Some Kind Of Disaster escrita por Mavelle


Capítulo 4
Capítulo 03


Notas iniciais do capítulo

Oie!!
Voltei com mais um capítulo.
Digam o que estão achando da história nos comentários! Estou sempre aberta à críticas e elogios.

Beijos,
Mavelle



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No dia seguinte, depois de participar da reunião com o conselho (que não foi bem), Anthony decidiu passar na sala de Kate. Eles tinham entendido que fazer propaganda do jeito que queriam não daria certo, mas queriam que Kate reexplicasse o plano de ação. Ele tentou convencê-los de que era mais importante agir logo, mas eles não se convenceram e foi marcada uma reunião para a semana seguinte, na qual Kate teria de reapresentar toda a sua ideia.

— Boa tarde, Posy. - Anthony falou, já cumprimentando a moça sentada na última mesa antes da sala de Kate. Ela era a segunda em comando do departamento e tinha como missão de vida saber o status e onde todos os funcionários estavam. - Kate já voltou?

— Boa tarde, senhor Bridgerton. - Posy respondeu. Apesar de ser menos fã das formalidades que Dan, Anthony Bridgerton ainda era o seu chefe e ela definitivamente não tinha intimidade com ele. Kate era provavelmente a única funcionária a chamá-lo pelo primeiro nome. Fora seus irmãos, claro. - Ela voltou tem uns 20 minutos, mas estava meio estranha.

— Estranha como? - Anthony questionou.

— Distante. Como se a cabeça dela estivesse em outro lugar.

— Será que ela pode conversar agora?

— Bom, só tem um jeito de saber. - ela disse, virando a cabeça na direção da porta de Kate.

— Obrigado. - ele respondeu, sorrindo para ela.

Então foi para a frente da sala dela e bateu na porta.

— Pode entrar. - Kate disse.

Ele estranhou. O desânimo era perceptível na voz dela.

Quando Anthony entrou na sala, viu ela praticamente afundada na cadeira. Sua postura era de alguém que tinha ido à luta e sido derrotado. Ele não lembrava de já ter visto ela numa posição tão vulnerável.

— O que houve? - ele perguntou, já atravessando a sala e ficando de frente para ela.

— Se eu disser em voz alta vai se tornar real. - Kate disse, sua voz querendo quebrar. - E eu não quero que seja real.

— Você é a pessoa mais corajosa que eu conheço. Não importa o que seja, se alguém consegue enfrentar, esse alguém é você.

— Anthony… É pior do que qualquer outra coisa que eu já passei. - ela respirou fundo e disse as palavras que não queria tornar reais. - Charlotte está com leucemia.

— Puta merda.

Anthony simplesmente se ajoelhou e a abraçou e, nos braços dele, ela se deixou chorar pela primeira vez. Ele simplesmente a segurava perto de si, fazendo cafuné numa tentativa de confortá-la, mesmo que ele soubesse que era inútil. Precisava fazer alguma coisa, não importava quão bobo parecesse, porque ele estava se sentindo impotente. Era sempre a pessoa que resolvia os problemas de todos, então não ter nem ideia de como podia ajudar o estava quebrando. Não podia entender o que Kate estava sentindo naquele momento, já que não tinha filhos, mas amava Charlotte e queria poder fazer algo.

Eles ficaram assim por alguns minutos, até que Kate se afastou, sentando encostada na parede. Anthony a seguiu, sentando do lado dela.

— Você está bem? - ele perguntou e recebeu uma olhada de lado dela. - Ok, pergunta errada. Como você está se sentindo?

— Impotente. E devastada. Como isso foi acontecer?

— Não tinha como você prever ou evitar isso. Essas coisas podem acontecer com qualquer um.

— É eu sei, mas mesmo assim, não me faz sentir menos mal.

Eles ficaram em silêncio por um momento.

— Como descobriram? - Anthony perguntou.

— Eu tinha levado ela para fazer uns exames de rotina e a pediatra achou ela muito pálida e eu comentei que ela estava se cansando com mais facilidade. Estava suspeitando de uma anemia, mas quando viu o resultado do exame, disse que o hemograma tem todas as características de leucemia, mas pediu vários outros exames com urgência. O NHS* cobriria metade do custo, mas eu pesquisei e a fila de espera é de mais de dois meses. Então, mesmo sem saber como eu vou pagar por eles porque são exames caros, eu resolvi fazê-los por fora.

— Não se preocupe com isso. Eu posso te ajudar com o que você precisar. Só precisa me dizer.

A isso, ela respondeu com um leve aceno de cabeça e então tomou coragem para dizer o que estava em sua mente.

— E estava pensando que, se ainda for uma opção, eu gostaria de aceitar sua proposta.

Anthony parecia definitivamente surpreso quando virou para olhar em seus olhos.

— Não precisa fazer isso.

— Sei que não preciso, mas eu quero te ajudar a reconquistar a confiança do conselho. Você tem feito tanta coisa por esse lugar e eu não quero ver todo o seu trabalho ir pelo ralo. Achei que seria uma forma de unir o útil ao agradável.

Não era o sim mais romântico da face da Terra, mas era um sim. Ele olhou no fundo dos olhos dela, então tomou sua mão e a beijou. Kate sentiu um formigamento percorrer sua espinha.

— Obrigado.

Eles ficaram em silêncio uns momentos, ambos absorvendo o que tinha acabado de acontecer. Meu Deus do céu, Anthony pensou. Eu vou casar com a Kate. O Anthony de 17 anos deve estar realizado. A cabeça de Kate, por outro lado, estava seguindo um lado mais prático de pensamento, apesar de estar indo de um lado para o outro tão rápido que ela mal podia acompanhar. Ok, ela pensou. Provavelmente nós dois queremos casar logo, então, como é a metade de dezembro, temos que tornar público antes do Natal e meu Deus, a Daph vai comer meu cu por “não ter contado”. Falando nisso, temos também que decidir há quanto tempo vamos dizer que estamos juntesse polegar fazendo círculos na minha mão é relaxante demais, perdi até a linha de raciocínio. Foi só aí que Kate percebeu que ele ainda estava segurando a mão dela.

— Você poderia ir lá em casa hoje de noite para discutirmos uns detalhes? - ela perguntou.

— Tem certeza que quer fazer isso hoje à noite?

— Sim. Temos que começar a fingir logo. Estava pensando e precisamos estar juntos antes do Natal.

— É verdade. Mas sabe, isso pode esperar um dia.

— Você já tem planos pra hoje à noite? - ela perguntou e logo emendou, sem dar tempo para que ele respondesse. - Ai, meu Deus, você já está me traindo e nós nem estamos juntos ainda.

Ele riu e ela sorriu de lado.

— Não, eu não tenho planos e, não, não estou te traindo. - Ainda, ela pensou. Em algum momento, nós dois só vamos querer terminar isso e conhecer pessoas novas. - Eu só queria te dar um espaço para poder processar tudo.

— Obrigada pela preocupação, mas tudo o que eu quero no momento é ter qualquer outra coisa sobre a qual pensar. Literalmente qualquer coisa.

— Ok, então.

— Apareça depois das 6. Eu faço o jantar.

Ele sorriu.

— Alguém que não seja minha mãe fazendo o jantar para mim... Isso é algo inédito. - ela sorriu e colocou a cabeça do ombro dele.

— Kate, eu... - Posy entrou na sala sem bater (porque era assim que funcionava entre ela e Kate) e então congelou ao ver os dois sentados no chão de mãos dadas, sendo que Kate estava com os olhos vermelhos e com a cabeça apoiada no ombro dele. Além de ter completamente esquecido que o senhor Bridgerton estava ali, com certeza estava atrapalhando um momento íntimo. O rosto dela ficou vermelho. - Er, desculpem a interrupção. - ela simplesmente saiu, antes que Kate pudesse dizer que ela não precisava sair.

— Bom, agora todos vão saber em menos de uma hora. - Kate disse, já endireitando a postura e soltando a mão dele, que não tinha percebido ainda estar segurando.

— Eu pensei que ela fosse discreta. Você vive dizendo que essa é uma das melhores coisas sobre Posy.

— E ela é. Podia muito bem ter sido Philipa Featherington entrando por essa porta. - Anthony sentiu um arrepio percorrer suas costas na hora que ela mencionou o nome de Philipa. - Ela provavelmente iria gritar algo tipo “VOCÊS ESTÃO JUNTOS?”, enquanto Posy provavelmente vai mandar uma mensagem perguntando para o Dan, que vai mandar uma mensagem para a Laura e dela vai para o John da contabilidade, que vai mandar para quem ainda não soubesse do que estava acontecendo. Inclusive, como ele manda para uma lista, eu provavelmente também vou receber.

— Por que você vai receber e eu não?

— Porque você é o chefe e, como é a lista de transmissão de fofoca da empresa, acharam melhor não incluir você e seus irmãos. Há um risco de que eu já não receba dessa vez, já que provavelmente acham que estamos juntos.

— Que tipo de coisa vocês recebem que seja tão horrível a ponto de não quererem que eu saiba de jeito nenhum?

— Eu não vou te contar. Levou dois anos pra eu convencer a me colocarem nela porque achavam que eu era muito próxima de vocês e podia vazar alguma coisa. Inclusive, você não sabe que essa lista existe.

— Tudo bem. Eu odeio ser deixado de fora, mas entendo que tem algumas coisas que eu, como chefe, não devia saber.

— E pelo amor de Deus, não diz pro Colin.

— Claro que não. Ele tem boca de trapo.

Ela ia falar algo a mais, mas recebeu uma notificação. Checou e era exatamente o que estava pensando.

— Acho que essa foi a vez que a fofoca circulou mais rápido. - ela disse, já mostrando a mensagem para ele.

“John: AB foi visto na sala de KS num cenário ~íntimo. Novo casal?”

— Cenário íntimo? - Anthony questionou, levantando uma sobrancelha. - Você percebe que todo mundo vai achar que estávamos transando?

— Eu sei, mas pelo menos isso vai servir para reforçar a ideia.

— E por que as abreviações?

— Porque se cair nas mãos erradas, ninguém falou nada de verdade.

— Meu Deus. É sério, o que vocês falam aí?

— É geralmente parecido com isso, mas mais baixo.

— Ok. O fato de isso já ter chegado nessa “lista” - ele fez aspas com os dedos –, como você chama, vai favorecer a gente?

— Provavelmente sim. Depois que você sair, Posy vai perguntar alguma coisa e a informação vai seguir o mesmo caminho que seguiu para chegar aqui.

— Temos que decidir o básico, então.

— Poderíamos dizer que estamos juntos há quase um ano?

— Tipo desde o dia dos namorados? Nós passamos o dia juntos, no fim das contas.

— Claro. O que mais?

— Não sei. Podemos elaborar mais depois.

— Eu acho que ela vai perguntar por que não contamos para ninguém.

— Você podia dizer que foi por ética.

— Dá certo. E eu não fui promovida, então você não me deu um aumento só porque eu sou sua namorada.

— Bom…

— Você sugeriu que eu ganhasse um aumento? - ela estava definitivamente surpresa. Achava que recebia bem (não acima do valor de mercado, mas podia se manter bem se não acontecesse nenhum imprevisto).

— Sim, mas só porque quando queriam colocar o Scott, iam pagar mais do que pagam para você, mesmo que ele tivesse as mesmas qualificações.

— Meu Deus.

— E relaxe. Eu propus isso pouco depois de você ter sido promovida, então acredito que está tudo tranquilo.

— Sim. - ela disse e respirou fundo. - Agora temos que planejar como você vai sair da sala.

— Por que?

— Porque todo mundo vai estar encarando a porta discretamente para ver como vai ser a nossa interação.

— Todo mundo já sabe?

— Com certeza. Tem a lista de transmissão, mas também segue a fofoca boca a boca. Mesmo quem não tenha visto já sabe. - ela fez um gesto com a mão, como que dizendo que aquilo devesse ser deixado de lado. - Enfim, eu acho que nós deveríamos estar de mãos dadas.

— Ok. E aí eu vou comentar algo sobre te ver hoje de noite.

— Certo. - ela fez uma pausa, repassando tudo o que tinha acontecido nos últimos 30 minutos. - Isso é tão estranho. Mesmo depois de tudo, planejar a forma como você sairia da minha sala não é como eu imaginava essa conversa seguindo.

— Eu sei. Fomos pegos desprevenidos. Espero que não aconteça de novo.

Ela respirou fundo.

— Sobre o que você queria falar? - ele franziu a testa, confuso. - Sabe, quando você veio aqui eu pensei que você tivesse algo para me dizer.

— Ah, isso. - ele parou para pensar um momento. - Eu participei da reunião com o conselho.

— Ah sim. Isso era hoje. Como foi?

— Eles estavam relutantes a princípio, mas logo entenderam que talvez a estratégia deles não fosse a mais adequada.

— E aí?

— Eu não consegui convencê-los sozinho, então eles pediram que você refizesse a apresentação na semana que vem numa reunião extra.

— Ah. Ok, então. Dessa vez eu vou.

— Sim, por favor. Precisamos mesmo do prêmio.

— Relaxe. Eu vou estar lá. Só por favor me apoia.

— Claro. Sempre. - Kate assentiu e ele olhou o relógio. Já estava perto das 17 horas e ele ainda tinha algumas coisas para resolver antes do expediente acabar. Ainda bem que eu não marquei nada depois da reunião, Anthony pensou. Eu sabia que provavelmente não teria tempo depois daquilo, mas não imaginava que tudo isso ia acontecer. - Eu acho que preciso ir.

— Tudo bem. Já está bem perto de o expediente acabar, mesmo.

Anthony se levantou do chão e depois estendeu a mão para ajudar Kate a levantar. Eles foram na direção da porta.

— Tá pronta? - ele perguntou.

Ela respirou fundo e assentiu, apertando a mão dele.

— Sim.

Ele abriu a porta e, ao chegar do lado de fora, virou-se de volta para ela. Kate olhou para ele e percebeu que ele mordia o lábio, como se estivesse contendo uma risada, o que a fez querer rir. Anthony deu um beijo na bochecha dela e ela sentiu o rosto esquentar.

— Te vejo mais tarde, então? - ele perguntou num tom sugestivo.

— Sim. - ela respondeu, com um sorriso. - Tchau.

— Tchau. - ele aproximou a boca do ouvido dela e sussurrou. - E boa sorte.

Anthony começou a se afastar, evitando soltar a mão dela enquanto não precisasse. Kate continuou na porta, tentando manter um sorriso bobo no rosto, enquanto ele ia para o elevador. Eu preciso melhorar minha atuação, ela pensou. Para mim, é fácil conversar com ele, então eu acabo sorrindo mais, mas isso não vai bastar. Quando ele finalmente chegou lá, sorriu para ela e piscou um olho. Ela então foi para a mesa de Posy.

— Você queria falar comigo? - ela perguntou, inocentemente.

— Sim. - Posy respondeu. - Podemos conversar na sua sala?

— Claro.

Assim que elas entraram na sala e a porta foi devidamente fechada, Posy abraçou Kate.

— Desculpa interromper o que quer que eu tenha interrompido.

— Tudo bem. Não interrompeu nada importante.

— Você estava chorando no ombro dele. Eu acho que isso quer dizer que algo importante estava acontecendo.

— Já tinha acabado de acontecer, você não interrompeu nada.

— E o que eu teria atrapalhado?

— Só um momento em que eu estava chorando minhas pitangas no ombro do meu namorado. Eu falo mais se tudo se confirmar.

— Ah. - Posy disse, assentindo. - Tudo bem.

Kate pareceu surpresa pela forma como ela reagiu.

— Eu achei que você teria uma reação um pouco mais…

— Reativa?

— Sim.

— Bom, eu meio que sempre imaginei se tinha alguma coisa acontecendo entre vocês.

Kate quase engasgou.

— Por que? Nós sempre tentamos ser discretos. Principalmente aqui no trabalho.

— Sei lá. Acho que é o jeito que vocês perguntam um pelo outro. Ou como você nunca está séria depois de sair de uma reunião com ele, ao contrário do que acontece com quase todo mundo. - A gente realmente faz isso ou ela tá vendo coisa onde não existe?, Kate pensou. Se nós realmente fazemos isso e ela percebeu, quem mais percebeu? Bom, pelo menos vai ser mais fácil para as pessoas acreditarem na nossa história. - Nós temos um grupo só pra discutir isso.

Tem um grupo? - Kate estava surpresa. Tinha levado muito tempo para convencerem a colocá-la na lista e ela acreditava que era só isso que existia.

— Você é muito próxima dos Bridgertons e nós sempre achamos que você estava envolvida com o Anthony de alguma forma, então preferimos te deixar de fora, desculpe. De qualquer forma, tem vários grupos. Entre eles, um para fofocar e um específico pra discutir você e o Anthony.

— Amada? Eu pensava que era só você.

— Não mesmo. Inclusive, desde quando vocês estão juntos? Temos um bolão e eu realmente quero ganhar.

— Desde o dia dos namorados.

— Desse ano?

— Sim, né? - Kate estava chocada. Achava que as pessoas mal iam acreditar que eles estavam juntos desde fevereiro, quanto mais há mais tempo, mas, aparentemente, havia quem acreditasse que eles estavam juntos desde o ano anterior.

— Droga, o Dan, de todas as pessoas, estava certo. - Posy reclamou.

— Desculpa? - ela parecia confusa.

— Não, tudo bem. Não é sua culpa que vocês foram lentos.

— É que eu tinha um bebê em casa e ele estava de luto, sabe?

— Ok, desculpa aceita.

— Sobre o que você queria falar mesmo?

Kate e Posy conversaram sobre a mudança de estratégia de marketing e, quando terminaram, o horário de trabalho já estava muito perto de acabar. Posy saiu e Kate foi checar o telefone antes de sair. Tinha duas mensagens de Anthony.

“Anthony: E aí?

Anthony: Como foi?”

Ela respirou fundo.

“Kate: Ela acreditou.

Kate: Todo mundo já sabe a essa altura.

Kate: Espero que você não tenha problemas por isso.

Anthony: Relaxa.

Anthony: Não vamos ter problemas.

Anthony: E se tivermos, eu consigo enrolar o conselho.

Kate: Não estamos fazendo isso porque você não vai conseguir enrolar eles?

Anthony: Sim, mas isso é uma situação completamente diferente.

Kate: Já que você está dizendo…

Kate: Vou ter que acreditar em você.

Anthony: HA

Anthony: Te vejo daqui a pouco?

Kate: Claro.”

Ela recolheu suas coisas e saiu da sala, pensando que sua vida estava prestes a se tornar algum tipo de desastre.

 


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Notas finais do capítulo

*NHS - sistema de saúde pública britânico.



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