Para sempre, primeiro amor escrita por Flor de Konoha


Capítulo 11
Capítulo 11 - Diante da verdade


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Sua mente ainda se negava acreditar que o que tinha escutado era real. Precisava que alguém lhe dissesse que não estava louca, que não havia sido uma invenção de sua mente exausta de conflitos. Afinal, que pessoa vil seria essa ao ponto de conspirar a infelicidade da filha, sangue de seu próprio sangue. 

Queria chorar, mas sentia-se enjoada. Enojada com as ações do pai. Que de forma mesquinha e cruel era capaz de fazê-la sofrer só para tomar o controle de sua vida e manipulá-la como um fantoche.

Escorou no guarda-corpo da varanda, sentia que ia vomitar a qualquer momento.

ㅡ Hinata! ㅡ Neji passou pelas portas, logo após ela, chamando-a.

Ela levantou o dedo indicador numa súplica para que ele não se aproximasse.

ㅡ Não. Não quero ouvir.

Os dois ficaram em silêncio, enquanto Hinata tentava controlar as ondas de náusea. 

ㅡ O que pretende fazer? ㅡ perguntou o primo. Não pretendia amenizar para o tio, agora ficaria do lado dela.

ㅡ Não acredito que estava participando disso! Do meu pai eu… eu já esperava. Mas contava que você fosse ao menos honesto.

Neji não contestou, afinal ele merecia ouvir aquilo. Quantas vezes pode defendê-la, mas preferiu fazer vista grossa.

ㅡ Quer saber… esquece! 

Desceu as escadas rapidamente e, dessa vez, Neji não a seguiu. Ele sabia que precisava prová-la que não era aquela pessoa e ele sabia como iria fazer isso.

 

 

Fazia dias que ele estava se sentindo como um zumbi. Estava vivendo no automático novamente e mergulhado no trabalho. Por dentro se sentia morto, letárgico. Havia esquecido como era se sentir assim, vazio. Dia após dia ele mantinha a mesma rotina para que nada saísse do controle. Já havia passado por aquilo e passaria de novo, só precisava ocupar a mente e seguir em frente.

Algumas coisas ainda não faziam sentido naquela história, mas pelo bem da própria sanidade, decidiu que era melhor esquecer, deixar como estava.

Seu comportamento não havia passado despercebido pelas pessoas que o rodeavam. Sua personalidade alegre e espontânea havia sido enterrada, ele não conseguia sorrir. Seu semblante estava pesado, e suas expressões eram sempre taciturnas.

Nos últimos dias estava ignorando qualquer tentativa de falar sobre aquilo. Não queria ter que se explicar e dizer que aquilo estava acontecendo de novo. Ou admitir que seu padrinho e Sasuke tivessem alguma razão.

E ainda tinha Sasuke, que estava passando por uma crise. Ele não conseguiu ajudar muito. Faziam aproximadamente duas semanas que Sakura havia deixado a casa e se mantinha irredutível em qualquer reconciliação com Sasuke. Mantinha apenas contato com a filha, que só a via durante o dia. Ela não estava muito melhor. Emendando um plantão após o outro para não ter que pensar na própria vida.

O celular de Naruto vibrou na mesa, indicando uma ligação. Ele espiou o identificador de chamadas. Ino.

Deixou que tocasse até cair. Ela ligou, duas, três, quatro vezes. Até que parou.

Seu telefone fixo tocou, era sua secretária.

ㅡ Ino Yamanaka na linha dois. 

Naruto bufou. 

ㅡ Diga a ela que estou em reunião.

ㅡ Eu já estou na linha, seu idiota. Se não fosse importante eu não teria ligado ㅡ a voz de Ino soou.

ㅡ O que houve?
ㅡ O que tá acontecendo com a Sakura? Eu tenho percebido que ela anda cabisbaixa, mas ela está evitando conversar. Sei que tem um motivo para ela estar fazendo tantos plantões seguidos.

ㅡ Ino… ㅡ se Sakura não tinha dito, ele é que não iria falar. ㅡ Eu não sei. Não tenho falado com ela. Por que não pergunta a ela?

ㅡ Não me vem com essa, Naruto. Acabei de sedar ela porque desmaiou. Não tem comido direito, implorou para eu não ligar para o Sasuke... Me diga logo o que está acontecendo! É bom você falar porque a Tsunade vai chegar daqui a pouco e eu mesma vou levá-la até o quarto para arrancar dela.

Naruto quase soltou um palavrão. Sakura iria matá-lo, mas Ino o deixou sem saída. Tentou contar o mínimo sem muitos detalhes e logo ela desligou. 

Ficou preocupado com a prima, mas sabia que Ino cuidaria de tudo. Eram amigas há mais de 10 anos e se entendiam muito bem.

Trabalhou durante toda a manhã e tarde, sem tirar nenhuma pausa para o almoço. Ele analisava todas as peças jurídicas, lia e relia, como se elas fossem lhe tirar daquele torpor. 

Por volta das 20h ele já estava exausto o suficiente para cair de sono depois de um banho, então poderia ir embora. Se sua mente estivesse cansada, não poderia pensar em nada.

Arrumou sua pasta e pegou o terno pendurado na cadeira. Do corredor viu que a estação de trabalho de sua secretária estava vazia, ela já tinha ido embora. Caminhou até o fim do corredor, em direção à recepção do escritório, que mantinha as luzes acesas. Naquele horário, todos já deveriam ter ido.

Estava pronto para sair, quando escutou vozes abafadas discutindo e decidiu ir verificar. O barulho vinha da sala de reuniões.

A sala era exposta por um vidro fosco, onde dava para vislumbrar as silhuetas de quem estava lá. Naruto pode reconhecer a de Konohamaru sentado em um lado da mesa e um homem sentado no lado oposto. Estranhou, pois não era costume do sócio marcar reuniões naquele horário.

A discussão parou momentaneamente e ele decidiu entrar, talvez pudesse ajudar. Estava muito ausente dos casos de Konohamaru. Deu uma leve batida antes de empurrar a porta.

Konohamaru que estava de frente para ele o encarou, em expectativa. O homem da sala continuou de costas.

ㅡ Vim ver se precisa de algo ㅡ falou.

Antes que Konohamaru pudesse dizer alguma palavra, o homem virou de supetão, deixando Naruto chocado.

ㅡ Neji! ㅡ exclamou surpreso.

ㅡ O que você faz aqui?! ㅡ os dois disseram em uníssono. Naruto nunca imaginou que o veria ali, em seu escritório de advocacia.

ㅡ Bem, eu sou o U da sigla da empresa ㅡ respondeu o óbvio. ㅡ Achei que não era do seu nível. Está precisando dos meus serviços? ㅡ debochou.

Neji se levantou ultrajado, mas nada disse. Naruto não poderia saber o que ele fora fazer ali, mas sentiu que era tarde demais. Ele sabia que Hinata havia mentido, ela não tinha contado sobre a gravidez a Naruto e agora ele estava prestes a descobrir tudo. Não precisava ser nenhum gênio para concluir que ele não descobrira nada até ali, pois já teria corrido atrás de Hinata. 

Sua mente perspicaz analisou por um milésimo de segundo, uma bomba estava prestes a explodir e ele já estava metido até o pescoço, não precisava se comprometer ainda mais. Sabia da gravidade do assunto e o quanto aquilo desestabilizaria Hinata. Então decidiu ir embora.

ㅡ É realmente uma surpresa que um advogado tão competente trabalhe com alguém como você.  ㅡ ele disse olhando para Konohamaru, que olhava de um para o outro sem entender nada, afinal não conhecia a história e não sabia que Naruto tinha vínculos com os Hyuugas. ㅡ Bom, senhor Sarutobi, acredito que já tenha lhe indicado o caminho correto. Está na minha hora, com licença. ㅡ Abotoou o paletó e desviou de Naruto, passando pela porta.

Naruto acompanhou as ações de Neji, sem acreditar. Sabia que tinha uma coisa muito errada.

ㅡ Que merda foi essa? O que esse cara estava fazendo aqui? ㅡ Naruto perguntou, assim que escutou a porta da frente ser fechada. Konohamaru estava mais perdido do que ele.

ㅡ Eu te disse, Naruto. Meu tio tinha me passado um caso importante.

ㅡ Seu caso era Neji Hyuuga? Ele não tem uma equipe de advogados ou coisa assim? Esse cara está querendo nos ferrar!

ㅡ Não sei o que se passou entre vocês, mas pode se acalmar. Acredito que nem ele sabia que você era o meu sócio.

ㅡ Esse cara não faz nada por acaso, Konohamaru. Tenho certeza que ele está planejando algo.

Konohamaru bufou e recolheu sua pasta, saindo da sala e sendo seguido por Naruto.

ㅡ Isso é um conflito de interesses. Você vai ter que se retirar do caso dele ㅡ ordenou. Ainda que fossem sócios, existia uma hierarquia no escritório.

ㅡ Acho que isso não será necessário ㅡ disse, com certo tédio.

ㅡ Acho que você não entendeu a gravidade.

Os dois se encararam, os olhares faiscando. Konohamaru não costumava desafiar Naruto, porém ele não costumava se meter em seus casos.

ㅡ Olha, cara, relaxa. Neji Hyuuga não é o meu cliente. Ele só veio ajudar com alguns depoimentos.

Naruto ficou calado. Não acreditava que Neji simplesmente fora ajudar Konohamaru com alguma coisa. Jogou-se na cadeira de frente a mesa enquanto o parceiro ajeitava alguns papéis. O jovem advogado percebera que o amigo não estava bem nos últimos dias.

ㅡ Eu não acredito, mano. Esse cara… não temos uma boa relação. Ele é capaz de tentar nos sabotar. 

ㅡ Naruto, eu não sei o que anda te assombrando, mas ele só realmente veio fazer isso, como um favor para a minha cliente. Na verdade, eu também me surpreendi bastante, eles não pareciam ter uma boa relação.

ㅡ E quem é a cliente? ㅡ perguntou, distraído.

ㅡ A prima.

Naruto pulou da cadeira. Não era possível que aquela família iria lhe perseguir no único lugar que ele buscava ficar em paz.

ㅡ Hanabi? ㅡ testou, com um fio de esperança. Como suportaria estar perto de Hinata se ela tivesse que frequentar seu escritório?

Konohamaru estranhou mais ainda ele conhecer outra pessoa da família e ele só ficar ciente agora.

ㅡ Hinata Hyuuga.

Naruto pegou os papéis que ele analisava sem autorização, lendo-os.

ㅡ Revisão de guarda? O que raios o Hiashi quer com isso? Onde está o pai desse garoto?

Konohamaru colocou as mãos em cima dos papéis, impedindo que ele continuasse a leitura. Naruto o olhou com um olhar assassino e quase o fez recuar.

ㅡ O que está fazendo? Você nunca se interessou por esse caso, desde o começo.

Naruto pensou com cuidado antes de responder.

ㅡ Eu não sabia que era a Hinata. Eu a conheço. Ela foi… ela é uma amiga de longa data.

Konohamaru suspirou. Não acreditou muito, mas queria sanar a curiosidade de Naruto a fim de que o deixasse em paz de uma vez.

ㅡ Naruto isso não pode sair daqui… ㅡ disse, virando-se para a janela que ainda não tinha sido coberta pelas cortinas. ㅡ Ela é mãe solteira e o pai quer tomar o filho dela.

ㅡ E-ela não é casada?

ㅡ Não. É só ela e o filho. 

ㅡ Um namorado?

ㅡ Nada. O garoto nem conhece o pai.

A boca de Naruto se abriu em um O. Não conseguiu entender por qual motivo Hinata mentiria sobre ser casada. Tudo bem, ela tinha um filho, essas coisas acontecem. Conseguia entender sua relutância em inserir uma pessoa nova na vida dele, ainda mais alguém que a decepcionou no passado.

Ele precisava prová-la que poderia ser essa pessoa, para ela e para o filho. Que não cometeria o mesmo erro.

ㅡ Você sabe onde ela está? ㅡ perguntou afoito. 

ㅡ Naruto…

ㅡ Eu não vou fazer nada estúpido. Só me diz onde ela está agora.

ㅡ Ela teve uns problemas com o pai e voltou para casa. Ela mora em Suna.

Voltou quase que imediatamente para casa. Não havia mais sentido em continuar em Konoha. Apesar dos problemas que enfrentaria contra o pai, tudo parecia ter voltado ao normal.

Conseguiu sair ilesa da persistência de Naruto e Sakura. Até mesmo Hanabi tinha aceitado que era melhor ela voltar para sua vida.

Já tinha duas semanas que estava de volta e não havia sinal de Neji nem do pai. Estavam estranhamente silenciosos. Seu pai não tentou nem dar alguma satisfação ou pedir perdão e isso só fazia com que ela confirmase sua decisão. Agora seria definitivo, não voltaria mais à Konoha.

Ainda assim, não estava em paz. Ter visto Naruto fez com que ela colocasse em questão a decisão de ter omitido o filho. Não saberia dizer qual seria a reação dele. Era tudo tão confuso quando se tratava dele. Ele parecia sincero em suas palavras, mas as suas atitudes diziam o contrário. 

Cinco anos longe não foram suficientes para aplacar o que sentia, tinha que se manter afastada dele.

ㅡ Desde que voltou está muito pensativa ㅡ Kurenai disse, servindo uma xícara de chá quente.

Hinata sorriu tristemente.

ㅡ Parece que minha cabeça vai explodir.

Ia quase todos os dias a casa da mulher que era com uma mãe para ela. Boruto estava tirando uma soneca na sala e não largava do seu pé desde que voltou, com medo de que fosse embora novamente.

ㅡ Não tente procurar um motivo para o que seu pai fez, meu amor. Tem pessoas que são assim mesmo, cruéis. ㅡ A mulher acolheu as mãos de Hinata, num gesto de conforto.

ㅡ É difícil acreditar. Eu nem posso imaginar o que a minha mãe deve ter passado nas mãos dele.

ㅡ Vocês todos são vítimas. Mas agora podem se defender.

Hinata sorriu novamente. Não era mais uma garota grávida e sozinha. Agora tinha amigos e seu filho.

ㅡ Obrigada pelo apoio.

ㅡ Sempre vou estar aqui para você. Você é tão minha filha quanto a Mirai.

Dessa vez Hinata riu.

ㅡ Se ela te escuta falando isso tem um treco.

Kurenai concordou com um sorriso.

Hinata terminou de tomar o chá e se levantou.

ㅡ Vou levar Boruto para casa, já está ficando tarde.

Kurenai apenas assentiu. 

Ela sabia meias verdades sobre o que aconteceu. Não tinha certeza se o pai do menino o havia realmente rejeitado ou Hinata havia omitido esse detalhe. Só deixou claro a traição que sofreu.

A vida havia maltratado-a demais e, mesmo assim, ela continuava doce e bondosa. Mas isso não a isentava de traumas. Era extremamente recatada e introspectiva. Era determinada e direta, mas não costumava compartilhar suas dores e pensamentos.

Hinata entrou no vazio de sua casa. Antes de ir à Konoha, Suna parecia seu lar, agora parecia um esconderijo e não conseguia se livrar dessa sensação.

Subiu as escadas com Boruto em seus braços. Estava tentando fazê-lo dormir em seu quarto, mas ele sempre acordava no meio da noite à sua procura e isso apertava seu coração. Seu filho havia sido atingido por seus problemas.

Desde que voltara tinha desenvolvido um tipo de ansiedade. Não conseguia evitar chorar todas as noites, e nem evitar pensar em tudo que aconteceu. Não podia definhar como tinha vontade, precisa ser forte por seu filho.

Durante o dia trabalhava e tentava dar toda a atenção que Boruto precisava. Ele era tão sozinho, tinha apenas a ela e a família de Kurenai. Hanabi tentava ser presente, mas sua rotina só permitia visitas esporádicas, uma ou duas vezes ao ano. E agora ela sabia que tinha dedo do pai nisso.

Foi uma noite sem sonhos, e agradeceu por isso. Geralmente nem dormindo tinha paz.

Acordou por volta das 8h da manhã, coisa que não costumava acontecer, aparentemente apagou completamente. Quando abriu os olhos, se deparou com olhos azuis límpidos lhe encarando.

ㅡ Bom dia, meu amor! ㅡ disse para o filho que estava deitado ao seu lado. Mas uma noite ele foi para a cama dela e dessa vez ela nem notou.

Ele só murmurou alguma coisa.

Ela puxou o filho para si e deu vários beijinhos em sua cabeça. 

Boruto caiu na gargalhada enquanto era esmagado pela mãe.

ㅡ Não, mamãe. Não! ㅡ Ele se contorcia e ria.

Por um momento ela poderia esquecer de tudo.

ㅡ Vamos garotinho, temos muito o que fazer hoje ㅡ ela disse olhando para o menino que era tão idêntico ao pai. E agora as semelhanças estavam gritantes. 

Ele assentiu sorrindo.

Os dois saíram da cama e foram fazer a higiene matinal e tomar café da manhã, era sempre a mesma rotina. Um vivia em função do outro.

Era um sábado e Hinata costumava fazer compras para a casa. Preferia fazer isso logo pela manhã porque era bem trabalhoso fazer qualquer coisa com uma criança de 4 anos.

Boruto era bem ativo e costumava aprontar bastante, desde coisas que faziam Hinata quase infartar a morrer de constrangimento. Na idade que estava perguntava o tempo todo onde estava seu pai e Hinata não poderia simplesmente dizer que estava morto, não podia mentir a esse ponto.

O menino já chegou a chamar alguns pretendentes de pai, o que a matava de constrangimento fazendo que evitasse qualquer tipo de relacionamento. Talvez não fosse a hora de inserir uma terceira pessoa na vida deles. Seu filho precisava de dedicação integral.

Fez as compras com muita dificuldade, Boruto parecia estar mais elétrico e incansável naquele dia, pendurando-se em prateleiras e arriscando quebrar produtos frágeis.

Agradeceu quando estacionou em casa novamente. Missão feita com sucesso. 

Boruto se soltou rapidamente da cadeirinha de segurança e abriu a porta, pulando do carro.

ㅡ Como isso é possível? ㅡ Indagou-se, não acreditando que nenhum tipo de segurança era páreo para aquele menino.

Correu rapidamente para fora, para alcançá-lo, mas parou diante da cena à sua frente.

Hinata cobriu a boca com as mãos e lágrimas verteram em sua face automaticamente. O choque era tão grande que não conseguiu formar uma palavra sequer. O maior dos seus materializado bem na sua frente.

Na sua varanda estava Naruto diante do filho, que se encaravam fixamente.

 


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Notas finais do capítulo

Finalmente Naruto viu o filho! Ufa! Talvez o próximo capítulo demore para sair, porque tenho que pensar bem nas próximas cenas. Mas me contem o que acharam nos comentários.
Até a próxima!



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