Sacrifícios escrita por Shalashaska


Capítulo 9
Estalo




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17/10/2023

Complexo dos Vingadores, NY

17:39

Pietro já estava impaciente, mas isso não era novidade. A Manopla do Infinito havia sido terminada há pouco, finalmente com todas as Jóias incrustadas, e bastava o dito estalo para a metade restante do Universo respirar com vida. E é claro que existia a questão pertinente, a qual Rocket sabiamente resumiu:

“Quem vai estalar os dedinhos?”

Thor foi o primeiro a se voluntariar, sem sequer questionar o estrago que aconteceria em seu corpo quando fizesse isso. Apesar de ter trazido seu poderoso martelo Mjolnir de volta, o que aparentemente indicava não só que ele tinha força para levantá-lo como também era digno, o deus do trovão ansiava por fazer um sacrifício honrado, a coisa certa. Ser o herói, assim como Natasha.

No entanto, Pietro tinha que concordar com o resto do grupo sobre ele simplesmente não estar em condições para tal coisa. Não era nada relacionado a suas escolhas alimentares, mas sim por seu corpo, mesmo que asgardiano e mais forte que um humano comum, não ser capaz aguentar a energia absurda da manopla. Era complicado, na realidade, achar um candidato adequado. Se fosse por Pietro, ele já tinha estalado aquela coisa há tempos, mas não era idiota e guardava um resto de instinto de auto preservação. Ele, como provavelmente qualquer um ali dentro, também não resistiria o suficiente para completar o plano.

Então lá estava ele, mirando a conversa com expectativa e pressa. Batia os pés de tempos em tempos, sem conter a impaciência. Torturava-lhe pensar que, de algum modo, eles iriam conseguir — pois tinha visto um Steve Rogers do futuro — mas ter que guardar silêncio. Achava melhor guardar tal informação para si.

Todos na sala trajavam suas roupas especiais, pois mexer com as Jóias do Infinito era sempre algo perigoso e, dependendo de seu portador, imprevisível. Precauções não fariam mal a ninguém. As vestes vermelhas de Magneto lembravam Pietro a cor de sua irmã e ele também usava seu infame capacete, que mais parecia um elmo. Natalya, por sua vez, ali perto invocou um escudo mágico, grande o bastante para proteger Scott Lang, Clint, Magneto, Pietro e Psylocke, todos esperando no fundo na sala. Ebony e Lucky, para sua segurança, foram isolados na parte oeste do Complexo dos Vingadores e estavam com Kitty Pryde.

Pietro estranhou a ausência de Emma, Scott e Nebula, embora tenha deixado tal pensamento passar. Tinha coisas mais importantes para prestar atenção no momento e ninguém mais parecia preocupado com isso.

Ao fim, foi decidido que Bruce Banner iria estalar os dedos devido a semelhança com a radiação gama. O grandão verde ficou ao centro da sala e se preparou para vestir a Manopla. Tony logo confirmou:

— Tá pronto?

— É agora.

— Tá, — O engenheiro quis reforçar, aproximando-se rápido. — Se lembra: todo mundo que o Thanos desintegrou cinco anos atrás. Só traz de volta para o dia de hoje. Não altere nada desses cinco anos. 

Rhodes completou:

— Quem estava em aviões, veículos e demais situações deve ficar em segurança no chão. Qualquer risco para elas deve ser evitado.

— Ok.

Friday, faz o favor de ativar o protocolo porta do celeiro.

“Sim, senhor”

Todas as janelas e portas do Complexo dos Vingadores se fecharam automaticamente, numa tentativa de isolar problemas, como espasmos de energia ou demais anomalias que pudessem vir com o uso das Jóias. Até mesmo Outer Heaven havia sido mandado para longe dali, para evitar qualquer problema.

O Capitão América ajeitou o escudo, Tony e Rhodes fecharam os capacetes das armaduras e deram um passo para trás. Somente Thor decidira não tomar nenhuma medida extra de proteção, embora servisse de escudo para Rocket; já Psylocke optou por invocar uma camada de energia psiônica para reforçar a barreira mágica de Natalya.

Bruce suspirou, enquanto Pietro se endireitava, ansioso. Colocou seus óculos de proteção.

— Todo mundo volta pra casa.

Assim que Bruce Banner vestiu a Manopla vermelha, um som disruptivo e ensurdecedor explodiu na sala inteira. Luzes saltavam de seu braço — azuis, verdes, amarelas, vermelhas, laranjas, roxas — e o colocaram de joelhos no chão, gritando a ponto de suas veias saltarem sob a pele. Mesmo com as barreiras de Natalya e Pylocke, veio o calor e a sensação de observar a realidade querer colapsar em si mesma. Thor suplicou:

— Tira a luva! Tira a luva!

— Espera! — Steve ergueu o braço, impedindo que alguém se aproximasse. — Tá tudo bem aí? 

— Fala comigo, Banner. — Tony pediu, já receoso pelos grunhidos do cientista.

Entre um grito e outro, ele ainda conseguiu responder:

— Eu tô legal.. eu tô legal.

E continuou a gritar por segundos. Parecia uma eternidade para Pietro, mas ele suspeitava que naquela ocasião todos considerassem o momento infinito. O verde do braço de Banner escurecia para tons avermelhados de brasa e de carne queimada, até mesmo o cheiro acre invadia os pulmões de Pietro. Imaginava que ele não iria conseguir ou que talvez lhe sobrasse apenas os ossos do braço.

O jovem sokoviano girou o pescoço a fim de ver a tia e buscar apoio em seu olhar, mas notou que ela instintivamente havia pegado na mão de Erik. Ele, em resposta, segurou a mão dela de volta sem nem precisar vê-la. Todos esperavam, pois todos tinham alguém para ver de novo. Não era só Wanda a retornar a vida. Então Pietro voltou a encarar Bruce Banner e a luz que pulsava de sua mão até o ombro.

E, enfim, o som de um tímido e poderoso estalo.

***

A maior parte das pessoas considerava Scott Summers um homem sério e pouco falante. Ultimamente, somente o viam ao lado de Frost, que costumava tomar a dianteira em conversas e discursos.

Não era exatamente uma impressão errada, mas o mutante sabia administrar suas palavras com maestria e poupava os nervos para quando fosse necessário, afinal, já enfrentara muito estresse na vida. A realidade é que ele era observador.

Ele já liderava a equipe dos X-Men antes do estalo de Thanos, portanto tomar a direção do Instituto Xavier e virar mentor de todas aquelas crianças mutantes foi uma conseqüência natural depois daquela tragedia. Não havia mais Ororo Munroe, Charles Xavier… Céus, nem mesmo Gambit, Vampira, Forge e…

Jean Grey.

Ele e Logan foram os únicos da equipe original que restaram e o luto foi pesado para ambos. Se antes toda a relação dos dois jazia numa paz estável, agradável, a morte de tantos amigos abriu um abismo quase intransponível entre eles. Logan não queria ficar ali na mansão, lugar de tantas lembranças. Scott não podia acompanha-lo, não com tantas crianças precisando de ajuda em momento tão crítico e com desaparecimentos de mutantes ainda acontecendo no mundo lá fora.

Então foi aí que Logan partiu e Scott virou a principal referência mutante da América do Norte. 

Administrar o Instituto envolvia diversas tarefas. Precisavam de suprimentos, de dormitório, limpeza constante e um pouco de distração - lazer— para a saúde mental dos jovens; isso sem contar com a necessidade de treinamento dos poderes e uma instrução, para que as crianças mutantes tivessem uma formação próxima — ou melhor — do que se esperava das crianças humanas da mesma faixa etária. Checar docentes restantes foi uma das partes mais difíceis… E foi nesse instante que pode conhecer Emma Frost verdadeiramente.

Ela era inteligente e seus poderes eram fascinantes. É claro que Scott não podia confiar na telepata a fundo num primeiro momento, pois ela se escondera por décadas sob sua forma de diamante e ajudara Magneto em planos questionáveis. Mesmo após Frost ajudar a conduzir Genosha com eficiência, ele não tinha uma inclinação natural em acreditar nela. No entanto, a necessidade falou mais alto após a tragédia de 2018 e ele aceitou o seu auxílio.

A aproximação dos dois foi natural. Talvez um tanto estranha. Scott ainda estava marcado pela morte de Jean e o sumiço de Logan, mas conversar com Emma era sempre interessante, quase uma terapia; e talvez isso fosse verdade, já que ela era de fato uma terapeuta. Ajudava os alunos gostarem tanto dela. De colegas em luto, os dois passaram a ser amigos em tempos ruins. Depois… Passaram a ser um pouco mais. E agora, um não se imaginava sem outro.

Logan voltou para a mansão em 2022, quando resgatou sua filha chamada Laura. Eles se davam bem ainda, embora a relação não fosse mais a mesma coisa e agora, um ano depois, ele estava numa nova encruzilhada de laços: Jean Grey retornaria a vida depois de cinco anos ausente. Não era um plano que ele e Emma sabiam que os Vingadores arquitetaram ou que Magneto estava envolvido nisso, mas estava acontecendo. Era real. 

A telepata loira foi muito lógica. A notícia beneficiava inúmeras famílias e a vida no universo, então não existiu ciúmes tolos por conta da antiga namorada de Summers. Ele, ainda assim, podia sentir uma nuance de melancolia nela, a certeza de que estava sendo descartada porque o prazo do relacionamento deles havia expirado. Bobagem. Ele não podia se desfazer dela. Amava-a. 

E apesar de não ter as respostas certas para o que aconteceria depois, ele pensaria em alguma coisa.

Scott era um estrategista e Emma valorizava cada raciocínio seu. Foi por conta disso que, quando Natalya Maximoff comentou sobre seus receios sobre Nebula e ele prometeu ficar de olho, Emma então achou o assunto realmente sério. Ela e Elizabeth Braddock não podiam exatamente ler a mente da androide azul, mas isso nem era necessário e Scott considerou as preocupações de Natalya válidas, pois podia distinguir um comportamento suspeito quando via um. Mesmo sem conhecer Nebula a fundo, ele viu o jeito de quem tramava algo em seus maneirismos esquivos, vagos. Uma hostilidade arredia, certo desprezo.

Naquela manhã, longe dos demais, Summers decidiu testá-la e suas suspeitas foram confirmadas.

Na área externa do Complexo, Kitty Pryde brincava com o labrador de Clint Barton e o gato preto, Ebony. Scott flagrou a androide observando-os com o rosto impassível e decidiu aborda-la com calma, como quem nada quer. Parou ao seu lado, cruzou os braços. Do outro lado, o cachorro tentava pegar a jovem, que usava seus poderes para ficar intangível. Nebula encarava-os com nojo ou fascínio?

“Entretém vê-los brincar, não?”

Houve uma pausa. Parecia difícil os circuitos dela formularem uma resposta.

“Sim.”

Um verdade, ele concluiu. Sucinta, deixando brechas para Scott decidir se Nebula via a cena como qualquer pessoa ou como uma predadora começando a ter fome. Optou por investigar um pouco mais a fundo com uma questão desconfortável:

“Você tinha uma irmã, certo? Gamora. Ouvi dizer que eram próximas.”

“Ouviu errado.”

Uma meia verdade. Através de Rocket, Scott soube que as duas filhas de Thanos tiveram problemas de relacionamento, mas que formaram um laço verdadeiro antes de Gamora ser morta pelo pai. As duas se amavam.

“Eu tive um irmão também, Alex…” Ele deu uma risada falsa. “Lembra-se dele no verão passado?”

Ela demorou para responder. Alguém poderia especular que Nebula estava pensando e que talvez seus sistemas internos estivessem avariados após a viagem no tempo, mas...

“É claro.”

A partir de sua resposta, Scott soube que ela estava mentindo. Alex Summer havia morrido há quinze anos.

Portanto, quando a androide se esquivou do aguardado momento em que o grupo iria usar as Jóias dos Infinitos, Summers e Frost se ausentaram para descobrir o que ela estava tramando. 

Era tarde demais.

Nebula estava de frente para o painel de controle de toda a complexa estrutura da máquina do tempo, com o braço metálico plugado nele e o sistema girando. Estava trazendo algo de um tempo diferente. Alguém. Nebula não era quem os Vingadores achavam que era… 

E talvez ela viesse de um passado deveras tortuoso e cruel.

Os espelhos moveram-se, o som dos geradores tomava todo o ambiente. Chegar ali, ver tal cena e raciocinar o que estava acontecendo levou menos que breves segundos e a androide notou os intrusos. Sem cerimônias ou demora, ela tirou uma arma pequena do coldre da calça e atirou na direção de Emma Frost. Não houve tempo para ela dizer “não”, para falar seu nome ou qualquer protesto: a bala atravessou o cômodo e atingiu a mutante loira no meio do peito.

Tudo acontecia simultaneamente. O coração de Scott Summers se partiu quando viu Emma arregalar os olhos em descrença, seu corpo caindo para trás por causa do impacto e da dor. Ele se adiantou para pegá-la antes que alcançasse o chão e, enquanto isso, algo colossal escapou da plataforma da Máquina do Tempo, arrebentando com violência o telhado do pátio e indo para céu. Uma nave? Um mostro? Um destino pior do que os chitauri de 2012? 

Scott não foi capaz de pensar em nada disso. Estava ajoelhado, segurando o corpo de Emma. Apenas acionou o visor cobrindo seus olhos para disparar a rajada de energia vermelha mais grossa e letal que podia na direção de Nebula. Gritou e intensificou seu poder até que o corpo dela atravessasse o vidro, inúmeros metros de distância.

Precisou recuperar o fôlego para acudir a telepata.

— Emma! — Ele segurou o queixo dela com delicadeza, inclinando seu rosto para achar um sinal de consciência. Os olhos dela ainda estavam entreabertos. — Emma, olha pra mim.

Ela piscou e tentou focar a visão nele. Em seguida, Scott colocou-a suavemente no chão, desabotoando um pouco da parte da frente da blusa branca dela para encontrar o ponto da bala e estancar o ferimento.

— Scott…

Mas ao tocar sua pele, numa área abaixo dos seios e acima do diafragma, ele tateou uma superfície dura. Encarou direito o local e viu o reflexo de diamante numa pequena porção da pele dela. Tinha conseguido parar a bala antes que a penetrasse fundo. Ele suspirou, mais aliviado.

— Você se transformou bem a tempo. Céus.

Emma sorriu fraco, tentando erguer o tronco com visível dificuldade.

— Diamantes são os melhores amigos das mulheres.

Se ela ainda não tivesse uma bala cravada no corpo ou a situação não fosse a pior possível, ele poderia beijá-la.

— A gente tem que avisar os outros sobre a Nebula. Agora.

A telepata concordou, mas logo seu rosto torceu-se em espanto de novo. Uma sombra cobria-os por cima: a nave.

— Scott!

Ele pôde ver apenas a luz do disparo.

***

A onda de energia final foi a mais quente. Era quase como estar perto demais de uma fogueira imensa e o vento soprar uma breve baforada em sua direção. Fez seus olhos arderem, lacrimejarem e fecharem. Diferentemente de uma fogueira, Pietro pôde sentir algo mais vindo daquele calor. Alguma coisa o atravessara: Uma mudança em cascata, algo que não podia ser descrito em palavras, talvez somente em cores. 

A cor escarlate era a mais bela delas.

Por um segundo, ele ouviu a voz igual nos sonhos difusos que tinha: Wanda perdida em um céu alaranjado e um espelho d’água, um vazio completo. Triste, perdida. As vezes parecia cantar, mas Pietro nunca sabia se isso era real ou uma ilusão. E então, tudo estilhaçou-se e Pietro abriu as pálpebras.

Viu Bruce no chão, praticamente desmaiado, e Clint chutando a Manopla fumegante para longe dele. Natalya desfez a barreira, Psylocke também. O perigo tinha passado, mas o medo não muito: nada parecia diferente. A sala estava ainda quente, embora as portas e janelas começassem a se abrir.

— Bruce!

— Não toquem nele.

Tony ajoelhou-se ao lado do amigo e, das palmas de sua armadura, vieram jatos de espuma gélida, numa forma de resfriar e preservar a carne chamuscada dele. Com o braço livre, Bruce tocou no ombro de Thor, que lhe acudia do outro lado, num movimento débil e hesitante. Proferiu a pergunta pensada por todos:

— Deu certo?

— A gente não sabe ainda, tá tudo bem.

A respiração de Pietro era profunda e simultaneamente tensa. Tinha que ter dado certo. O grupo havia trabalhado duro para construir a máquina, preparado-se por dias enquanto remoiam medos e esperança. A falha não era uma opção.

Erik veio vê-lo com o rosto sério.

— Você está bem?

— Wanda… Wanda se foi em Wakanda, certo? 

— ...Sim.

Pietro suspirou.

— Eu poderia correr até lá só pra conferir se ela voltou.

Seu pai riu brevemente, mesmo que fosse fácil notar o nervosismo em seus olhos.

— Logo nós… Vamos nos encontrar de novo.

Enquanto a luz natural voltava a penetrar o recinto pelas janelas e clarabóias, o silêncio entre os integrantes do time era cortado por um sutil barulho do lado de fora. Em parte, era o vento e as folhas. Natural, esperado. E, em parte, o burburinho doce e intercalado de pios. Aves, talvez numa quantidade que não estava ali antes.

Scott Lang se dirigiu lentamente até uma das paredes de vidro, a qual emoldurava um jardim interno, para conferir o som. Logo em seguida, o celular de Clint Barton começou a vibrar naquele som incômodo contra a mesa. Enquanto o arqueiro atendia a chamada e murmurava o nome da esposa, o Homem Formiga virava o rosto maravilhado para o resto da equipe. 

— Gente. Eu acho que deu certo.

Frio tomou conta do estômago do jovem velocista. Se antes a ideia de falhar lhe fazia querer socar alguma coisa, a expectativa de sucesso deixava seus pensamentos lentos e os joelhos bambos. Milhões de pessoas de volta à Terra e sabe-se lá a quantidade de absurda de outros seres de volta para seus respectivos planetas, biomas e famílias. Pietro se preocupava principalmente com uma, de olhos verdes e mãos frias.

Ele quis sorrir para Scott Lang e para todos os outros. Queria gargalhar de um jeito histérico que deixasse seu pai com vergonha. Queria mover suas pernas sobre o oceano para enfim atravessar o continente africano e encontrar Wanda. No entanto, uma sombra do lado de fora ofuscou a luz lá de fora e eclipsou todos os seus devaneios.

Era uma nave.

E logo veio um míssil.

 


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Notas finais do capítulo

*O capítulo foi revisado, mas existe a possibilidade deste arquivo ser sabotado pela I.M.A. Caso encontre algum erro (seja gramatical ou de continuidade), favor reporte à Shalashaska.



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