Para sempre, primeiro amor escrita por Flor de Konoha


Capítulo 12
Capítulo 12 - Há 5 anos...


Notas iniciais do capítulo

Finalmente vamos saber o que realmente motivou a Hinata a ir embora. Boa leitura!



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5 anos atrás…

O fim do curso estava tomando toda a sua energia. Mal estava dormindo e comendo para conseguir concluir os rascunhos e entregá-los a tempo de serem corrigidos. E por mais que se esforçasse parecia que sempre tinha algo que passava batido de sua análise na madrugada. Estava realmente saturada. Saíra da aula de projetos arquitetônicos desnorteada. Era extremamente focada e aplicada, mas o último semestre do curso estava lhe tirando do prumo. Ou talvez não fosse isso...

Se fosse sincera consigo mesma, admitiria que o problema não era o curso. Os trabalhos estavam deixando-na sobrecarregada e sem tempo em um momento delicado. A verdade que não queria aceitar era que seu relacionamento ia de mal a pior e ela não sabia como contornar. Esconder tal fato de sua família já havia chegado no auge. Aquele pequeno detalhe estava deixando totalmente fora de órbita. Ela não conseguia parar de pensar nisso.

Ontem mesmo tiveram outra discussão e ela nem pode dar muita atenção, pois tinha que entregar o projeto semi-pronto pela manhã e tinha muito trabalho a fazer. O namorado a acusara de negligenciar o relacionamento, coisa que não era verdade. Outra coisa que já tinha lhe tomado todas as energias: o ciúmes sem fundamento do namorado contra o amigo. Sem fundamento, pois ela não lhe dava motivos para desconfianças. Toneri Otsutsuki não era nenhum santo. Ela conhecia seu temperamento provocador. O problema era que Naruto comprava todas as provocações dele e isso já havia desgastado o bastante.

ㅡ Hina! ㅡ Toneri a chamou, tocando em sua mão.

Hinata virou toda atrapalhada, derrubando a pasta que carregava. Toneri a ajudou a apanhar.

ㅡ Você parece bem mal ㅡ disse, observando as olheiras escuras e o semblante caído.

ㅡ É por que eu estou. Preciso muito terminar esses projetos o mais rápido possível, isso está me enlouquecendo. 

Ele franziu o cenho. Não era do feitio dela ter dificuldade com alguma coisa.

ㅡ O que acha de almoçarmos e eu te ajudo com algo.

Hinata não evitou revirar os olhos. Tinha que evitar Toneri e Naruto pelo bem de seu diploma.

ㅡ Não precisa se preocupar. Você não entende nada de arquitetura. Vou ter que fazer tudo sozinha, no meu quarto ㅡ frisou.

ㅡ Tudo bem, então. Mas se precisar de mim, não hesite.

ㅡ Não vou.

Antes que pudesse processar, ele beijou seu rosto e se foi. Ela tocou a bochecha com a mão livre, estranhando o contato. Ele não era de demonstrações afetivas.

Hinata se virou para ir, ainda mais desnorteada. Precisava focar no trabalho. 

Antes que pudesse dar um passo, encontrou olhos azuis encarando-lhes sérios e intensos. Hinata nunca percebia, mas as atitudes de Toneri eram premeditadas, afinal ele tinha expectativas bem maiores que amizade com ela.

Ela caminhou até ele e seu coração acelerou em expectativa.

ㅡ Oi ㅡ disse, sem jeito. Queria torcer os dedos, mas a pasta em suas mãos a impediu. Achou estranho ver o namorado ali, afinal tinham discutido há poucas horas e ele estava a uns bons quilômetros longe.

Naruto teve vontade de voltar imediatamente. Havia se sentido mal após a discussão e viajou pela madrugada para conseguir encontrá-la no fim da manhã. Estava insone e sujo. Queria dizer  algo, protestar. Mas viu o olhar que Toneri o lançou, não ia deixar que vencesse naquele dia.

ㅡ Oi ㅡ disse a contragosto.

Hinata percebeu seu estado e resolveu não insistir em uma conversa. Não houve beijos, nem abraços. Apenas caminharam lado a lado até o dormitório dela.

Assim que chegaram ao pequeno loft, ela preparou algo para comerem. A ansiedade lhe dava fome, sabia que ele tinha se dado ao trabalho de ir até lá para conversar. Naruto não era muito fã de resolver as coisas por telefone. Mas por outro lado, queria deixar a situação de lado e focar na vida acadêmica. Estava sem forças para mais uma discussão. Por isso, deixou que comesse e dormisse um pouco, para que houvesse o mínimo de equilíbrio na conversa. Enquanto esperava, tentou concluir o trabalho, mas foi em vão. Não conseguia concentrar-se. Ficou divagando e simulando a conversa em sua mente.

ㅡ Hina ㅡ Naruto falou. A voz grave de sono. Ele já havia acordado há uns minutos, mas estava postergando.

Hinata se virou e o encarou sem nada a dizer. 

Naruto sentou na cama, enquanto Hinata estava sentada na cadeira da escrivaninha.

ㅡ Desculpe, eu não deveria ter dito aquilo. Eu estava com ciúmes… ㅡ virou o rosto para o lado, corado. Estava muito envergonhado por ter explodido. Sua mente já desanuviava e via que tinha exagerado.

ㅡ Viajou quinhentos quilômetros para me dizer isso? Poderia ter falado por telefone! ㅡ Hinata se irritou, levantando-se de maneira brusca. Ele era tão absurdo e infantil. ㅡ Eu tive uma noite péssima tendo que dividir minha mente entre concluir minhas obrigações e ficar preocupada com você.

ㅡ Então poderia ter me atendido ou respondido às minhas mensagens. Como acha que fiquei quando decidiu me ignorar? Vim igual a um idiota correndo para cá.

ㅡ Eu estava muito atarefada e a discussão estava tirando meu foco, Naruto. Você em nenhum momento pensou na minha situação.

ㅡ A vida vai além de notas e conduta exemplar ㅡ Naruto levantou-se, irritado. ㅡ Você só pensa nisso.

Hinata não respondeu de imediato. Era difícil lhe tirarem do sério, mas Naruto fazia isso com maestria.

ㅡ Então o que faz aqui se sabe que sou assim? 

ㅡ Eu... ㅡ virou-se para encará-la novamente. Passou as mãos no cabelo nervosamente. Foi até lá para se lembrar o porquê a amava tanto. O porquê deveriam continuar juntos. Só de olhar para ela todas as suas preocupações diminuíam e as suas reclamações eram anuladas. 

Ela ia protestar mas no momento seguinte Naruto alcançou-a e tomou seus lábios para si, calando qualquer protesto. Hinata respondeu imediatamente. Todas as suas inseguranças foram dissolvidas naquele beijo.

Naruto a puxou para mais perto e ambos caíram sentados na cama.

Aquela não era a melhor maneira de resolver os conflitos. Mas estavam com tanta saudade um do outro, tantos dias sem se ver, que aceitaram. A distância e a insegurança, estavam os afastando pouco a pouco e era bom que a dinâmica entre os dois ainda fosse intensa. Que ainda se amassem como há 5 anos, quando começaram o namoro.

O beijo foi ficando cada vez mais intenso. Era como um diálogo, onde contavam tudo pela intensidade do ato. 

Naruto a apertou ainda mais para si, deitando-se e trazendo-a consigo. 

ㅡ Eu não trouxe camisinha ㅡ Naruto disse por entre os lábios dela. Hinata ficara tão desnorteada com o beijo que decidiu ignorar a razão naquele momento.

ㅡ Não me importo ㅡ respondeu, voltando a beijá-lo. Ele nem ousou protestar.

 

Naruto não demorou a voltar, afinal também estava no fim do curso e tinha avaliações a fazer. Diferente de Hinata, ele nunca foi um aluno exemplar, mas aprendeu a ter disciplina e a fazer o mínimo.

Por causa disso, ele ficaria por mais um semestre, para pagar as matérias que perdeu durante o curso.

Quando havia decidido encontrar Hinata, perdeu duas avaliações importantes e não conseguiu recuperar a nota, o que o deixou atolado de trabalhos durante o restante do semestre. Por isso, já estavam sem se ver há dois meses e mal conseguiam se falar mais que alguns minutos. Não bastasse isso, Shion queria arrastá-lo em toda festa que acontecia no campus.

Ele não era de beber, mas adorava estar entre pessoas e fazer novos amigos. Nessas festas sempre acabava encontrando seus amigos de escola, então sempre ia quando podia.

Hinata nunca se opôs ao comportamento extrovertido do namorado. E afinal, eles não eram um casal público, tentavam manter o máximo de discrição. O que ambos deixavam passar eram as verdadeiras intenções da garota.

Já Toneri era apaixonado por Hinata. Na verdade, queria tê-la para si. Era um cara introvertido, inteligente e bonito. A versão masculina de Hinata, totalmente compatíveis em personalidades e gostos, mas nunca conseguiu ultrapassar o afeto dela por Naruto. 

Se conheciam desde o colegial, quando Toneri fora transferido para Konoha, desde então, ele a admirava. O seu maior problema para se aproximar dela era o garoto problemático que empatava qualquer chance que ele tinha de ficar com ela. Mas logo descobriu que ela iria para uma universidade em outra cidade e ele a seguiria, sem algum impedimento. Tal não foi a sua frustração quando descobriu que Naruto, na verdade, era namorado de Hinata. Seus planos de conquistá-la foram por água abaixo.

Ele sabia que relacionamentos de colegial não costumavam durar, ele só precisava dar um empurrãozinho. 

Conseguiu encontrar uma aliada para lhe ajudar nessa tarefa: Shion. Ela também era bonita, mas muito fútil. Sua cabeça só funcionava para a maldade. Ela havia se encantado por Naruto assim que foi apresentada a ele. Não era apaixonada, não o amava. Ela só queria tê-lo, como uma disputa imaginária com Hinata, que apesar de ter uma personalidade extremamente fechada, incrivelmente conseguiu atraí-lo.

Toneri tentava acompanhar Hinata em tudo, e foi assim que conheceu Shion. Em uma vinda à Konoha com Hinata.

Ambos logo perceberam o interesse em comum e trataram de agir para desfazer os laços. Aconselhando-os sempre negativamente e tentando afastá-los.

Após o último encontro dos dois namorados, pareciam que estavam mais firmes. Nada do que faziam era capaz de desencadear uma briga ou desentendimento.

Shion notara que desde o último encontro com Hinata, Naruto estava estranho. Tinha se afastado dela, mal se viam ou saiam juntos. Ele recusava qualquer convite de festa, por isso precisava fazê-lo enxergá-la. Afinal era muito melhor que Hinata.

Esperou sentada na fonte de água que ficava de frente para o prédio principal. Não demorou muito para Naruto passar pelas portas, todo desengonçado. Tinha treino aquela tarde e precisava passar correndo no dormitório para pegar o material.

ㅡ Naruto!

Ele se virou rapidamente e pretendia apenas acenar, mas algo no semblante dela o fez parar.

ㅡ Shion. O que houve? ㅡ Franziu o cenho estranhando a expressão abatida.

Naruto não entendeu nada quando ela começou a chorar e a dizer que estava se sentindo sozinha. Ele apenas sentou do seu lado e tentou acalmá-la.

Preocupou-se com o horário e tentou convencê-la a conversarem depois do treino, mas isso só fez que o choro aumentasse.

ㅡ Desculpe, eu só atrapalho sua vida e estou tomando seu tempo.

ㅡ Não! Não diga algo assim de si mesma. Você é importante ㅡ tentou animá-la, sorrindo fraco e apertando sua mão. Ela aproveitou o momento para colocar uma mão em seu rosto.

ㅡ Você é maravilhoso, Naruto ㅡ e sem aviso prévio, beijou-o.

Naruto se afastou rapidamente, totalmente chocado. Shion havia ficado irritada, a reação afetou o seu ego, mas manteve a atuação e pediu desculpas. Implorou para que ele não contasse nada a Hinata, torcendo para que ele fizesse justamente o oposto.

Naruto concordou, extremamente assustado e saiu correndo da presença da loira.

Não demorou muitos dias até Hinata ficar sabendo por Toneri. Que havia maquiado totalmente a situação, afirmando tê-los visto em uma festa juntos após passar o fim de semana em Konoha. Ele tinha que contar em uma história convincente e sabia que ela não questionaria.

Hinata não quis acreditar. A princípio pensou ser um engano, já que Toneri costumava beber bastante. Tentou manter as aparências, mas a dúvida passou a lhe corroer e o seu comportamento começou a mudar.

Passou a ignorar as mensagens diárias e as ligações. Respondia esporadicamente sob a justificativa de que não tinha tempo.

Aí os enjoos começaram. Tinha vontade de vomitar com qualquer cheiro e não conseguia deixar nada por muito tempo na barriga. Ficou preocupada, pois não estava no melhor de seus momentos e ainda poderia estar muito doente.

Escondeu os sintomas de todos e decidiu enfrentar uma bateria de exames sozinha. A notícia veio rápida e pesava uma tonelada.

Grávida. Não podia acreditar que estava grávida. Seu pai a mataria assim que soubesse. Tiraria seu sobrenome e a jogaria na sarjeta junto com a criança.

O pai de seu filho estava sob suspeita de infidelidade e não sabia como ele processaria a informação. Mas não sabia como resolver, precisava contá-lo.

Fez as malas rapidamente, iria imediatamente à Konoha, confrontá-lo. Não eram crianças, poderiam criar a criança juntos, independente do que acontecesse com o relacionamento deles. 

Sentia-se estranha. Aérea, em choque. Suas mãos tremiam e suas pernas fraquejavam, mas seguiria o plano traçado.

Assim que abriu a porta do loft, viu Toneri encostado na sacada.

ㅡ Aonde vai? ㅡ perguntou assim que viu a mala. ㅡ Não me diga que vai até aquele…

ㅡ Eu estou grávida ㅡ cortou-o. Nenhum argumento poderia derrubar aquele.

Toneri passou as mãos pelo cabelo sedoso.

ㅡ Tem certeza?

Ela apenas assentiu. Estava tentando se manter estável, não precisava de uma conversa no meio do corredor.

ㅡ Não pode se prender a esse cara pelo resto da vida. Tem outras formas de resolver isso.

Toneri vinha a pressionando para tomar uma decisão.

ㅡ Que maneira? ㅡ perguntou, sem entender nada. 

ㅡ Você sabe… existem clínicas que fazem no mais absoluto sigilo... eu...eu posso pagar para você.

ㅡ O que? ㅡ Hinata foi capaz de soltar apenas um sussurro. Em que ponto deixou que Toneri tomasse suas decisões? Estava estupefata com o que havia ouvido. Jamais pensaria em tirar seu filho, sob nenhuma hipótese.

ㅡ Essa criança é uma desonra para toda a sua família. Como acha que seu pai vai encarar? É o melhor a se fazer, Hinata.

ㅡ Saia da minha frente ㅡ disse, os olhos cheios de lágrimas. De raiva, de tristeza, decepção. ㅡ Eu quero que se exploda a honra da minha família. Eu jamais faria isso.

ㅡ Hina, me escuta. Você está fora de si! ㅡ Toneri segurou em seu braço e ela o puxou bruscamente, lançando-lhe um olhar magoado.

Levantou a cabeça e passou por ele.

ㅡ Acho que terminamos por aqui, Toneri, até nunca mais.

Seguiu apressada até o fim do corredor.

A viagem até Konoha não era tão longa. De carro levava cerca de 10h. Mas ela não queria perder tempo, por isso pegou o próximo voo e estaria lá em 1 hora.

Estava muito ansiosa, uma pilha de nervos. Talvez não estivesse preparada para ouvir. Por um momento quis voltar para onde estava e continuar sua vida. Fazia semanas que estava sendo fria e distante e poderia continuar assim até que se desgastassem e rompessem.  Mas não, agora tinha mais que um motivo para ir até ele. Precisava contar.

Sua razão discutia o tempo inteiro com sua emoção sobre o que deveria fazer. Estava simplesmente agindo no automático. Estava com medo por tudo e não queria pensar na gravidade da situação.

Seja forte, repetia para si mesma.

Ligou para o motorista do pai ir buscá-la, não podia simplesmente chegar com uma mala no dormitório de Naruto.

Despachou a mala junto com o motorista e parou diante do prédio. Entrou lentamente, repassando tudo o que diria a ele. Ela não sabia se o encontraria lá. Mas tinha as chaves, entraria e o esperaria.

Assim que abriu a porta, sua ansiedade foi suprimida por sua visão, encontrou Naruto deitado na cama, de bruços. Dormia profundamente, totalmente alheio ao turbilhão que se passava dentro dela. Respirou fundo.

O que ela não sabia era que Naruto tinha decaído completamente de rendimento. Estava bebendo todos os dias, mediante a pressão da culpa que sentia por ter sido beijado por Shion. Sentia-se um lixo por não conseguir afastá-la dele e de esconder isso de Hinata. Não a culpava por ter se afastado, mas sofria em pensar no fim iminente e achava que merecia sua indiferença.

Ela ficou a observá-lo por alguns segundos, até que ouviu um barulho vindo do banheiro. Antes que pudesse se mover, Shion apareceu na porta do banheiro com os cabelos amassados e uma blusa de Naruto.

Hinata levou a mão ao peito. A dor em sua alma tinha tanta intensidade que parecia física. Aquilo não podia ser real.

Sentia-se estúpida. Dentro de uma mentira.

Quis perguntar o que ela fazia ali. Mas estava bem claro. Não havia sinais de que ela pudesse ter dormido fora da cama.

Shion apenas a encarava com uma expressão impassível.

ㅡ Você… ㅡ ainda tentou, mas sua voz saiu quebrada.

ㅡ O que pensou que aconteceria? Alguém como você com alguém como ele? Ele não sabia como se livrar de você. Sempre me procurando e lamentando como era cansativo namorar alguém que nem podia assumi-lo para a família. Ele é bonito, popular, cativante… precisa de alguém como eu ao seu lado. Alguém à altura…

Hinata olhou para Naruto ainda em sono profundo. Não sabia o que dizer. Precisava conta-lo. Precisava do apoio dele. 

Mas a mágoa estava tomando conta de si, como podia conversar com ele depois do que viu? Como poderia ter certeza que ele aceitaria a criança ou a assumiria. Sentia que não o conhecia mais. Sentia-se quebrada e humilhada. 

Não rebateu Shion, aquela cena era suficiente. 

Deu as costas e correu. Não conseguia parar de chorar. Em seu coração uma repulsa e aversão cresciam por Naruto. Ela jamais deixaria que ele chegasse perto de seu filho.


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Notas finais do capítulo

Parece que o Narutinho não era tão culpado. Triste, né? A Hinata teve uma série de motivos e o que ela achou que viu, foi o estopim. Como será que o Naruto vai reagir a isso tudo? Vejam no próximo capítulo hahaha até mais!



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