Transferência escrita por nukke


Capítulo 7
Capítulo 07




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-É, as duas partes. Você e seu Alex aí – Isa tentou chutar as partes intimas de Chace com o joelho, mas o peso dele a impedia.

-Alex? – ele riu.

-Foi o primeiro nome que me veio na cabeça. Agora sai! – Isa tentou inutilmente se soltar.

-Não sabia que você dava nome a essa parte do meu corpo – Isa se arrepiava com Chace rindo em seu ouvido.

-E não dou.

-Alex? – ele ainda sorria – Hmm... Você o conhece?

-Chace! Sai agora! Me larga!

-Está vermelha de novo – ele comentou olhando o rosto de Isa – Eu te deixo sem graça?

-É claro que sim. Isso é o tipo de coisa que você fala com suas raparigas? Saiba que eu não sou nem nunca serei uma delas.

-Quando vai parar de achar que tem outras mulheres nessa casa? Quando vai admitir que está com ciúmes?

-Nunca. Porque eu não estou com ciúmes. O que eu tenho que fazer pra você sair de cima de mim? Quer que eu implore? Eu imploro – Isa encarou Chace. Os dois muito perto um do outro.

-Gostei da idéia. Eu te peço algo e em troca te deixo livre. Posso pedir qualquer coisa? – ele sorria maliciosamente.

-Contanto que não envolva sexo nem morte... – ela parou – A segunda opção nós podemos negociar.

-Só continue olhando pra mim – ele pediu.

Isa o obedeceu. Fitou os olhos de Chace e fingiu não ligar para o fato de estarem tão próximos. Seu coração batia veloz contra o de Chace que ia na mesma velocidade do dela.

Os lábios dos dois se encontraram. Isa ficou um tempo imóvel, os olhos ainda abertos e sem fazer movimento nenhum com a boca. Chace a beijava calmamente de uma forma tão delicada que Isa pensou que estivesse dormindo.

Sem conseguir evitar, Isa fechou os olhos e retribuiu ao beijo dele. Chace sorriu entre o beijo quando notou que Isa finalmente se rendera.

O beijo de Taylor parecia algo repugnante se comparado ao de Isa, que ainda nem envolvera língua. Mas Chace mal conseguia se lembrar o que era um beijo ruim, mal conseguia lembrar-se de nada.Isa havia beijado três meninos naquela festa, e não entendia por que só Chace fazia ela se sentir assim. Ela já não sentia dor de cabeça, já não queria mais se livrar dele nem sair dali. Não queria fazer mais nada, só ficar ali.

Chace finalmente parou e a encarou.

-Pode sair de cima de mim agora? – Isa ainda estava de olhos fechados.

-Claro, se você me soltar.

Isa notou que estava com os dedos entrelaçados nos de Chace, segurando a mão dele com força. Soltou-a imediatamente com muito esforço.

Chace ficou de pé, e Isa se levantou logo depois.

-Onde estão as chaves? – ela perguntou ajeitando a roupa.

-Você finge tão mal que não liga para o fato de termos nos beijado.

-Isso mal foi um beijo. Só fiz isso para poder ir pra casa – Isa cruzou os braços.

-Você retribuiu meu beijo – um sorriso formou-se nos lábios dele, sem que Chace pudesse evitar.

-Já disse. Só fiz para que saísse de cima de mim.

-Eu não pedi que você me beijasse. Só pedi que continuasse olhando pra mim – Chace ergueu sugestivamente as sobrancelhas.

Isa rolou os olhos e bufou. Depois estendeu a mão aberta para ele.

-O quê? – Chace olhava para a mão dela.

-As chaves.

-Dentro do meu quarto, embaixo do travesseiro.

Isa andou até o quarto dele, sentou-se na cama e levantou o travesseiro. As chaves estavm realmente lá.

Um sorriso de vitória sapecou no seu rosto. Isa ouviu uma batida forte e se virou instantaneamente. A porta estava fechada.

Girou a maçaneta, estava trancada.

-Chace! Não tem graça! Abre isso! – ela gritou batendo na porta. Mas ao fazer isso esqueceu que estava com as chaves na mão e acabou se cortando com elas. A chave penetrou no meio da sua mão e Isa a tirou de lá com muito esforço.

-AI! – ela gritou vendo o sangue se espalhar pela sua mão – CHACE! CHACE! ABRE A PORTA POR FAVOR! AI, CARAMBA. EU CORTEI MINHA MÃO!

-Está blefando – ele disse do outro lado.

-NÃO, NÃO TO! AAAABRE!

Isa correu para o banheiro e deixou que a água limpasse sua mão. Viu a água e o sangue colorir a pia branca.

-Isa? – ele falou com a orelha encostada na porta, mas ela não o ouviu.

Isa pegou uma toalha e enrolou na mão tentando estancar o ferimento. Como tinha feito aquilo? Que estúpido esse corte.

Isa deitou-se na cama pressionando a mão entre os joelhos. Chace chamou seu nome de novo, mas ela ignorou, estava com raiva, dor, e preguiça demais para respondê-lo.

Encostou a bochecha no colchão e fechou os olhos. Logo sentiu que o colchão etsva molhada por suas lagrimas.

-Ai... – ela gemeu sem agüentar.

Ouviu a porta destrancando.

-Isa? O que aconteceu?! – a voz de Chace estava desregulada por conta da preocupação.

-Vai se foder – ela resmungou de ódio.

-O que aconteceu?! – ele repetiu se ajoelhando no chão ao lado da cama e a chacoalhando com a mão em seu ombro.

-Não dirija mais nenhuma palavra a mim – ela não abriu os olhos.

Chace então notou um bolo de toalha entre suas pernas.

-Isa, você se machucou?! – ele colocou a mão em cima do joelho de Isa, sabendo que o ferimento estava ali.

Isa então, sem agüentar mais, tirou a mão escondida pela toalha e colocou na frente de Chace. Ele desenrolou a toalha devagar, e então arregalou os olhos.

-Caralho! Como você fez isso?! – o ferimento voltou a sangrar e ele enrolou a toalha de novo – Vem, vou te levar no hospital.

Chace pegou seu carro na garagem e levou Isa até o hospital mais próximo. Olhava de cinco em cinco segundos para Isa sentada no banco ao seu lado. Na terceira vez que fez isso, Isa reclamou:

-Chace, relaxa. Eu to bem.

-Aham, sei.

Chace parou o carro e abriu a porta para Isa. Levou ela ás pressa para a recepção do hospital. A recepcionista começou a fazer um milhão de perguntas e Chace já estava o suficientemente irritado com ela a ponto de começar a gritar no hospital.

-QUEM LIGA QUAL O NOME COMPLETO DA MÃE DELA? NÃO PODEMOS CUIDAR DA MÃO DELA E DEPOIS EU TE CONTO TUDO SOBRE ELA? – ele bateu a mão fechada em cima do balcão.

-Chace! Calma, ela só segue ordens, relaxa – Isa olhava para os lados, envergonhada, todos sentados nos sofás da recepção olhavam para eles.

Logo depois um médico apareceu e pediu que Isa o acompanhasse. Chace sentou no sofá e esperou impaciente, balançando a perna, ou ficando de pé e andando de um lado a outro. De qualquer jeito menos quieto.

Finalmente, Isa atravessou a recepção. A mão enfaixada e o médico atrás dela com as mãos enfiadas nos bolsos do jaleco.

Chace se apressou para ir ao encontro deles.

-Então? – indagou, hesitante.

-Ela ficará bem – o médico sorriu simpaticamente – Só precisa voltar aqui em uma semana, e durante esse tempo tentar não mexer ao máximo a mão machucada e não molhá-la.

-Ok – Chace passou o braço pelos ombros de Isa – Obrigado.

Os dois foram juntos até o carro. Antes de ligar o carro Chace perguntou olhando a mão de Isa:

-Levou quantos pontos?

-Quatro.

Ele riu balançando negativamente a cabeça e deu partida no carro. Isa o fitou sem entender do que ele ria.

-Ta rindo de quê? – ela não conseguiu conter a curiosidade.

-De você – ele a olhou rapidamente.

-De mim? O que eu fiz? – Isa encarava Chace franzindo o cenho.

-Nada não – ele riu e ligou o carro.

As ruas estavam começando a se encher de carros e pessoas que moravam longe do trabalho e tinham de madrugar pra chegar no horário. Eram 4 e meia da manhã.

-Conta – exigiu ela.

-Nada, meu. Esquece.

Isa virou pra frente e cruzou os braços. Chace olhou a postura dela de menina-mimada-quando-não-ganha-pirulito e riu.

-Ta brava?

-Estou.

Ele rolou os olhos.

-Mas não dá pra explicar do que eu to rindo. É... Você, não sei. Você me faz rir – os dois se olharam por um tempo. Isa queria fingir que tinha se ofendido, falar algo do tipo “Tá me chamando de palhaça?”, mas não conseguia falar nada. O jeito como ele havia dito aquilo era como se fosse um elogio, algo realmente muito bom.

-Aproveita e me deixa na casa da Bec. É logo ali – Isa finalmente conseguiu falar algo e mudar de assunto.

-Não tem ninguém lá. Ta tudo fechado.

-A empregada dela ta lá.

-Você realmente acha que a empregada da Bec podendo sair num sábado a noite vai preferir ficar em casa?

-Acho. Se você não me deixar lá, eu vou andando – Isa forçou o tom mais ameaçador que pôde.

-À vontade – Chace sacudiu os ombros.

Isa abriu a porta com a mão boa e desceu. Chace a olhou atravessar a rua sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Desligou o carro e foi atrás dela. Os carros atrás buzinaram, pois o sinal havia ficado verde, mas ele ignorou e trancou o carro.

-Volta pro carro – pediu quando alcançou Isa. Ela continuou andando determinada.

Chace a puxou pelo braço.

-Aaai!

-Isa, volta pro carro.

-Não, eu não vou voltar pro seu prostíbulo! Aliás, a Taylor já deve estar lá te esperando – ela tentou puxar o braço da mão dele.

-Está agindo sem pensar, deixa de ser cabeça dura. Vamos voltar, por favor.

-Não, não, não!

-Anda Isa. Você dorme lá em casa e sete horas eu te deixo na sua casa.

-Dormir na sua casa? DEUS ME LIVRE! – ela lutou de novo pra se soltar.

-Eu não vou te agarrar em quanto você estiver dormindo... A não ser que você queira – ele sorriu maliciosamente ainda segurando-a.

-Eu não duvido nada de você.

-Não te agarrei quando você dormia lá em casa, em Londres, imagine agora. Mas, olha, não precisa dormir. Você fica vendo televisão e quando for sete horas me chama e eu te deixo em casa, certo?

Houve uma pausa enquanto Isa se decidia entre seu orgulho ou o cansaço de continuar aquela discussão.

-Você é impossível – disse ela por fim, se rendendo e parando de forçar o braço pra se soltar.

Chace sorriu e segurou a mão dela. Os dois pro carro.         

***

-Rebecca? – alguém chamou e Bec desviou o olhar de Mallu e Bailey dançando para ver quem era.

-Desculpe... Nós nos conhecemos? – Bec encarou o garoto por um tempo tentando reconhecê-lo.

-Sério que não está lembrada de mim? – ele sorriu e uma onda de dejá vu tomou conta de Bec.

-Não pode ser... – ela falou reconhecendo agora o garoto, somente por conta do sorriso.

-É! – ele falou e a abraçou.

-Alex! O que... Oh meu Deus! O que você está fazendo aqui? Por onde você andou? – ela perguntava ainda em meio ao abraço.

-Eu fui morar em Dallas por um tempo... Mas já voltei. É tão bom te rever! Você mudou tanto – ele olhou pra Bec dos pés até a cabeça – Está... linda.

-Ah, Alex. Obrigada – ela agradeceu sem graça – De onde você conhece a Mallu?

-De nenhum lugar. Eu vim com minha namorada, Mallu e ela se conhecem.

-Olha só, pra quem dizia que nunca namoraria! – os dois riram.

Alex e ela eram amigos dede que nasceram. Moravam na mesma rua até que com 12 anos Bec teve que se mudar. Eles mantiveram o contato por um ano mais ou menos, mas a amizade foi sendo esquecida.

-E você? Está namorando? – ele perguntou.

-Não, não – Bec falou e então uma um monte de cabelos loiros tapou sua visão.

-Oi amor, onde você estava? – a loira perguntou de costas para Bec.

-Eu vim, hm. Olha Frances, essa é a Bec, minha amiga de infância. Bec, Frances, minha namorada.

As duas trocaram dois beijinhos, e Bec sentiu o perfume insuportavelmente doce da menina.

-Amor, quero ir pra casa – Frances miou fazendo biquinho. Bec se segurou pra não rolar os olhos.

-Ah, tudo bem. Bec, até mais, foi ótimo te rever – eles se abraçaram rapidamente – Mantenha contato! - ele gritou, enquanto a namorada o empurrava pra fora do salão.

***

Quando a dança terminou Mallu e Baylei ficaram se encarando por um tempo. A música eletrônica voltou a tocar e todos invadiram a pista. Mas eles continuaram ali, imóveis se fitando.

E então Baylei se inclinou. O que ele está fazendo?, perguntou-se Mallu. Os lábios deles se encontraram por alguns segundos e então Mallu o afastou. Ele era ou não gay? Isso a estava confundindo. Mas ele não a beijaria se fosse gay, certo? A não ser que... Mallu estremeceu com a idéia. A não ser que ele estivesse usando Mallu para ter certeza de sua sexualidade.

-O que foi? – Baylei perguntou, se afastando um pouco para estudar o rosto confuso de Mallu.

-Eu não...Você não devia... – ela não sabia o que dizer.

-Me desculpe – ele a soltou completamente, tentando disfarçar a tristeza, mas Mallu podia senti-la.

-Não, é só que... – ela tentou explicar, sem sucesso.

-Eu entendo, fui rápido demais. Peço perdão.

-Não, Baylei não é isso – Mallu estendeu a mão e afagou-lhe o rosto. Ele parecia tão decepcionado, mesmo tentando mascarar isso.

-Então... O que é? – ele levantou o rosto para olhar nos olhos de Mallu.

-Você tem certeza que, hm, gosta de mim? – Mallu havia pensando em dizer “mulher”, mas substituiu a palavra por “mim” de ultima hora.

-Ora, estou certo disso! Eu não teria subornado o DJ se não tivesse tanta certeza – ele agora parecia querer rir.

-Mesmo? Então não estou sendo só um teste?

-Teste? Teste de quê, Mallu? – Baylei uniu as sobrancelhas numa expressão de dúvida e preocupação.

-De, ér, bem. Você sabe.

Passou-se um tempo enquanto Baylei avaliava o rosto de Mallu e tentava digerir o que ela estava tentando dizer. E então ele levantou as sobrancelhas num ato de compreensão.

-Você realmente acha que eu seria capaz de enganar você? De usar você como prova pra mim mesmo? – ele agora parecia irritado.

-Não, Baylei, eu só...

-Quem te falou isso? – ele a cortou.

-A Taylor, mas não fica bravo com ela, por favor. Ela só queria ajudar.

-Ajudar? Rá, faça-me o favor, Mallu. Taylor não é quem vocês pensam.

-Como assim? Você a conhece?

-Não está na cara? Ou você acha que ela também só ficou com o Chace por que não sabia que Isa gosta dele?

-Como você sabe que Isa gosta dele? – Mallu estava incrédula. O que ele estava sugerindo? Que Taylor era uma víbora vilã tipo de novela mexicana?

-Está mais que na cara, para qualquer um.

-Só para pessoas muito observadoras como você. Então você... – Mallu respirou fundo – Então você não é gay?

-É claro que não, Mallu. E não pense que estou irritado porque tenho preconceito. Não mesmo. Só acho absurdo que esse tempo que passamos juntos não tenha te mostrado que não sou de enganar. Achei que você me conhecia. E se me conhecesse saberia que eu não seria capaz de usar você. Nunca. Mas vejo que eu me enganei.

-Baylei, por favor, me desculpe, eu estava tão confusa...

-Escute, não é a primeira vez que a Taylor inventa isso. Uma garota já chegou ao absurdo de ficar nua na minha frente por pensar que eu realmente fosse gay. Eu não sei qual é o problema dessa garota, mas tudo começou quando eu estava saindo com uma amiga da Taylor. Ela falou isso pra garota e ela acreditou.

-Mas e quando você contou a ela que era mentira?

-Aconteceu o mesmo que está acontecendo aqui, Mallu. Ela pediu desculpas, disse que estava confusa.

-E você a perdoou?

-Sim. Mas não poderia mais ficar com ela. Eu não conseguia olhar pra ela e não me sentir traído, magoado. Então passei muito tempo sem sair com ninguém. Até que chegou você e eu realmente achava que você seria diferente, não acreditaria em qualquer uma, se bem que no caso dela é compreensível porque elas eram melhores amigas, e não acharia que eu fosse capaz de enganar alguém. Mas eu estava errado.

-Baylei, por favor...

-Sabe por que a Taylor não namora ninguém? Mesmo ela sendo tão bonita? Porque a ela só importa os que importam a outro alguém. Para ela não tem graça alguém que esteja com o coração livre. Ela precisa roubá-los das outras. E se não consegue ficar com eles, então dá um jeito de ninguém mais querer ficar.

-Mas eu quero. Sinceramente, Baylei, não vê que está caindo no joguinho dela de novo? Mostre a ela que não importa o que ela faça, você será feliz sim. E ao lado de outra, não dela.

-E supondo que eu aceite, e amanhã alguém chegue e diga que me viu com outra? Você irá acreditar, não é? Já fez isso uma vez, fará de novo.

-Não, Baylei! Não farei. Eu confio em você. Acredito em você. Eu já estive em seu lugar, já fui a vítima da fofoca, e é horrível, eu sei. Mas acreditei que ele aprenderia com os erros e não acreditaria mais no que dizem por aí. Então me permita aprender com meus erros também. Não faça do meu aniversário o pior dia da minha vida. Por favor.

Mallu notou que estava chorando, borrando toda a maquiagem, mas não se importou. Baylei precisava acreditar nela.

-Preciso de um tempo – ele falou finalmente e saiu.

Mallu o viu desaparecer na multidão. Sabia pra onde ele estava indo. Ela achou que seus joelhos agüentariam e ela desabaria ali mesmo, mas alguém segurou seus ombros.

-Mallu... – sua voz estava triste – O que aconteceu? – Bec a olhava com dor.

-Não posso deixá-lo ir. Ele não precisa de merda de tempo nenhum – e falando isso se livrou das mãos de Bec e foi na direção que Baylei havia ido.

-Mallu! Espera... – ela ouviu Bec a chamando, mas não parou.

Baylei estava exatamente onde ela pensara. Um sacada no fundo do salão que dava para o jardim do salão. Era um lindo lugar, mas não para chorar.

Mallu parou na porta aberta que dava para a varandinha onde Baylei estava de costas. As mãos apoiadas na bancada de mármore que formava uma divisão da varanda com o jardim.

-Não precisa de tempo nenhum – ela falou quase que rosnando, e Baylei se virou, sobressaltado.

-Tem razão – ele falou pra sua surpresa. Mallu pensou que ele iria sair dali assim que a notasse.

-Sei que tenho – e ela realmente sabia.

-Preciso de você, só isso – e dizendo isso ele a tomou nos braços e a beijou num típico beijo de cinema, inclinando o corpo dela.

Bec passou por ali procurando a amiga, estava preocupada. Sorriu com o que viu. Não havia com quê se preocupar, Mallu estava muito bem.


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