Some Kind Of Disaster escrita por Mavelle


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

BOM DIAAAA
Eu ia dar um sossego pro nosso casalzinho nesse capítulo, mas aí parei pra pensar "As pessoas querem ver sossego, gente deitada numa rede e vendo a vida passar sem problemas? Acho que não"
Então é isto, mais tretas vindo kk digam nos comentários o que estão achando da história

Beijos,
Mavelle



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Já fazia mais de um mês que tinham voltado do Peru e, apesar de suas rotinas terem permanecido as mesmas daquele primeiro mês de casamento, parecia algo completamente diferente. Talvez porque agora fossem um casal de verdade.

Ah, e também por causa de todo o sexo.

Da primeira vez que tinham ficado juntos, a decisão tinha sido quase que movida pelo desespero. A necessidade de se esquentar - e, consequentemente, sobreviver àquela noite - tinha sido o principal motivo para que iniciassem a conversa que levou os dois a finalmente dormirem juntos. Não tinha sido romântico: eram dois corpos movidos pela necessidade, tanto de sobreviver, quanto de contato e de prazer.

Entretanto, da segunda vez, na manhã do domingo depois que chegaram em casa, fizeram amor. Primeiro, passaram um bom tempo apenas explorando o corpo um do outro antes de chegarem ao ato propriamente dito, e, quando finalmente chegaram ao clímax, ambos pensavam que nunca tinha sido daquele jeito.

Nunca tinha sido tão bom.

Anthony já tinha estado com muitas mulheres antes, mas era diferente. Tudo tinha sido diferente com ela. E Kate pensava que, nesse sentido, tinham sido feitos um para o outro. Tudo se encaixava perfeitamente, como se a dobra do pescoço dele fosse feita para apoiar a cabeça dela ou como se as suas mãos fossem feitas para segurar as dela. Ela já tinha notado ambas as coisas antes, mas nunca tinha pensado a fundo sobre, preferindo acreditar que eram apenas coincidências.

E se a primeira vez que tinha acordado com os braços dele ao redor do seu corpo já a tinha convencido de que esse era seu novo jeito favorito de acordar, o mês que se passou terminou de confirmar isso.

Nesse dia, Kate só acordou quando Anthony já estava tomando banho, por causa do barulho do chuveiro. Entretanto, ao olhar o relógio, viu que ainda estava bem cedo. No geral, a essa hora ele ainda estaria fazendo sua corrida matinal.

— Caiu da cama? - ela perguntou, entrando no banheiro sem nenhuma cerimônia.

— Quase isso. - ele respondeu, com um sorriso. - Perdi o sono perto das 4 da manhã. Não queria te acordar, então saí para correr.

— Ok. - ela respondeu. Não tinha perguntado a ele o que estava fazendo, mas ele dissera do mesmo jeito. - Acho que temos tempo, então. Aceita companhia? - ela perguntou, já trancando a porta do banheiro e se despindo.

Ele sorriu para ela.

— Pode me internar num hospício no dia que eu não quiser. E por que voltar para fechar a porta?

— Acredite em mim, essa porta precisa ser trancada. - ela disse, já entrando no box. - Tem alguma ideia sobre o que te fez perder o sono?

— Mais ou menos. Estou com um mau pressentimento sobre hoje.

— Sua reunião com o conselho vai correr bem. Minha reunião com o autor novo também. E é também o último dia de aula da Lottie, o que quer dizer que hoje é o último dia dos próximos dois meses que vamos precisar acordar tão cedo. Hoje vai ser um dia ótimo. - ela disse, com um sorriso otimista no rosto. - Marque minhas palavras.

— Acho que nenhum dia que comece assim tem como ser ruim. - ele disse, já colando o corpo dela ao seu e a beijando.

Ainda assim, uma voz no fundo da sua mente dizia que algo ruim estava para acontecer.

Ele só não tinha ideia do que.

***

Horas mais tarde, Anthony estava se convencendo de que Kate estava certa de manhã. Sim, ela estava certa sobre a maior parte das coisas, mas agora ele estava pronto para finalmente admitir isso. Mal podia esperar para ver a expressão no rosto dela enquanto lhe dissesse aquelas palavras.

No momento, a reunião com o conselho estava prestes a acabar. Tinham falado de alguns contratos importantes, da possibilidade de implantar uma nova fábrica na Irlanda, de como as vendas tinham aumentado e de como o plano de Kate estava dando certo, o que queria dizer que provavelmente ganhariam o prêmio. Claro que não disseram especificamente que o plano de Kate estava saindo muito bem, apenas que as vendas no nicho necessário para ganhar o prêmio tinham aumentado, mas era assim que tanto Anthony quanto Daphne, que estava sentada ao seu lado, viam. Inclusive, ela notou o sorrisinho orgulhoso que ele tentava esconder por baixo das mãos apoiadas no queixo. Quase não conseguiu conter o seu próprio, ao pensar no quanto o irmão tinha mudado para melhor depois de Kate.

— Então é isso? Terminamos por hoje? - Anthony perguntou, ao cortar o último item de sua pauta.

— Na verdade, tem um item que esquecemos de informar por e-mail. - Araminta Reiling, a líder do conselho, disse. Anthony viu os outros membros trocarem olhares e já se preparou para o que estava por vir.

— Com certeza, deve ter sido algum descuido. - ele sorriu, cínico. Sabia o que estava para acontecer e tinha certeza de que a omissão desse tópico tinha sido proposital. - Acontece o tempo todo.

— De qualquer forma, acho que o senhor já sabe que descobrimos algumas informações comprometedoras sobre o senhor no final do ano passado, senhor Bridgerton. - Roman Miller disse. Dos cinco membros do conselho, ele era um dos que Anthony menos gostava. Claro que Araminta ocupava a primeira posição da lista, mas Roman estava mancomunado com ela, como sua mãe costumava dizer na época em que ele ainda estava na faculdade e ela o representava.

— Sim, estou ciente. - ele respondeu. Daphne olhou para ele como se uma segunda cabeça tivesse crescido do seu pescoço. Ele olhou para ela com um olhar que dizia “aqui não” e ela simplesmente respirou fundo.

— Bom, era sobre isso que queríamos falar. - Araminta disse. - Mas, primeiramente, como está sua enteada? - ela perguntou, tentando ser simpática, mas sem conseguir.

Anthony pensou que ser simpática, empática e gentil era algo tão fora da natureza dela que, quando tentava parecer ser aquelas coisas, tudo o que ela conseguia era parecer ameaçadora. E aquilo tinha parecido tanto com uma ameaça que Daphne colocou uma mão sobre o joelho do irmão e apertou de leve, demonstrando apoio, mas, ao mesmo tempo, pedindo que ele se controlasse. Definitivamente, não devia ser fácil ver alguém literalmente ameaçando sua filha de 2 anos e manter a compostura, mas de alguma forma, ele o fez. Podia não dizer que ela era sua filha, mas Daphne sabia que ele a considerava e, mais importante, representava o papel de pai na vida dela.

— Bem melhor. - ele respondeu, sua voz num tom controlado que ele tivera que aprender a ter para lidar com os vários tipos de pessoa a que era exposto todos os dias. - Ela ainda não foi liberada, mas reagiu bem ao tratamento e agora ainda está em observação e sendo acompanhada. Mas, no geral, está bem.

— Que ótimo! - ela exclamou, mas não conseguiu demonstrar alegria. - Achamos que seria indelicado e insensível de nossa parte iniciar a investigação com sua enteada tão doente. - Araminta disse, com um sorriso tão falso que Anthony não conseguia imaginar como não estava rasgando seu rosto.

— Naturalmente. - ele deu um sorriso leve. - Estava até estranhando o quanto demoraram para iniciar a investigação.

— Alguns de nós não são monstros sem coração. - Martin Holmes disse, virando-se descaradamente para Araminta. Ele tinha sido o primeiro a investir na ideia de seu avô, quase 50 anos antes, e seu pai o considerava quase que como um tio. E, se seu pai e seu avô gostarem dele não era propaganda positiva o suficiente, ele ainda era o principal opositor de Araminta. - Sentimos muito pela sua filha, senhor Bridgerton. E torcemos pela sua recuperação completa.

— Obrigado, senhor Holmes.

— A investigação vai ser conduzida durante um prazo de seis meses, começando a partir do momento em que tivermos autorização. - Roman disse. Não custou para ninguém perceber que ele e Araminta eram os únicos investidos nessa ideia.

— Muito bem. - Anthony disse. - E do que precisam para autorizar o início da investigação?

— Da assinatura da senhorita Bridgerton. - ele disse, entregando uma pequena pilha de papéis para Daphne.

— Eu não vou assinar isso. - ela disse.

— Daph… - Anthony chamou. - Você precisa assinar.

— Por que minha assinatura é necessária?

— Está no estatuto da empresa. - Mary Houston, um dos outros membros do conselho que apenas observava a troca se pronunciou. Ela parecia cansada, além de parecer querer fazer aquilo tanto quanto Martin. - Para abrir uma investigação contra o CEO, é necessário que o vice assine um termo dizendo que vai assumir as responsabilidades interinamente caso haja necessidade de afastamento durante a investigação. Além disso, alguém da direção executiva precisa autorizar o início da investigação e o mais adequado é que não seja o investigado.

— Obrigada pelo esclarecimento, senhora Houston.

— Por nada.

— Posso ter até o fim do dia para ao menos saber o que eu estou assinando, senhor Miller? - ela pediu, virando-se para Roman.

— Claro, senhorita Bridgerton. - ele respondeu, com um sorriso cheio de dentes.

— Bom, acho que isso conclui a reunião por hoje. - Peter Bennet, o membro do conselho que ainda não tinha se pronunciado falou. Na maior parte do tempo, Anthony achava que ele simplesmente não queria estar ali, já que sempre era ele quem determinava o fim da reunião, por simplesmente se levantar e sair. E ele cumpriu mais uma vez seu papel ao simplesmente se levantar, pegar a maleta e sair. - Até mês que vem.

Logo, Araminta e Roman foram embora, deixando Anthony e Daphne com Mary e Martin na sala de reuniões.

— Nós adiamos isso o máximo que pudemos, garoto, mas Araminta é como um cachorro com um osso. - Martin disse, olhando para ele com um olhar preocupado. Anthony sabia que o “garoto” não era tentando desmerecê-lo, mas simplesmente porque sempre o tinha chamado assim.

— Eu sei. E muito obrigado de verdade. - ele disse, olhando para os dois. - Se isso tivesse acontecido há mais ou menos três meses, eu provavelmente teria colapsado.

— Ela continuava dizendo que uma enteada não era a mesma coisa que uma filha e que, mesmo que fosse uma filha, deveríamos ter agido logo para te atacar quando estivesse mais fraco. - Mary disse, e apenas negou com a cabeça, sentindo um arrepio percorrer suas costas. - De qualquer forma, esperamos que tudo fique bem logo. Você parece mais descansado agora que o pior passou.

— Obrigado. - ele disse, com um sorriso. - Até mês que vem.

— Tchau.

Os dois últimos membros do conselho foram embora e Anthony se viu sozinho com Daphne.

— Como você não nos contou sobre isso? - ela parecia magoada.

— Sinto muito, Daph. Não queria preocupá-los. Eu planejava te contar antes que isso surgisse numa reunião, mas, honestamente já fazia tanto tempo que eu mal lembrava.

— Desde quando você sabe?

— Dezembro.

— DEZEMBRO? - ela estava chocada de verdade.

— Sim.

— E estava lidando com o peso de saber disso sozinho o tempo todo? E o que eles tem contra você, afinal?

— Kate estava comigo na hora que eu descobri, então ela sabe desde o início. - ele disse, sem sentir necessidade de mudar essa parte. - Eles descobriram sobre o mês depois da morte de Siena e me disseram que eu poderia perder meu cargo caso não provasse que era responsável o suficiente.

— Puta merda. - Daphne disse, basicamente se sentando na mesa. - Você devia ter nos contado.

— Eu sei. - ele se encostou ao lado dela na mesa. - Mas parecia tanta coisa para um momento só. Primeiro eu e Kate, e aí a Lottie doente... Acabou ficando em segundo plano na minha mente e eu não lembrei de contar depois.

— Isso não teve nada a ver com vocês dois assumindo o namoro, teve?

— Um pouco. - ele admitiu. - Eu estava feliz com o jeito que as coisas estavam e já estava pensando em pedir pra casar com ela quando completássemos um ano. Claro que seria bom se vocês soubessem, mas estávamos felizes daquele jeito, sem mais ninguém para interferir, só nós dois. Aí eu recebi essa notícia e ela me contou que a Lottie podia estar com leucemia e nós só decidimos que a vida era muito curta, sabe? Eu queria que o mundo soubesse o quanto eu amo aquela mulher e também que ninguém dissesse que eu era um louco irresponsável quando eu aparecesse noivo dela do nada. - ele deu de ombros.

Daphne simplesmente o olhou por um momento e então abraçou o irmão.

— Eu te amo, sabia?

— Sim. Também te amo, irmãzinha.

— E tudo vai ficar bem. Eles vão revirar, revirar e não vão encontrar nada porque você não fez nada de errado. E, mesmo que não fique tudo bem, saiba que nós sempre vamos te amar e te apoiar.

— Obrigado, Daph. - ele a abraçava forte.

— O que podemos fazer pra te ajudar?

— Eu acho que nada. A essa altura, acho que a única coisa que você pode fazer é assinar a requisição da investigação.

— Sem ler aquela desgraça? - ela disse, soltando-o. - Não mesmo. Só vou entregar na sala do Roman em mãos às 16:59. E vou mandar uma cópia pro Simon e pedir pra ele ler, só pra conferir. Do jeito que a Araminta e o Roman são, é bem capaz de colocarem uma cláusula dizendo que se você for afastado, mesmo que momentaneamente, a empresa passa a ser dela.

Anthony sorriu.

— Obrigado.

— E conte pro resto da nossa família. As coisas estão calmas demais.

— Calmas demais? Eu fiquei preso numa caverna mês passado.

— E então. Mês passado, Anthony. Não é possível que não tenha nada mais interessante que isso acontecendo.

— Se eu disser que tenho que contar algo para eles, vão achar que Kate está grávida.

— O que? Não é possível que pensem logo nisso.

— Eu estou te dizendo. Vocês estão todos falando disso o tempo inteiro, mesmo que indiretamente.

— Que calúnia. - ela ficou em silêncio por alguns segundos. - Mas ela não está, certo? Ou está e você não quer dizer porque tem que esperar o tempo?

— E você acabou de provar o meu ponto. - ele sorriu para ela.

— Desculpa. É só que a Lottie é tão incrível, me deu vontade de ser tia de outros sobrinhos.

— Meu Deus, um por vez, Daph. Espera mais uns anos aí, por favor. A gente acabou de casar.

— Sei lá, queria um bebê na família. - ela disse, olhando para ele com um olhar pidão que o fez lembrar de quando ela tinha 10 anos e queria que ele a levasse para tomar sorvete.

— Sabe, eu não sou o único da família com um relacionamento amoroso e estável.

— Francesca? Anthony ela só tem 20 anos.

— O que? - o coração dele apertou. - Quem falou de Francesca, pelo amor de Deus? Ela tá com aquele menino lá não faz nem seis meses, é nova demais e ainda tá na faculdade. Eu estava falando de você.

— Eu!? - ela estava surpresa de verdade.

— Como você está mais surpresa de eu estar falando de você do que quando achou que eu estava falando da Frannie? Você já está com o Simon há bastante tempo e vocês se casam daqui a duas semanas. Além disso, eu sou o único que nunca foi tio. - ele deu de ombros. - Se você quer tanto um bebê na família, talvez seja hora de pensar em ter um seu.

— Opa, calma lá. - ela disse, levantando ambas as mãos. - É muito cedo pra gente. Eu quero passar ao menos um ano casada antes disso.

— Então me dê esse mesmo direito, por favor.

— Ok, ok. Tudo bem. Vou parar de torcer na minha mente pro anticoncepcional falhar.

— Isso mesmo. - ele parou para prestar atenção no que ela tinha dito. - Calma, o que?

— Ih, olha a hora. - ela disse, já se levantando e olhando para o relógio. - Quase meio-dia. Preciso ir, combinei de almoçar com o Simon. - ela deu um beijo na bochecha dele e foi em direção à porta. - Tchau, Tony.

— Tchau.

Ele se levantou e também saiu da sala. Pegou o elevador e apertou o botão para o 7º andar. Ia sair com Kate para almoçar e resolveu passar logo lá. Geralmente, não sairiam até as 13 horas, mas ele sentia que precisava passar um tempo a mais sozinho com ela. Estar com ela era sempre uma excelente forma de esquecer que seus problemas existiam, mesmo que por apenas alguns momentos. E, mesmo quando falavam sobre problemas, eles se tornavam mais leves. Ele tinha um sorriso bobo se formando no rosto. Kate podia dizer que ele sempre mantinha a cabeça no lugar, mas era ela que sempre tinha as melhores soluções.

— Bom dia, senhor Bridgerton. - Posy disse, com um sorriso, no momento em que ele chegou perto o suficiente. - A Kate está na sala dela, sozinha.

— Obrigado, Posy.

Eles trocavam praticamente essas mesmas três frases todos os dias, com exceção de alguns dias em que Kate estava ocupada ou quando ela ia atrás dele. Nesse último caso, ela falava com Dan, que insistia em chamá-la de senhora Bridgerton enquanto ela fazia o possível para irritá-lo.

Anthony simplesmente fez o caminho até a sala dela e bateu de leve na porta. Já estava planejando como diria para ela que estava pronto para admitir que ela estava certa. Queria muito ver o rosto dela quando finalmente dissesse isso.

— Entra. - ela disse, mas parecia concentrada em alguma outra coisa.

Ele entrou na sala e percebeu que ela estava no telefone. Mordia a ponta da caneta e dava respostas automáticas, como “sim” e “umhum”, e deu duas respostas um pouco maiores que ele não entendeu muito bem, mas terminou a chamada com um “estarei aí o mais rápido que puder”. Ela então desligou o telefone e ficou paralisada no lugar.

— O que aconteceu? - Anthony perguntou, já dando a volta na mesa e indo para o lado dela. Definitivamente, tinha algo errado.

— Anthony, eu preciso ir. - as mãos dela estavam tremendo. Na verdade, o corpo dela quase todo tremia.

Ele segurou suas mãos, tentando conter o tremor delas.

— Calma. Ir pra onde?

— Eu preciso ir para a Escócia. - Kate respondeu, olhando nos olhos dele. Tudo o que Anthony conseguiu ver foi terror.

— O que houve?

— A Eddie se envolveu num acidente.


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