Some Kind Of Disaster escrita por Mavelle


Capítulo 5
Capítulo 04


Notas iniciais do capítulo

Oii!!
É sábado o que quer dizer que... temos capítulo novo!!! Espero que gostem dele tanto quanto eu gostei de escrever.
E deixem nos comentários o que estão achando! O seu review é muito importante pra mim.

Beijos,
Mavelle



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Pouco mais de uma hora depois, às 18:15, Anthony chegou ao apartamento de Kate. Ele não estava nervoso, exceto por Charlotte. Ele gostava dela e ela parecia gostar dele, mas agora eles iriam morar juntos. Era uma mudança gigantesca, especialmente para uma criança de 2 anos.

Ele tocou a campainha e foi recebido por latidos.

— Shhhhh, Newton. Quieto - ele ouviu Kate reclamando antes de ir abrir a porta.

— Oi. - ele disse assim que ela abriu a porta.

— Oi. - eles se abraçaram e Newton latiu de novo. Kate virou para ele, com um dedo levantado. - Ei. - o cachorro parou e então foi cheirar os pés de Anthony, indo embora depois disso. - Ainda estou fazendo o jantar. - ela disse, já fechando a porta.

— Precisa de ajuda? - Anthony ofereceu, já indo na direção da cozinha.

— Na verdade, sim. Você pode fazer a salada?

— Depois de passar um mês vivendo de álcool, eu passei um mês vivendo só de salada antes de aprender a cozinhar de verdade, então sim, eu posso. E eu sou bem criativo com ela. - ele tinha um sorriso convencido no rosto.

— Sério? - ela disse com um toque de sarcasmo na voz enquanto olhava o forno.

— Você está duvidando das minhas habilidades saladísticas?

— Eu vou fingir que você não inventou uma palavra e vou dizer que acredito sim que suas habilidades na confecção de saladas existem - ele revirou os olhos -, mas não acredito tanto na parte da criatividade.

Ele colocou uma mão sobre o coração.

— Isso doeu.

— Desculpa. É que eu estou tentando fazer a Lottie comer salada sem que eu precise obrigar, mas nada parece funcionar.

— Não precisa dizer mais nada.

— Ok. - ela disse, e então um sorriso brincalhão surgiu em seu rosto. - Te desejo boa sorte.

— Inclusive, onde ela está?

— Estava assistindo alguma coisa na sala, mas daqui a pouco deve notar que tem alguma coisa acontecendo e aparecer aqui.

— Mamãe, o jantá tá ponto? - Charlotte perguntou, entrando na cozinha esfregando os olhos com as mãozinhas, como se o fato de estarem falando sobre ela fosse um sinal para se levantar e ir lá. Ela congelou quando percebeu que elas não estavam sozinhas. Por um momento, tanto Kate quanto Anthony prenderam a respiração. Ambos sabiam que a reação de Charlotte definiria o futuro do plano deles. E então a menina sorriu e abraçou a perna dele. - Tony! Você veio bincá comigo?

Os dois soltaram a respiração. Anthony se ajoelhou e a abraçou.

— Oi, lindinha. - ele disse, já sorrindo para ela. - Eu vim aqui pra jantar com você e com sua mãe…

— Po que? - ela perguntou. Geralmente quando Anthony estava por perto, queria dizer que alguma coisa estava acontecendo.

— Porque ele é meu namorado e namorados e namoradas jantam juntos. - Kate disse e sentou no chão do lado de Anthony, tentando agir o mais naturalmente possível. Ele pegou a mão dela e a apertou. Aquele momento podia mudar tudo e a reação dela era muito importante para os dois.

Por um momento, Charlotte apenas encarou de sua mãe para Anthony.

— Qué dizê que ele vem mais? - ela perguntou à Kate.

— Sim, ele vai estar aqui mais vezes. - ela respondeu com um sorriso.

— E binca comigo? - ela olhou para Anthony com um olhar cheio de esperança.

— Sempre que sua mãe disser que podemos. - ele respondeu, já sorrindo e olhando para Kate.

— Agola? - ela perguntou, esperançosa. E foi aí que Anthony viu que tinha um grande problema pela frente: teria dificuldade em dizer não a ela.

— Bom, agora eu estou ajudando sua mãe a fazer o jantar, mas se ela disser que sim, podemos brincar mais tarde, ok?

— Ok. - ela virou-se para Kate em seguida. - Mamãe, posso bincá com Tony mais tade?

— Claro. Você só precisa comer todo o seu jantar, tá certo? - ela assentiu. - Vou só pedir pra você ficar na sala enquanto terminamos o jantar.

Elas foram para a sala de estar e Kate mudou o canal para Charlotte, enquanto Anthony cortava um tomate.

— Nunca pensei que fosse ficar tão aliviada dela gostar de alguém. - Kate disse quando voltou para a cozinha.

— Honestamente, eu também estou aliviado. Eu não seguiria em frente com isso se ela não ficasse bem com nós dois juntos.

— Muito menos eu.

Eles ficaram num silêncio confortável enquanto terminavam de fazer o jantar. Kate pôs a mesa e depois levou a travessa que estava no forno com batatas e frango. E então foi checar o que Anthony tinha feito.

— Sem ofensas, mas para uma salada criativa, está bem parecida com as minhas. - ela disse, depois de inspecionar o prato que ele tinha montado.

— Confie em mim. - ele disse, com um sorriso convencido no rosto.

— Ok, então.

— E só segue a deixa.

— Certo.

Ele levou o prato de salada e fez questão de colocá-lo bem perto do lugar onde Kate sentou, na cabeceira. O assento elevatório de Charlotte estava à direita, então ele se sentou à esquerda. Kate ia começar a montar o prato de Charlotte, mas antes que pudesse colocar o frango, Anthony a interrompeu.

— Kate, pode passar a salada, por favor? - ele pediu, mesmo que o prato estivesse ao alcance do braço dele. Ela franziu o cenho, mas depois de uma troca de olhares com ele, passou o prato. - Obrigado.

— Por nada. - ela disse, tentando afastar a estranheza do seu rosto.

Voltou a servir o prato de Lottie enquanto Anthony colocava salada em seu prato antes vazio. Ele percebeu o olhar da menina sobre o que estava fazendo e agiu tão naturalmente quanto pôde. Kate começou a cortar em pedacinhos menores o que tinha servido, até que foi surpreendida pela voz de Charlotte.

— Mamãe, salada po favô.

Anthony apoiou os cotovelos na mesa e apoiou o queixo nas mão, convenientemente cobrindo a boca. Na mesma hora, Kate soube que ele estava tentando disfarçar um sorriso convencido. Ela refletiu e pensou que, se fosse qualquer outra situação, provavelmente tiraria onda com ele por ser tão convencido (ou o chutaria por baixo da mesa), mas era algo excepcional, então ela deixaria passar. Simplesmente serviu a salada no prato de Charlotte, cortou-a e ofereceu o prato a ela, que respondeu com um "bigada".

Os três comeram o jantar tranquilamente, como se fosse algo que fizessem todos os dias. Isso está normal demais, Kate pensou, enquanto terminava de jantar e via Anthony colocando suco para Charlotte. Ela tinha pedido e Kate estava para se levantar e ir buscar, mas ele disse que já tinha terminado de jantar e que tomaria conta disso. Ela disse onde os copos estavam e ele se virou com o resto. Mas será que eu deveria estar mesmo questionando isso estar normal demais? Não é bom que esteja normal?

Quando terminaram de jantar, Anthony levou a louça para a cozinha e Kate levou Lottie para a sala, onde começou a brincar com uns bloquinhos de montar. Kate pegou o resto da louça e foi para a cozinha, onde Anthony já estava lavando a louça.

— Você é um bruxo. - ela disse, espantada, enquanto colocava a travessa na pia.

— Sete irmãos mais novos. - ele respondeu com um sorriso estampado no rosto.

— Me explica o que você fez para eu repetir outro dia.

— Fácil. - ele falou, já enxaguando um prato. - Eu pedi para você passar a salada, chamando então atenção pra ela, e coloquei no prato antes de qualquer outra coisa. Meu pai sempre fazia isso para nos convencer a comer direito. Quando eu era mais novo, sendo uma das pessoas influenciadas por isso, eu nem notava, mas, depois que cresci e passei a observar melhor, deu pra perceber o padrão. Como ele não estava mais aqui, eu fiz isso com o Gregory e com a Hyacinth.

Kate sentiu algumas lágrimas se acumularem em seus olhos.

— Ah.

— Por favor, não chore. - Anthony disse, ao perceber os olhos dela molhados. - Já basta a mamãe no primeiro dia que fiz isso e ela percebeu o que eu estava fazendo.

— É só que é lindo ver o quanto você amava o seu pai e se espelha nele e o quanto você se esforça pra ser um bom modelo pros seus irmãos. Você faz um ótimo trabalho, inclusive.

— Obrigado. - ele disse, já com os olhos se enchendo de lágrimas também. - O que tem nessa água, extrato de cebola?

Kate riu.

— Ela é inofensiva na maior parte dos dias. Agora, deixa essa louça aí e vamos para a sala que a Charlotte tá calada demais.

— Isso é verdade.

Eles voltaram para a sala e encontraram Charlotte brincando de construir em cima das costas de Newton, que simplesmente ignorava o que ela estava fazendo. A menina, percebendo a aproximação dos dois adultos, se virou para trás e sorriu.

— Inacreditável. - Kate disse, sentando no sofá.

— O que? - Anthony perguntou, já sentando ao lado dela.

— Eu treinei ele por dois anos pra servir de vigia dela enquanto eu paro de olhar por 5 minutos e quando eu preciso, ele mostra que quem manda nele é ela.

— Pelo menos, agora você sabe que ele é um agente duplo.

— Anthony, é um cachorro, não um agente do MI6*.

— Claro que não é do MI6 - ele fez uma pequena pausa -, mas bem que podia ser da KGB*.

Ela deu uma cotovelada de leve na lateral do abdômen dele, enquanto ele sorria.

— Bobão.

Anthony teve que morder o lábio para conter a vontade de rir. Bobão definitivamente não era a palavra que Kate queria usar, mas, pela audiência, era melhor manter os xingamentos o mais inocentes possível.

— O que está construindo aí? - Anthony perguntou a Lottie, já se aproximando.

Newton ameaçou se mexer, mas foi logo parado pela voz de comando que vinha de Charlotte.

— Não, Newton! Queto! - Newton ficou na mesma posição que estava antes e Charlotte se levantou e puxou a mãe por uma mão e Anthony pela outra.

— Meu Deus. - ele disse enquanto sentava no chão, virando para Kate quase sem conseguir conter a risada. - Ela é igual a você.

— Acho que é nisso que dá só ter um modelo adulto por perto - ela concluiu, já sentando perto de Charlotte. - O que está construindo?

— Casa de cachoio.

— Por isso está em cima do Newton? - Anthony perguntou, ao que ela apenas assentiu. - Sabe, eu acho que ele gostaria mais se a casinha dele fosse um pouco maior.

A menina apenas o encarou, estreitando os olhos. Ele acabou de perder todos os pontos que tinha feito com ela na vida inteira, Kate pensou.

— Como? - Lottie perguntou. Os dois adultos ficaram aliviados.

— Posso pegar? - ele perguntou, antes de pegar o que ela já tinha construído. Ela assentiu mais uma vez, ainda desconfiada. - Se você pegar essa paredinha que você construiu e colocar aqui - ele disse, pegando a parede com todo o cuidado para não quebrá-la, e já a colocando do lado de Newton - e depois fizer outra igual, forma uma cabaninha. Acho que ele vai ficar mais feliz assim.

— Ajuda? - Charlotte pediu.

— Claro.

A princípio, Kate ficou só observando os dois, mas Lottie logo pediu sua ajuda. Precisava que ela segurasse a parede para que ela pudesse colocar mais blocos, enquanto Anthony segurava a outra. Eles trocaram um olhar e quase riram. Quando ambas as paredes estavam num tamanho bom, e semelhante, Anthony pediu para Lottie parar e então juntou as duas paredes com um pedaço de barbante que Kate tinha arranjado. Primeiro, testaram a “casinha” com Newton e depois com Charlotte, que se deitou no chão e disse que ia morar na casinha com o cachorro.

Newton não pareceu muito animado com a ideia, mas Lottie ria de alegria com a perspectiva.

Depois disso, ela pediu para ver Peppa Pig, que geralmente passava antes da Dora, a Aventureira. Geralmente, ela ia dormir depois que o episódio de Dora acabasse, mas estava cansada e adormeceu enquanto ainda estava passando Peppa.

Eu devia ter percebido isso antes, Kate pensava enquanto a levava para o quarto. Ela está adormecendo mais cedo que o normal e dormindo demais há, pelo menos, um mês. Ela foi começar a desfazer a cama para poder colocar Charlotte sob os lençóis, mas Anthony foi mais rápido e a ajudou a fazer isso. Ela a colocou na cama e ele puxou os lençóis sobre ela, que dormia pacífica. Por fim, Kate puxou as barras da cama, acendeu a luzinha noturna e os dois saíram do quarto.

— Você é uma super-heroína. - Anthony disse, enquanto eles estavam voltando para a sala.

— O que? - ela parecia não entender. - Por que?

— Porque você faz tudo isso sozinha diariamente.

— Isso é só minha rotina, Anthony. Não tem nada de extraordinário.

— Mas é extraordinário ver o quanto você faz no trabalho e o quanto faz depois de chegar aqui. E cuidar de Lottie sozinha... Honestamente, você é incrível.

— Ah, obrigada? - Kate não sabia como reagir. Então tossiu. - Quer começar a discutir detalhes?

— Ok.

Eles sentaram no sofá e, enquanto Kate ligava o computador, que seria usado para fazer anotações e conferir dados e datas, Anthony foi colocar chá no fogo. Eles começaram a discutir os detalhes do acordo, além de uma linha do tempo para os acontecimentos. Quando o chá ficou pronto, tinham decidido que: tinham ficado juntos pela primeira vez no dia dos namorados e continuado se vendo desde então; que só tinham começado a se chamar de namorado e namorada, sem um pedido de nenhuma das partes; e como contariam para a família. Eles concordaram em colocar algo nas suas redes sociais para atiçar a curiosidade e revelar no domingo, quando todos almoçariam juntos porque Francesca (e Edwina) estava voltando para Londres para o recesso de fim de ano.

Depois de uma pausa estratégica para pegar o chá e trazê-lo para a sala, os dois voltaram a conversar sobre o que fariam. Ficariam noivos no dia dos namorados, casariam dois meses depois e iriam passar a lua de mel em algum lugar distante (ainda a ser definido). Faltava terminarem de acertar alguns detalhes, sendo o mais importante o lugar onde viveriam.

— Nós devíamos ir para a minha casa. - Anthony disse. - Tem quatro quartos, então, se você quiser, tem como ficar com um pra você, além do quarto da Lottie. Além disso, tem muito espaço para o Newton. - Newton começou a abanar o rabinho. Definitivamente, a ideia de ter que dividir com Charlotte a casinha de cachorro que ela fez não tinha caído bem com ele.

— Você não mora num apartamento no fim da rua? - Kate questionou.

— Sim, mas eu tenho uma casa num condomínio, relativamente perto da Bridgerton. Comprei depois de vender a casa onde eu vivia com a Siena.

— Você tem uma casa e escolhe pagar aluguel?

— Bom, a casa está alugada, então meio que o aluguel do apartamento se paga. O contrato dos inquilinos vence em janeiro e eu vou dizer que não tenho interesse em renovar.

— Certo. Falando nisso, vamos dividir todas as despesas da casa igualmente, ok? Não quero ser uma parasita.

— Você que manda.

Ele ganhava bem o suficiente para sustentar tanto ela quanto Lottie confortavelmente sem que ela tivesse que contribuir com nada, mas essa não era ela. Ela odiava incomodar e, apesar de ele saber que o “favor” que ela estava fazendo por ele era bem mais difícil que o que ele estava fazendo por ela, Kate achava o contrário. Sentia que estava se aproveitando dele e que precisava mostrar que só aceitaria sua ajuda onde realmente precisasse, ou seja, para o tratamento de sua filha.

— Consegue lembrar de mais alguma coisa? - Kate perguntou.

Anthony pensou por uns momentos e lembrou de algo extremamente importante.

— Nós temos que praticar beijos.

— Que? - ela estava tentando seguir a linha de raciocínio dele.

— Se já estamos juntos há quase um ano, você não pode estranhar se eu te beijar.

— E se você não me beijar?

— Kate, vão ter momentos em que a oportunidade vai surgir e vai ser mais estranho se não nos beijarmos.

— Tá. Vamos ver isso amanhã, mas eu ainda acho desnecessário.

— Ok. E dado que você é contra até a ideia de me beijar, vou assumir que sexo está fora de questão.

— Não é que eu seja contra a ideia de te beijar… - ela respondeu, tentando remediar. - É só que eu acho que pode complicar as coisas. O mesmo vale para o sexo.

— Tudo bem. - Não é como se eu não estivesse esperando por isso, Anthony pensou, se sentindo pra baixo mesmo assim. Mas ela está certa. É melhor não nos envolvermos. Se não der certo vai ser pior para todo mundo.

— Então sinta-se livre para procurar em outros lugares.

— O mesmo vale para você. Só não pessoas que nos conheçam.

— Claro que não. Eu ainda não estou louca. - Na verdade, talvez esteja, mas não tanto assim, ela pensou.

— Ótimo. Estamos acordados, então.

Eles ficaram em silêncio por um momento.

— Acho que deveríamos ir incitar nossos irmãos agora. - Kate disse, por fim.

Ele respirou fundo.

— Tudo bem.

Ela tirou foto dos dois segurando as xícaras de chá, colocou um coraçãozinho e postou. Depois se aproximaram mais no sofá e ligaram a televisão para fingir que estavam vendo alguma coisa enquanto Anthony tirava a foto.

— Pronta para a enxurrada de perguntas? - ele perguntou, enquanto preparava a foto para postar no story do Instagram com um coraçãozinho igual ao que Kate tinha usado.

— Jamais, mas é o que precisa ser feito.

— Você tem certeza? Por que agora não tem mais como voltar atrás.

Kate simplesmente assentiu e ele enviou a foto.

A sorte estava lançada.


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Notas finais do capítulo

*MI6 - serviço de inteligência britânico.
*KGB - serviço de inteligência soviético usado durante a Guerra Fria e atualmente extinto.



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