Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 19
O Poderoso Escudo da Medusa!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje posto mais um capítulo do nosso remake da saga clássica do Santuário. Espero que gostem e, por favor, comentem o que estão achando, para mim é muito importante.

Boa leitura ;)



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Dante encara Shun após o mesmo deter o ataque de suas maças com a corrente de Andrômeda e com isso deixar Ikki ir embora do local.

— Vai querer me enfrentar novamente? Você não é páreo já sabe disso.

Shun e Dante medem forças com suas correntes. Hyoga segue protegendo Saori, que está com Seiya nos braços. O outro cavaleiro de Prata avista tudo à distância.

 

Distante dali, Shiryu está trajado de sua armadura e com a urna com a armadura de Sagitário nas costas.

— O que está acontecendo? Sinto algo estranho com os cosmos de Seiya, Shun e Hyoga... Eles parecem estar com seus cosmos fracos!

Shiryu adentra uma região rural e avista várias árvores com belas casas simples.

— Foi aqui que Tatsumi me indicou. Já estou chegando naquele lugar!

Shiryu parte para esconder a armadura bastante preocupado com seus amigos.

 

Nas montanhas Dante se desvencilha da corrente de Shun.

— Muito bem cavaleiro de Bronze, então lutarei com você!

— Podemos evitar esse combate sem sentido se você for embora de volta para o Santuário. De uma forma ou de outra, todos somos cavaleiros. – Pede Shun.

Dante fecha os olhos e depois os abre já com um olhar irritado.

— Você vai me deixar levar a garota?

— Jamais! – Responde Shun.

— Você é muito burro. Vou acabar com você! – Dante lança sua maça infernal atravessando a defesa de Andrômeda acertando novamente Shun, que cai de joelhos.

Shun está pingando sangue com a cabeça baixa. Dante se prepara para o ataque fatal.

— Você terá que me enfrentar primeiro! — Hyoga se coloca na frente de Dante:— “Trovão Aurora Ataque”!

A esfera pontiaguda congela totalmente. Hyoga fica satisfeito. Em segundos o gelo se defaz com a esfera lançando muita energia contra Hyoga, que cai no precipício.

— Hyoga! – Grita Shun.

Dante olha para o abismo e depois volta a olhar para Shun.

— Um a menos.

— Você matou... O Hyoga!— Shun deixa uma lágrima cair.

Dante volta a girar sua corrente.

— Vá se juntar a ele agora chorão. Se tivesse me entregado a garota tudo isso seria evitado. Receba a minha: “Maça Infernal”.

Shun faz uma teia de aranha com suas correntes e detém o ataque de Dante.

— Sua corrente conseguiu deter a minha?

— Já aprendi seu truque Dante.  Com essa teia de aranha criada pela minha corrente, ela se tornará intransponível!

— É o que pensa! – Grita o cavaleiro de Bootes.

Dante varia os ataques com sua corrente. Shun consegue deter elevando seu cosmo.

— Mas como seu cosmo cresceu tanto?

Dante percebe o cosmo de Shun em contraste com o de Saori e fica confuso. Ele volta a investir, e uma das esferas pontiaguda se racha.

— Como sua corrente conseguiu rachar minha corrente?

— Sua corrente é a coleira que na mitologia era capaz de conduzir cães de caça. Agora que a minha corrente já descobriu sua forma de ataque, ela não será mais eficaz. Isso não é anormal! – Responde Shun.

Dante olha para Saori que segue abraçando Seiya e para Shun. Ele sente Shun muito mais poderoso.

— Seu cosmo cresceu imensamente. Será que realmente segue a justiça?

— Sempre segui a justiça e a deusa Athena. Você pagará por ter matado Hyoga: “Corrente Nebulosa”.

Uma correnteza de vento acerta Dante e o lança contra o chão. Ele recebe a correnteza várias vezes e cai ensanguentado.

— Incrível! Que cosmo! – Diz Dante.

Ele volta a se levantar. Shun ergue sua corrente.

— Agora vamos medir nossas forças Andrômeda!

— Como preferir! – Responde Shun bastante concentrado.

— “Coleira do Cão”.

— “Corrente de Andrômeda”.

As correntes de Shun engolem as de Dante. Ele cai estraçalhado na ponta do precipício!

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

Shun se aproxima do precipício e fecha os olhos.

— Eu sinto muito Hyoga!

— Shun, estou aqui! — A voz de Hyoga é escutada.

Shun avista Hyoga um pouco mais abaixo se segurando com uma das mãos.

— Hyoga você conseguiu...

— Shun, poderia me dar uma forcinha? – Hyoga sorri.

Shun fica feliz. Ele lança sua corrente e puxa Hyoga. Quando os dois se viram, veem Dante diante de Saori.

— Cuidado Saori! – Grita Shun.

Dante se ajoelha diante dela. Ele sangra muito.

— Perdão Athena...

— Dante! – Saori se surpreende.

Dante beija a mão de Saori. Ele está muito machucado.

— Sim eu te perdoo.

O cavaleiro de Prata sorri e morre logo em seguida.

Hyoga e Shun ajudam Saori a levar Seiya, mas são interceptados pelo terceiro cavaleiro de Prata. Ele enfim se mostra um cavaleiro forte de cabelos longos castanhos bem claros e olhos azuis escuros. Ele tem boa aparência e um cosmo intimidador.

— Devagar aí. Ninguém vai sair daqui depois de vocês terem matado dois cavaleiros de Prata. Agora terão que enfrentar a mim, Algol, cavaleiro de Prata da constelação de Perseu!

— Saori, Hyoga, levem Seiya. Eu cuido do inimigo! – Diz Shun.

— Não Shun, você acabou de lutar e eu falhei... – Responde Hyoga.

Shun olha para trás, mas segue com seu corpo a frente diante do cavaleiro de Prata.

— Hyoga, você está mais ferido. Com minhas correntes eu posso superá-lo. Vá, leve Saori e o Seiya.

Algol encara Shun.

 

Distante dali, em uma cidade interiorana, Shiryu chega diante de uma casa média branca no meio de muitas árvores. O local com aroma de flores e que se dava para escutar o canto dos pássaros trazia paz. A casa era meio isolada no local.

— Então essa que é a casa de campo da Saori que o Tatsumi revelou. De fato aqui é um belo local para se esconder a armadura de Ouro.

Shiryu entra na casa, que possui uma cama e um guarda roupa já velhos.

— Vou guardar dentro desse guarda roupa e trancar com a chave.

Shiryu sai da casa discretamente e sente algo estranho.

— O cosmo dos meus amigos... Eu preciso correr para ajudá-los.

Shiryu da alguns passos e se afasta. Sem sentir a necessidade de esconder mais seu cosmo, Shiryu deixa o local com muita velocidade.

 

Nas montanhas onde estava ocorrendo os combates, Algol olha para Shun e suas correntes e fecha os olhos.

— Você não é capaz de me superar. Não pense que sou igual aos demais! Não sairão daqui. – Diz Algol.

— Você vai deixar eles sairem daqui mesmo que eu tenha que usar a força: “Corrente de Andrômeda”.

As correntes travam diante de Algol. O cavaleiro de Prata segue com os olhos fechados.

— Todo ferido da luta contra Dante acha que tem energia suficiente para chegar próximo de mim?

Shun percebe sua corrente totalmente sem reação. Algo sai das costas de Algol. Era um escudo.

— Que escudo é esse? – Pergunta Shun.

— Já que quer saber abra bem os olhos Andrômeda. Eu vou te mostrar.

Algo estranho sai do escudo. Hyoga e Saori ficam impressionados. Shun se transformou em pedra!

— Mas isso é impossível? Como o Shun se transformou em pedra? – Grita Hyoga.

— Isso aconteceu porque tenho isso que guardo nas costas da minha armadura e coloco no braço quando preciso utilizar. Se trata do escudo de Medusa!

— Escudo da Medusa? Então quer dizer...

Algol enfim abre os olhos e encara Hyoga.

— Cisne, você conhece a história da Medusa não é?

Hyoga percebe que de fato o escudo da Medusa possui o rosto da mulher monstro mitológica desenhado. Algol se aproxima.

— Preste atenção na Medusa, você também vai virar pedra!

— Cuidado Hyoga!

Alguém salta na frente de Hyoga para evitar que ele se transforme em pedra com seu escudo. Era Shiryu. Ele coloca seu escudo na frente.

— Hyoga não olhe para o escudo dele!
Era tarde demais. Hyoga assim como Shun também foi transformado em pedra. Algol está satisfeito.

— Ninguém jamais sentiu duas vezes o olhar da Medusa. Todos perderam a alma e se transformaram em pedra!

— Claro é o escudo místico da Medusa, meus amigos deveriam ter percebido mais cedo! – Lamenta Shiryu.

Algol se surpreende com o cavaleiro que acabou de chegar não ter se transformado em pedra.

— Quem é você? Como você não se transformou em pedra?

— Eu sou Shiryu de Dragão e eu me defendi com o escudo do Dragão. Eu evitei olhar para a Medusa em seu escudo. Eu conheço bem a história dela na mitologia grega. O valoroso Perseu cortou a cabeça da Medusa, mulher com os cabelos de serpentes e com o olhar capaz de transformar homens em pedra. Dizem que Perseu conseguiu vencer o monstro dos mares graças a essa cabeça. Hoje o cavaleiro de Perseu luta em posse de um escudo ligado a cabeça da Medusa.

— Você está muito bem informado cavaleiro de Dragão. Medusa foi decapitada por Perseu e quando Athena criou as armaduras, a constelação de Perseu recebeu sua armadura com esse poderoso escudo possuindo esse poder tirado da própria Medusa!

Shiryu e Algol se olham com respeito um pelo outro.

— Sim eu sei. O Mestre Ancião já me contou sobre essa história.

— O Mestre Ancião? Então você é discípulo do velho mestre dos 5 Picos de Rozan? Então você deve ser um adversário digno, porém é apenas um cavaleiro de Bronze e acabará se tornando pedra.

Shiryu fecha os olhos e coloca seu escudo a frente.

— Será que você vai mesmo conseguir Perseu? O escudo da Medusa foi inútil contra o escudo do Dragão! Qual será o escudo mais resistente? O do Dragão ou o da Medusa?

Algol olha sério para Shiryu, porém não pronuncia uma palavra. Shiryu eleva seu cosmo.

— Prepare-se cavaleiro de Perseu, receba o ataque mais poderoso do Dragão: “Cólera do Dragão”.

Algol é atingido, porém ele da uma cambalhota no ar e fica de pé, olhando sorrindo para Shiryu.

— Ele conseguiu se desvencilhar do Cólera do Dragão!

— Sim, seu ataque foi inútil por um motivo muito simples. Inconscientemente você está tentando me atacar evitando olhar para o escudo da Medusa. Com essa postura o seu ataque não consegue atingir a potência necessária! – Explica Algol.

Shiryu fica atordoado. Ele olha para Saori que está sem reação. Shun e Hyoga estão transformados em pedra e Seiya desmaiado.

— Venha me mostrar de verdade o ataque mais poderoso do Dragão. Ataque visando o olhar da Medusa! – Diz Algol para instigar Shiryu.

Shiryu desvia o olhar e fecha os olhos. Algol se concentra.

— Está com medo, então eu irei atacá-lo!

Algol acerta socos e chutes em Shiryu, que consegue deter com o escudo do Dragão.

— Seu escudo de fato é muito resistente. Se não fosse isso seu corpo agora estaria em frangalhos! Mas você não poderá ficar o combate todo na defensiva e nem conseguirá deter meus ataques o tempo todo.

Shiryu começa a ser acertado, mas ainda está dando conta dos golpes com seu escudo. Shiryu sabe que Algol tem razão. Shiryu se lembra que na mitologia grega Perseu derrotou Medusa fazendo ela se transformar em pedra olhando seu próprio reflexo no escudo. Ele acredita saber como derrotar Algol.

— Algol de Perseu eu vou parar de me esconder atrás do escudo e atacar!

Algol parte para cima de Shiryu. O cavaleiro de Dragão tenta refletir a imagem de Medusa no escudo de sua armadura, porém ela não é refletida.

— Como o reflexo desapareceu?

— Estou aqui em cima Shiryu. Você não acompanha minha velocidade: “Górgonas Destruidoras”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh... – Shiryu é acertado fortemente indo ao solo.

Algol pisa no corpo de Shiryu no chão. Saori grita.

— Eu conheço o mito de Perseu e da Medusa. Você acha que o cavaleiro que representa Perseu cairia no seu próprio truque?

Shiryu segura a perna de Algol e salta de frente.

— Você tem razão. Então vou atacá-lo de frente.— Shiryu rasga sua camisa e faz uma venda para cobrir seus olhos.— Desse jeito não verei o escudo da Medusa.

— Ele resistiu ao ataque graças à armadura de Dragão. Ele de fato tem muita gana de vencer. Mas não resistirá muito tempo. – Comenta Algol.

Shiryu eleva seu cosmo e Algol volta a desafiá-lo. Shiryu vai atacar e sente a luz saindo do escudo da Medusa. Logo percebe seu braço esquerdo imóvel. Ele tinha se transformado em pedra.

— Não pode ser! Eu estava com os olhos fechados e vendados. Mesmo assim não fugi do olhar da Medusa!

— Nem essa faixa nem suas pálpebras têm a capacidade de impedir que a luz que o escudo da Medusa emite invada sua retina. De frente é impossível impedir esse olhar! – Revela Algol. – Agora que seu braço esquerdo virou pedra, você não pode se esconder atrás do escudo e o transformarei totalmente em pedra!

Algol parte para cima de Shiryu com seu escudo a frente. Shiryu desvia elevando seu cosmo e Algol se surpreende com a agilidade do cavaleiro de Bronze.

— Ele acha mesmo que pode me vencer! Eu não sinto nele algo ruim, que sensação estranha! – Algol fica pensativo.

— Mesmo sendo um cavaleiro de Prata, não irá me derrotar tão fácil agora que sei qual é sua técnica! – Diz Shiryu.

Algol se aproxima de Shiryu bastante incomodado. Shiryu segue com a venda nos olhos.

— Shiryu você me parece um cavaleiro de grande senso de justiça. Por que decidiu seguir uma falsa Athena?— Algol olha para Saori abraçada a Seiya.

— Você está enganado Algol. Saori é de fato Athena!

Algol salta e lança suas Górgonas destruidoras contra Shiryu, que se fere muito. Porém no momento do ataque de Algol, Shiryu acertou o cavaleiro de Prata, que percebe que seu braço direito e sua barriga estão sangrando.

— O que? – Algol não entende.

— Essa é a força do ataque do Dragão Nascente. Você não se deu conta quando me atacou, mas essa técnica usa as forças das águas, o que o torna quase invisível!

— Ele é um grande cavaleiro. Será que essa garota é...

Saori eleva seu cosmo. Algol se sente impressionado. Shiryu se aproxima.

— Vou transformar você e essa garota em pedra agora! – Mesmo confuso Algol quer logo acabar com aquele combate.

Shiryu olha para Saori.

— Saori proteja o Seiya e, por favor, não se desgaste.

Shiryu que já está sem venda após o ataque de Algol, abre os olhos e olha para seus dedos.

— Pelo que entendi só há uma única forma de vencer o escudo da Medusa.

Com os dedos, Shiryu fere seus próprios olhos e perde a visão. Algol avista o sangue nos olhos de Shiryu e fica abismado.

— Você ficou completamente louco!

— Isso não é loucura. Um cavaleiro de Athena tem que estar preparado para dar sua vida em combate em nome da justiça. Agora seu escudo é inútil contra mim Algol, pode vir, elevarei o meu cosmo no limite com o meu ataque!

— Shiryu! – Grita Saori perplexa.

Algol arregala os olhos. Shiryu eleva seu cosmo fechando os olhos feridos.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"Força Dragão: A Cegueira de Shiryu."



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