Assistindo o Futuro escrita por Sukays


Capítulo 31
Jiraya




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O conto de um ninja destemido do 7MZ

— Por que sinto que o chefe vai estar nessa música? — Hidan questionou para si mesmo, olhando para o líder da organização com atenção.

— Só se o Pain tiver algo haver com esses caras de Konoha. — Kakuzu respondeu deixando suas preciosas notas de lado — O que duvido bastante. Pain sempre mostra desgosto com os Shinobis dessa vila em especial.

— Sei não. Tem caroço nesse angu. — o imortal cruzou os braços e Kakuzu arqueou a sobrancelha com essa expressão usada pelo grisalho.

— Caroço no angu? Onde você ouviu isso?

— Uns caras de Yugakure viviam falando isso quando queriam dizer que tinha alguma coisa errada ou que alguém estava escondendo algo. — Hidan colocou os braços atrás da cabeça e deu de ombros — Andava muito com eles então acabei pegando essa expressão.

— Uma expressão muito estranha, mas tem um ponto. — olhou para o portador do Rinnegan de modo discreto, vendo ele conversar com Konan sobre algo que muito provavelmente apenas eles entendiam — Desde que chegamos aqui vejo ele olhar para aquele Sannin de Konoha que faz invocações com sapos, não só ele mas Konan também parece ter sua atenção presa nele.

— Alguma conexão antiga talvez? — Hidan perguntou e Kakuzu não respondeu voltando a mexer em suas notas verdinhas — Ótimo ignorado. Vai se fuder velhote.

Eu sei muito bem como é ser uma piada

— Cuidado aí Naruto essa música pode ser sobre você. — Kiba zombou cruzando os braços e o Uzumaki fez um bico irritado ignorando com afinco oque ele havia dito.

— Essa música também pode ser sobre você Kiba.. — Shino disse enquanto arrumava seus óculos sobre o rosto — Não sei bem, combina com você.

— Você é malvado, Shino. — o Inuzuka acusou e o Aburame apenas sorriu de lado, não soltando nenhum outro comentário.

Quando criança, eu só queria me mostrar
Todos achavam que eu não seria nada

— Bom isso faz a imagem de muitos ninjas que estão aqui. — Onoki passou os olhos pela sala. Quando se era criança era normal não colocar muitas expectativas, uma ou outra mostrava uma diferença e um potencial para se trabalhar.

Ninguém sabia que isso ia mudar

O Grande Sábio sonhou com uma profecia

— Jiraya. — Tsunade e Orochimaru perceberam juntos. Havia apenas uma única pessoa na sala que era obcecado com esse papo de grande profecia e esse alguém era Jiraya.

Konan e Nagato travaram sua tenção ao encaixar as peças e ver que a musica da vez era de seu ex sensei. Os dois se lembravam de como ele vivia dizendo em como acreditava que Nagato poderia ser a sua criança escolhida. Konan lembrava claramente de quando Yahiko finalmente decidiu perguntar mais sobre isso e ele os contou sua historia.

Que eu seria um grande ninja no futuro
E que eu teria uma criança como aluno
Que iria ou salvar ou acabar com esse mundo

— O que!? — muitos na sala exclamaram ao mesmo tempo. Tão surpresos com essa informação quanto os outros ninjas das outras vilas.

— Desde quando existe essa profecia? — Oonoki foi quem perguntou. Olhado para o Gama Sennin acusadoramente.

— Há umas boas décadas. — Jiraya disse simplesmente nem um pouco mexido com aquela atitude do Tsuchikage.

— E mesmo assim você arrumou discípulos!? — A questionou incrédulo com aquela atitude do homem — O que diabos tem na cabeça? Você tem noção da merda que está fazendo? Um dos seus alunos podem ser a destruição do nosso mundo.

— Ou um deles pode ser a salvação. A salvação que a gente precisa — Jiraya apontou tirando um lasca de comida de seu dente com a unha — São inúmeras possibilidades. Vocês focam na ruim e eu tento focar na escolha boa, que é a que nosso sistema precisa.

— Você esta jogando com o destino do mundo, seu velho maluco. — Mei apontou desacreditada.

— Estou jogando para conseguir a paz definitiva, Mizukage-sama. — O Sannin continuou com sua visão sobre isso e Orochimaru revirou os olhos pensando no quanto idealista o grisalho era.

— Uou. — Hidan assobiou impressionado — Ser aluno desse cara deve ser uma fita grande. Imagina só ser a pessoa profetizada a destruir o mundo, me arrepiei todo. — mostrou o braços que estava com os pelos eriçados — Danm.... Agora eu quero ser aluno desse cara. Jashin-sama ficaria mais do que feliz se eu me tornasse a figura de caos desse mundo.

— E lá vai ele com o papo do seu Deus. — Sasori respirou massageando suas têmporas.

Eu sou Jiraiya, já me chamaram de louco

— Você é um louco, Ero-sennin. — Naruto corrigiu — Um louco taradinho.

— Como é garoto? Repete. — Jiraya mandou ofendido e Tsunade o puxou pela gola do kimono verde que usava para o colocar de volta em seu lugar.

— Não adianta se sentir ofendido com a verdade. Voce é um taradinho e ponto.

— Não sou um taradinho. — virou o rosto para o lado e Tsunade arqueou a sobrancelha debochada.

— Ah não? E é oque? Além de um velho enrugado, lógico.

— Sou um taradão minha cara Tsuna. Um taradão.

A Senju revirou os olhos para aquela fala dele, mas mostrou um pequeno sorriso de canto divertida.

Também chamaram de Monstruoso Sapo do Monte Myoboku

— Quando foi que te chamaram assim? — Orochimaru ququestionou com deboche e maldade.

— Foi na guerra ora. Onde mais seria? — o grisalho cruzou os braços inconformado com aquela dúvida toda sobre si.

— Eu não lembro de te chamarem assim na Terceira Guerra. — Tsunade colocou mais Sakē em seu copo enquanto levantava a sobrancelha em desconfiança.

— É claro que me chamaram. — o Sannin dos Sapos protestou, mais indignado ainda — Não passei o tempo inteiro nela com vocês. Fizemos missões solos e separadas, caso tenham esquecido. Foi numa dessas missões que ganhei esse título, como você que ganhou o Princesa das Lesmas, hime. Ou Orochimaru que ganhou o nome de Domador de Serpentes.

— Ainda não tenho amores por esse nome. Então não o cite se quiser que eu arranque uma parte do seu pescoço com a minha boca. — ameaçou e o Gamma Sennin riu com aquela atitude. Uma das suas cobras mais fies acabou sendo morta quando um Shinobi de outra vila o anunciou com esse título. Não que ligasse para isso, as cobras eram insignificantes se significasse escolher sua vida mortal patética da época, mas Hakuja – a cobra branca sábia - não ficou nem um pouco satisfeito com isso e como líder disse que ele deveria ser mais cauteloso com seus filhos na última visita que fez a Ryūchidō.

— Bom ver que continua com o desgosto por esse nome. — deu tapinhas amigáveis nas costas dele e Orochimaru mostrou sua presas de cobra para o afugentar.

Eu acredito que sempre temos escolha

Nagato e Konan sorriram um para um outro. Eles sabiam que Jiraya tinha a opção de deixa-los para morrer ou os mata-los para os pouparem das tristezas da guerra como Orochimaru tinha proposto, mas o homem preferiu se afastar de seus companheiros para cuidar deles três. Para os ensinar a se protegerem e a cuidarem de si mesmos.

Se tinha alguém nesse mundo que os dois mais tinham respeito essa pessoa era o Gamma Sennin sentado naquela sala.

Por um momento, Pain se sentiu culpado por não ter entrado em contato com seu velho Sensei. Por não ter o procurado para perguntar sobre as viagens que ele havia feito e contar todas as coisas que fizeram depois que ele precisou os deixar. Mas fez com que essa culpa desaparecesse ao pensar nos seus planos e que não poderia estragar tudo apenas para um reencontro bobo entre mestre e aluno.

Fui consagrado um dos Três Sannins Lendários da Folha

— Quase não saímos vivos daquela luta. — Tsunade negou com a cabeça, se lembrando da luta que travaram contra Hanzo da Salamandra na Guerra.

— Felizmente ele nos poupou nos dando esse titulo. — Jiraya cruzou os braços.

— Você foi o que ficou mas esgotado. Usou muito Chakra e ainda deu sua comida para aquelas crianças sem nem pensar. — Tsunade ainda se indignava com a gentileza do homem em momentos assim. Ele poderia ser mais egoísta — Humph é um idiota mesmo.

— Acha mesmo que eu negaria comida para três crianças em meio a uma guerra? — Jiraya questionou com seriedade e Tsunade respirou fundo sabendo bem a resposta pra isso.

— Claro que não. Não é uma coisa do eu feitio, mas precisava mesmo treinar aqueles pirralhos? Viu como terminou... — apertou o nariz com os dedos e Jiraya abaixou a cabeça com melancolia por aqueles três. Ainda se lembrava de como ficou frustrado e sentindo-se um inútil com a morte daqueles três.

— Era o mínimo que poderia fazer para me redimir um pouco com o que essa Guerra fez a eles.

— O que não adiantou de nada. Aqueles três morreram como já era o esperado de pirralhos com armas, brincando de serem ninjas. — Orochimaru disse com acidez e Jiraya cerrou os punhos controlando a raiva que nascia.

Naruto vendo que seu mestre estava se controlando para não bater no cara de cobra decidiu intervir.

— O Ero-sennin teve outros alunos? — perguntou olhando para a Godaime com curiosidade.

— Oh sim. Uns pirralhos que ficaram órfãos pela Guerra. — Tsunade sorriu — Eles apareceram pedindo que a gente os treinassem e o idiota aqui decidiu cuidar deles e os treinar.

— Você nunca falou deles pra mim Sábio Tarado. — Naruto reclamou olhando para o grisalho que riu em nervoso.

— Você nunca perguntou. — Jiraya deu de ombros como se não ligasse para esse fato e uma veia apareceu na testa de Naruto

— Teve outros alunos além deles?

— Oh, sim. O Yondaime foi um de meus alunos.

— Meu pai foi seu discípulo!? — o loirinho exclamou surpreso.

— O mais genial que tive. — se gabou com um sorriso.

— Então vou me tornar mais genial que ele, 'Tebbayo! — afirmou decidido e Jiraya riu, bagunçando os fios loiro do garoto.

— Continua sonhando com isso pirralho. Continua...

Mesmo carregando mágoas no meu coração
O meu dever é inspirar a nova geração

— Quanto mais ouço, mais vontade sinto de ver as suas conquistas futuras. — Assuma falou passando a mão no cabelo de Chouji.

— Prometo me esforçar bastante sensei! — Chouiji prometeu sorrindo determinado.

Mesmo que a mulher que eu ame só me diga não

Tsunade se sentiu bastante incomodada com este verso em específico. Aquela música estava exagerando com os sentimentos de Jiraiya por ela. Tudo bem, ele poderia ama-la, mas não do jeito que a música implicou, ele a amava como uma companheira de equipe e como uma simples amiga, não de forma romântica como aquilo tinha incitado. Jiraiya era incapaz de amar alguém de forma romântica.

Jiraiya vendo como o corpo da loira ficou tenso também se incomodou com o que foi dito. Qual era a necessidade de escancarar para todos que ele a amava e ela não ligava?

Nenhuma, simplesmente nenhuma.

Orochimaru observou o casal com irritação queimando em seu sangue. Queria muito se expressar sobre o assunto, mas fazia anos que ele fazia aquilo e ainda não havia conseguido nenhum resultado, por que se incomodar em ainda continuar tentando? Jiraiya sempre vai ser um idiota que é incapaz de falar sobre seus sentimentos sem seu tom brincalhão como se aquilo fosse capaz de impedir que fosse machucado (o que não impedia de forma alguma ), e Tsunade sempre vai estar em negação porque acredita que Dan era o amor de sua vida e por achar que Jiraiya é incapaz de ficar com apenas uma mulher.

Ele foi embora, cortou seus laços com os dois, não havia mais necessidade de tentar resolver aquilo que os dois claramente não queriam resolver. Mas isso estava o incomodando mais que o costume e pediu silenciosamente que um desses fedelhos que estavam na sala comentassem sobre a possibilidade de ser Tsunade essa mulher. Ironicamente o primeiro a abrir a boca e falar sobre isto foi o discípulo idiota de Jiraya.

— A mulher que você ama é Baa-chan não é Ero-sennin?

Jiraya gelou. Porra, aquele loiro precisava ser curioso logo agora? Pensou em alguma coisa para responder ao loiro com rapidez.

— Eu amo é aqueles peitões enormes. — olhou para os peitões da Senju com um olhar lascivo e Tsunade suspirou colocando o braço por debaixo deles. Viu só, como esse musica poderia dizer que ele a amava quando só pensava no tamanho de seus seios?

— Não seja idiota Sabio Tarado. Quando fomos buscar a vovó você não parava de falar sobre as coisas incríveis que ela fez e de como ela é forte e destemida. De como gosta da cor dos olhos dela e... — Jiraya calou a boca do loiro com rapidez, impedindo que ele terminasse essa frase.

— Se prometer não contar mais nada do que eu disse, prometo te pagar a maior tigela de lámen do Teuchi. Fechado? — sussurrou no ouvido do Uzumaki que acenou afirmativamente com um balançar.

— É bom você me pagar quando sairmos daqui.

Mesmo que eu não possa salvar meu amigo da escuridão

— Eu não preciso ser salvo — Orochi zombou — Estou muito bem onde estou. Não preciso do seu precioso tempo de herói pacificador. 

— Esta muito bem sendo um nukenin que foi capaz de matar o próprio sensei? O homem que praticamente cuidou cuidou de você quando seu pais morreram! — Jiraiya retorquiu — Você precisa ser salvo sim. De você mesmo, Rochi.

— Que exagero — Orochimaru revirou os olhos teatralmente  — Sarutobi já estava velho, iria morrer logo mesmo. Fiz um favor para ele.

— Você não disse isso — Tsunade pediu incrédula.

— É a verdade — Orochimaru se defendeu.

— Você é um bastardo — a loira acusou entre dentes, se segurando para não voar no moreno — Ficou tão ocupado em possuir a vida eterna que perdeu todos os seu sentimentos. O que adianta viver para sempre se você não está vivendo por nada? Tudo que você faz é ficar infurnado naquele laboratório fazendo experiências imorais com sua obsessão doentia pelo Sharingan. Não percebeu o que fez? Você matou nossos Sensei! Como Jiraya falou, O homem que nos acolheu e nos ensinou tudo o que sabemos.

— Sarutobi está no passado agora. Está morto. Aceite logo isso Tsunade.

Jiraya suspirou. Orochimaru estava adentrando cada vez mais fundo naquele lado escuro que tanto se esforçou para o afastar de lá. Naruto olhou para seu mestre e então olhou para Sasuke, ele entendia o que o grisalho sentia. Tinha tanto medo quando olhava para aqueles olhos escuros e pensava se era capaz de o fazer parar com essa ideia de se vingar de Itachi, mas então se sentia como se fosse incapaz até de fazer o Uchiha mostrar um sorriso. Queria colocar Juízo na cabeça de Sasuke. Queria colocar juízo nele principalmente por ele ser ser seu primeiro amigo de verdade, alguém que viu mais que um demônio em si. Viu um idiota.

Vivi tanto tempo na guerra
Que ouvi pessoas dizendo que a paz era uma mentira

— A paz pra vocês é uma mentira porque eu já falei que vocês insistem em deixar essas diferenças idiotas ficarem a frente. — Naruto cruzou os braços — É tão difícil pra vocês apenas ouvirem sem ter uma maldita briga?

— Não se intrometa em nossos assuntos garoto. — A retrucou irritado com a audácia do loiro — Você não passa de um Gennin, não entende nada sobre o porque de tomarmos certas decisões.

— Posso não entender o porquê de vocês escolherem isso e de que provavelmente é algo que fazem para proteger sua vila. Mas sei muito mais que vocês que sempre tem outra opção a ser estudada.

— Desde quando esse idiota sabe colocar palavras difíceis numa frase dessa? — Ino perguntou incrédula. Para ela, Naruto ainda era aquele garoto barulhento e cabeça oca.

— Ele tem seus momentos, Porca. — Sakura consolou a amiga — Se fosse você iria logo me acostumando, porque quando ele começa não tem ninguém que o faça parar.

Que não importa o nosso esforço na terra

Ódio só gera ódio e esse ciclo nunca mudaria

— Ouviu só Teme? Ódio se converte em ódio gerando um ciclo inginito, e tudo acaba com sangue de inocentes no chão com um vazio enorme no coração!

— Porque não vai cuidar do seu sonho estúpido de ser Hokage que eu cuido do meu ódio? — Sasuke disse entre dentes.

— Não é necessário ser rude desse jeito Sasuke. — Kakashi brigou com o aluno e Sasuke estalou a língua irritado.

Mas não pode ser assim, não vou aceitar
Se não existe a paz, então eu vou criar

Naruto concordou com aquilo, se não existisse ele daria um jeito de cria-la. Nem que perdesse ou braço ou morresse para isso. Ser Hokage é um modo para ajudar a encontrar essa paz definitiva que tanto almeja.

— Seu idealismo é ingênuo Jiraya. — Oonoki rebateu irritado com aquela estupidez — Para não chamar de estúpido. Esse é o mundo em que vivemos. Aceite logo isso e pare de sonhar. Não dá para mudá-lo.

— Isso por que vocês nunca se esforçaram o bastante — O Sannin rebateu — Se suas aldeias, se seus Shinobis, fizessem algo para mudar isso. Já estaríamos perto da paz a muitas gerações atrás.

— Você está pedindo demais. — A negou — Algo assim jamais acontecerá .

— Não adianta dizer isso para ele. — Tsunade avisou — Já falamos milhares de vezes. Ele não escuta, entra por um ouvido e sai por outro.

Você continua o mesmo idealista, Sensei. Konan pensou observando o homem com carinho e saudade. Só de te ouvir falar eu me sinto de volta a aquela casa em Ame, ouvindo outro dos seus discursos pela paz ao lado de Yahiko e Nagato. Os dois prestavam tanta atenção em cada palavra do que você dizia. Teria ficado orgulhoso se tivesse visto o que realmente era a Akatsuki.

Porquê a esperança nunca morrerá
Enquanto existirem pessoas pra nela acreditar

Jiraya sorriu e olhou para cima, com a imagem de Naruto quando aprendia o Rasengan aparecendo em sua mente. Sim, enquanto pessoas como ele existessem a paz ainda poderia ser alcançada.  Sua ideologia estaria a salva mesmo quando partisse desse mundo. Talvez eu devesse passar essa missão de encontrar a paz para a frente. Jiraya pensou, olhando de soslaio para o loiro que babatucada os dedos das mãos com rapidez sobre a perna. Tenho certeza de que você seria capaz de acha - lá, Naruto...

A paz vai chegar
Seja como for
Só dá pra curar
A dor com o amor

Itachi deu um suspiro pesaroso, ele se sentia culpado pelo que o irmão tinha se tornado. Afastando as pessoas que confiavam e o amavam, tudo por ódio, tudo por vingança á dor que ele mesmo causou. A dor que ele precisou causar para o proteger.

Preste atenção no que ele está dizendo, Sasuke.  Pediu silenciosamente dividindo o olhar entre seu irmão que estava sentado com o seu time e o Sasuke anos mais velho que observava as reações de todos com atenção. Escute essas palavras e as leve para o coração. É nisso que você deve acreditar, irmãozinho tolo.

Na esperança, eu acredito
Por isso nunca desisto
Esse é
O Conto de um Ninja Destemido

— Sou só eu, ou mais alguém achou esse jeito dele nunca desistir parecido com o do Naruto. — Kiba argumentou para os amigos pensativo.

— Tal mestre tal aluno, Kiba. — Kurenai disse divertida — Pode não parecer, mas Jiraya e Naruto tem muitas coisas pareceidas. Tanto no modo de pensar, agir ou falar.

Minha vida foram apenas falhas

— Eu não vejo como isso pode ser verdade, Jiraiya. — Tsunade disse serena, reconfortante o grisalho — Apesar de não gostar de admitir. Você fez grandes feitos na Guerra. E não só nela, você mudou a vida de muitos antes e depois também, alguns até durante. Como aqueles garotos que treinou.

Pain e Konan se olharam um pouco ao ouvirem as palavras da Hokage. O que teria sido deles se Jiraiya não tivesse escolhido treiná-los naquela época? Como teriam sido suas vidas se nunca tivessem quer encontrado Jiraiya se naquela época? Eles com certeza já estariam mortos.

— Tsunade-Obaa-chan tá certa, Ero-sennin. — o pequeno Uzumaki concordou com a Senju — Só porque você fez alguns erros ou não salvou algumas pessoas não significa que tudo foi em vão. Se não fosse por você, nem meu pai nem aqueles meninos que você treinou, teriam se tornado ninjas tão fortes. E você também é essa coisa de Sennin que parece ser uma coisa bem importante.

— Você é um tapado mesmo, Usuratonkachi. — Sasuke suspirou — Sannin significa que eles são sábios, especialistas em seus próprios campos, os melhores no que fazem.

— Como a Tsunade-sama, que é especialista no campo de cura e Jiraya-sama que é especialista em ataque de longa distância com a ajuda das invocações. — Kakashi acrescentou para melhor explicação.

— Vou só. Falei que era uma coisa importante.  — estufou o peito por estar certo e Jiraya riu daquela atitude.

— Obrigado por isso pirralho.

Não pude salvar o Sandaime, não pude salvar o Minato

A animação de Jiraya sumiu ao sentir o coração pesar e se afundar em arrependimento. Lembrando-se de todas as falhas que se culpava.

Deixou seu colega matar seu sensei, o homem que praticamente os ensinou tudo sobre o mundo Ninja. Não pôde fazer nada e foi simplesmente de nenhuma utilidade no ataque da raposa á 12 anos. Deixou seu aluno Minato e Kushina morrerem, deixou uma criança, um bebê, sozinho. Por Deus! Ele tinha deixado Naruto na vila, ele o abandonou apenas para procurar a criança da sua profecia. Não cuidou de seu afilhado como havia prometido a Minato. Deixou aquele loiro imperativo que tanto tinha se apegado se tornar um Jinchuuriki e ser odiado pelos moradores e aldeões, deixou ele sofrendo, sentindo-se rejeitados por todos.

Jiraya poderia ter evitado tudo isso, ele poderia...

Não pude salvar o Nagato, o Sábio estava errado?

"Insira aqui onomatopeia boa". Isso foi como uma facada no coração de Pain, Konan, e do próprio Sábio, na verdade, talvez uma facada de verdade doesse menos. É, provavelmente causaria menos impacto.

Ele acha que morri? E ainda se culpa por isso? Pain se questionava em silêncio, surpreso com aquele fato. Por muito tempo ele pensou que Jiraya não se importava mais com ele ou em como estavam, quando nunca mais mandou uma carta assim que partiu daquela casa em Ame.

"Não foi sua culpa". Era o que Konan queria dizer, mas a Kunoichi de Ame sabia que falar aquilo no momento estava fora de questão.

Eu vou morrer um fracasso afogado no meu passado?

Naruto abriu e fechou boca, sentido todo o seu sistema cardiovascular falhando. Não conseguindo puxar uma fagulha de ar sequer. Ero-sennin havia morrido? 

Não, aquilo não poderia ser verdade. Sábio tarado era forte ele não poderia morrer, ninguém naquela sala podia ferir ele sem levar uma boa surra antes. O próprio Naruto tinha visto a luta dele contra Orochimaru e ele sabia o quanto o Sannin estava desgastado por conta da droga que Tsunade havia o dado. Ficou repetindo por alguns segundos que aquilo não poderia ser verdade, que ele mudaria e que ele não deixaria que acontecesse tentando segurar aquele sentimento de perda dentro do seu peito enquanto lutava contra a vontade de chorar .

— Você está bem, Naruto? — Sakura tocou na mão do loiro com delicadeza, vendo como ela tremia e em como ele tentava controlar aquela tremedeira. A Haruno não era cega e como a maioria das pessoas naquela sala via o quanto o Uzumaki tinha se tornado próximo e se apegado ao Gamma Sennin.

— Estou sim Sakura-chan... — mostrou aquele sorriso brilhante e  a rosada não se sentiu feliz em ver como ele dizia aquilo — Não vou deixar que isso aconteça. Vou mudar! O Ero-sennin ainda tem um monte de jutsus pra me ensinar e tem um monte de coisas que quero perguntar sobre o meu pra ele.

Jiraya sorriu ouvindo a fala do loiro. Ele o remeteu tanto Kushina nesse momento que sentiu a saudade daquela mulher de cabelos vermelhos inundar sua mente.

— Tenho uma história que você vai amar ouvir, pirralho. — Jiraya se pronunciou com um sorriso divertido, indo se sentar perto dos dois gennins — Seu pai não parava de falar sobre o quanto sua mãe era corajosa e no quanto gostava da cor vermelha dos cabelos dela quando aparecia nos nossos treinos.

— Minha.... Minha mãe era ruiva? — perguntou sentido, imaginando a cor dos cabelos dela e no quanto gostaria de ter os puxado.

— Oh sim. Graças a aqueles cabelos ela ficou conhecida como pimenta vermelha. — colocou a mão no queixo pensativo e então sorriu — Se quer saber como era a cor deles pode olhar para aquela garota ali. — apontou para Karin que ouvia com atenção a conversa de Juugo e de Suigetsu com um sorriso — O cabelo de Kushina era mais vivo, mas se for comparar a cor são praticamente da mesma coloração.

—O cabelo dela é bonito.... Parece o vermelho do por do sol, quente e aconchegante.— o loirinho disse admirado.

— É, não é. — Jiraya disse nostálgico. Era como se estivesse vendo Minato falando da beleza que aqueles fios rubros continham novamente.

Não! Minha morte não será a de um derrotado

Pain parecia ter visto um fantasma, o mundo se afastando a sua volta, e deu as mãos discretamente com Konan que deitou a cabeça em seu ombro completamente extasiada, tentando não desabar com a recente, revelação. A mulher de cabelos azuis sabia que probabilidade de alguém de sua organização, ou até deles mesmos terem causado isso era grande. Seu sensei, seu mestre... onde eles estavam com a cabeça fazendo algo que ia completamente contra seus princípios?

Nagato por outro lado apesar de também se sentir mal e culpado por seu mestre provavelmente ter sido morto por suas próprias mãos, sabia que era algo necessário para seus ideais de um mundo sem dor. Jiraya nunca concordaria com seu ponto de vista e seu meio de obter a paz conhecendo tão bem aquele jeito pacifista que ele possuía.

No meu último suspiro, eu deixarei um recado
Anotado nas costas de um sapo que irá levá-lo

— Esse recado parece ser algo importante. — Shikamaru comentou.

— Bem que a música poderia falar o que é pra impedirmos a morte dele. Como a do Asuma-sensei — Chouji resmungou insatisfeito.

Vou morrer como um ninja que cumpriu o seu legado

Tsunade mordeu o interior da sua bochecha finalmente deixando a ficha de que Jiraya morreria cair. Ele não poderia deixá-la, se o perdesse também não aguentaria. Jiraya desde sempre esteve com ela e foi por isso que continuou tentando, que continuou persistindo e lutando. Porque sabia bem que o grisalho estaria lá por ela, para a dar mais forças para não desabar. Seu corpo começou a tremer de novo. Já não bastava ter sido lembrada de Dan e Nawaki? Essa vida precisava tirar Jiraya de si também? O que tinha feito de tão errado para sempre perder as pessoas que eram importantes para si? Porque era tudo sempre tão injusto com ela?

Lágrimas começaram a se formar naqueles olhos amendoados da Senju e Shizune vendo o estado de sua mestre segurou a mão dela com força para a reconfortar.

— Ele ainda está vivo, Tsunade-sama... — disse com uma voz serena e doce — Ele ainda está aqui.

Shizune secou as lacrimas da mulher com o dedo e Tsunade sorriu tentando se convencer com aquelas palavras que a aluna tinha dito. Orochimaru vendo como Tsunade ficou dividiu seu olhar para Jiraya vendo ele contar animado sobre mais história de Minato para Naruto, mordeu o lábio inferior com força amaldiçoando as antigas emoções.

E como se fosse uma obra irônica da vida a memória de quando conheceu Jiraya se fez presente em sua mente.

— Yo! Sou o Jiraya. — uma versão muito mais nova do Sannin disse e então estendeu a mão para Tsunade com um sorriso brilhante, fazendo a Senju revirar os olhos — Pode me mandar as cartas de amor depois. Prazer!

— Como se alguém fosse capaz de te mandar uma carta de amor. — uma versão mais nova de Orochimaru disse zombeteiro e Jiraya fechou a cara.

— Caso não saiba eu vou me tornar um Shinobi suuper forte! E vou um monte de mulheres aos meus pés, keke. — estufou o peito em orgulho e Orochimaru apenas pôde revirar os olhos assim como Tsunade havia feito — As cartas de amor não vão ser nada.

Era surreal imaginar o idiota como Jiraya era morrer. Kabuto olhou para seu mestre com preocupação.

— O senhor está bem, Orochimaru-sama? Acabou de descobrir que seu ex companheiro morreu nesse futuro.

— É claro que estou Kabuto. Francamente nada mais do que o esperado. O idiota eu o Jiraya é uma hora ou outra morreria graças a esse idealismo estupido.

Por algum motivo que não soube explicar, Kabuto não acreditou nas palavras do Sannin.

Naruto, me desculpe
Mas não vou voltar pra dividir esse sorvete com você

O dito inclinou a cabeça para o lado parando de ouvir sobre como o seu pai tinha tido a ideia de criar o Rasengan que Jiraya o contava para prestar atenção na música. E ao ouvir a menção do sorvete foi como se um click fizesse em sua mente e lágrimas sem sentido escorreram por suas bochechas.

O loiro tocou seu rosto descreditado, Porque estou chorando?, perguntou em silencio tentando encontrar o motivo. Ele não sabia de nada sobre esse sorvete que a música falava, mas foi o suficiente para desencadear algo em si. Um sentimento de perda tão grande que não estava cabendo em seu peito. Ele seria tão próximo dele assim?

Apertou a sua camisa apertando os olhos com força para parar aquele choro e seu corpo relaxou ao sentir a mão forte de Kakashi apertar seu ombro e Sakura segurar sua mão. Jiraya bagunçou o cabelo de Naruto e sorriu para ele dizendo sem palavras que ele continuava na sala.

Sasuke vendo os dois tão perto do loiro também quis de modo absurdo confortá-lo, afinal, sabia como era perder alguém importante para si e o quanto isso podia doer. Mas ele se lembrou das coisas que disse a Naruto sempre que ele tentava o confortar e em como sempre o afastava e em como deixava com que a magoa tomasse aqueles olhos cerúleos e oceânicos. Cerrou os punhos irritado consigo mesmo. Droga! Porque ele sempre magoava Naruto quando ele era a única pessoa que nunca tinha o deixado ou dado sinal que o faria isso? Ele não tinha como ser chamado de amigo quando fazia coisas desse tipo com o Uzumaki. Ele.. ele...

Não!

Ele tinha que parar com isso. Precisava cortá-los de suas vidas. Cortar, os laços, isso, cortar os malditos laços. Sem tempo para deixar sentimentos ridículos tomarem conta de si. Esses sentimentos não o ajudariam em sua vingança, Sakura, Kakashi e Naruto não significavam nada para si. Eram apenas uma garota irritante, um Sensei ignorante e irresponsável que lia pornografia durante as aulas, e um garoto infantil, teimoso e barulhento que muito provavelmente tinha TDAH.

Isso, Sasuke repetiu isso várias e várias vezes em sua mente e os fortaleceu enquanto olhava para a imagem de Itachi sentado mais a longe com Kisame de seu lado.

Tsunade, me desculpe
Mas nossa última aposta, eu vou te deixar vencer

— Não. — Tsunade negou com o tom de voz alto e choroso. Chamando a atenção de Jiraya para filha abalada dela. — Você não pode morrer Jiraya. Não pode. Se eu te perder também.... Eu não vou...

Jiraya riu alto se afastando Naruto que secava as lágrimas do seu choro de antes e a Senju olhou para ele surpreso ecom raiva. Achando que ele estava zombando da sua cara.

— Você está ficando sentimental por minha causa, Tsuna? — o sábio dos sapos sorriu se recuperando da risada — Eu duvido que vai ser igual a vez que o Dan morreu.

— Idiota! — cerrando os punhos, a Senju esbravejou.

— Ma ma. Não a nada que você dissesse que me faria mudar de ideia. — tocou no obro da loiro com seriedade tomando seu rosto — Seja lá qual foi o motivo para eu ter morrido, você deve ter tentado me impedido. Mas sabe como sou, quando coloco algo na cabeça eu não a tiro.

— Eu sei.. Eu sei. Nesse quesito você é pior que o pirralho do Naruto. Eu só.. só... — suspirou e sentiu lágrimas começarem a escorrer de sua bochecha. Jiraya a abraçou com força deixando que ela chorasse em sua roupa.

— Escute. Eu sou grato a você Tsuna. — disse sobre o ouvido da mulher — Você me ensinou muito com seu jeito de viver. Deixe que eu te ensine algo também.

— Você não tem que morrer para isso! — rodeou os braços sobre ele e enterrou seu rosto querendo chorar alto.

— Há certas coisas que só podem ser aprendidas assim, Hime... — fez um carinho no cabelo dela e continuou assim ate que ela pudesse se acalmar, aproveitando a sensação de ter a mulher que amava em seus braços.

Só não chore por mim, não vou aceitar

Tsunade suspirou pesarosa se encostando mais sobre o corpo do grisalho, aceitando o fato de que Jiraya era definitivamente esse ninja destemido que tanto se auto proclamava. Ele estava disposto a morrer, a se sacrificar para alcançar a paz e mesmo que achasse uma estupidez ela admirava isso nele.

Tsunade sabia que para si mesma viver sem Jiraya seria uma tarefa difícil e dolorosa, mais difícil ainda seria perdoá-lo por tê-la a deixado sozinha mesmo depois de ter a prometido que sempre estaria ao seu lado. Mas superaria isso, em determinado período, a saudade e a tristeza se esvairiam e deixariam apenas aquele sentimento de nostalgia quando pensasse nos momentos felizes que ele a proporcionou. Quando pensasse nas risadas que ele conseguiu retirar de si quando tudo o que queria fazer era chorar e se encolher num canto qualquer.

Se não existe a paz, então eu vou criar
Porquê a esperança nunca morrerá
Enquanto existirem pessoas pra nela acreditar

— Eu acredito na paz. — Chouji disse derrepente — E-eu acredito nela porque sei que ela é possível. Não como o Naruto ou o Jiraya-sama pensam ser possível conseguir, mas eu sei que ela é possível.

— Eu também acredito nela. — Kiba e Ino disseram em uníssono.

— Isso é problemático, mas também acredito que ela é possível. — Shikamaru coçou a cabeça e o resto dos gennins na sala concordaram. Todos ele acreditavam na paz e fariam algo a favor para que ela pudesse ser uma realidade de seu mundo.

Afundando sem parar
Já sei como meu livro vai acabar

Jiraya sorriu com esse trecho. Pelo menos meu livro teve um fim digno. Algo para ser lembrado como um herói que lutava pela paz e por uma fagulha de esperança. Preciso pensar num bom título para esse último capítulo. Olhou para Naruto com um sorriso, ele seria a sequência de seu conto e colocava todas sua fichas de que seria mais gratificante do que o seu.

No fim, estou feliz, posso sorrir
Mesmo assim, me desculpe por partir

— Você morreu com um sorriso Ero-sennin... — Naruto comentou com um sorriso de lado se lembrando do velho Sandaime que também estava com um sorriso — Isso é bom não é?

— Significa que fui sem arrependimentos garoto. — disse de modo simples e Tsunade pensou em silencio que era o mínimo que ele deveria fazer.

A paz vai chegar
Seja como for
Só dá pra curar
A dor com o amor

Que cara idiota. Sasuke pensou amargo. Não dá para curar as dores desse jeito tão fácil. É por isso que o ódio existe e vai continuar existindo.

Na esperança, eu acredito
Por isso nunca desisto
Esse é
O Conto de um Ninja Destemido

A um Ninja destemido...; muitos ninjas de Konoha pensaram de modo silencioso sentindo muito por aquela grande perda de um Ninja extraordinário como Jiraya era.

É que eu sou
Um pássaro no céu

— Isso me lembra o rap do Neji. — Lee disse tristonho quando lembrou da morte do companheiro e Tenten abaixou a cabeça desconfortável com aquele assunto.

— Nem me lembre disso Lee.. — pediu sôfrega.

Livre
Mas longe de ti

Muito longe. Tsunade pensou sem a mínima vontade de se afastar dos braços de Jiraya. Como vou poder te ver de novo se você esta tão distante de onde estou seu velho idiota?

É que eu sou
Um pássaro no céu
Livre
Mesmo assim
Me desculpe por partir

— Te desculpo se você não morrer dessa vez. — Naruto propôs — Você ainda tem que me pagar a tigela de Lamen que me prometeu.

— Feito garoto. — Jiraya riu surpreso por ele ainda se lembrar do Lámen que prometeu á ele minutos atrás.


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Notas finais do capítulo

Oiiee. Sim a Internet voltou kkk. E o porque de não ter postado o mais rápido que pude? Estou me preparando para minha aulas que já vão ser nessa Segundo. Graças a isso é bem capaz que eu demore mais para postar os capítulos para vocês queridos.

E tem uma coisa sobre o Jiraya que achei totalmente desnecessária. A sua morte. Entendo que foi necessário para o crescimento do Naruto como personagem e tudo mais, só que mesmo assim não me senti nenhum pouco sentimental com a morte dele. Desculpa aí pra quem sentiu, mas não foi o meu caso.

Foi como eu disse pra algumas amigas. Pelo menos a morte dele foi digna do personagem que ele foi, nosso eterno taradão amado. Diferente daquela palhaçada da morte do Neji que nunca, jamais, vou superar.

E vou usar essa oportunidade para a morte dele para as tão amadas interações Jiratsu que na obra não foram trabalhadas. Inclusive aceito ideias de coisas que eu deveria colocar tá ;).

Enfim este foi o capitulo maravilhoso que vocês tanto estavam esperando. Espero que tenham adorado ele como gostei de escrever.



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