Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 21
Ikki Reencontra o Líder dos Cavaleiros de Prata!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje darei continuidade ao nosso remake. Espero que gostem e saibam que é muito importante para mim saber a opinião de vocês, por favor comentem.


Boa leitura!



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Se passa algum tempo após Pôncio ter conversado com o Grande Mestre na sala do mestre. Pode-se ver em um dos pátios do Santuário Pôncio diante de outros dois cavaleiros de Prata, mas ambos estavam sem armadura.

— Que bom que receberam logo meu chamado, Algethi de Hércules!— Algethi é um homem alto, muito forte, que tem cabelos bem curtos loiros bem claros e olhos azuis claros. Ele tem um jeito natural de líder e de defensor da justiça. — E Dios de Mosca!— Dios é um homem de estatura média, magro, têm longos cabelos ruivos, olhos castanhos claros, tem porte desajeitado e rosto grosseiro. Porém ele tem um jeito intimidador. – Tenho uma missão para vocês. Quero que vocês vigiem Aioria de Leão que tem uma missão no Japão!

Algethi e Dios olham entre si e depois olham para Pôncio. Algethi toma a palavra.

— Não vejo motivos para um cavaleiro honrado como Aioria ser vigiado por cavaleiros de Prata.

— É a vontade do Grande Mestre, você não tem que contestar! – Responde rispidamente Pôncio.

O clima entre Pôncio e Algethi fica hostil.

— Isso é o que você diz. Vejo muito interesse pessoal através dos seus comandos. Por que o Grande Mestre o escolheu como líder? Vejo até uma maldade escondida no que você diz ser senso de justiça.— Diz o cavaleiro de Hércules.

Pôncio se revolta. Ele eleva seu cosmo e fecha os punhos.

— Como se atreve a questionar meu senso de justiça? A questionar os pedidos do Grande Mestre?  Você queria liderar os cavaleiros de Prata, mas não possui a confiança do Grande Mestre! Cuidado com o que diz Algethi.

— Nunca tive a menor intenção de liderar ninguém, apenas os cavaleiros de Prata tinham essa vontade. Agora diga o que aconteceu com nossos companheiros? Como eles podem ter sido derrotados assim dessa forma tão estranha? O que está por trás desses garotos e dessa armadura dourada que eles possuem?

Pôncio se aproxima e olha de frente Algethi. Os dois elevam seus cosmos.

— Esse tipo de questionamento só responderei com a autorização do Grande Mestre. Você é muito atrevido!

— Se é assim eu mesmo perguntarei a ele. – Algethi segue firme.

— Então terá que passar por cima de mim!— Grita o cavaleiro de Compasso.

Os dois cavaleiros de Prata miram os punhos em direção um do outro. Dios entra no meio dos dois.

— É melhor vocês dois pararem com isso agora! Isso não vai resolver absolutamente nada. Estamos em crise, perdemos vários companheiros e estamos sentindo isso. Algethi devemos ir atrás do Aioria, se de fato não for necessário vigiá-lo logo saberemos. A partir dessa missão eu concordo com você que não temos que esperar tudo passivamente.

Algethi segue olhando fixamente para Pôncio e balança a cabeça positivamente.

— Muito bem Dios, então iremos. Mas se Aioria nada fazer de errado veremos que tem alguma coisa errada. Aí sim poderemos agir para entender melhor o que está por trás de todos esses últimos acontecimentos.

Algethi e Dios partem. Pôncio vai lavar o rosto em uma fonte próxima para aliviar seu estresse.

— Maldito cavaleiro de Hércules. Sempre desconfiado das minhas ações, assim como das do Grande Mestre. Ele é um sujeito que pode nos trazer problemas. Espero que morra em missão!

Pôncio se afasta e vai até a entrada do Santuário, na ponte suspensa onde apenas os cavaleiros conseguem avistar.

— Deixarei o Santuário e provarei o meu valor ao Mestre do Santuário. Já perdi muitos pontos por conta daqueles miseráveis e da incompetência dos cavaleiros de Prata. Irei ao Japão matar aquela garota que nos garante a vitória certa. Espero que logo aqueles inúteis tragam a armadura de Ouro.

Quando ia atravessar a ponte, Pôncio percebe uma ave de fogo voando. Algo é lançado contra sua mão e a fere.

— Isso só pode ser... Uma pluma... De Fênix.

Ikki logo surge de frente a Pôncio. Os dois se olham com feições de raiva.

 

TÓQUIO – JAPÃO

 

Hyoga regressa ao Japão após deixar Shiryu com Shunrei nos 5 Picos. Ele está com sua urna nas costas e se aproxima da Mansão Kido.

— Shiryu espero que você fique bem. Vou pedir ajuda a Saori para que a Fundação pesquise sobre alternativas médicas em todo o mundo para descobrirmos uma forma de Shiryu recuperar a visão!

Hyoga está andando e para desconfiado. Ele sente um cosmo ameaçador. Logo percebe estar sendo vigiado.

— Vamos mostre-se logo. Eu reconheço esse cosmo.

Shaina surge diante de Hyoga e o surpreende. Ele havia reconhecido o cosmo, mas não tinha se dado conta que era dela.

— A amazona de Prata Shaina de Serpente!

— Já que me reconheceu vamos logo cavaleiro de Cisne, diga-me onde está o Seiya!

Hyoga fecha os olhos e passa por Shaina.

— Não te direi nada. Aliás, quem vai me dar alguma informação aqui é você!

Shaina estranha o que é dito por Hyoga.

— Do que você está falando?

— Sei que você vive há anos no Santuário e treinou o aspirante que enfrentou Seiya pela armadura de Pégaso. Logo você tem muito conhecimento do local sagrado dos cavaleiros. Eu quero que você me dê informações sobre o meu mestre Camus.

Shaina volta a se aproximar de Hyoga. Os dois se encaram mesmo a amazona usando uma máscara que cobre o seu rosto.

— Ah então você é discípulo de Camus, que interessante! Sim de fato sei bastantes coisas sobre Camus. Com isso poderíamos propor uma troca.

— Troca? – Hyoga não entende. Ele fica tenso.

Shaina olha Hyoga da cabeça aos pés e coloca as mãos na cintura.

— Eu te falo tudo o que deseja sobre Camus e você me fala sobre o paradeiro de Seiya.

— Isso jamais! Como você é cretina, se considera uma amazona de Athena? Por que essa obsessão em matar o Seiya? Você não reconheceu o cosmo de Athena em Saori? Tanto reconheceu que se retirou do local onde estávamos lutando!

Shaina desfere um soco na cara de Hyoga e o joga para trás.

— Já disse que eu tenho como missão matar o Seiya. Se não vai dizer, irá morrer: “Garras de Trovão”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh.... — Hyoga é lançado para o mesmo local onde tinha lutado com Babel.

Shaina olha para as ruas e percebe que as pessoas sentiram algo estranho, mas por sorte ninguém viu seu ataque. Ela vai até o terreno onde Hyoga foi jogado. Hyoga se levanta, abre sua urna e traja sua armadura.

— Você é bem resistente. Não nega ser um cavaleiro de gelo.

— Saia daqui mulher: “Pó de diamante”.

Shaina salta em uma velocidade impressionante e fica atrás de Hyoga. Ela o vira de frente a ela e acerta vários golpes na barriga e braços do cavaleiro. Ele vai ao chão sangrando.

— Idiota você não deterá uma amazona de Prata... O que? Alguns dedos da minha mão direita congelaram!

Hyoga volta a se levantar e se mostra bem cansado.

— Você é muito veloz, mas o meu Pó de diamante congela todo o ar. Ele te atingiu.

Shaina volta a trocar golpes com Hyoga, o deixando em apuros. Ele congela parte do pé esquerdo da amazona antes de cair no chão. Shaina se irrita e se prepara para mais um golpe.

— Morra Cisne: “Garras de...” O que é isso?

Shaina sente o cosmo de Athena vindo de dentro da mansão.

— Esse cosmo... Athena! Essa menina de fato é Athena! Ela está dentro da mansão de sua família!

Hyoga agora salta e fica de frente a Shaina, a surpreendendo.

— O cosmo dele cresceu imensamente!

— Desapareça daqui Shaina: “Turbilhão de gelo”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh... — Shaina é lançada para o alto e a potência do golpe a joga muito longe.

Hyoga respira fundo. Ele se retira do local e já recuperado se aproxima da mansão.

— Que mulher estranha! Ela já se convenceu que Saori é Athena e segue querendo matar Seiya!

Hyoga adentra a mansão. Ele encontra Saori na sala.

— Saori o Shun está presente?

— Sim Hyoga! – Responde Saori com semblante triste.

Hyoga vira de costas e Saori não entende.

— O que foi Hyoga?

— Precisava saber se tinha alguém para protegê-la aqui. Eu tenho que regressar a Sibéria, qualquer coisa sabe como me contatarem!

— Mas Hyoga...

Hyoga parte em grande velocidade. Saori abaixa a cabeça chateada por novamente Hyoga partir e saber que Shun quer partir em breve.

 

5 PICOS DE ROZAN – CHINA

 

Shiryu está tomando um chá e deixa a xícara cair. Shunrei diz que limpará o chão e pegará outra xícara para Shiryu, mas ele se nega.

— Eu me tornei um imprestável! Preciso de você para tudo Shunrei!

Shiryu pega uma bengala e vai caminhando lentamente até a frente da cachoeira e chora inconformado por não poder mais enxergar.

— Shiryu o Mestre Ancião me revelou que aqui perto existe uma planta que dizem curar cegueira. Eu vou até lá pegá-la para você e você conseguirá voltar a enxergar. Por favor, se acalme. O Mestre Ancião está meditando nesse momento, você ficará bem?

— Sim Shunrei. Pode ir, obrigado por sua ajuda.

Shunrei da um beijo em Shiryu e parte. O cavaleiro de Dragão fica pensativo.

— Eu não posso mais ser um cavaleiro de Athena se eu não recuperar a visão. Devolverei minha armadura a meu mestre e tentarei algum trabalho que essa nova condição me permita. – Shiryu segue chorando.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

 

Pôncio e Ikki seguem se encarando na ponte suspensa da entrada do Santuário.

— Como se atreve a colocar seus pés imundos na entrada do Santuário, seu traidor! – Grita Pôncio.

— Da mesma forma que você se atreveu a ir até a Ilha da Rainha da Morte me propor acordo para ajudar esse Grande Mestre podre que aceitou se aliar a renegados cavaleiros negros. – Responde rispidamente Ikki.

Pôncio fecha os olhos e desdenha.

— Agora as atitudes do Grande Mestre não são mais certas para você?

— Eu só tinha ódio dentro de mim! Eu jamais iria seguir o Santuário, muito pelo contrário minha intenção era roubar a armadura de Ouro sem ninguém daqui me atrapalhar. Mas agora que me libertei de tanto ódio posso ver como esse Mestre do Santuário é um sujeito que não agiu em momento nenhum pela justiça!

Pôncio cai na risada e Ikki segue sério.

— Eu não tenho o porquê esconder nada de você. O Grande Mestre é de fato maligno. E eu sou seu fiel seguidor. Ele logo será o governante do mundo, ninguém poderá detê-lo assim que conseguirmos cumprir todas as missões!

Ikki encara Pôncio por alguns segundos. O cavaleiro de Fênix volta a questioná-lo:

— Se ele é de fato maligno... Como um sujeito desses é o Mestre do Santuário? Como esse sujeito lidera todos os cavaleiros?

Pôncio volta a cair na risada e começa a irritar Ikki.

— Mas você não sabe que o Grande Mestre já foi justiceiro também? Foi ele quem puniu seu mestre Guilty quando o mesmo o desafiou por agir com interesses pessoais e Guilty teve que deixar de ser cavaleiro de Prata que tinha acabado de se tornar e foi mandado para a Ilha infernal não foi? Com o tempo, como também já deve saber, Guilty se arrependeu de seus pecados e estava a fim de se redimir com o Grande Mestre. Porém essa nova “versão” do mestre foi até a Ilha e colocou uma máscara maligna nele. Guilty se tornou uma pessoa bem pior e escravizou sua própria filha hahahaha.

Ikki da um soco na ponte revoltado com a ironia do cavaleiro de Prata. Pôncio fecha o punho.

— Agora te matarei como deveria ter te matado quando destrui aquela maldita Ilha!

— Se acha que vai me matar então não vejo problema em me revelar toda a verdade. Esse Mestre do Santuário que hoje comanda o Santuário por acaso matou o verdadeiro Mestre do Santuário que era justiceiro? Foi ele quem matou Aioros quando o mesmo salvou Athena de ser morta por ele? Sei que ele nunca mostra a ninguém o seu rosto.

Pôncio volta a fechar os olhos e eleva seu cosmo impressionando Ikki.

— Você fala demais. Também sabe demais! Receba agora a “Circunferência de Fogo”.

Ikki não consegue conter o ataque. Um grande círculo é feito em seu braço com fogo o rasgando e queimando. Ele grita. Ikki estava caindo pela ponte suspensa, mas sente algo o impedindo.

— Esse cosmo... Athena! Eu fui tocado pelo cosmo de Athena!

Ikki está novamente de pé diante de Pôncio.

— Você vai me dizer tudo agora: “Golpe fantasma de Fênix”.

Pôncio espera alguns segundos e começa a gargalhar. Ikki arregala os olhos.

— O golpe fantasma... Falhou!

— Essa sua técnica é inútil contra mim que tenho a alma totalmente maligna. Nenhum tipo de sentimentalismo me tocará e nenhum pesadelo me abalará. Agora morra Fênix: “Circunferência biônica”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh...

Ikki sai girando pelo ar e sente seu corpo ser furado. Ele cai sangrando na ponte, perto de cair no precipício.

— Já que falou de Aioros de Sagitário, que tal ter uma morte parecida com a dele? Nessa ponte! – Diz Pôncio.

— O que?

Pôncio esmurra Ikki. O cavaleiro de Fênix sente a morte de perto. A armadura de Fênix fica toda rachada.

— Talvez seja o momento de eu encontrar Esmeralda! Shun, você se tornou forte, pode se virar sem mim.

Ikki volta a se levantar. A armadura de Fênix está toda quebrada. Pôncio sente o crescimento do cosmo de Ikki!

— Fênix quando disse para o Grande Mestre recrutar você sabia da sua capacidade. Você conseguiu ser o primeiro homem a conquistar a armadura de Fênix que apesar de ser de Bronze ela é a única do exército de Athena que tem a capacidade de se regenerar sozinha. Sabia que você se tornando um cavaleiro de Bronze, seria o mais poderoso entre eles, com o nível próximo de um cavaleiro de Prata, talvez por isso você superou alguns cavaleiros de Prata. Mas para seu azar, eu sou um dos cavaleiros de Prata mais poderosos, você não é páreo para mim!

Agora é Ikki quem começa a rir. Pôncio não entende.

— Está rindo de quê nessa situação precária que você está?

— Você não é um dos cavaleiros de Prata mais fortes. Meu mestre estava anos luz de você e tenho certeza que o mestre do meu irmão também. Além é claro do cavaleiro que Shiryu enfrentou que possuia o escudo da Medusa. Ele era bem mais forte do que você!

— Ora seu imbecil, como se atreve... O que? Mas que cosmo é esse?

Ikki sobrevoa a ponte e bate os braços como fossem asas.

— Receba o meu: “Ave Fênix”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh...

Pôncio se fere muito com o poderoso ataque de Ikki com seu cosmo nas alturas. A armadura de Fênix renasce no corpo de Ikki ainda mais poderosa. Ikki surra Pôncio. O cavaleiro de Prata volta a dominar o combate e fere novamente Ikki com sua Circunferência de Fogo no mesmo braço já ferido de Ikki, aumentando o grau das queimaduras.

— Chegou a hora de morrer Ikki de Fênix!

— Talvez, mas a sua hora também está chegando Pôncio de Compasso!

Pôncio e Ikki lançam suas técnicas e elas se equivalem. A ponte suspensa treme. Os dois são lançados e se seguram na ponte com uma mão, prestes a cair.

— Idiota! Agora teremos problemas para sair daqui! – Grita Pôncio.

Ikki salta em cima de Pôncio, que acaba se soltando da ponte.

— Não seu imbecil! Agora vamos cair... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

— Eliminar um maldito igual você desse mundo me deixa satisfeito. Esmeralda, estou chegando... Shun cuide-se, confio em você para fazer justiça!

Os dois caem de grande altura. No Salão do Grande Mestre, o Mestre do Santuário se levanta do trono assustado.

— Pôncio de Compasso! Até você... Sucumbiu!


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle!

"A Revelação de Shaina."



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