Some Kind Of Disaster escrita por Mavelle


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oieeee!
Queria começar as notas agradecendo à ThisGirl pelos comentários. Foi muito divertido acompanhar você lendo e descobrindo o que ia acontecendo hahaha muito obrigada!
E agora preciso dar um comunicado que me entristece, mas que, infelizmente, faz parte: vou ter que voltar a postar apenas uma vez na semana. Minhas aulas estão voltando na segunda feira e, por causa disso, não terei mais tanto tempo livre para escrever ou postar. Ainda poderia manter duas vezes por semana até o fim de janeiro, mas não sei quão atarefada vou ficar, então prefiro diminuir a frequência agora ao invés de deixar vocês sem conteúdo mais pra frente.
Assim, vamos voltar para uma postagem por semana nos sábados.
Af, tô triste kk mas acho que melancolia combina com esse capítulo. Enfim, espero que gostemmmmm

Beijos,
Mavelle

Sugestão de música: Favorite Place - All Time Low feat. The Band CAMINO
(como sempre, a música está na playlist da história, cujo link está na página inicial)



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Edwina acordou, mas não recomendava. Não sentia vontade nem de abrir os olhos, de tanta dor de cabeça que sentia. Pelos olhos fechados, percebia que havia uma luz acesa acima de si. Ou seria o sol? Não tinha tanta certeza de onde estava ou porque sua cabeça estava doendo. Tentou mover os dedos, mas sentiu um pouco de dificuldade. E então prestou atenção ao seu redor. Um grupo de pessoas estava falando baixinho, mas ela não reconhecia suas vozes. E aí eles começaram a rir muito alto.

— Que barulho do inferno. - Edwina murmurou, entreabrindo os olhos. Sentia sua garganta muito seca e percebeu sua voz saindo muito rouca. O que estava acontecendo com ela? - Por que tá todo mundo falando alto assim?

— Eddie! - Kate disse, se aproximando da cama, já com lágrimas nos olhos e controlando o impulso de se jogar sobre a irmã e abraçá-la.

— Kate? - ela estava confusa. - Por que você está aqui? - e então olhou ao redor. - Na verdade, por que todo mundo está aqui?

Kate então explicou, o mais delicadamente que pôde, o que tinha acontecido.

— E a Heather? - foi a primeira coisa que Edwina perguntou.

— Ela está bem. - Kate respondeu. - Ela quebrou a perna e bateu a cabeça também, mas já acordou. Veio aqui ontem de noite, inclusive.

— Ainda bem.

— Ainda bem que você acordou. - Anthony disse, se aproximando da cama com Charlotte no braço para que ela pudesse ver Edwina.

— Minha cabeça está doendo. - ela reclamou. - É como se eu estivesse de ressaca, mas 15 vezes pior.

— Dodói passa com beijinho. - Charlotte disse e se inclinou, dando um beijo de leve na testa dela, o que fez com que os outros sorrissem.

— Agora sim vou melhorar. - Edwina disse com um sorriso e, naquele momento, todos tiveram a certeza de que as coisas ficariam bem.

***

Mais tarde, naquele mesmo dia, Kate aproveitou para ir ao hotel tomar um banho e tentar descansar um pouco enquanto Heather estava com Edwina e Francesca tinha levado Charlotte para tomar sorvete. Tinha conversado com o médico de Edwina, que tinha dito que ela provavelmente passaria mais aquela noite no hospital para ser monitorada, mas que poderia ir para casa na manhã seguinte.

Quando Kate perguntou sobre viagens, o médico disse que no momento, não, mas que, se em uma semana ela estivesse mais recuperada, poderia fazer uma viagem curta, desde que continuasse o tratamento onde estivesse e pudesse repousar. Resumindo, se em uma semana ela estivesse melhor, podia ir para Londres e receber os cuidados de sua irmã de lá.

A princípio, Kate tinha dito que Anthony podia voltar para Londres e que ela ficaria com Lottie, mas ele a convenceu de que seria melhor que Lottie voltasse com ele. Afinal, ela já teria que cuidar de Edwina, que estava quase mais dependente do que Charlotte.

— Nós vamos ficar bem. - ele disse. - A Frannie vai voltar com a gente, então vai ser menos agoniado no aeroporto, além de termos uma mala a menos. E aí minha mãe já disse que ficaria com ela enquanto eu trabalho. Pelo menos até a quarta-feira, porque ela vai viajar com minha tia e todos os irmãos que não trabalham ainda foram convocados. E o Colin também, porque ele alardeou demais que estava sem ideias para um livro novo e ela disse que ele precisa ir para se inspirar. - os dois riram baixinho. - De qualquer forma, eu vou trabalhar de casa na quinta e na sexta e tudo vai dar certo.

— Ok. - Kate disse. - Eu te desejo boa sorte.

Naquela tarde, Anthony tinha ido com ela para o hotel e agora pensava em como contaria para ela tudo o que descobrira no dia anterior. Foi coisa demais num dia só, ele pensou, deitando na cama enquanto ela tomava banho. Engraçado como tanta coisa ruim e tanta coisa boa pode acontecer num dia só. Ele ligou a televisão do quarto para se distrair enquanto Kate não voltava, mas acabou adormecendo e só acordou quando Kate se deitou de frente para ele. Ela tinha acabado de sair do banho, então ainda tinha o cabelo molhado e estava só de roupão.

— Coitado do meu marido, um dia de pai solteiro e já está assim. - Kate comentou, baixinho, já ajeitando o cabelo dele. - Imagine no final da semana.

— Eu vou sobreviver. A Lottie não é a razão para eu estar cansado. Quer dizer, um pouquinho, mas não é a principal razão.

— O que mais aconteceu para te cansar? - ela perguntou.

Ele respirou fundo e se sentou, encostando a coluna contra a cabeceira da cama. Kate logo o imitou, sentando-se ao seu lado. Claramente, era algo importante.

— Ontem, na reunião do conselho, eles anunciaram que vão abrir a investigação contra mim.

— Meu Deus, Anthony. - Kate disse, olhando para ele com preocupação impressa em seu olhar. - Você devia ter me dito.

— Eu ia te dizer, mas foi justamente quando você descobriu da Ed. Eu não podia jogar mais isso para você, não enquanto ela não ficasse pelo menos consciente, mas agora eu não consigo mais esconder.

— Obrigada por isso. Eu realmente não sei se teria conseguido lidar com os dois ao mesmo tempo.

— Eu tentei evitar que tivesse que descobrir.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo.

— Quanto tempo vai levar? E o que podem fazer?

— Eles tem um prazo de 6 meses para revirar minha vida do avesso. E eu posso ser afastado por tempo indeterminado se acharem que estou interferindo com a investigação.

— Ok. E como você está? Quer dizer, acho que não foi uma surpresa, mas isso sempre tinha sido uma possibilidade e agora é real.

— Eu estou conformado. Sabia que isso ia voltar para me assombrar um dia. - ele disse, suspirando. - Assim que eu decidi parar de beber, eu sabia que chegaria o dia em que eu teria que pagar pelos meus erros.

— Anthony, o que você fez foi por causa do luto. Não foi o jeito certo de lidar, mas você não fez nada ilegal. Seu rendimento diminuiu, mas ninguém esperava que você continuasse com resultados ótimos logo depois daquilo. Você não é uma pessoa ruim, não fez nada de errado. Ou ao menos nada que devesse custar o trabalho para o qual você dedicou toda a sua vida adulta. Você só é humano.

Ele ficou em silêncio por um momento, apenas sentado ao lado dela e aproveitando sua proximidade. Ele segurava a mão dela e rodava sua aliança, perdido em pensamentos.

— Você sabia que a Lottie foi o que me fez decidir não beber mais?

— Não. - Kate disse, um pouco confusa. - Por que?

— Bom, naquele dia que eu quase morri, você me disse que estava grávida.

— Eu não sabia que você lembrava disso. - ela parecia surpresa.

— Lembro. Eu sei que disse que não lembrava que você estava com o Colin e a Daph naquele dia, mas tenho quase certeza que você me contou porque achava que eu ia esquecer e que foi basicamente para testar a reação das pessoas. - ela assentiu. Tinha sido exatamente por isso que tinha dito a ele. - Enfim, eu perguntei se era meu e você socou meu braço (com direito). E depois disso, eu comecei a falar algumas coisas que provavelmente não fizeram sentido.

— Ah, fizeram sim. Você disse “isso é bom. Precisamos de esperança agora e seu bebê representa esperança”.

— Você lembra do que eu falei? - agora ele parecia surpreso.

— Em linhas gerais foi isso. Também teve muita merda de bêbado pelo meio.

— Enfim, depois disso me medicaram, eu adormeci e, no dia seguinte, quando acordei, eu me vi completamente sozinho. E percebi duas coisas. A primeira foi que, se eu não parasse, aquele seria meu futuro, e a segunda foi que não era aquilo que eu queria. Eu queria ver o que quer que Hyacinth e Gregory tivessem pra apresentar na escola, queria ver Daphne feliz, queria ver uma exposição do Benedict, ler o final da trilogia do Colin, implicar com Eloise e Francesca e ver minha mãe sorrir. Engraçado que eu bebia pelo medo de ficar sozinho e, por beber, estava afastando todos aos poucos, quando aquilo era a última coisa que eu queria. Queria estar cercado de todos aqueles que me faziam feliz e grato por estar vivo. E, não sei porque, doía fisicamente pensar que eu não veria seu bebê crescer.

Kate piscou algumas vezes, associando o que ele tinha dito. Estava emocionada, mas não queria chorar.

— Há quanto tempo você não bebe nada? - ela perguntou e Anthony respirou fundo. Ele pegou a mão dela e entrelaçou seus dedos.

— Teriam sido 3 anos no dia 18 de dezembro do ano passado.

— E não foram?

— Não. - ele olhou para ela, os olhos de ambos enchendo de lágrimas. Kate apertou de leve a mão dele, como que dizendo que ele podia seguir em frente. - No dia que eu recebi a notícia que iam investigar meu passado, eu saí da Bridgerton e parei num supermercado. Já tinha que fazer as compras da semana mesmo, e aí passei pela seção de bebidas. Nunca passo lá pra não dar vontade, mas naquele dia eu passei e a vontade surgiu. Eu comprei o uísque mais forte que eles tinham. Estava sem ideias de como resolver meu problema e tudo o que passava pela minha mente era “será que eu realmente quero provar que eles estão errados sobre mim? Por que eu quero provar que eles estão errados? A empresa estaria melhor com a Daphne de qualquer jeito, então por que não mostrar o que eles querem ver?” - ele engoliu em seco. Agora as lágrimas desciam livre e silenciosamente pelos rostos dos dois. - Depois disso, eu fui para casa e liguei para a minha mãe, disse que tinha surgido um jantar de negócios e que eu não podia mais ir jantar com ela. O tempo todo eu imaginei que o universo ia me mandar algum sinal de que eu não deveria fazer aquilo, como a caixa do supermercado perguntando se eu realmente queria levar aquilo ou minha mãe percebendo que eu estava mentindo e me dando uma bronca, mas não aconteceu. Então eu me servi uma dose. - Kate continuou em silêncio, mas agora fazendo círculos com o polegar no dorso da mão dele. - E eu te juro, nunca tinha me sentido tão bem quanto naquele momento. O uísque nem era bom, mas naquele momento parecia a melhor coisa que eu já tinha tomado na vida. Antes que eu percebesse, metade da garrafa tinha sumido. E aí, de alguma forma, mesmo bêbado, eu consegui pensar a coisa certa pela primeira vez no dia: “Eu quero provar que eles estão errados porque meu pai e meu avô estariam orgulhosos do que eu estou fazendo. Porque minha mãe e meus irmãos confiam em mim. Porque estou onde quero estar e estou fazendo um bom trabalho. Porque eu não sou mais aquela pessoa consumida pelo luto e pelo medo de estar sozinho.” - Anthony respirou fundo. - Depois disso, peguei a garrafa, virei o resto na pia e joguei o vidro fora. Passei a noite inteira tomando litros e litros de água para tentar reduzir os efeitos, o que funcionou parcialmente. Claro que estava com uma dor de cabeça monstruosa no dia seguinte, mas não estava bêbado. E aí você me contou sobre a Lottie e resolveu aceitar a minha proposta. De repente, todas as minhas razões foram adicionadas de mais uma: eu preciso do trabalho para a Lottie ficar bem. - Kate pareceu perder o ar por um momento. - Eu sei que não é uma relação direta e que ela ainda estaria bem se eu não tivesse esse trabalho hoje, mas era uma outra razão. Se eu pensasse em desistir por qualquer razão egoísta, eu lembrava dela e sabia que desistir não era uma opção.

Se Kate achava que o amava antes, agora tinha certeza que o amava ainda mais. Ele tinha enfrentado aquilo sozinho e vencido.

— Eu te admiro tanto. Você é tão focado e tão dedicado... queria ter metade da sua persistência.

— Posso te contar um segredo? - ele perguntou e ela simplesmente levantou o queixo, o incentivando a falar. - Eu te admiro ainda mais. O seu mundo inteiro pode estar de cabeça para baixo, mas, ainda assim, você enfrenta de queixo erguido. E você nunca desconta em ninguém, não importa quão mal a situação esteja. E essa é uma das muitas razões pelas quais eu te a-

Ele foi interrompido pela mão de Kate em sua boca. Não tinha percebido para onde seu discurso estava indo, até que disse as palavras. Quer dizer, teria dito, se Kate não o tivesse interrompido. Ele simplesmente levantou uma sobrancelha.

— Eu te amo. - ela disse e então tirou a mão da boca dele.

— O que foi isso? - ele perguntou.

— Nada. - ela deu de ombros. - Eu só queria dizer isso primeiro.

Ele revirou os olhos.

— É sério?

— Claro! Você já disse que eu estava certa primeiro. Deixa eu ter dito que te amo primeiro.

— Ok. Você pode ter dito primeiro, mas eu quase disse primeiro. - ela revirou os olhos. - Eu te amo.

— Eu nem sabia o quanto eu queria ouvir essas palavras até ontem, mas agora parece a coisa mais bonita que alguém já me disse.

— Você também percebeu ontem?

— Sim. Depois que você me ajudou a me acalmar quando eu descobri da Eddie. Eu percebi por causa disso, mas é só uma das muitas razões.

— Muitas razões? - ele tinha um sorriso bobo no rosto.

— Sim. - ela sorria. - Muitas.

Ele a beijou de leve.

— Eu gostaria de descobrir quais são, mas primeiro eu vou te dizer como eu soube.

— Ok.

— Bom, a Lottie não estava conseguindo dormir, então ela me pediu para contar para ela como nós tínhamos nos conhecido.

— Por que? - Kate estranhou.

— Eu não faço ideia. - ele deu de ombros. - De qualquer forma, eu comecei a contar pra ela a nossa história e só percebi que tudo o que eu estava dizendo era verdade. E eu também percebi que nunca senti por ninguém o que eu sinto por você. - ela sentiu as lágrimas chegando aos seus olhos. - Eu te amo tanto.

Ela simplesmente tocou seu rosto e o beijou. Ele apoiou a cabeça dela e, gentilmente, a deitou sobre o colchão, sem deixar de beijá-la por um momento.

— Já disse que adoro quando você está de roupão? - Anthony perguntou, enquanto descia os beijos pelo pescoço e clavícula dela e desatava o cordão do roupão ao mesmo tempo.

— Na verdade, já. - ela respondeu e depois deu um sorriso travesso. - Mas, se bem me recordo, você disse que gosta ainda mais de tirar o roupão.

— Isso parece mesmo com algo que eu falaria. - ele continuou descendo os beijos e tirando o roupão, até que desnudou um dos seios dela. Estava para tomá-lo na boca, quando lembrou de algo ainda mais importante, então fechou de novo o roupão dela, que não entendia nada.

— Anthony? - ela parecia confusa.

— Eu lembrei de uma coisa.

— Não pode esperar? - ela perguntou, batendo os cílios.

— É urgente.

— Eu diria que isso também. - ela passou as pernas ao redor da cintura dele, trazendo-o para ainda mais perto. - Talvez seja errado eu querer isso agora, mas parece uma fuga perfeita de todos os nossos problemas.

— Você ainda vai me enlouquecer, mulher.

Ela sorriu.

— Esse é o meu objetivo.

— Mas é sério. - ele disse. - Eu preciso falar com você sobre isso agora. Não quero que fiquemos juntos de novo antes disso.

— O que foi? - ela perguntou, já se apoiando nos cotovelos para poder encará-lo sem precisar ficar olhando para cima.

— Antes de qualquer coisa, eu preciso pedir perdão a você.

— Por que?

— Por ter sido tão burro. Eu fiz todas as coisas certas pelas razões erradas. - Anthony disse, afastando uma mecha de cabelo que estava na frente do rosto dela. - Não me arrependo disso, porque o que eu fiz me trouxe você, mas estaria mentindo se dissesse que não queria ter feito algumas coisas de maneira diferente. Eu queria que a história que contamos para todos fosse o que realmente aconteceu. Eu queria te beijar naquele dia e era o que eu devia ter feito.

— As coisas aconteceram do jeito que deviam acontecer. - Kate disse. - Ninguém pode garantir que estaríamos juntos se isso tivesse acontecido.

— Eu gosto de pensar que sim.

— Eu provavelmente teria saído correndo. Bom, não correndo, porque estávamos na minha casa, mas eu não teria aceitado bem.

— Talvez eu tivesse que correr atrás de você, então. - ele deu de ombros. - Não me parece o fim do mundo. Vale a pena.

— Bom saber. - ela disse com um sorriso. Então voltou a beijá-lo, já tirando a camiseta dele e, desta vez, sem interrupções de nenhum dos lados.

***

Na noite seguinte, depois de se certificar (cerca de 15 vezes) que Kate ficaria bem sozinha com Edwina, Anthony estava pronto para embarcar e voltar para Londres com Charlotte e Francesca. A passagem dela, inicialmente, era para a sexta feira de noite, mas ela mudou a data quando Eddie sofreu o acidente, decidindo só ir quando Anthony fosse.

E aí foi feita a chamada para o voo deles.

— Eu vou sentir tanta saudade de vocês. - Kate disse, abraçando Anthony, que estava com Charlotte adormecida nos braços.

— E nós a sua. - ele respondeu.

— Sempre que você pensar que vai enlouquecer, lembra que eu chego sábado.

— Se você vai ficar bem sozinha com a Ed, nós nos viramos.

— Boa sorte. - ela o beijou. - Te amo.

— Também te amo. Até sábado.

— Até.


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