beyond death | the originals escrita por majestyas


Capítulo 7
> 08




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/797448/chapter/7

O trio abaixo de nós para, fazendo Dakota parar e nós pararmos também. A música continua de fundo. Espero um dos irmãos falarem.

 

— Sejam bem-vindos a nossa casa! — Niklaus tem uma veia teatral, com certeza. Ele sorri como se adorasse a presença de cada um aqui — agora que eu e meu irmão estamos nesse lado, esperamos muitas coisas. Mas vamos manter o mistério por enquanto, certo? Temos todo o tempo do mundo para acertar alguns ponteiros.

 

— Seguindo as velhas regras, ninguém será machucado por nós sob esse teto esta noite — sorrio falsamente simpática e ergo um dedo em risca — a não ser, claro, que comecem uma briga. Não nos responsabilizamos por danos causados caso um dos convidados comece algo.

 

Olhares são trocados na multidão, mas todos permanecem em silêncio.

 

— Aproveitem — Elijah sorri friamente e uma onda de aplausos começa. Alguns nos encaram com ódio enquanto aplaudem. Eu não ligo. O importante são as palmas.

 

Respiro fundo ao descer o resto da escadaria, o cara que nos apresentou antes agora está cantando animadamente e entretendo os convidados.

 

Deixa eu me apresentar

Temos algum tempo para matar

Considere-me o portal de pérolas para suas novas emoções favoritas

 

Dou uma espiada e vejo que é um moreno alto, vestido de maneira extravagante, todo colorido e sem máscara, claramente ignorando o senso comum. Ele é um artista e tanto, parecendo hipnotizar todos com seu carisma.

 

Nós poderíamos ir fazer história ou você poderia descansar em paz

Mas aqui não há miséria

Porque do Outro Lado vivemos como reis

 

— Ele é um achado e tanto, não é? — Abac segue meu olhar até o cantor.

 

— Demais. Qual seu nome?

 

— Beauregard. Um bruxo.

 

— Vocês devem ser bem próximos para ele aceitar fazer isso — dou um sorriso sugestivo.

 

— Não estamos falando disso agora — o moreno retruca.

 

— Vamos socializar ou ir para nossa mesa? — Dakota aponta para onde algumas mesas estão ordenadamente espalhadas. A nossa é mais afastada de todas e destoa do resto.

 

— Mesa, por favor — quase choramingo.

 

— Precisamos socializar — suspira Elijah.

 

— Alguém precisa ficar na mesa... 

 

— Eu fico! Ei, Josh! — antes que eu pudesse me oferecer, Dakota já está pegando Josh pelo braço e levando a nossa mesa. Ele veio, então.

 

— Vamos lá — Gianna agarra meu braço e me arrasta pelo salão, me fazendo cumprimentar pessoas que eu nunca vi e nem ela. Recebo elogios educados e sorrisos apertados.

 

Mantenho meus sentidos atentos, quase paranoica, mas nada acontece.

 

— Eu não acredito que esse idiota veio! — a loira me solta e sai em disparada entre os convidados, de olho em alguém que eu não faço a mínima ideia. Ela é rápida demais para eu segui-la.

 

Não é o melhor?

Vida longa aos mortos!

 

Beauregard ainda está cantando? Esse homem é sensacional. Desvio meu olhar para ele finalizando a música, que deve ter durado uns cinco minutos. Aplaudo tanto quanto todos.

 

Ao me virar, dou de cara com um casal. Uma loira que veste um vestido verde escuro com uma máscara combinando e um moreno que veste azul escuro. Nunca os vi antes.

 

— Olá — a mulher é a primeira a falar, enquanto o homem me analisa atentamente.

 

— Oi — digo cautelosa — vocês tem uma energia estranha.

 

— Pedimos para uma bruxa nos ajudar a entrar em New Orleans — explica o moreno — deve ser isso.

 

— Eu sou Lexi e esse é Stefan.

 

— Ellenora. Vocês são amigos dos Mikaelson? — os convites extras.

 

— Nem um pouco. Mas acho que isso não importa agora, não é? — Stefan sorri. Sinto uma boa sensação sobre ele, então devolvo o sorriso.

 

— Pouca coisa importa — concordo.

 

— Como está Hayley?

 

— Bem. Em algum lugar por aqui — olho ao redor, tentando parecer indiferente aos olhares que me lançam — no meio desses horríveis convidados.

 

— Parece que chegamos na hora certa — Lexi passa o braço por meus ombros — você precisa de companhia.

 

— Oh, o que faz você acreditar nisso? — sorrio cínica — os olhares? Os cochichos? Ou talvez a raiva coletiva sobre ninguém poder usar seus dons?

 

— Provavelmente seu olhar de Bambi perdido da mãe — ela sussurra em meu ouvido.

 

— Provavelmente — encolho os ombros, concordando.

 

— Você está fazendo um ótimo trabalho tentando parecer uma Mikaelson — a loira tenta me animar. 

 

— Eu nem sabia que estava tentando — faço uma careta — no que eu fui me meter? — resmungo.

 

— Vai ser divertido, pelo menos — Lexi diz bem humorada e esfrega um pouco meu braço em um gesto solidário — já estamos mortos mesmo. Aproveite.

 

— Aproveitar. Uhum — pego uma taça de champagne que está em uma bandeja flutuante. Vantagens do Outro Lado.

 

— Esse é o espírito! — ela também pega uma taça e Stefan também.

 

Continuamos conversando por um tempo até que decido voltar a procurar Gianna. Deixo eles com Niklaus e Hayley, partindo em busca da loira. Aceno com a cabeça para todos que me olham, mas não me forço a sorrir. Principalmente para os bruxos. Procuro no jardim, procuro no primeiro andar e quando só me resta o segundo andar já estou frustrada. Ao me aproximar do escritório, ouço vozes.

 

Pressiono meu ouvido contra a porta.

 

— No fim, nenhum de nós dois ficamos com ela — é Stefan. Ela quem? 

 

— Espero que ela não fique com Alaric — Niklaus comenta, desprezo claro em sua voz — Caroline merece mais.

 

Quem diabos é Caroline?

 

— Ela não é idiota — Stefan diz — pode achar alguém bem melhor que Alaric.

 

— Pensei que vocês fossem amigos — Niklaus parece se divertindo.

 

— Não depois de eu morrer e ver como ele tem se comportado.

 

— Não pensei que ele fosse tão mal.

 

— Ele não é — Stefan soa frustrado — mas às vezes... — pausa — quem sou eu para falar? Vamos mudar de assunto.

 

— Você e Lexi... 

 

Me afasto da porta, agora que sei que ninguém está tramando minha morte em segredo. Ando mais e vou até minha sala de feitiços. Confiro como anda tudo e percebo que tem alguém tentando quebrar o feitiço que impede magia. Idiota.

 

Saio da sala e vejo Stefan no corredor. 

 

— Esse andar é proibido para convidados — brinco. 

 

— Está tudo bem, ele está comigo — Niklaus brinca de volta, saindo do escritório — tudo em ordem?

 

— Acho que sim. Mas será bom ficarmos um pouco na mesa — é lá que eu escondi os objetos principais encantados para bloquear dos poderes. Bem a vista de todos e ao mesmo tempo escondido.

 

— Claro — o loiro assente. Fico entre eles e vamos novamente para o salão, encontrando Hayley e Lexi ao pé da escada.

 

— Quanto tempo pretendem ficar? — pergunto amistosamente.

 

— Na verdade, já estamos indo — Stefan comenta.

 

— Por quê? — Hayley pergunta.

 

— Todo esse negócio de maldição é uma droga para quem está do lado de fora também — Lexi comenta — não temos muito tempo aqui.

 

— Ah — murmuro, enquanto os outros ficam em silêncio.

 

— Levaremos vocês até a saída — Hayley sorri fracamente. É óbvio que ela gosta de Lexi e Stefan.

 

— Eu vou para a mesa — me despeço dos dois e vou sozinha até a mesa enquanto Hayley e Niklaus levam os forasteiros para fora.

 

Sou surpreendida por alguém pegando meu braço com violência. Pisco surpresa para Jared.

 

— Isso é baixo até para você, Ellenora.

 

— Perdão? — puxo meu braço, mas ele não me solta. Mesmo sem os extras de ser lobo, o moreno é forte.

 

— Se juntar com os Mikaelson — ele não parece nada feliz — eles são podres.

 

— Você não os conhece — retruco imediatamente. O ponto nem mesmo é esse. Quem ele acha que é para me tratar assim?

 

— Nem você — rosna — mas conhece a reputação deles, é claro. E mesmo assim quer se envolver?

 

— A reputação deles não é tão diferente da minha — essa é a amarga verdade. E a pior parte é que eles fazem o que precisa ser feito. Eu não. Eu sou fraca.

 

— É pior!

 

Puxo meu braço com força e finalmente consigo me desvencilhar do idiota.

 

— Creio que isso não seja da sua conta — digo friamente.

 

— Desde que eu te fodi, meio que é sim — sinto meu rosto esquentar de raiva e vergonha com suas palavras. Como eu pude ser tão estúpida e ter ficado com ele? As pessoas ao redor nos olham sedentas por confusão — isso me afeta também.

 

— Não temos mais nada — me mantenho impassível no lugar enquanto ele avança um passo — você não tem e nunca teve nenhum direito sobre mim, cachorro.

 

— Você não é nada além de alguém que eu usei para me divertir, a pobre rejeitada carente por atenção — ele diz, sua voz baixa mas não o suficiente para quem está mais perto não ouvir — e agora aposto que está fodendo com um deles. Qual? O bastardo sociopata ou o engomadinho cínico?

 

As palavras de Jared batem fundo no meu coração. Ele acertou em cheio nas minhas fraquezas.

 

— Eu vou acabar com você — ergo minha mão, mas antes que eu possa fazer algo, alguém se põe entre nós e começa a bater em Jared. Reconheço Elijah com surpresa.

 

— Você está bem? — Hayley fica a minha frente, desviando minha atenção — nós ouvimos tudo.

 

— Você não deveria impedir eles? — aponto com o queixo para onde Jared recebe socos de Elijah no chão.

 

— Estamos mortos — ela dá de ombros — o pior que pode acontecer é eles morrerem de novo e voltarem mais tarde. Deixe Elijah se divertir com ele.

 

— Eu acho que deveríamos é ajudá-lo — Gianna avança, mas eu a seguro.

 

— Elijah cuida disso — Niklaus olha com perversão para o babaca apanhando. Seus punhos estão cerrados e a mandíbula travada, mas ele não interfere.

 

Jackson chega com outros de seu bando, olhando furioso para a luta. Hayley finalmente interfere, puxando Elijah pelo ombro para longe do idiota, que está quase inconsciente de tanto apanhar.

 

— Você está errado. Eu não estou fodendo com um deles. Estou fodendo com os dois — afundo o salto alto em sua parte íntima, o fazendo gemer, sem energia para gritar — e os dois são muito melhores que você.

 

Estalo meus dedos, fazendo seu pescoço quebrar. 

 

— Você é tão boazinha — suspira Gianna insatisfeita — poderia ter feito bem pior.

 

Não fazer o seu pior é sempre estar em vantagem. As pessoas nunca sabem até onde você pode ir se nunca vai até o fim. Continuo mantendo minha pose de boazinha até quando precisar realmente ser má.

 

— Não tem nada para ver aqui — Niklaus diz com um sorriso divertido para os convidados ao redor observando — circulando, circulando.

 

É assustador como ele pode ir de oito a oitenta em poucos minutos.

 

— Jared está expulso e proibido de entrar aqui novamente — digo para Jackson, que está levantando o idiota com ajuda de outro lobo — a partir do momento em que ele colocar os pés nessa propriedade, seus membros vão explodir um por um até chegar a cabeça. — Dou um sorriso educado a eles e viro-me para Elijah, que está conversando em voz baixa com o irmão. O moreno está machucado, suas mãos e boca sangrando.

 

— Vem comigo — estendo a mão, na qual ele pega. 

 

— Eu cubro vocês — Gianna sorri para mim, que assinto grata.

 

Conduzo o original até o escritório do andar de cima. Ele se senta em uma poltrona e eu visualizo um kit médico, fazendo um aparecer em minhas mãos.

 

— Eu já vou me curar — Elijah me diz, mas eu ignoro em primeiro momento, continuando mesmo assim. 

 

— Eu só... eu só preciso fazer algo — murmuro nervosa, tratando seus ferimentos com gentileza. 

 

Ele assente. 

 

— Como nasceu essa amizade improvável? Você e Gianna — Elijah me pergunta, enquanto eu cuido das suas mãos. 

 

— Gianna é filha de Senna, a melhor amiga da minha mãe. As duas eram bruxas e  conspiravam juntas. Isso fez eu e Gia nos aproximarmos e surgir uma forte irmandade.

 

— Então Gianna era uma bruxa? — Elijah parece surpreso. 

 

— Sim, mas ela gosta muito mais de ser vampira. Nunca teve a disciplina e interesse necessário para ser uma bruxa. Ela é mais como... sua irmã Rebekah — explico distraidamente. 

 

Ele sorri, provavelmente pensando nas semelhanças. 

 

— Provavelmente elas seriam amigas — comenta. 

 

— Provavelmente — concordo.

 

— Você já quis ser vampira? 

 

— Aí eu seria o pacote completa da esquisitice — sorrio tristemente — minha mãe considerou isso, tentar recriar o feitiço que Esther fez em vocês. Mas eu neguei. A bruxas já me odiavam o suficiente, os lobos me desprezavam, eu não poderia bater de frente com os vampiros também.

 

— Mas mesmo assim eles não gostam de você — ele observa. 

 

— É tudo inveja — dou de ombros, sem mais explicações.

 

— Sua mãe está...? — ele não completa. Aparentemente, sua curiosidade está mais forte que sua educação agora. 

 

— Longe daqui — respondo — ela estava fugindo de algumas pessoas. Morreu longe de New Orleans. 

 

— Você não fugiu com ela por quê? 

 

— New Orleans era meu lar por escolha, era tudo que eu conhecia e amava, apesar de tudo — conto — mas se eu pudesse sair daqui agora, sairia. Eu daria tudo para quebrar essa maldição. Quero conhecer o mundo, mesmo que seja a versão Outro Lado. 

 

— Ir a lugares novos e conhecer pessoas que não sabem nada sobre você — ele comenta — sei como é.

 

Limpo o sangue em sua boca enquanto ficamos em um silêncio amigável. A ferida já está curada.

 

— É, mas em vez disso estamos presos aqui — jogo fora o que usei e ponho de lado o kit — presos a essa cidade fantasma com pessoas que nos odeiam.

 

— Talvez algo mude, um milagre aconteça — ele se levanta e eu recuo.

 

— Eu não acredito em milagres — sorrio amarga — e duvido que nós merecemos um.

 

— Nós podemos fazer nosso próprio milagre — Elijah está tão perto que perco a fala, só consigo encarar seus olhos. Tão intensos e misteriosos.

 

— Quem é a ruiva atirada com Klaus? — Gianna entra em um rompante no escritório. Me afasto do original.

 

— Ruiva atirada? — Elijah pensa um pouco — deve ser Genevieve.

 

— Não gosto desse nome. Já não gosto dela — a loira anuncia — vá pegar seu futuro homem das garras dela, Elle!

 

— Tem tanta coisa errada com o que você disse que eu nem vou me dar ao trabalho de corrigi-la — comenta cansada, saindo do escritório e sendo seguida pelos dois. Já subi e desci a escadaria tantas vezes que meus pés doem.

 

— Precisamos permanecer juntos — Elijah diz.

 

— Concordo — falo — vamos todos juntos para nossa mesa.

 

— Primeiro vamos pegar Klaus das garras da ruiva! — Gianna insiste.

 

— Niklaus não parece do tipo que fica preso nas garras de alguém sem querer, Gianna — comento, localizando com o olhar o loiro com uma ruiva. Ela veste um minúsculo vestido branco combinando com sua máscara branca rendada, sinalizando de que lado está. Ela sorri maliciosa para ele, pendurada em seu ombro, enquanto ele mantém uma careta entediada.

 

— Com licença, precisamos de Niklaus agora — espero que a ruiva se mova para longe dele, mas ela parece um carrapato em cachorro. Não desgruda.

 

— Eu acho que não — seu sorriso passa de malicioso para esnobe — ele tem coisas melhores para fazer, comigo, que ficar arruinando sua reputação andando com uma deformidade antinatural.

 

— Perdão? — pergunto, chocada. Com quem ela acha que está falando?

 

— Klaus ficará aqui comigo. Estamos nos divertindo muito — ela continua, como se não estivesse sendo completamente desprezível.

 

— Dá pra ver pela cara dele — zomba Gianna. 

 

— Não para de ser inconveniente nem depois da morte, uh, Genevieve? — comenta Elijah em seu tom tranquilo e educado.

 

— Só pegando o que é meu — Genevieve retruca — e não estou gostando de ser incomodada pela rejeitada das espécies. E novo bichinho dos Mikaelson — ela murmura a última parte como quem não quer nada.

 

— Insulte ela novamente, vadia — Gianna avança, mas eu a seguro — o feminismo que me perdoe, mas respeitar você eu vou ficar devendo. 

 

— O que você quer dizer com tudo isso? — Niklaus questiona a ruiva.

 

— O que todo mundo diz — Genevieve sonda a face de Niklaus, mas como não vê ameaça, continua — ela é uma aberração. Sua mãe era uma doida que se prostituiu por poder e concebeu um monstro.

 

— Você realmente fala como se fosse da sua conta — comento acidamente.

 

— O que posso fazer? É divertido atormentar os mais fracos... E patéticos — ela ri, o som é enjoativo.

 

— Nós não precisamos ficar aqui ouvindo as lamurias de uma perdedora mal amada — Gianna diz, começando a andar.

 

— Oh, não se preocupe, essa noite eu serei bem amada — a ruiva mantém seu sorriso esnobe.

 

— Não por mim — Niklaus empurra ela, a fazendo se desequilibrar em seus saltos e o olhar em choque — ouvir você falando por alguns minutos me fez lembrar porque a queria morta em primeiro lugar. Você acha mesmo que eu esqueci ou perdoei o que tentou fazer com a minha filha, Genevieve? Erro seu.

 

As peças de encaixam na minha mente. É ela! Uma das bruxas que tentaram sacrificar Hope recém nascida. Hayley me falou sobre isso. Agora eu tenho mais antipatia ainda por ela.

 

— Ellenora é protegida pelos Mikaelson agora. Incomodar ela é nos incomodar. — Elijah avisa.

 

— E você lembra bem o que aconteceu da última vez que nos incomodou, certo? — Niklaus pega minha mão, surpreendendo a todos.

 

— Ela não pode te dar o que eu posso — a voz da ruiva falha de raiva.

 

— Ela já está dando muito mais — e com essa frase de efeito, ele se vira e começa a andar. Pisco divertida para Genevieve e viro-me para frente, sendo levada pelo híbrido.

 

— Pequenas vitórias da morte — comemora Gianna.

 

— Bom, isso não vai ajudar em nada no boato de que Ellenora está com você... E comigo — comenta Elijah, parecendo divertido.

 

— Sinto muito por isso — falo — eu só queria irritar o Jared.

 

— Nem fala o nome dele que eu desenvolvi intolerância — bufa Gianna — eu poderia prendê-lo na masmorra e tortura-lo por anos. 

 

— Nós não temos uma masmorra — a lembro.

 

— Essa é a parte fácil de conseguir — ela revira os olhos. 

 

— Dakota ficou a festa toda lá? — Elijah nos distrai, apontando para nossa mesa. Dakota conversa animadamente com Abaccus, parecendo bem a vontade com seus pés descalços em cima da mesa e mastigando um canudo.

 

— Ei, pessoal! — ela acena para nós quando chegamos perto — ouvi histórias bem interessantes. É verdade que Elijah socou um cara? 

 

— Ele fez bem pior! — em um piscar de olhos Gianna está ao seu lado, contando em mínimos detalhes minha humilhação e espancamento de Jared.

 

Me sento e sou ladeada pelos originais. Fecho meus olhos por uns instantes, sentindo a magia firme em baixo da mesa. Suspiro. Está tudo bem. Essa festa logo vai acabar. Só preciso aguentar mais um pouco.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

esse é provavelmente o maior capítulo e eu AMEI. e vocês?



queria colocar mais, como enzo, katharine... mas é difícil com a narrativa da maldição. então me contentei com stefan e lexi, meus bebês



imaginei Beau como a personalidade do Caleb de Julie and the phantoms mas a aparência do magnus do filme Instrumentos Mortais. a música que ele canta é da série, aliás



quem mais queria ajudar Elijah na surra levanta a mão! ‍♀️



quem aí também não gosta da Genevieve levanta a mão (principalmente depois de como ela tratou a Elle)! ‍♀️





Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "beyond death | the originals" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.