Contos Olimpianos escrita por Marquesita M


Capítulo 8
Passeios


Notas iniciais do capítulo

Ei, quero agradecer muito para aquelas que comentam e acompanham! Também queria perguntar sobre umas idéias de fanfic que tive, só não sei quando vão sair...
Quero fazer uma sobre a família materna da Atena, cada capítulo seria alguém diferente falando sobre Métis, sobre a "morte" dela e sobre a Atena. Vocês leriam?
Ah, também quero fazer uma dos Deuses e Semideuses lendo Magnus Chase e as Provações de Apollo, só que essa vai demorar um pouco mais.
E é claro, todas vão ter Posena, sou muito rendida por eles para não colocar nada.



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    Durante as provações de Apollo

O vento soprava forte nesse dia, embora o casal não se importasse com nada disso. Eram Deuses, estavam com aquelas roupas de inverno apenas por aparências e o homem tinha que admitir, sua mulher ficava linda naqueles casacos longos que pareciam terem saído de um show policial, aquele sobretudo realçava os olhos cinzas dela de uma forma encantadora.

— Perdeu alguma coisa no meu rosto, cracas do mar? - Ela perguntou de uma forma brincalhona, virando nos braços do moreno e encostando a testa na sua. - Devo estar realmente muito bonita para você me olhar desse jeito.

— Você é magnífica e não só hoje. Sempre. - A voz dele saiu de uma forma que fez a Deusa se arrepiar e ela lhe lançou um sorriso encantador, como sempre fazia quando algo lhe agradava.

— Isso eu sei. E você também está lindo, embora essa roupa não te deixe nada confortável.

E não o deixava mesmo, Poseidon preferia dias de calor no qual podia usar bermudas e coisas de pesca, porém a roupa que vestia realmente ficava bem nele. Também usava um sobretudo, uma camiseta de manga comprida e jeans escuros, estava formal demais para seus padrões e informal para o de Atena, que parecia uma advogada rica. 

Ela sorriu carinhosamente e ajeitou o cachecol que ele tinha enrolado de qualquer jeito em volta do pescoço, tirando um pouco da neve no processo.

— Onde vamos? Se voltarmos naquele lugar mais uma vez, acho que o dono vai nos pedir para ficar para sempre. - O Deus do Mar falou, exasperado. Já era a terceira semana seguida que iam lá, ele queria testar algo novo.

— E o que sugere? Temos que evitar lugares que certos Deuses possam aparecer, principalmente Hermes, Ares e Afrodite. E meu pai.

Eles ainda não tinham contado a verdade para ninguém, tirando Anfitrite, então nunca iam para alguns restaurantes ou locais que os outros podiam aparecer. E aqueles quatro que ela falou eram as principais fontes de perigo na questão segredo.

— Podemos ir ao cinema, ou no shopping.

— E a onde você acha que Afrodite gosta de passar tempo?

— Mas ela não vai ocupar todos os shoppings do mundo! E vai ser divertido!

Atena o olhou séria e depois suspirou, revirando os olhos. Eles deram as mãos e foram caminhando para algum lugar longe de olhos mortais para desaparecerem e reaparecerem em outro país ou cidade. Os dois Olimpianos foram para outra cidade, onde a neva caia forte e o vento não era tanto. Estavam em Boston.

— Você já veio aqui antes?

— Algumas vezes e só para algumas praias. Você parece familiarizada com essa cidade, vem muito aqui? - Poseidon perguntou, curioso.

— Já passei muito tempo nesse lugar antes, na época que conheci o pai de Annabeth. A família dele vivia aqui.

Frederick Chase era um homem que Poseidon não sabia bem o que pensar, não foi o mortal que Atena mais amou, mas era o pai de uma de suas filhas mais brilhantes e era sogro de Percy. 

— Percy já me falou dele, disse que era um homem gentil e com umas ideias malucas que sempre dão certo.

— Isso o define bem. Annabeth tem muito dele, mais do que ela imagina ou percebe. - Atena sorriu e balançou um pouco a cabeça. - Nós dois não nos falamos já tem muito anos, a última vez foi uma briga e desde então ele nunca mais me chamou.

— E por que brigaram? - Ele perguntou enquanto abria a porta do shopping, que estava lotado e com um aquecedor ligado, isso fez a Deusa tirar as luvas que usava e guardá-las no bolso do sobretudo.

— Ele não queria e não estava pronto para ser pai, pediu para que eu a levasse para o Olimpo e eu expliquei a situação para ele. De certa forma, também foi minha culpa. Nunca pergunto essas coisas para os homens, apenas lhes entrego a criança e a reação de Frederick me pegou de surpresa, nenhum outro tinha agido assim antes. - Ela fez uma pausa para tirar o casaco e Poseidon estendeu o braço para pegá-lo. Já era um costume dos dois carregar as coisas do outro. - Ele se casou com uma mulher, Ellen, e quando essa mulher descobriu a verdade foi terrível. Ela não acreditava quando Annabeth gritava por conta das aranhas, não deixava que ela brincasse com os meio-irmãos e toda vez que monstros atacavam, Ellen culpava Annabeth.

O Deus do Mar fechou a cara com isso, pelo o que seu filho tinha lhe contado, a madrasta da menina tinha se tornado melhor e reconhecido os erros, só que isso não mudava o fato de ter feito a vida de uma criança meio-sangue ainda mais difícil do que já era. Atena apertou sua mão ao perceber a mudança de humor e os dois se sentaram em um Starbucks, em uma das mesas mais afastadas.

— Ele não é uma má pessoa, embora tenha aprendido a valorizar as coisas que tinha muito depois, foi necessário perdê-las para que ele visse o valor que algumas pessoas de sua família tinham.

— E essa foi a última vez que você o viu pessoalmente? Quando entregou-a para ele?

— Ah, não! Annabeth, depois de várias tentativas de mostrar o que estava errado, fugiu de casa com sete anos. Foi aí que o vi pela última vez, me arrependo de muitas coisas que disse para ele nesse dia, mas estava tão irritada que não consegui me conter. Nenhum outro homem conseguiu fazer isso com alguma criança minha, nenhuma madrasta duvidou disso e eles colocaram a minha filha em perigo e fizeram da vida dela um inferno por caprichos! - Atena fechou os olhos e riu amargamente. - É até estranho que eu esteja falando de inferno sendo que foi por minha causa que ela e Percy caíram naquele lugar.

— Não foi sua culpa! Nós já tivemos essa conversa, você sabe muito bem quem foi a culpada disso tudo. - Poseidon falou enquanto pensava em sua irmã, Hera. Como era difícil entender a cabeça daquela mulher. - E o que aconteceu depois que ela fugiu?

— Eu a protegi por um tempo, não podia deixar meu pai descobrir que estava me envolvendo e fiz com que ela encontrasse Thalia e Luke.

— E Hermes ainda está chateado com o que aconteceu com Luke?

— Culpado seria uma palavra melhor, embora todos nós já tenhamos dito que aquilo não foi culpa dele. Ele fez o máximo que pode de acordo com nossas leis, até quebrou algumas para ajudar o menino, só não foi suficiente. - A mulher disse ao mesmo tempo que folgava o cardápio, mesmo já tendo decorado tudo que tinha no estabelecimento. - Nós dois tivemos uma discussão depois que ele culpou Annabeth, mas nos resolvemos logo após o conselho.

Atena poderia explodir o mundo, Hermes sempre iria lhe perdoar. Os dois não eram tão próximos, porém não deixavam de serem da mesma família e de terem passado por Alf]gumas coisas parecidas.

— Ele gosta bastante de você. - O Deus do Mar falou com uma carranca. O loiro nunca tinha escondido o sentimentos que nutria por Atena e nunca deixava de tentar.

— Poseidon, você sabe que ele só insiste porque ainda não sabe de nós dois e de todas as formas eu nunca olhei para ele desse jeito. Nem no jogo.

Nunca mesmo. Uma vez todas as Deusas se juntaram para falar sobre os Olimpianos e Deuses menores, era um jogo estúpido que estavam fazendo e em nenhum momento Atena pensou em Hermes. Ela, na verdade, não queria se casar, mas em questão de manter um relacionamento somente dois de seus irmãos lhe pareciam uma boa opção.

— Ah, minha irmã me contou sobre esse jogo, disse que você falou em Hades, Hefesto, Dionísio e Nereu. - A carranca dele só aumentava e isso fez a Deusa gargalhar. - O que eles tem?

— Eu não poderia falar seu nome, somos rivais e naquela época estávamos brigando o tempo todo. E seu nome foi citado VÁRIAS vezes, então nem comece. - Agora foi a vez dela fechar a cara ao lembrar como que falavam de Poseidon e sobre todas as coisas que gostariam de fazer com ele. - A sua sorte foi que eu estava tão brava pele nossa briga que nem quis te procurar. Não sabia que tinha tido casos com quase todas as Olimpianas!

— Uma pena que não me procurou. Nossas brigas sempre terminam de um jeito maravilhoso.

Poseidon sorriu maliciosamente e Atena retribuiu, sempre que estavam sozinhos e começavam a brigar, eles escorregavam na promessa de ficar longe um do outro. E sempre diziam que seria a última vez, embora nunca fosse. Para ele era simplesmente incontrolável o desejo que sentia quando estava perto da Deusa da Sabedoria. Aqueles cabelos escuros lindos e gigantes, presos em um coque que ele era doido para desfazer, os olhos cinza que escureciam tão rápido e o sorriso sedutor e convencido que ela tinha lhe enlouqueciam, isso sem falar do jeito de andar, ele tinha que se segurar para não agarrá-la pelos quadris largos.

Para ela não era muito diferente, apesar de ter um auto-controle melhor do que o dele, tinha dias que não podia vê-lo que já queria arrancar aquelas camisetas coloridas do corpo e o prender em seu quarto até a semana seguinte. Amava aquele sorriso sacana e aqueles olhos verdes que a deixavam louca, podia passar horas enroscando as mãos no cabelo preto e bagunçado do Deus sem nenhum problema.

— Se continuar me olhando desse jeito, nosso passeio vai acabar por aqui e eu realmente queria ver as coisas que tem nesse shopping. - Ele falou com uma voz perigosamente rouca e Atena sorriu ainda mais, desviando os olhos para o garçom que trazia os pedidos.

— Então é melhor que se controle, tem mortais por aqui.

O garçom entregou os dois copos de café e dois muffins, um de banana e outro de chocolate, fazendo um esforço imenso para não olhar diretamente para os dois, como se estivesse com vergonha. Já tinham pagado, então logo se levantaram e foram andando pelos corredores até pararem em uma livraria, como o de costume. Sua mulher o puxou para dentro e foi para as prateleiras de fantasia e ficção, deixando seus olhos percorrerem cada centímetro de livro.

— Amor, você já não leu todos os livros que existem?

— Leio o que me interessa e não é tudo que chama minha atenção. Tenho esperança de encontrar coisas novas, parece que não estou tendo muita sorte nesse quesito. - Ela bufou e foi para outra sessão de livros, mas parou ao notar a parte de filmes. - Já sei o que vamos fazer hoje!

Poseidon se virou e sorriu ao notar quais filmes ela estava segurando, todos envolvendo a Grécia Antiga. Tróia, Fúria de Titãs e Alexandre.

— Deuses, Nea! Vamos ser comentaristas, falando tudo que está certo ou errado nesses dvd's! 

Ela assentiu, rindo e entregando os filmes para Poseidon, se virando para tentar encontrar algum outro que falava da Grécia. O Deus parou para observá-la e sorriu ainda mais, deixando as linhas em seu rosto ainda mais evidentes. Depois de muito tempo estava realmente feliz com a mulher que sempre amou. Atena o pegou no ato e não se controlou, o olhar que ele tinha enquanto a olhava era tão admirado que fez com que a Deusa o beijasse apaixonadamente. Foi algo rápido, pois estavam em público, entretanto foi o suficiente para ele lhe abraçar e depositar um beijo carinhoso em sua testa.

— Você está me deixando boba, sabia?

— Você não consegue ser boba, apenas encantadora.

Ela sorriu e se soltou dos braços dele, indo para o caixa eletrônico. Assim que pagaram as compras, foram passando pelas lojas sem encontrar nada realmente interessante, porém essa sensação era incrível e nova para os dois. Eles andavam de braços dados, Atena não gostava de segurar mãos e ele não reclamava, desse jeito ficavam bem mais próximos.

Era incrível que depois de anos de turbulências, brigas e um monte de coisas, eles tinham conseguido tudo aquilo. Claro, ainda tinham inúmeras brigas, só que também tinham os dias de paz absoluta, que não precisavam se esconder e que também deixavam as brigas de lado. Estavam se tornando um casal, ela era dele e ele dela.

— Quer ir para Atenas? No nosso esconderijo?

— Vamos, precisamos ver esse filme e eu realmente quero ficar com você longe de todos esses olhos mortais.

— Vou avisar para Atesse que estamos indo, espero que Emílio não esteja lá. Aquele homem não consegue guardar um segredo nem para salvar a própria vida!

— E Hermes ficaria sabendo em questão de segundos.

Sim, Emílio seria o primeiro a falar tudo para seu pai e Hermes falaria tudo para o resto dos Olimpianos, que falariam tudo para Zeus. Era tão fofoqueiro que quando Atesse ficou grávida e pediu que ele não contasse para ninguém pois Atena e Odisseu ainda não sabiam, a primeira coisa que ele falou para Hermes quando o viu foi que seria pai.

O casal estava saiu do shopping e logo estavam em Atenas, com roupas gregas e dentro do esconderijo que apenas os dois podiam entrar, tinham feito uma magia especial e forte o suficiente para bloquear a entrada de qualquer outro que tentasse passar. Era um lugar bonito, ficava dentro do mar e com uma entrada para o castelo da Deusa, tinha uma enorme, sofás brancos e conseguiam ver a cidade e o mar inteiro de lá, as pinturas e esculturas eram lindas, aquele era o único lugar que tinham paz absoluta. Colocaram Tróia para assistirem primeiro e se acomodaram na cama, um do lado do outro.

— Sabe, Aquiles era exatamente assim, me admira que tenham capturado a verdadeira essência daquele homem teimoso.

— Ah, você sempre se deu bem com ele e com a mãe dele. Hefesto também, ele adorava passar tempo com Tétis.

— É claro, depois que Hera jogou meu irmão do Olimpo quem o criou foi Tétis. Acho que ele nunca vai conseguir ter esse carinho com Hera.

— Eu também não teria. - Ele falou ao mesmo tempo em que fazia uma careta ao perceber quem entrava em cena. - Ah, olha lá seu namorado...

Atena revirou os olhos e soltou os cabelos negros do coque, analisando o ator quer estava no papel de Odisseu e ficando impressionada.

— Nossa, ele é idêntico ao Odisseu, até o jeito de andar e as expressões. Será que todos serão parecidos assim? - A cara do Deus do Mar fechou ainda mais. - Pode parar com essa cara!

— Bom, o Hector parecia um pouco com o verdadeiro, mas esse Páris tinha uma cara mais abobada do que o outro. - Ele mudou de assunto, não queria pensar naquele herói com ela de jeito nenhum. 

— Ah, nem me fale! Esse parece ainda mais idiota e ingênuo, destruiu a família inteira, uma cidade e um reinado por uma mulher que já era casada com outro homem.

— Isso é tudo por ele ter escolhido Afrodite?

— Claro que não! Ele podia ter escolhido Afrodite e pedido por outra coisa diferente do que ela ofereceu. Podia ter escolhido ser o homem mais bonito do mundo, o mais irresistível ou que quer que fosse, menos uma mulher casada com Menelau, irmão daquele homem ridículo.

— Não sei se isso te acalma, mas eu te escolheria.

Atena riu e olhou para o Deus com a sobrancelha arqueada, naquela época ele provavelmente teria escolhido qualquer outra Deusa apenas para vingar o relacionamento com o rei de Ítaca.

— Naquele tempo você teria escolhido Afrodite apenas para me deixar com raiva por causa do meu favoritismo por Odisseu. E depois teria a cara de pau de falar que ela estava muito parecida comigo.

— Se fosse o contrário, você faria o mesmo. Consigo te ver dando uma palestra do por quê o seu pai é o homem mais lindo e incrível do mundo.

— Não escolheria meu pai para te irritar sobre isso, amor. Talvez Apollo, Dionísio, Hades e ah, não posso me esquecer dele! Nereu!

— Você é uma diaba! - Poseidon disse, subindo por cima de sua mulher e lhe dando um beijo firme nos lábios. - Toda vez que encontro Nereu tenho que escutar ele falar do quanto você é incrível, dá próxima vez que ele vier ao Olimpo, vai te pedir um autógrafo.

— Ele é inteligente e sábio, um dos únicos que consigo manter conversa sem me estressar ou ficar entediada. E ele me conta sobre minha mãe, de vez em quando. Das coisas que ela era capaz.

Poseidon gostaria de dizer que se lembrava bem de Métis, entretanto as únicas coisas que realmente lhe eram claras sobre a Oceanide era sua aparência, sua inteligência e seu poder com magia, pois ela que tinha dado a Zeus a poção que fez Cronos vomitar todos os filhos e algumas outras coisas, nada que Atena não soubesse.

— Sua mãe era corajosa, inteligente, persuasiva e linda. Até hoje não sei como Zeus conseguiu aquela mulher. - Atena balançou a cabeça, rindo do que ele falou. - É sério, não entendo como ele conseguiu mulheres inteligentes sendo do jeito que é.

— Ele tem suas qualidades, Poseidon. Você, como irmão, não vai enxergar várias delas.

— Nem Hera, que é casada com ele, enxerga!

— Mas é claro que não! E Hera não é alguém confiável para falar de qualidades, sendo que ela tem pouquíssimas...nunca vou perdoar aquela mulher por certas coisas.

O Deus do Mar realmente compreendia isso, sua irmã tinha sido cruel com quase todos os filhos de Zeus que não fossem dela, cruel com as mães deles em especial e a única vez que ela falou algo de Métis não foram palavras gentis. Atena avançou nela sem pensar duas vezes, foram necessários todos os Deuses para tirá-la de cima da Rainha do Olimpo. Desde esse dia, Zeus proibiu Hera de sequer pensar no nome de sua primeira esposa.

Agora na tela da televisão os Deuses viram Tétis, que pegava conchas do mar. Sim, aquela lá parecia uma versão mais velha da verdadeira nereida.

— Nossa, muitos aí se parecem com os verdadeiros, tirando a parte da idade.

— Para mim a idade parece correta.

— Odisseu era mais novo que isso, Hector também e Tétis nunca escolhe essa idade para aparecer. E até agora eles não falaram nada sobre os filhos de Aquiles.

— Mas é claro que não, nem ele sabia que tinha filhos. - Aquiles era um assunto complicado para Poseidon, embora não tivesse nada contra o loiro. Apenas o achava cheio de si. - Aquiles era convencido demais, jurava que nunca ia morrer.

— Ah, olha só quem fala sobre ego. - A Deusa o olhou com sarcasmo. - Qualquer um que tivesse as habilidades dele seria convencido. Diomedes foi, embora ele não tenha aparecido aí...será que ele está no filme? Foi um grande guerreiro!

Eles continuaram assistindo o filme até o final, fazendo os comentários ocasionais e quando acabou, não saíram do lugar que estavam. Deitados na cama, abraçados e observando a cidade e o mar, o reino de cada um. Sim, quem sabe daquela vez tudo fosse diferente dos tempos antigos, quem sabe tudo fosse correr bem.

 

 


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