The Tiva's Plan escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Abby's Plan




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A manhã chegou rapidamente para todo mundo. Especialmente para Abby, que era a primeira na linha do plano. Como se todo mundo soubesse que a gótica seria perfeita para o começo do plano.

Jenny chegou cedo e viu que toda a agencia estava decorada. Ela olhou para as paredes cheias de aranhas falsas, com chapéus de bruxas.

Logo depois, Abby chegou a sala de Jenny. Ela parecia incrivelmente cansada, mas o que Jenny não fazia ideia era que esse era exatamente o que Abby deveria fazer.

— Abby, você parece cansada. – Jenny a ajudou no sofá. – Você se cansou decorando esse prédio.

— Não é isso, sabe. – Abby se deitou no sofá e lembrou os comados básicos para fingir um desmaio. – Acho que eu...

Jenny viu Abby relaxar demais e chegou a tempo para impedir que ela batesse a cabeça no braço do sofá.

— Abby. – Jenny sabia que Gibbs já havia chegado ao prédio naquele momento e era exatamente quem ela precisava buscar.

Se certificando que Abby estava confortável, ela correu pelo andar e desceu as escadas a procura de Gibbs.

— Jethro, eu preciso de sua ajuda! – Jenny puxou Gibbs com ela. – É Abby! Ela está desmaiada no meu escritório.

Gibbs deixou seu café e foi em socorro de Abby. Ele sentiu aquela eletricidade de novo quando a mão de Jenny a tocou. Entrando na sala de Jenny, Gibbs tocou o rosto de Abby, checando a pulsação dela.

Abby abriu os olhos, olhou para Gibbs e Jenny e sentiu que estava muito de vela.

— Ei, o que está acontecendo? – Abby estava em plena atuação. – Eu estou bem.

— Não, você estava desmaiada, Abbs. – Gibbs a ajudou a se arrumar. – Você precisa pedir ajuda sempre que precisar.

— Eu vim cedo, Gibbs. – Abby sorriu. – Eu queria deixar o prédio todo decorado para o Halloween.

— Eu realmente queria que você pedisse ajuda as vezes. – Jenny deu a ela um copo de água. – Agora, você vai descansar um pouco.

Abby se levantou, ainda usando seu poder de atriz. Ela balançou um pouco, mas sorriu logo que saiu da sala de Jenny.

— Ainda acho que ela precise de uma verificação médica, Jethro. – Jenny deu a ele um copo de Bourbon. – Não sabemos se ela está grávida.

— Jenny, eu acho que ela não está. – Gibbs deu um sorriso. – Mas seria legal um bebê dela e de Tim.

— E você? – Ela olhou diretamente nos olhos dele. – Quer filhos?

— Eu quero. – Gibbs sentiu aquela familiaridade que eles tinham em Paris. – Talvez seja hora de tentar de novo.

— Me avise se quiser tentar. – Jenny disse e corou. – Desculpe, eu acho que eu me excedi.

— Tudo bem, Jen. – Gibbs ficou com uma expressão boba no olhar. – Eu aviso mesmo.

Eles se aproximaram e seus olhos se seguraram. Parecia um filme romântico.

— Eu preciso.... Preciso voltar ao trabalho. – Jenny quase fugiu de Gibbs, que suspirou. – Obrigada pela ajuda, Gibbs.

— Sempre que precisar, Jen. – Gibbs abriu a porta e de repente, sentiu vontade de gritar de paixão.

Era tão difícil não beijar Jenny e fazer amor com ela. Mas ele precisava de algum tempo antes de tentar uma proposta melhor.

Jenny olho para a porta ainda aberta. Gibbs não tinha fechado e ela andou até ela e fechou. Se jogando no sofá, ela sentiu que precisava contar para alguém o que estava acontecendo com ela.

Ela precisou de gelo e talvez de uma bebida forte.

A conversa sobre filhos ainda girava na cabeça dela, como se nunca mais conseguisse esquecer a proposta de Gibbs.

— Me avise se quiser tentar...

Ela poderia ter dito, mas era na boca de Gibbs que ela imaginava aquela frase. Algo sobre o jeito que ele dissera aquilo.

— Foco, Jenny. – Ela se sentou em sua mesa e tentou fazer os relatórios do último caso, mas descobriu que Gibbs estava ocupando a mente dela. – Droga, aquele homem é tão maravilhoso.

Gibbs desceu as escadas e se sentou em sua mesa com um grunhido. Ele viu que todos os agentes estavam presentes já. Ziva e Tony jogando conversa fora sobre o casamento que seria dali a duas semanas, Tim provavelmente criando um programa de computador novo.

Ele descobriu que não conseguia parar de pensar em Jenny de qualquer forma. Se levantando, ele decidiu visitar Ducky.

— Jethro. – Ducky percebeu que o agente entrou. – Eu ia conversar com você de qualquer forma.

— Ducky, você acha que eu ainda estou em condições de ter filhos? – Gibbs viu Ducky olhar para ele com curiosidade. – Quero dizer, depois de Kelly eu nunca tinha tido vontade, mas nos últimos anos, eu tenho tido essa vontade. Especialmente depois que Abby se tornou como uma filha para mim.

— Apesar de você ter passado da idade, se encontrar a mulher certa, talvez você possa ter. – Ducky arrastou o banco de rodas até ele. – Você tem uma mulher em mente, não tem?

— Provavelmente. – Gibbs tentou disfarçar. – Espere, você realmente me chamou de velho?

— Vamos admitir, Gibbs. – Ducky entregou a ele um copo de café. – Nós dois somos dois velhos. Eu então nem se fala, mas você ainda pode ser pai.

— E você? – Gibbs perguntou curioso. – Nunca quis ter filhos?

— Era uma preocupação distante com a minha mãe. – Ducky deu de ombros. – Mas vamos mudar de assunto. Soube que Abigail teve um desmaio.

— Ela decorou o prédio todo. – Gibbs ainda estava preocupado com Abby. – Ela deveria ter pedido ajuda. Eu sei que Palmer iria ter adorado ajudar Abby.

— Admita, você sempre teve uma coisa especial com Abby. – Ducky viu o olhar de Gibbs. – De pai e filha.

— E como não ter? – Gibbs sorriu. – Não só com ela. O pai de Ziva é um idiota completo que sempre tenta cortar a filha, o pai de Tony não ligou para ele nem na vez que ele pegou peste bubônica. E não me faça falar sobre o pai de Tim. Sempre duvidou das habilidades do filho.

— E Abby? – Ducky perguntou, sabendo que ele a considerava uma filha.

— Abby perdeu os pais muito cedo, Ducky. – Gibbs sorriu. – Eu lembro do primeiro dia que ela apareceu aqui. Eu vi no olhar dela que ela precisava de uma figura paterna.

— Bem, nesse caso, papai. – Ducky o provocou. – Acho que você verificar se ela está bem.

— Obrigado pela conversa. – Gibbs saiu e cruzou com Jenny na saída. – Diretora.

— Agente Gibbs. – Os dois trocaram olhares apaixonados. – Doutor Mallard, tem um minuto?

— Até vinte. – Ducky sorriu. – Deixe-me adivinhar: você está pensando em ter filhos e acha que já passou da idade.

— Doutor, você virou vidente? – Jenny sorriu, vendo que Gibbs ainda a olhava.

O agente saiu para as escadas que davam no laboratório.

Jenny sorriu sabendo que Gibbs tinha a mesma dúvida.

Então ela sabia que teria alguém disposto a dar uma família para ela.


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