Some Kind Of Disaster escrita por Mavelle


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi, feliz sábadoooo
Obrigada a Catarina Costa e a A Loira e a Morena pelos comentários no último capítulo e obrigada também a todes que estão lendo!
É isto, espero que gostem do capítulo! Ah e digam o que estão achando da história, por favorrrr

Beijos,
Mavelle



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Quando Kate recebeu aquela ligação de um número com o código de área de Edimburgo, pensou em várias possibilidades: ligação de banco; a namorada de Edwina tinha pegado seu número para alguma coisa; Francesca tinha mudado de número; Edwina precisou falar com ela e estava sem telefone, então pegou o telefone de alguém emprestado.

Nunca imaginou que fosse ser de um hospital.

— Bom dia. Gostaria de falar com a senhorita Sheffield? - a voz feminina perguntou da outra linha.

— Bom dia. É ela. - ela já tinha adicionado o Bridgerton, porém não tinha atualizado o cadastro em todos os lugares necessários e nem sabia do que a chamada se tratava. Além disso, depois de 27 anos respondendo a Sheffield, não iria simplesmente começar a ignorar.

— Falamos do Hospital Santa Agnes de Edimburgo. Aqui consta que a senhorita é o contato de emergência da senhorita Edwina Sheffield, correto?

O coração de Kate apertou ouvindo aquilo. As lágrimas correram para os seus olhos, mas não caíram.

— Sim. - não podia falar mais nada.

— Lamentamos informar, mas a senhorita Sheffield se envolveu em um acidente automobilístico na manhã de hoje.

— Ela está bem? - Kate disse, meio que sem perceber o que estava falando. Foi automático. Seu cérebro estava preso nas palavras anteriores da pessoa no telefone. Sentia o mundo ser tirado de seus pés. Sua irmãzinha, a sua última parente viva, tinha sofrido um acidente.

— Ela está estável. - Estável, Kate pensou. Estável não é ruim, mas também não é necessariamente bom. - Vou te passar para a médica responsável pelo atendimento.

— Certo. - Kate pegou uma caneta e um bloquinho e começou a anotar as coisas. Só assim para não surtar. Hospital Santa Agnes de Edimburgo.

— Senhorita Sheffield? Aqui é a doutora Janice Trent, sou a médica responsável pelo caso da sua irmã e da namorada dela. - Janice Trent, Kate anotou.

— Como ela está?

— Ela está estável, mas inconsciente porque bateu a cabeça com bastante força. Além disso, sofreu uma fratura num braço e em uma perna e quebrou algumas costelas, o que é o principal problema no momento. Muitos menosprezam costelas quebradas, mas o caso dela apresenta risco de perfuração dos pulmões.

— E o que pode ser feito?

— Nós já imobilizamos o braço e a perna dela, mas para corrigir as costelas quebradas, ela precisa de uma cirurgia. O caso seria menos preocupante se ela estivesse consciente, mas, como ela ainda está desacordada, a cirurgia se torna necessária e deve ser realizada o mais rápido possível

— Ok. Precisa da minha autorização?

Nesse momento, alguém bateu à sua porta.

— Entra. - ela respondeu, sem prestar muita atenção. Provavelmente era Anthony, então ele não se incomodaria de esperar.

— Sim, mas, para isso, precisamos da sua presença aqui para autorizar isso por escrito.

— Eu moro em Londres.

— Então se apresse. Mas se você tiver algum representante em Edimburgo, eu recomendaria que pedisse a essa pessoa que viesse para cá. Sei que é difícil pensar num momento como esse, mas é o melhor para a sua irmã.

— Acho que não tenho. - ela disse, depois de alguns segundos pensando sobre o assunto.

— Então se apresse. Ela está estável, mas a situação é grave.

— Certo.

— Se lembrar de alguém, pode me ligar. Tem papel e caneta na mão?

— Sim.

— Posso ditar o número?

— Umhum.

— +44 131 668-9875. - Kate anotou o número na folha de papel ao lado do nome da médica e do hospital.

— Ok. Estarei aí o mais rápido que puder.

Ela desligou o telefone e simplesmente ficou paralisada no lugar.

— O que aconteceu? - Anthony perguntou, já dando a volta na mesa e indo para o lado dela. Ela tinha praticamente esquecido que ele estava ali.

— Anthony, eu preciso ir. - ela não tinha percebido, mas suas mãos estavam tremendo. Na verdade, seu corpo inteiro tremia.

— Calma. Ir pra onde? - a voz dele era calma e isso, combinado com as mãos dele nas suas a trouxeram de volta para a realidade.

— Eu preciso ir para a Escócia. - Kate respondeu, olhando nos olhos dele, que expressavam a preocupação que estava sentindo pelo estado dela.

— O que houve?

— A Eddie se envolveu num acidente.

— Ai, meu Deus. - ele a abraçou forte e ela desabou. Estava tentando não chorar e se manter forte, mas o abraço dele sempre a fez se sentir como se as coisas fossem se resolver. Era basicamente o lugar em que podia deixar que todas as muralhas que construíra baixassem, porque se sentia segura. Anthony passava a mão por seu cabelo e por suas costas, claramente tentando acalmá-la. - Como ela está?

— Estável, mas inconsciente. Ela bateu a cabeça com força, quebrou algumas costelas, um braço e uma perna. Ela precisa fazer uma cirurgia para corrigir as costelas quebradas porque tem risco de perfuração dos pulmões, mas eles precisam que eu vá lá para assinar o termo. Eu falei com a médica e concordei com o que ela disse, mas ela não pode fazer sem que eu dê meu consentimento por escrito. Eu nem sei quando o próximo voo para lá sai e aí tem mais uma hora de viagem e... eu estou assustada, Anthony. - ela olhou para ele, as lágrimas correndo livremente pelo seu rosto. O coração dele se partiu ao ver os olhos dela tão carregados de dor. Sim, odiava vê-la chorando mas aquilo era pior. - E se eu não conseguir chegar a tempo?

— Calma, meu amor. Ela precisa fazer a cirurgia, mas está estável. Claro que o ideal é fazer logo, então vamos pensar. - ele parou por um momento e então lhe ocorreu: Francesca estava em Edimburgo. - Tenta falar com a Frannie. Ela não é parente da Ed, mas você poderia falar que ela é sua representante. Tenho certeza que ela não se importa em ir.

O coração de Kate se encheu de esperança com isso.

— Eu tinha esquecido da Francesca! A médica disse que eu podia mandar um representante, mas eu não lembrei de ninguém na hora.

— Pronto. Vai falar com a Frannie, e enquanto isso eu procuro o próximo voo para Edimburgo. Aí eu vou te deixar no aeroporto, resolvo o que precisar por aqui e vou para lá assim que puder, ok?

— Não precisa...

— Claro que precisa. Você precisa de apoio e, enquanto eu tenho certeza de que a Frannie estaria mais do que disposta a fazer isso, eu quero estar do seu lado.

Ela tinha lágrimas nos olhos.

— Você é o melhor marido de todos os tempos. - ela o beijou.

Ele deu um sorriso de lado convencido e limpou suas lágrimas com a ponta dos dedos. Então deu-lhe um beijo na testa e começou a passar a mão pelo cabelo dela, numa tentativa clara de acalmá-la.

E nesse momento Kate soube.

Ela o amava.

Não só por que tinha oferecido uma solução para o seu problema ou por ficar calmo por ela ou por acalmá-la. Também não só pelo sorriso convencido depois de ela ter lhe dito que ele era o melhor marido de todos os tempos ou por ele ser seu melhor amigo. Também não era só por ele ter se oferecido para largar tudo só pra estar do lado dela no hospital ou pela forma como ele cuidava de sua filha como se fosse dele. Era por tudo isso e muito mais. Ela simplesmente o amava pelo que ele era.

Ótimo timing como sempre, Kate, ela pensou.

— Er, eu vou falar com a Frannie. - ela disse, se soltando dele. Por alguma razão, tinha certeza de que se ele a olhasse nos olhos naquele momento, saberia do que ela tinha acabado de descobrir.

— Certo. Posso usar seu computador?

— Sim. A senha é o aniversário da Lottie.

— Ok.

Kate pegou seu telefone e começou a digitar uma mensagem para Francesca. Suas mãos tremiam, mas não tanto quanto antes.

"Kate: Frannie?

Kate: Está podendo falar?

Francesca: Sim

Francesca: Acabei agora minha última prova desse período

Kate: Você pode me fazer um favorzão?

Francesca: Claro

Francesca: Do que você precisa?

Kate: A Ed se envolveu num acidente

Kate: E está precisando fazer uma cirurgia, mas eles não podem fazer sem que eu dê meu consentimento por escrito

Francesca: AI MEU DEUS

Kate: Então me disseram que eu preciso ir aí para liberar ou que um representante meu vá ao hospital

Francesca: Eu vou agora mesmo

Francesca: Qual o hospital?

Kate: O Santa Agnes

Francesca: É quase do lado da casa do John

Francesca: Deve precisar de alguma coisa pra confirmar que eu estou te representando, então você me manda por email, eu vou lá pro John, imprimo e vou pro hospital

Kate: Pronto

Kate: Obrigada de verdade, Frannie

Kate: Vou ficar te devendo essa

Francesca: A gente é família

Francesca: Eu nunca cobraria isso

Francesca: E eu sei que a Ed faria exatamente o mesmo por mim se fosse preciso

Kate: Com certeza

Kate: Eu preciso ir

Kate: Mas muito obrigada de verdade ❤️

Francesca: Por nada

Francesca: Te aviso quando chegar lá"

Os olhos de Kate estavam úmidos novamente, mas ela não se deu ao luxo de ficar emotiva. Foi logo procurar um modelo de procuração para enviar para Francesca.

— Consegui uma passagem saindo do aeroporto que fica aqui perto daqui a uma hora e meia. - Anthony anunciou.

— Ótimo. - Kate disse. - Agora eu preciso fazer a procuração pra enviar pra Frannie.

— Ok. - ele se afastou do computador e deixou que ela fizesse o que precisava.

Foi checar o telefone e viu a mensagem de Daphne.

"Daphne: Vou assinar o protocolo pedindo a investigação

Daphne: Eu li três vezes e o Simon mais duas e não tem nada fora do padrão

Daphne: Vai contar pros nossos irmãos e pra mamãe logo ou não?"

Puta merda, ainda tem isso, ele pensou, passando a mão pelo rosto.

"Anthony: Agora não

Anthony: Nem comente nada com ninguém, por favor

Anthony: E espere mais duas horas para entregar

Daphne: Por que?

Daphne: O que aconteceu?"

— Francesca não tem nome do meio, certo? - Kate perguntou, chamando atenção dele.

— Não. - ele confirmou. - Assim como o resto de nós.

— Ok. - ela olhou para ele enquanto mandava o arquivo para a impressão. - O que foi? Você parece preocupado.

— Eu estou preocupado com a Eddie.

— Não, mas parece algo fora disso. Ou ao menos não diretamente ligado.

— Ah, eu estava pensando que provavelmente preciso de uma autorização sua para viajar com a Lottie. - ele disse, o que não deixava de ser verdade. Não queria mentir para ela, mas omitiria o que aconteceu na reunião por quanto tempo conseguisse.

— É verdade. Bem lembrado, inclusive. Procura um modelo na internet e me manda enquanto eu preencho isso pra enviar pra Francesca?

— Claro.

Ele pegou o celular novamente para procurar o que ela tinha pedido e se deparou com mais mensagens de Daphne.

"Daphne: ANTHONY

Daphne: Eu tô preocupada de verdade agora

Anthony: Só faz o que eu tô pedindo, por favor

Anthony: Pedido de irmão

Anthony: Te explico daqui a pouco quando as coisas se acalmarem um pouco mais"

Uma hora depois, já tinham organizado tudo para que Kate saísse e Francesca já tinha autorizado tudo para Edwina em Edimburgo. Anthony estava no aeroporto com Kate.

— Eu vou assim que der. - Anthony disse, já a beijando.

— Ok. Vou mandar notícias.

— Por favor, me mantenha atualizado.

Eu te amo, Kate pensou, e as palavras quase escorreram de sua boca, mas ela as manteve presas. Aquela não era a hora nem o lugar.

— Até mais tarde. - ela disse, sorrindo e se afastando, indo para o portão de embarque só com sua bolsa de ir trabalhar e nada mais.

— Até. - ele disse e ficou observando até ela desaparecer de vista.

***

Mais tarde, naquele mesmo dia, quando Anthony chegou para buscar Charlotte na escola, parecia que tinha acabado de sair de um campo de batalha.

Tinha passado a tarde quase inteira em uma reunião cujo fim ele apressou para ir buscá-la na escola e, antes disso, teve que contar para Daphne o que tinha acontecido com Edwina e que não tinha contado para Kate sobre a investigação por causa disso. Sua cabeça parecia prestes a explodir e, para piorar, ainda não tinha tido notícias da cunhada. Kate tinha dito que a cirurgia tinha começado pouco antes de ela chegar lá, às 15 horas. Já eram 17 e ainda não tinha nenhuma atualização.

Ele aproveitava para parar um momento enquanto estava na fila para buscar Charlotte.

— Você está bem, Anthony? - John, que estava em sua frente na fila, perguntou ao olhar para trás e vê-lo respirar fundo e massagear as têmporas. Ele trabalhava na Bridgerton e a filha dele era uma das amigas mais próximas de Charlotte, então acabaram se tornando relativamente próximos depois que ele casou com Kate.

— Você não acreditaria no dia que eu tive.

— Estava todo mundo tenso depois da reunião do conselho.

— É, o final foi um pouco intenso.

— E cadê a Kate?

— A irmã dela sofreu um acidente e ela teve que ir para a Escócia. Ela entrou para fazer uma cirurgia pouco antes da Kate chegar lá, mas não tive mais notícias desde então.

— Meu Deus.

— Pois é.

— Espero que ela fique bem logo.

— Eu também.

Chegou a vez de John pegar Taylor e Anthony pôde ver ela trocar um abraço forte com Lottie antes de ir para o pai. Era lindo ver a amizade das duas.

Agora que a vez de Anthony pegar Charlotte tinha finalmente chegado, a professora olhou para ele e estranhou a ausência de Kate, mas relevou. Era raro que ela não viesse, mas já tinha acontecido de ele ir buscar a enteada sozinho.

O que era mais do que ela podia dizer da maior parte dos pais.

Ele simplesmente parou na entrada da sala, que ainda estava cheia de crianças cujos pais ainda não tinham chegado.

— Tony! - Charlotte foi quase que correndo para onde ele estava.

— Oi, amorzinho. - ele disse, já a pegando no colo e dando-lhe um beijo demorado no topo da cabeça. Continue desse tamanho para sempre, por favor, ele pensou. Evita todos os problemas. Não que a Eddie tenha sido culpada, já que acidentes acontecem, mas é tudo tão mais controlável quando eles tem esse tamanho.

Ele pegou o material dela, se despediu da professora e eles foram para o carro. Anthony a colocou no assento no banco de trás, junto com suas coisas e dirigiu para casa.

— O que você fez na escola hoje? - ele perguntou a ela.

— Pintei o urso, a magarida e colei algodão no coelinho.

— Isso tudo? - Anthony fingiu estar surpreso com a produtividade dela, mas, na verdade, estava prestando atenção ao que ela falava. Ela tinha começado a falar o “R” e alguns fonemas mais difíceis recentemente, então às vezes falhava, mas estava progredindo. Então a viu assentindo com a cabeça pelo retrovisor central.

— Cadê mamãe?

Ele quase congelou. Tinha pensado bastante em como dizer isso a ela, mas não tinha arranjado um jeito certo.

— A tia Eddie tá dodói, então a mamãe precisou ir ver ela e tomar conta dela.

— Eu quero vê a tia Eddie. - ela disse.

— Nós vamos amanhã de manhã. - ele disse.

Quando foi procurar, não tinham voos saindo de Londres para Edimburgo depois das 20 horas, já que ele imaginava que precisaria desse tempo para arrumar uma mala para Kate, uma para Charlotte e uma última para si. As opções eram 18:30 (e ele não acreditava que conseguiria arrumar tudo nesse tempo) ou 7 horas da manhã do dia seguinte.

Adicione outro item à lista de coisas que estavam estressando Anthony: ia passar a noite sozinho com Charlotte pela primeira vez.

Sabia exatamente o que fazer em todas as partes da rotina dela e já tinha ajudado em todos os passos, mas nunca tinha feito todos seguidos num dia. E muito menos completamente sozinho. Mas isso era muito pequeno comparado com os outros problemas do dia.

— Ok. - ela disse.

Eles fizeram o resto do caminho até em casa em silêncio. Quando chegaram, Anthony começou a preparar o jantar enquanto Charlotte assistia televisão na sala. Desde que tinham se mudado para a casa, ela tinha reduzido o tempo que passava na frente da televisão, mas era mais fácil deixá-la lá enquanto ele fazia o jantar. Um dia não teria problema.

Seu telefone começou a tocar e ele viu que era Kate. Atendeu e logo colocou no viva voz.

— Oi. Alguma novidade?

— Na mesma. - ela respondeu. - Quer dizer, a cirurgia acabou e ela voltou pro quarto, mas continua inconsciente. - ela estava claramente aflita.

— Ei. Vai ficar tudo bem. Ela vai acordar. Nem que seja com a Lottie chegando e fazendo uma pequena bagunça no quarto do hospital amanhã.

— Vocês realmente só vem amanhã de manhã, então? - ela perguntou, claramente desanimada.

— É. Desculpe. Por alguma razão, não tem voos depois das 20 horas.

— Tudo bem. - ela disse. - A Frannie acabou de sair daqui. Foi jantar e tomar um banho, mas já disse que volta amanhã de manhã.

— E você, já comeu alguma coisa desde que chegou aí?

— Ela me obrigou a ir tomar um café com um pedaço de bolo tem umas duas horas. Vocês todos puxaram à sua mãe nesse quesito.

— Ela ficaria feliz de ouvir isso. - ele disse, com um sorriso. Sabia que ela não o veria, mas não se sentia bobo por isso.

— Mamãe! - Charlotte disse, já tentando escalar a barreira da cozinha. Anthony simplesmente a passou por cima da cerquinha e a colocou sentada na bancada da cozinha, já entregando o telefone para ela e ligando a opção de chamada de vídeo.

— Oi, meu amor. - Kate respondeu, já ligando a câmera para vê-la. - Estou com saudade de você.

— Já? - ela parecia surpresa e Anthony quase não conseguiu conter uma risada.

— Claro. Você não está com saudade de mim?

— Eu te vi hoje!

— Meu Deus. - Anthony disse, ainda tentando conter a risada. - Temos uma adolescente.

— É o que estou vendo. - Kate disse, com um suspiro. - Eu preciso ir. - ela anunciou. - Meu carregador não veio, o telefone está descarregando e ninguém tem um carregador compatível.

— Ok. Vou levar seu carregador. E roupas para uma semana? - ele perguntou, mais para confirmar que qualquer outra coisa.

— Acho que sim.

— Certo. Nós chegamos amanhã de manhã. - ele disse, pegando o telefone de volta de Charlotte para enquadrar os dois.

— Ok. - Kate sentiu seu coração se aquecer ao ver os dois. As duas metades do meu coração, ela pensou. - Vejo vocês amanhã.

— Até amanhã. - Anthony disse. - E eu sei que vai ser difícil, mas tenta dormir um pouco.

Ela assentiu com a cabeça.

— Tchau.

— Tchau. - Charlotte e Anthony falaram ao mesmo tempo, antes de desligar a chamada.

Algumas horas depois, Kate se deitou para tentar dormir. Ainda estava preocupada com a irmã, mas, tudo o que conseguia pensar era que sua família estaria lá pela manhã. As coisas continuariam mal, mas, ao menos, ela teria em quem se apoiar quando sentisse que tudo estava desmoronando.


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