Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 13
O Cavaleiro de Prata Vaidoso é Superado!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje postarei um novo capítulo do nosso remake. Espero que gostem. Por favor, comentem o que acharam.

Boa leitura!



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Seiya percebe que Misty emana grande energia e que está o olhando ameaçadoramente.

— Um cavaleiro de Prata... Ele veio ao Japão atrás da gente... – Seiya fica olhando a armadura prateada de Misty.

Misty coloca a mão no ombro de Marin e toma a frente. Ele com um golpe em uma velocidade impressionante lança Seiya contra o chão.

— Eu vim aqui para exterminar a vida de todos os cavaleiros de Bronze traídores, pensei que já tivesse entendido! – Diz Misty. — Vocês quatro deveriam ter morrido na explosão da Ilha da Rainha da Morte, mas eu sei muito bem que o Mu os teletransportou. Isso só serviu para prolongar um pouco mais a vida de vocês!

— Que poder arrasador... Um cavaleiro de Prata realmente tem um poder muito acima do nosso! – Seiya tenta se levantar.

Misty pisa na cabeça de Seiya e o questiona se ele já tomou sua decisão. Vai se matar ou deixar que ele o mate?

— Se não decidir logo eu vou afundar sua cabeça com meu pé e...

Seiya consegue se levantar e segurar o pé de Misty.

— Se você ficar reagindo terá mais sofrimento. Ou será que preferiu se suicidar? – Volta a questionar Misty.

— Eu recuso as duas opções Misty de Lagarto. Eu vou lutar com você! O esforço de Mu para me ajudar não terá sido em vão!

Misty se surpreende com a coragem de Seiya. O cavaleiro de Pégaso da um soco em Misty e o lança para cima. Misty sem dificuldade se coloca novamente na frente de Seiya e começa a rir do fato dele querer lutar contra um cavaleiro de Prata.

— Cavaleiro isso não seria uma luta. Luta seria entre cavaleiros de poderes similares. Só que a diferença entre um cavaleiro de Prata e de Bronze é enorme. Fora que eu estou com minha armadura e você sem armadura. Que tipo de luta seria essa? Hahaha. – Misty segue debochando.

— Seiya eu posso trazer sua armadura por telecinese. Ela está aqui no Japão não está? – Pergunta Kiki.

Misty olha feio para o discípulo de Mu. Seiya se aproxima de Kiki.

— Eu aceito Kiki. Ela está aqui sim!

Kiki se concentra e eleva sua força mental. A armadura de Pégaso em segundos surge diante de Seiya, que a traja. Misty volta a olhar para Kiki.

— Quanta inutilidade. Diga-me garoto, porque Mu está se aliando a esses cavaleiros de Bronze traidores?

— Eles não são traidores! – Responde Kiki.

Seiya se coloca na frente do menino.

— Deixa Kiki. Eu vou lutar contra esse homem. Quem está defendendo o lado do mal é ele! – Diz Seiya. – Tome isso Misty: “Meteoro de Pégaso”.

Misty nem precisa se mexer para deter o golpe de Seiya.

— Seiya a força de Misty não tem comparação a sua! – Diz Marin.

A amazona se aproxima de Seiya e aplica um golpe em seu peito. Ele sangra e cai no chão.

— Por que Marin? Por quê?

Seiya perde a consciência.

— A Marin matou o Seiya!— Se desespera Kiki.

— Ótimo Marin, pensei que não teria coragem de matar um ex-discípulo. O Grande Mestre ficará muito satisfeito. – Diz Misty.

Marin pega o corpo de Seiya e começa a enterrá-lo na praia. Misty olha para Kiki.

— Garoto onde está o Mu? Antes de matar os demais cavaleiros de Bronze o matarei por se atrever a ajudar traidores. Talvez poupe sua vida, você é uma criança e pode ser um futuro ferreiro do Santuário!

Uma forte cosmoenergia é sentida no local. Surgem mais dois cavaleiros de Prata naquela praia. Misty os olha.

— Então são vocês! Asterion de Cães de Caça.— Asterion é um homem moreno com longos cabelos pretos, olhos castanhos claros, de estatura média e forte. – E Babel de Centauro.— Babel é um homem alto, bem branco com cabelos ruivos e olhos pretos. Ele tem um jeito imponente.

— Sim somos nós Misty. Pelo visto vocês dois mataram o cavaleiro de Pégaso. Só que ainda não encontramos os outros três. Desconfio que eles não estejam aqui no Japão, mas quanto a isso não há com o que se preocupar, os encontraremos logo. – Diz Asterion.

Misty segue olhando Marin enterrar Seiya e balança a cabeça positivamente.

— Muito bem. Então vão na frente e procurem pela cidade aqueles três. Eu vou averiguar essa praia um pouco mais. Talvez eu faça esse garoto me ajudar. – Misty aponta o dedo para Kiki, o assustando.

Asterion, Babel e Marin aceitam. Eles vão na frente e Misty faz feição de desconfiado. O cavaleiro de Prata fica olhando para o túmulo de Seiya.

— Seiya, cavaleiro de Pégaso... Saia já daí! — Misty golpeia o local e Seiya salta para desviar do ataque.

Misty e Seiya se olham sérios. O cavaleiro de Pégaso fica na defensiva sem falar nada.

— Sua armadura não sofreu nenhum arranhão e com isso te protegeu. Marin é uma traidora, tentou me enganar, mas você Seiya não sairá vivo daqui!

Misty acerta diversos golpes em Seiya que não consegue reagir nem acompanhar os movimentos. Ele volta a se ferir.

— Ele é muito forte, só precisa de um dedo para me acertar. Esse é o poder de um cavaleiro de Prata!

— Você é ridículo Seiya. Muito medíocre, sem capacidade nenhuma. Vocês cavaleiros de Bronze se ferem o tempo todo. Isso é ser um cavaleiro para vocês? Para você posso dizer, o verdadeiro poder é nunca ser atingido, nunca deixar cair uma única gota de sangue do corpo, isso sim é ser um cavaleiro de verdade. Eu jamais fui ferido.

— Nesse caso será agora Misty: “Meteoro de Pégaso”.

Misty volta a deter com muita facilidade. Seiya percebe que ele bloqueia seus ataques com ondas feitas de ar que saem da mão de Misty. O cavaleiro de Prata revela que Marin será duramente punida por não cumprir as ordens do Grande Mestre, ou seja, será morta.

— Ela descumpriu as regras do Santuário, mas primeiro matarei você: “Furacão das trevas”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh... – Seiya é lançado ao mar.

O sangue de Seiya espirra e acerta o pescoço de Misty, que fica com nojo.

— Eca que sujeira. Vou me purificar nas águas do mar. Não tolero nenhum tipo de sujeira em meu corpo.

Misty tira sua armadura e sua roupa e nu se lava no mar. Ele fica admirando seu corpo.

— Eu sou tão lindo. Mais belo que qualquer coisa na terra. Tirando Athena nada pode ser mais belo do que eu. Deus me fez perfeito!

— Você está brincando ou é idiota assim mesmo? — Pergunta Seiya que sai do mar e está novamente de pé.— Com uma pessoa como você que descobrimos o sentido da palavra narcisismo.

Misty coloca sua roupa e sua armadura e ignora as palavras de Seiya.

— Você gosta mesmo de sofrer não é. Só um milagre faria você me vencer em um combate.

— Então eu farei esse milagre! – Seiya se concentra e eleva seu cosmo. – “Meteoro de Pégaso”.

Misty defende e contra ataca Seiya dizendo que seu meteoro ridículo não pode atingi-lo. Só que dessa vez, mesmo defendendo o golpe, ele ultrapassa sua barreira e atinge seu corpo. Misty sente dores e fica inconformado.

— Isso que você está sentindo é dor Misty.

 - Você conseguiu me tocar? Eu não vi um dos seus golpes, não pode ser!

Seiya está com o cosmo no limite. Ele o eleva ainda mais.

— Irei te ensinar uma coisa Misty. Nunca se ferir não tem mérito nenhum. Os ferimentos são a prova da coragem de um homem. Não posso deixar alguém como você vencer um combate contra mim.

Misty diz que Seiya pode ter conseguido o atingir, mas isso não o ferirá gravemente. O círculo de ar que ele cria com as mãos faz uma barreira de proteção e absorve todo o impacto do golpe do inimigo. Seiya volta a investir em seus meteoros e Misty defende.

— Já disse que é inútil... O que? Isso não é um meteoro é um...

— “Cometa de Pégaso”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...

Misty se fere muito e vai ao chão. Revoltado ele volta a lançar seu Furacão das Trevas e surpreendentemente Seiya defende.

— Ele conseguiu deter... Como ele conseguiu tanta força, que cosmo é esse que ele despertou? O poder dele supera em muito o de um cavaleiro de Bronze. Estou abismado... – Diz Misty sangrando.

Seiya salta nas costas de Misty e o cavaleiro de Prata nem vê.

— Você parece um pouco desorientado Misty. Saltei nas suas costas e você nem percebeu.

Seiya agarra Misty por trás. Kiki está muito surpreso.

— Eu disse que faria um milagre: “Turbilhão de Pégaso”.

Seiya se lança ao céu como um turbilhão agarrando Misty. Ele se joga com violência com o cavaleiro de Prata dentro do mar. Um mar de sangue é avistado por Kiki, que se desespera.

— Seiya...

Misty se levanta do mar. Ele está com sua armadura toda danificada.

— Seiya tinha razão quando disse que eu enquanto queria evitar qualquer ferimento a todo custo ele não se importava com seus ferimentos e arriscava sua vida. Por isso ele venceu. Um homem igual ele não pode ser maligno, não deve lutar apenas por interesses pessoais. Há algo errado nisso... Argh...

Misty cai sem consciência na areia. Ele sangra muito e morre. Seiya sai do mar respirando fundo. Ele está zonzo e é amparado por Kiki.

— Vamos sair daqui Kiki, os meus amigos correm perigo.

— Seiya você conseguiu derrotar um cavaleiro de Prata. Incrível!

Os dois saem da praia com Seiya andando com dificuldades.

 

Enquanto isso Hyoga já está de volta ao Japão. Ele olha em direção a Fundação GRAAD.

— Falei há pouco com Shun e ele quer falar com seu mestre na Ilha de Andrômeda. Eu regressei já que foi inútil voltar a Sibéria. Então eu cuidarei da proteção a armadura de Ouro, mas eu preciso saber sobre meu mestre... Alguém deve se dar conta que há algo errado no Santuário, não é possível!

Hyoga se surpreende ao sentir um cosmo poderoso. Ele avista alguém se aproximando da Fundação.

— Esse é um cavaleiro de Prata! Não é possível, o Santuário enviou um cavaleiro de Prata para roubar a armadura de Ouro mesmo!

O cavaleiro de Prata era Babel de Centauro. Ele vai se aproximando da Fundação GRAAD quando sente a neve cair do céu.

— Será que tem algum cavaleiro de Bronze naquela Fundação? Está nevando aqui? Que estranho.

— Esse é o cartão de visitas de um cavaleiro de gelo. – Hyoga salta na frente de Babel.

Babel olha Hyoga dos pés a cabeça.

— Até que enfim. Um dos cavaleiros de Bronze traidores surgiu quando me aproximei da maldita fundação que organizou o torneio. Eu sou Babel, cavaleiro de Prata de Centauro e vim aqui matar todos vocês!

— Então me diga Babel, qual a intenção do Santuário? – Hyoga fala em um tom mais alto.

Babel fecha os olhos e sorri.

— Você é surdo cavaleiro de Bronze? Já disse como traidores vocês devem morrer e a armadura de Ouro voltar para o local que ela pertence: O Santuário!

— Não é possível que ninguém enxergue nada nesse Santuário. Há algo de errado lá. Diga-me você sabe sobre meu mestre?

Babel da passos lentos em direção a Hyoga. Os dois atravessam a rua e ficam perto de um terreno que leva ao caminho da Fundação GRAAD.

— E quem é seu mestre? – Pergunta Babel.

— Meu mestre se chama Camus!

Babel volta a olhar Hyoga o medindo.

— Claro. Camus só poderia ter treinado um cavaleiro de gelo. Ele sem dúvidas deve ter tido uma enorme decepção com você.

— Então você conhece o meu mestre Camus?

— Isso não lhe interessa!

Hyoga eleva seu cosmo e faz nevar ainda mais forte.

— Será que você como um cavaleiro de Prata não consegue perceber que as forças do mal estão dominando o Santuário?

Babel encara Hyoga sério. Os dois elevam seus cosmos.

 

FUNDAÇÃO GRAAD

 

Na central de comando da fundação, Saori e Tatsumi tentam buscar informações sobre o Santuário. Shun se aproxima.

— Saori eu já consegui contatar o Hyoga e ele está voltando para o Japão. Eu vou ter que ir até a Ilha de Andrômeda.

— Logo com o Hyoga? – Saori fecha os olhos sabendo que Hyoga era o cavaleiro que mais a questionava. – Você também quer regressar a seu local de treinamento Shun?

— Sim. Talvez eu não tenha os revelado, mas meu mestre também é um cavaleiro de Prata.

Saori se levanta da cadeira de frente ao computador e se aproxima de Shun.

— Então quer dizer que além dos mestres de Seiya e Ikki o seu também era um cavaleiro de Prata?

— Sim. Mas diferente de Seiya e do meu irmão, meu mestre sempre me treinou trajando sua armadura. Ele é Dadairos, da constelação de Cefeu.

Saori olha pela janela do Santuário. Ela se mostra interessada.

— Acho que talvez seja uma boa ideia você ir até lá Shun. Mas temos que aguardar o Hyoga, ou até Seiya e Shiryu regressarem. Preciso da proteção de vocês para a armadura de Ouro.

— A fundação está visada Saori. Acho melhor a guardarmos em outro lugar.

Saori abre um armário atrás da sala de comando e olha para as seis partes da armadura.

— Você tem razão. Vamos levá-la então até a minha casa. Lá estará mais segura.

Saori, Shun e Tatsumi deixam a fundação e vão em direção a Mansão Kido.

 

Andando pelas ruas de Tóquio, Marin e Asterion seguem observando o local.

— O Babel foi na frente. Talvez ele já tenha encontrado algum dos traidores. – Diz Asterion.

— É verdade. – Responde Marin.

Asterion para de andar. Ele olha para trás.

— O que foi Asterion?

— Estou estranhando a demora de Misty. Parece que aconteceu algo com ele, eu sinto.

Marin tenta esconder sua tensão.

— Deve ser impressão. Misty é muito poderoso para ter sofrido alguma coisa.

— Eu regressarei a praia imediatamente!

Asterion corre em direção à praia e Marin resolve acompanhá-lo. Ao chegar na praia próximo ao mar, Asterion encontra o corpo de Misty e percebe que o túmulo que Marin tinha feito de Seiya já não existe mais.

— Não é possível! Seiya de Pégaso estava vivo e conseguiu matar o Misty. Isso significa... Marin, você é uma traidora!— Grita o cavaleiro de Cães de Caça.

Marin da alguns passos para trás recuando. Asterion mostra ira no olhar e a aponta com o dedo indicador.

— Você é uma vergonha! Eu lavarei a honra dos cavaleiros de Prata. Prepare-se para sua punição Marin!

Marin tenta explicar, mas é em vão diante do cavaleiro de Prata.

— Não adianta mais me enganar Marin. Eu não achava necessário, mas agora lerei sua mente. Eu sou capaz de ler todos os seus pensamentos. Nem adianta tentar escapar!

— Muito bem, então não preciso explicar nada. Você já sabe de tudo! – Diz Marin.

Marin salta e pega grande impulsão. Ela eleva seu cosmo.

— “Meteoros”.

— Isso é inútil. Sinta o “Ataque de um milhão de fantasmas”.

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...

Marin é lançada em um turbilhão com almas invadindo seu corpo. Ela vai ao chão sangrando e inconsciente. Asterion a observa.

— Não vou te matar ainda Marin. Vou te usar como isca para atrair os cavaleiros de Bronze, em especial o maldito Seiya.

Asterion acorrenta Marin de ponta cabeça em um mastro na praia na beira do mar. Ele se afasta. Se ninguém chegasse logo, a maré iria subir e afogar Marin.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"Fazendo Justiça: O Cosmo da Superação."



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