Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 20
Força Dragão! A Cegueira de Shiryu!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje postarei mais um capítulo do remake. Espero que gostem. Se puderem me deem uma forcinha e comentem o que estão achando.


Boa leitura!



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Algol está abismado com a atitude de Shiryu de se cegar. Shiryu tenta atingir o cavaleiro de Prata em vão. Algol e Shiryu se confrontam. O cosmo de Shiryu está nas alturas. Shiryu sente vindo de Saori um cosmo magnifico.

— O cosmo de Athena... Receba Algol de Perseu o “Cólera do Dragão”.

O ataque potente destrói o escudo da Medusa.

Algol se fere muito com o ataque. Ele não sabe o que pensar.

— Eu não acredito, ele feriu os próprios olhos para conseguir destruir o meu escudo! Eu nunca vi um cavaleiro assim.

— Não se trata apenas em vencer Perseu. Isso é em nome do futuro. De Athena.— Explica Shiryu.

Algol ferido olha para Saori. Ele se lembra do herói Perseu e de tudo que seguiu até ali.

— Foi Athena quem deu a Perseu o escudo que de tão polido dava para ver o reflexo ao olhar para ele. Foi assim que ele derrotou Medusa. Foi graças a esse cosmo... Athena... Essa garota é Athena!

Algol parte para cima de Shiryu e eleva seu cosmo.

— Mostre todo o seu poder agora cavaleiro de Bronze de Athena! “Górgonas destruidoras”.

— Eu já não tenho mais nada a perder cavaleiro de Prata: “Cólera do Dragão”.

Algol é atingido de frente sendo superado por Shiryu. O cavaleiro de Dragão percebe que apesar de ter superado Algol no ataque, o cavaleiro de Prata abriu a guarda e foi perfurado no peito. Algol vai ao chão a beira da morte.

Saori vai socorrer Shiryu com os olhos sangrando. O cavaleiro se aproxima de Algol.

— Eu te superei Algol, mas sei que você é muito poderoso e poderia ter evitado que esse ataque fosse tão fatal a você!

— Shiryu de Dragão, você é um legítimo e leal cavaleiro de Athena. Eu não me vi digno de seguir como um cavaleiro de Athena após esse combate. Lamento não ter descoberto a verdade antes. Por favor, Shiryu, proteja Athena sempre com sua vida.

Shiryu confirma com a cabeça. Algol pega nas mãos de Athena.

— Athena... Você deve voltar ao Santuário e tirar de lá aquele impostor. Perdão Athena!

Saori abraça Algol que logo depois morre. Hyoga e Shun voltam ao normal. Shiryu cai se amparando na parede.

— Shiryu você conseguiu... Mas o que você fez com seus olhos? – Pergunta Hyoga.

— Hyoga, Shun, temos que levar Shiryu e Seiya imediatamente ao hospital! – Grita Saori.

Hyoga pega Shiryu no colo enquanto Shun coloca Seiya nas costas. Saori se agarra a Shun e ele lança a corrente de Andrômeda. Presos na corrente, todos deixam as montanhas, que começam a ceder.

 

A noite cai. Hyoga levou Shiryu e Seiya para o hospital enquanto Shun levou Saori para a mansão. Os dois cavaleiros mostram um ar de preocupação, estando Hyoga no hospital e Shun na mansão. Shun recebeu cuidados médicos na clínica da fundação. Ambos olham para as estrelas e respiram fundo, preocupados com Seiya e Shiryu. Um novo dia amanhece e Shiryu faz uma cirurgia em seus olhos. Seiya recebe sangue e tratamento para suas contusões. Agora apenas o tempo e o repouso diriam qual seria a situação dos cavaleiros.

 

Se passam quatro dias. Mihu está aflita por notícias. Ela estava revezando com Saori, Shunrei, Hyoga e Shun as visitas a Seiya e Shiryu. O médico vai falar com ela.

— Senhorita, o Seiya já está bem melhor. Estou dando alta a ele. Mas é importante ele continuar de repouso.

— Que ótima notícia doutor. Posso falar com ele?

O médico permite. Mihu entra no quarto e abraça Seiya. Ela revela a Seiya que ele terá alta. Seiya se sente aliviado e Mihu liga para a Mansão Kido. Saori atende e diz que mandará Shun até lá que já sabe um ótimo lugar para Seiya repousar. Shun chega ao hospital e ao entrar no quarto de Seiya avista Mihu trocando seus curativos e Seiya gritando dizendo que está doendo.

— Pô devagar Mihu!

— Não exagere Seiya. Pare de se mexer senão vou machucar você.

Shun não aguenta e cai na risada. Seiya aguentava coisas bem piores como cavaleiro e fazendo drama com troca de curativos. Seiya avista Shun e se irrita.

— Não sei qual é a graça Shun. Quebrei o braço, fraturei o crânio e fiquei todo machucado depois de resgatar a Saori.

— É mesmo. Foi mal Seiya! – Responde Shun coçando a cabeça.

Mihu termina de trocar os curativos de Seiya.

— E com tudo isso você está aí, recebendo alta. – Diz a garota.

— Olhe pelo lado positivo Seiya. Você sobreviveu, pensamos que você não sobreviveria. – Complementa Shun.

Seiya pergunta sobre Shiryu, pois já está sabendo que ele feriu os próprios olhos para derrotar Algol de Perseu.

— Graças a ele que eu e Hyoga voltamos ao normal depois de termos sido transformados em pedra. Ele fez cirurgia e está em tratamento no hospital. – Explica Shun.

— Vou torcer muito para ele se recuperar logo. Eu tenho que me recuperar também e seguir a buscar por minha irmã. – Diz Seiya.

Shun leva Seiya e Mihu para fora do hospital. Um carro da Fundação GRAAD os esperava do lado de fora.

— Saori forneceu sua casa de campo para você repousar. Lá de fato é o melhor lugar para sua recuperação. Vamos até lá. – Diz Shun.

Seiya concorda. Os cavaleiros e Mihu vão até a cidade interiorana.

 

Na manhã do dia seguinte, Hyoga vai visitar Shiryu no hospital.

— Hoje que o doutor vai falar algo sobre a recuperação dos olhos de Shiryu.

Hyoga entra no quarto e Shiryu está com uma venda nos olhos. Ele se anuncia e Shiryu o pede para entrar.

— Como você está Shiryu?

— Estou bem, mas sigo sem enxergar. O doutor deve me passar novos procedimentos hoje.

Pouco depois o médico adentra o quarto de Shiryu.

— Shiryu hoje você terá alta.

— Como assim? Eu sigo sem enxergar nada!

O médico olha para Hyoga e respira fundo. Ele volta a olhar para Shiryu.

— Infelizmente eram muito graves os ferimentos em seus olhos. Você não voltará a enxergar. Eu sinto muito.

O médico deixa o quarto e Shiryu da um murro na cama.

— Calma Shiryu, nós podemos buscar outros métodos...

— Hyoga eu estou acabado como cavaleiro. E talvez até como homem!

— Já disse para se acalmar. Vou te levar para China para junto de seu mestre e de Shunrei. Nós vamos te ajudar Shiryu, você voltará a enxergar.— Hyoga tenta animar o amigo.

Shiryu recebe alta e junto com Hyoga ele parte para os 5 Picos.

 

Shun chega à Mansão Kido após deixar Seiya com Mihu na casa de campo. Saori recepciona Shun.

— Shun como está o Seiya?

— Ele está bem melhor, só precisa de repouso mesmo.

Saori sorri e se sente aliviada. Ela recebe uma mensagem no celular e seu semblante muda.

— O que foi Saori?

— O Hyoga disse que o Shiryu recebeu alta... Mas o médico atestou que ele não voltará mais a enxergar.

Shun abaixa a cabeça e deixa uma lágrima cair. Saori cai no choro. Shun a abraça.

— Saori você é Athena... Eu como cavaleiro a protegerei.

Saori chora mais ainda e abraça Shun mais forte.

— Te agradeço muito Shun.

— Só que talvez eu tenha que fazer uma viagem antes. Devo ficar uns dias longe do Japão.

Saori seca suas lágrimas.

— Tudo bem. A minha casa está aberta a você a hora que você precisar. Você merece descansar. Eu tenho que me preparar para os próximos passos do Santuário agora. Talvez tenha até que sair daqui. Com licença Shun.

Saori se retira da sala e Shun fica pensativo. Ele sente algo estranho.

— Que sensação estranha... Senti algo com o cosmo de Ikki! Não, deve ser só impressão. Como ele é meu irmão temos uma conexão muito forte um com o outro. Será que é o momento certo de eu ir para a Ilha de Andrômeda?

Shun vai até o quarto que estava hospedado na mansão para refletir.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

SALÃO DO GRANDE MESTRE

 

O Grande Mestre está sentando no trono bastante irritado quando um cavaleiro de cabelos loiros médios, olhos azuis e ostentando uma linda armadura dourada adentra o salão.

— Com licença Grande Mestre. Pediu para me chamar.

— Sim pedi Milo, cavaleiro de Ouro da constelação de Escorpião.

Milo reverencia o mestre e o sente tenso.

— Algo está o preocupando o senhor?

Sim. Como você deve saber, jovens cavaleiros de Bronze se enfrentaram em um torneio no Japão. Não me preocupei muito e mandei um deles, Hyoga, cavaleiro de Cisne que era discípulo de Camus acabar com eles, mas ele se juntou aos demais. Depois soube de um tal Ikki cavaleiro de Bronze treinado na Ilha da Rainha da Morte liderando cavaleiros negros e mandei Pôncio de Compasso o recrutar para acabar com o torneio. Os cavaleiros de Bronze enfrentaram os cavaleiros negros e os mesmos estavam disputando uma armadura de Ouro, o que eu não podia tolerar. Os cavaleiros de Bronze derrotaram esses cavaleiros negros, Ikki se uniu a eles e com isso chamei alguns cavaleiros de Prata liderados por Pôncio para punir esses cavaleiros de Bronze e recuperar a tal armadura para ver se ela é verdade. Há poucos dias soube que todos esses cavaleiros de Prata foram derrotados por esses cinco cavaleiros de Bronze.

Milo fica abismado com tal informação e diz que essa informação deve estar errada.

— Nunca ouvi algo a respeito de cavaleiros de Bronze derrotarem cavaleiros de Prata, isso é muito estranho. O senhor não estaria pensando em me mandar matar simples cavaleiros de Bronze não é? – Pergunta Milo. – Perdoe a impertinência, mas isso é o mesmo que mandar um leão matar uma formiga. Nossa honra de cavaleiros de Ouro não nos permite.

— Infelizmente eu tenho que recorrer a você Milo! – Responde o Mestre do Santuário.

— Espere! Com sua licença Grande Mestre!— Alguém adentra o salão do Grande Mestre.

O homem se aproxima e reverencia o mestre. Era Aioria. Ele estava trajando uma armadura de Ouro.

— Aioria de Leão, que bom que você também respondeu meu chamado, mas já falei com o Milo para deter aqueles cavaleiros de Bronze traidores. – Diz o Mestre do Santuário.

— Gostaria de pedir para eu realizar essa missão! – Diz Aioria.

O Grande Mestre encara Aioria e também olha para Milo.

— E se eu disser que prefiro Milo para essa missão, o que fará a respeito?

— Derrotarei ele aqui na sua frente senhor.— Responde Aioria.

Milo fica inconformado com as palavras e encara Aioria.

— O que você disse Aioria?

— Muito bem. Então a missão é sua Aioria. – Diz o Grande Mestre. – Mas você também precisa saber que Marin é outra que nos traiu.

Aioria arregala os olhos com a informação.

— Como é? A Marin nos traiu?

— Sim. Temos que deter os rebeldes, antes que seja tarde demais. Eles estão se tornando uma grande ameaça. – Revela o líder dos cavaleiros.

Milo segue irriquieto com a preocupação do Grande Mestre.

— Mas senhor porque se preocupar tanto?

— Por que a armadura de Ouro de Sagitário desaparecida há dezesseis anos está com eles!

Aioria e Milo ficam impressionados com a informação dada pelo Grande Mestre.

— O que? Mas o que ela faz no Japão? – Pergunta Aioria.

O Mestre do Santuário se lembra da história de Aioros de Sagitário, mas diz que ele se rebelou contra Athena e sua armadura acabou ficando com um japonês chamado Mitsumasa Kido. Porém o Santuário pensava se tratar de uma armadura falsificada, mas descobriram que se tratava da legítima armadura de Sagitário. O Grande Mestre mostra aos dois cavaleiros de Ouro as urnas das armaduras de Ouro presentes no Salão do Grande Mestre: Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Escorpião, Capricórnio, Aquário e Peixes. Nove cavaleiros de Ouro donos daquelas armaduras juraram fidelidade a Athena, porém dois participaram da traição de Aioros de Sagitário: Áries e Libra. Áries se tornou o restaurador de armaduras e vivia na fronteira da China com a Índia e Libra vivia nos 5 Picos Antigos e deve ter mais de cem anos, sendo o mais experiente cavaleiro de Ouro. Eles dois se recusaram a retornar ao Santuário nesses dezesseis anos, ou seja, eram rebeldes.

— Acho que agora compreendem a gravidade da situação. Não se trata apenas de uma armadura de Ouro. Se os cavaleiros de Áries e Libra se unirem aos cavaleiros de Bronze eles reunirão três armaduras de Ouro em uma rebelião contra o Santuário, o que garantia muito derramemento de sangue mesmo se vencermos.— Alerta o Grande Mestre.

— Matar cavaleiros de Bronze é uma desonra para cavaleiros de Ouro. Mas como havia prometido, resolverei essa situação sozinho. — Aioria deixa a sala.

Milo fica o observando e se vira em direção ao Grande Mestre.

— Mestre, o senhor se recorda que Aioria é o irmão mais novo de Aioros, o traidor? Apesar de ser leal a Athena essa história pode mexer com a cabeça dele. – Comenta Milo.

— Sim eu sei. Aioria já sofreu muito com isso. Ele se dedicará para recuperar a armadura e se redimir porAioros. Mas de fato ele pode nos trair a qualquer momento, tomarei medidas para que ele seja vigiado, mas, por favor, você já fique de alerta. Pode se retirar Milo.

Milo se retira e o Grande Mestre pensa consigo mesmo.

— De fato Aioria é irmão de Aioros. Se ele morrer nesse processo, resolvo dois problemas de uma vez. 

 

Após deixar a sala do mestre Milo está andando pelo Santuário.

— Grande Mestre ninguém jamais viu o seu rosto. Os cavaleiros desconfiam mais do senhor a cada dia. Não sabemos o que de fato o senhor pensa, mas... Se o senhor nos passa as ordens de Athena, se é o senhor quem tem contato com ela, ao senhor devemos respeitar... – Milo pensa consigo mesmo.

O Grande Mestre pede para um soldado localizar Pôncio e pedir para ele imediatamente ir até sua sala. Assim o soldado faz. O Grande Mestre parece discutir consigo mesmo sobre a melhor forma de agir.

 

Se passam algumas horas e o Grande Mestre parece bastante perturbado e cansado após uma discussão “interna”  consigo mesmo. Pôncio adentra a sala e cumprimenta o Grande Mestre.

— Aqui estou senhor.

— Pôncio quero que saiba que convoquei o cavaleiro de Ouro de Leão Aioria para acabar de vez com os cavaleiros de Bronze e trazer ao Santuário a armadura de Ouro de Sagitário, que pertenceu a seu irmão Aioros!

Pôncio é pego de surpresa e não consegue esconder o descontentamento.

— Isso é um absurdo! Eu estava com essa missão liderando os cavaleiros de Prata.

O Grande Mestre lança um golpe e joga Pôncio contra um pilar.

— Abaixe seu tom rapaz. Eu não confio mais nos cavaleiros de Prata. E você como líder deles deveria honrar o nome dos cavaleiros de Prata que está bem desprestigiado.

Pôncio se levanta e abaixa a cabeça.

— Perdão senhor, me equivoquei. Eu provarei sim o valor dos cavaleiros de Prata e te garanto que em breve Athena estará morta!

— Cale-se, fale baixo seu imbecil! — O Mestre do Santuário se altera.— Sabe que temos que acabar com os cavaleiros de Bronze traidores e com a garota que se diz Athena, não é?

Pôncio balança a cabeça positivamente.

— Sim senhor. Mas não sei se Aioria é a pessoa mais certa para tal missão senhor.

— Então trate você de espioná-lo. Você não tem apenas que liderar os cavaleiros de Prata como agir também. Aliás, você que é o cavaleiro de Prata de minha confiança!

Pôncio volta a reverenciar o Grande Mestre. Ele se vira de costas.

— Pode ter certeza que essa situação mudará. Eu agora mostrarei a esses insolentes o meu poder!

Pôncio se retira da sala. Ele está entre os pátios do Santuário.

— Eu matarei todos esses malditos. Terei grande poder na nova ordem mundial que o Grande Mestre criará, serei um dos homens mais poderosos da Terra!

Pôncio demonstra um sorriso sarcástico e já pensa em seus próximos passos.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"Ikki Reencontra o Líder dos Cavaleiros de Prata."



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