tiver o domínio de tudo e apagarei a existência desses cavaleiros de Bronze da face da Terra. Isso não demorará! – Grita a voz maligna.

 

CASA DE GÊMEOS

 

A corrente volta da outra dimensão e Shun a puxa para junto de si. O labirinto desaparece atrás do cavaleiro de Gêmeos.

— Mas o que é isso preso na corrente? Um rosário que deve pertencer ao meu inimigo. Consegui de fato chegar até ele!

O cavaleiro de Gêmeos cai no chão. A armadura se desmonta toda e logo está montada diante de Shun.

— A armadura de Gêmeos está vazia como eu pensava. Acredito que quem criou essa ilusão deve estar por trás da criação dessa guerra como a Saori supunha.

Shun se aproxima da armadura de Gêmeos e fica a olhando.

— Sinto uma grande tristeza vinda dessa armadura. É como se eu sentisse reunidos dois opostos, a luz e as sombras.

Shun sai da casa e volta a olhar para dentro dela.

— Não sei se o Hyoga conseguiu sair da outra dimensão com a derrota do cavaleiro de Gêmeos. Mas sem a ação desse cavaleiro acredito que Hyoga conseguirá ir para um lugar seguro.

Shun sai andando devagar e sobe as escadarias para a próxima casa.

 

Hyoga está vagando. A dimensão paralela se desfaz e ele espatifa no chão. Pouco depois ele desperta.

— O que aconteceu? Eu caí em algum lugar... Recuperei minha consciência.

Hyoga se levanta e percebe estar dentro de uma das doze casas.

— Será que ainda estou dentro da casa de Gêmeos? Ou será que vim parar em outra casa... O que?

Hyoga se vê diante de um homem. Era um cavaleiro de Ouro. Ele possuia longos cabelos ruivos e olhos azuis escuros. Tinha boa aparência e um jeito muito frio. Hyoga mostrava conhecer ele.

— Não pode ser... Meu mestre Camus! O senhor é um... Cavaleiro de Ouro!

— Há quanto tempo Hyoga!

Hyoga está perplexo. Ele está tentando digerir o que está acontecendo. Era de fato seu mestre quem estava diante dele.

— Eu nunca soube... O senhor nunca me disse! O senhor é um cavaleiro de Ouro? Essa armadura dourada...

— Sim, eu sou o cavaleiro de Ouro de Aquário!— Responde Camus.

Hyoga olha por todos os lados e volta a olhar para seu mestre.

— Se o senhor é o cavaleiro de Ouro de Aquário... Então estamos na casa de Aquário!

— Não, a casa de Aquário fica bem mais longe. Nós estamos na sétima casa, Libra!

Hyoga não entende como foi parar ali e mostra em seu semblante suas dúvidas.

— Estamos em Libra? A casa que quem guarda é o mestre de Shiryu!

— O Mestre Ancião de fato é o guardião dessa casa, mas ele vive na China em alguma missão. Por isso esse lugar ficou vazio.

— E como eu vim parar aqui? E o que o senhor faz aqui? – Hyoga enche Camus de questionamentos.

Camus fecha os olhos e se aproxima de Hyoga.

— A ilusão que você caiu na casa de Gêmeos foi desfeita. Eu interferi nesse momento no golpe, mas não imaginava que você cairia aqui. Talvez tenha sido até vontade de Athena, já que normalmente não se consegue passar da barreira que ela criou nos tempos mitológicos nas doze casas, a não ser a pé andando casa por casa.

Hyoga se lembra das palavras de Mu e fica satisfeito.

— Foi a Saori! Sem dúvidas ela me ajudou! Mas o senhor não disse o que está fazendo aqui mestre?

— Simplesmente eu vim te deter Hyoga. Se Athena te mandou para essa casa vazia, acredito que me deu a missão de deter seu avanço. Eu lhe ordeno que não continue seguindo pelas casas do Zodíaco se você quer viver!

Hyoga se cheteia com o pedido de Camus, mas ele já imaginava isso. Ele fecha os olhos.

— Sinto muito mestre, mas apesar da ordem vir de você eu não poderei obedecer.

Camus encara Hyoga e volta a fechar os olhos.

— Vai novamente ir contra minhas ordens? Vai novamente se rebelar contra o Santuário? Eu havia mandado você matar todos os cavaleiros de Bronze e acabar com aquele torneio, mas você se uniu a eles. Eu tinha que imaginar que você sempre lutaria por interesses pessoais. Nesse caso, eu mesmo acabarei com você!

Camus ataca Hyoga com um forte ar frio e o lança para cima. Hyoga volta a cair com força no chão.

— Levante-se Hyoga. Se quer seguir essa sua jornada terá que me vencer!

Hyoga coloca as mãos no chão pegando impulso para se levantar.

— Eu não posso, não sou capaz. Eu não posso atacar meu próprio mestre!

Camus balança a cabeça negativamente bastante contrariado.

— Você sempre foi sentimental demais. Talvez o que eu te revele agora o faça ter vontade de lutar comigo.

 

Hyoga já está de pé e olha com curiosidade para Camus de Aquário.

— Do que está falando mestre?

— Fui eu quem afundou ainda mais o barco onde está o corpo de sua mãe sabia? Aquela placa que encontrou com a palavra Santuário fui eu que escrevi!

Hyoga arregala os olhos com a revelação de Camus. Ele não acredita que foi seu mestre quem fez aquela barbaridade com o navio de sua mãe.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"Por Justiça! O Intenso Combate no Yomotsu."



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