Sacrifícios escrita por Shalashaska


Capítulo 5
Mercúrio




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02/05/2022

Idílio, Genosha

23:01

Embora sua tendência fosse a velocidade e o impulso, Pietro experimentava sua nova existência com parcimônia e cuidado, para enfim poder chamá-la aos poucos de vida. Seu quarto finalmente parecia seu, com roupas e objetos que lhe pertencessem e com a caixa das coisas de Wanda cuidadosamente guardada. Somente deixava a fotografia de fora, pendurada num mural na parede, e a tiara de metal no móvel ao lado da cama.

Meses se passaram.

Ele voltou a escutar as músicas dos anos 80 que amava, pois além de um aparelho de som no quarto, ele ganhou um fone de ouvido sem fio, o que facilitava correr ou fazer quaisquer movimentos rápidos sem se enroscar no aparelho e talvez quebrá-lo no processo. Ouvia também as canções que Wanda gostava, numa playlist deixada em sua pulseira kimoyo. Aprendeu que ela tinha um gosto variado, mas que costumava ouvir músicas calmas e, ocasionalmente, melancólicas… além do fato dela também ouvir coisas que ele gostava.

A primeira música na lista era uma melodia sossegada, triste e, assim com na letra, Pietro queria engarrafar o tempo para poder gastá-lo apenas com sua gêmea. Sendo isto impossível, tinha que contentar em engarrafar memórias de Wanda — tão infinitas— e que mesmo isso não saciavam jamais a saudade.

Foi isso que o motivou, ao menos em parte, reatar relações com os Vingadores, mais especificamente com Natasha e Steve. Barton não estava em nenhum lugar conhecido e Pietro não tinha nenhum apreço especial por Stark, Banner ou Thor para iniciar alguma conversa. 

Não houve um pedido de desculpas formal pelo ocorrido em Sokovia e nem foi necessário: as duas partes sentiam muito por… Bem, por tudo.

Nessas conversas, sejam em visitas esporádicas deles à Genosha ou meras chamadas de áudio, Pietro aprendeu mais coisas sobre a irmã. Por exemplo, Segundo o Capitão América, Wanda tinha um violão no Complexo dos Vingadores e tentava aprender a tocar durante o tempo livre. Não era muito boa e seu gêmeo queria rir de uma cena que jamais viu ou veria: Wanda falhando miseravelmente em notas e acordes. Pensou em formas de irritá-la, trocadilhos ruins e outras besteiras, sabendo que nunca teria a oportunidade de falar todas aquelas coisas em voz alta.

E bem, ela havia desistido do instrumento de qualquer forma.

O cotidiano do jovem de Sokovia foi montado de forma quase acidental, de forma orgânica e nada planejada: Conversava com a sede dos Vingadores no estado de Nova York, recebia visitas de Ebony e Natalya, tentava compreender mais dessa nova realidade… No fim, Poderia resumir seus dias em sentir falta de Wanda, ouvir música e correr.

Corria pela manhã, logo quando o sol despontava no horizonte. Corria pouco antes do almoço. Ao entardecer, esperando ver o vermelho do ocaso. Madrugada adentro, observando a constelação de Órion. Nenhuma distância era muito grande, nenhuma corrida parecia durar o bastante. Às vezes, nem sabia o porquê corria ou do que corria. Outras vezes, porém, entendia exatamente a razão.

E para isso que a terapia existia, não? Para encontrar respostas onde existia um silêncio incômodo, um eco seco e vazio; para desvelar certezas que brotavam ali, mas que muitas vezes não passavam de ervas-daninhas.

E Emma Frost era uma excelente terapeuta. No início, Pietro não estava muito confortável com a ideia de se consultar com a telepata, mas no fim considerou que seria bom ao menos tentar, por pura curiosidade… Embora muito bem pudesse afirmar que Ebony e Natalya tivessem influenciado sua decisão. O fato é que ele sentia mais do que a inquietação nas pernas: sua cabeça parecia alternar entre períodos de intensa atividade para momentos em que ele pouco sentia coisa alguma. Havia momentos que ele muito admirava seu pai e tudo o que ele significava; havia momentos em que ele o desprezava na mesma medida. No fundo, era o medo visceral de perdê-lo, assim como tinha perdido o pouco que ele tinha. 

Esses momentos de raiva e amargor geralmente coincidiam com as viagens de Magneto para fora do país ou com intervalos maiores entre as visitas de sua tia e o gato preto. A ausência consumia seus pensamentos, se alastrava pelos seus neurônios e nada mais falava mais alto que seu deboche. Corria mais vezes, apostava corridas imaginárias e perigosas com veículos, trens... Comia muito mais. Brigava com Elizabeth nas poucas conversas que tinham.

Uma impulsividade característica que lhe acompanhou a vida inteira e parecia lhe acompanhar nessa nova existência também: Transtorno de Personalidade Limítrofe, associada a Estresse Pós-Traumático.

Portanto, as consultas foram úteis para diagnosticá-lo e, deste modo, explicar algumas reações suas e como tratar coisas que o machucavam. As sessões eram semanais e Emma se mostrou solícita o suficiente para permitir que entrasse em contato em algum momento de crise, além de indicar outros profissionais que estivessem sempre disponíveis em Genosha. Pietro não queria ser tão dependente assim dela ou de outra pessoa, mas sabia que esse pensamento era tolo. Além de comparecer às sessões, começou novas atividades que pudessem lhe ajudar a se sentir dentro do próprio corpo, por exemplo… 

Um diário.

Jamais seria escrito com aquela caligrafia elegante de sua irmã e nem mesmo tinha intenção de redigir longos parágrafos. Eram anotações rápidas em caneta azul, às vezes alguns desenhos toscos e frequentemente letras de músicas invadiam as linhas do caderno pequeno.

Segunda-feira.

Passei o dia com Ebony. Pensei em Wanda e quis me desfazer no ar para ficar junto dela. Comi pizza.

Emma não vai gostar disso na consulta amanhã.  

Elizabeth ocasionalmente mencionava que havia dias que sentia seus pensamentos mais presentes. Pietro não gostava que a telepata ficasse bisbilhotando sua cabeça, mas ao mesmo tempo era bom saber que seu tratamento e seu esforço pessoais rendiam alguma coisa, apesar de tudo. Não era raro que ele e a mutante caminhassem pelo centro e encontrassem algo diferente pra fazer, embora geralmente acabassem comendo alguma coisa perto do porto. Uma estranha amizade.

E havia o relacionamento com seu pai.

As conversas entre os dois melhoraram significativamente depois de poucas semanas de terapia. Costumavam falar sobre Wanda.

Pietro soube que ela tinha aprendido a voar

Talvez fosse uma habilidade que ela sempre tivera guardada em si, em seu corpo silencioso, mas que nunca desenvolveu antes, porque… Bem, Pietro podia pegá-la no colo e levá-la a qualquer lugar com sua aguda velocidade. Sem ele por perto, no entanto, Wanda aprendeu novos truques. Antes, usava energia para se impulsionar para o alto; depois, invocava magia. Com dicas tanto de sua mestra, Agatha Harkness, quanto de Erik Lensherr, a Feiticeira Escarlate aprendera a flutuar e se deslocar no ar com graça.

A cada narrativa, Wanda parecia menos humana e mais etérea. Um sonho.

Erik confessou que ocasionalmente implicava de propósito com o namorado dela, James Barnes, apenas para se divertir um pouco, coisa que Pietro adoraria ter feito com a irmã. Além disso, o que já seria suficiente para torturar a pobre Wanda, seu pai deixava implícito que Scott Summers era uma opção muito melhor para ela, um rapaz alto, com bom senso de liderança e, acima de tudo, mutante.

Era um senso de humor curioso e que muitas vezes Pietro se flagrou pensando sobre. Teria gostado do cunhado? Achava que sim, mas parecia sua obrigação implicar com ele e era bom saber que tinha seu pai para acompanhá-lo nisso. 

Erik Lensherr, depois que leu certo artigo científico e se aconselhou com profissionais da área, concluiu que podia contribuir com o tratamento do filho através de pequenos pulsos — estímulos — magnéticos em seu crânio em curtas sessões, por exemplos nas pausas entre as lições de xadrez que dava a Pietro. 

Erik confessou que não sabia como abordá-lo para tentar esse tratamento nada convencional, cogitando até manter tal coisa em silêncio. No entanto, considerou que seria melhor afinal pedir seu consentimento, pois não queria que nenhum segredo — mesmo que bem intencionado — viesse abrir um novo abismo entre os dois. E assim foi feito.

Era imperceptível e indolor. O jovem sokoviano não distinguia se ficava melhor por conta dessa curiosa terapia ou por sentir um cuidado paterno. Fosse o que fosse, Pietro se sentia um tanto mais calmo na sua presença, em um patamar igual a Erik: ambos queriam se conhecer e ambos tinham um fardo emocional grande demais para carregarem sozinhos.

Ele achava que seu pai deveria ter algum tipo de tratamento também, mas… Não era o que acontecia. Talvez Erik tivesse suas próprias formas de lidar com passado duro e o presente incerto, quem sabe algo relacionado a jogar xadrez, governar um país e cuidar de um filho adulto.

Pietro, por sua vez, se esforçava para aprender mais sobre as coisas. Afinal, Erik era um líder e esperava-se de seu filho um comportamento — e um conhecimento — no mínimo parecido. Portanto, ele passava parte dos dias com diferentes pessoas da pequena equipe do governo genoshe, aprendendo detalhes sobre como a ilha funcionava; questões políticas; como o gene X se manifestava no corpo e quais eram as técnicas usadas por Institutos para lecionar mutantes a desenvolverem seus poderes de forma segura.

Pietro gostava mais da última parte, dos treinos. 

Aproveitava o contato com os alunos e demais mutantes para melhorar sua fluência em outros idiomas e se entrosar com os cidadãos locais. Sabia que nunca teria o rigor formal de Erik Lensherr, nem sua tendência a uma fala solene e não raramente dramática, mas isso não o impedia de tentar entender mais de um povo que também era seu. E, na verdade, ele gostava desse contato durante os treinamentos e as pessoas pareciam gostar dele de volta, de seu carisma ácido, divertido e protetor.

E se antes Pietro considerava que montava um quebra-cabeça com as memórias de Wanda, agora ele achava que as peças se encaixavam aos poucos para compor quem ele era, quem se tornava: Mais do que um menino órfão e de passado absurdo, mais do que o irmão ressuscitado de uma Feiticeira talentosa, mais do que o filho de um revolucionário. Conforme o tempo passava e ele se voluntariava para ajudar as pessoas, os mutantes dentro e fora da ilha, um propósito maior se formava em sua mente. Pietro sempre lutou com unhas e dentes por um mundo mais justo, uma Sokovia livre… E ainda que o mundo fosse apenas ruínas abandonadas do que já tinha sido, ele ainda poderia fazer alguma coisa.

Começaram a chamá-lo por Mercúrio.

O relâmpago azul e prata que cortava a ilha de Genosha. A comparação com o deus romano era um tanto óbvia devido às asas nos pés e sua evidente velocidade para cruzar imensas distâncias, no entanto existiam nuances não ditas que deixavam Pietro pensativo. Mercúrio, ou Hermes na cultura grega, era um deus da sagacidade, comércio, viagens; das travessuras e dos ladrões. Era também uma figura que percorria com liberdade os diversos planos de existência, capaz de ir e voltar do mundo dos mortos, e… Pietro muitas vezes ansiava esse poder, somente para ver o rosto de Wanda de novo — mesmo que de relance.

Mas ele já tinha voltado a vida, não? Tinha que se bastar com sonhos e memórias.

Ao fim, entre os diversos epítetos do deus com quem era comparado, Pietro preferia se abster de definições. Isto significaria delimitar quem era e ele desejava transitar entre todos os limites.

Os meses se tornaram dois anos. 

Ele continuava a comer besteiras junto a Psylocke perto do porto, conversava ocasionalmente com a silenciosa Raven Darkholme e participava mais das atividades junto a Magneto, além de manter contato com Romanoff e Rogers.

Juntos, Pietro, Natalya e Erik — e Ebony também — celebraram feriados judaicos, aniversários e demais datas que precisavam ser lembradas, honradas. Sentidas. Como 24 de Abril, a morte de metade do universo. Como 23 de Setembro, o renascimento de Pietro. 

Nem tudo era bom.

Conforme Psylocke anunciara desde aquela tarde no porto de Idílio, o mundo ainda caçava mutantes. A IMA frequentemente estava por trás disso, mas as equipes restantes eram pulverizadas demais ao redor do globo para que os Vingadores, o Instituto Xavier, Latvéria e Genosha pudessem dar um fim definitivo no problema. Não significava que iriam parar de tentar e eram principalmente nessas missões que Pietro se envolvia.  

Ele tinha uma cor, ele tinha um uniforme e uma bela alcunha. Se inspirava todos os dias em suas irmãs — Wanda, Lorna e Anya — para continuar aquele trabalho, ser o herói que queria ter sido pra elas. 

Magneto não apreciava isso no começo, evitava que Mercúrio saísse da ilha desculpas cada vez menos convincente. O atrito entre pai e filho estourou numa ocasião séria, na qual discutiam uma missão particularmente perigosa nas fronteiras entre EUA e México. Da equipe original dos X-Men, apenas duas pessoas sobreviveram ao estalo de Thanos: Scott Summers e Logan Howlett; o primeiro assumiu a liderança do Instituto Xavier e o segundo desapareceu numa jornada pessoal para lidar com a dor. A questão é que Logan mandou uma mensagem à Summers após esses anos todos, avisando que havia encontrado laboratórios no México onde fazia-se experimentos com crianças e o gene X. 

E ele precisava de ajuda para tirá-las de lá.

Não seria nada fácil, mesmo com o apoio logístico dos Vingadores e os equipamentos certos. Para Pietro, no entanto, era algo que não precisaria durar mais do que cinco minutos e é claro que Magneto se enfurecera com tamanha displicência do filho. Todas as paredes sentiram a voz e os poderes magnéticos dele enquanto discutia com Pietro.

— Está decidido. — Disse ele, já trajado em rubro e com o capacete em mãos. Ao fundo, Mística aguardava em silêncio e Psylocke já estava na aeronave. — Você fica em Idílio.

— Eu não concordei com isso! 

— É uma decisão estratégica. Preciso de alguém aqui para…

— Você está me descartando! — Pietro o cortou, caminhando de um lado para o outro enquanto falava. Sua terapia parecia se dissolver em momentos assim, quando sua impulsividade e sua raiva falavam mais alto. De súbito, parou e encarou bem o seu pai: —

Eu já não me provei o suficiente? O que quer que eu faça?

— Raven, me espere lá fora. — Erik pediu para a mutante azul, desejando mais privacidade para aquela discussão. Pietro, no entanto, se enfureceu mais ainda por simplesmente ter sido ignorado.

Mística partiu sem nem argumentar.

O jovem abaixou os óculos de proteção de seu traje no pescoço, vestido e pronto para decolar junto com o resto da equipe. E, mesmo tendo participado de missões anteriores, parecia que sempre existia a mão de Erik Lensherr para impedi-lo de coisas mais sérias. A ira burbulhava nele a ponto de que se sentia capaz de correr sobre o mar até o México. A figura de Magneto, no entanto, era impassível. Ciente que ultrapassava o aceitável, talvez até mesmo o perdoável, Pietro provocou:

— Eu preciso morrer pra você ver o meu valor?

Algo dentro de Erik se quebrou e Pietro se arrependeu imediatamente. De descrença, à mágoa e enfim raiva, o olhar de Erik lhe entregou todas as nuances de emoções até sua expressão dura e fria:

— Por que você acha que não quero que vá, seu garoto estúpido? Acha que eu quero visitar mais uma cova?

Pietro engoliu seco. Tinha sido tolo e pérfido, escolhendo os argumentos errados para discutir com ele. No entanto, ao menos tinha conseguido sua atenção e poderia, talvez, mostrar o quanto aquela situação inteira era sem sentido em sua cabeça. 

— Me trancar aqui sempre que algo minimamente mais perigoso surgir não vai adiantar nada. Erik deu mais um passo à frente, rangendo os dentes com a mandíbula travada.

— Você não sabe o quanto pedi… o quanto implorei para Wanda não ir naquele dia. — Não precisou explicar o dia, nem a situação para Pietro entender. — Para ela voltar pra casa.

— E teria adiantado? Aquele alien desintegrou metade do universo com jóias do espaço!

— Inferno, eu não sei se teria adiantado! — Gritou, perdendo toda a compostura. Os objetos metálicos próximos rangeram com seu ódio, sua frustração. — Mas eu não teria visto a minha filha se tornar cinzas na minha frente enquanto balbuciava “pai”!

Houve uma pausa. Pietro afinal voltou para a razão e via a sua frente um homem marcado por cenas grotescas e morte. Um filho que perdeu os pais, um irmão que perdeu a irmã, um marido que perdeu a esposa e um pai que perdeu as filhas. Esse era Erik Lensherr, um homem que perdeu tudo. Em seguida, mais ameno e ainda ferido, ele completou:

— E eu não posso… Eu não posso ver isso acontecer de novo. 

Pietro inspirou fundo. 

— Eu disse aquela vez que a gente lutaria junto, não disse? E você concordou.

— Pietro…

— Pra me matar, primeiro eles vão ter que me pegar. — Os dois sorriram sem achar graça nenhuma. — Aquelas crianças precisam de ajuda, pai. Elas são o que eu e Wanda já fomos. O que um dia você já foi. E elas precisam de alguém como nós precisamos no passado.

Foi a vez de Erik inspirar fundo. Talvez tivesse muita teimosia nos genes que seu filho herdara dele próprio. E uma desgraçada lábia também.

— Se algo mais sério acontecer, eu pego o primeiro metal que estiver na frente e te arrasto pra longe ou te prego no chão, entendeu?

Erik cedendo. Uma coisa inusitada. Porém respeito e cerimônias não estavam dentro das qualidades do jovem, que sorriu de novo e piscou:

— Boa sorte em tentar me pegar também. 

— Vá para a aeronave antes que eu me arrependa.

Pietro colocou os óculos, deu play no botão dos fones encaixados nos ouvidos e se foi rápido pela porta. Voltou logo em seguida, seu corpo só um borrão pela velocidade. Abraçou forte o pai, quase lhe derrubando pelo impacto. Com aquele seu sorriso ladino, ele debochou da expressão de Magneto:

— O que? Não viu isso chegando? 

Partiu de novo antes que o outro pudesse reagir. Ainda sem seguir seu caminho até a aeronave, a boca de Erik Lensherr se curvou um pouco. Ele era um homem tolo e seu filho um garoto estúpido. Que bela dupla.


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Notas finais do capítulo

*Demorei, mas cheguei. Infelizmente tive que fazer muitas coisas nesse final de ano e não tive tempo para elaborar melhor esse periodo de 2 anos do Pietro. Resumi as coisas, mas quis mostrar o quanto ele avançou e que ele recebeu todo o tratamento possível ♥

*Existe de fato o Estímulo Magnético Trans-Craniano para tratamentos, por exemplo, de depressão. Bem que o Magneto podia dar uma ajuda, né? E é o que ele faz pro filhote dele hihi

*O capítulo foi revisado, mas existe a possibilidade deste arquivo ser sabotado pela I.M.A. Caso encontre algum erro (seja gramatical ou de continuidade), favor reporte à Shalashaska.



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