Crepúsculo escrita por Allison126Tw


Capítulo 12
Capítulo 12 - Imprinting




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/796077/chapter/12

— Oi Bella! – cumprimentou Seth – Posso entrar?

— Claro – respondi, abrindo a porta para ele. – Mas o Sam não chegou ainda. Ele foi levar o carro dele na oficina, com Joshua.

— Sim, eu sei. Na verdade, eu... vim falar com você. – Ele parecia nervoso agora. Estranhei.

— Ah.., tá legal, então. – Falei, e fui com ele até a sala de estar, onde nos sentamos no sofá. Esperei ele começar a falar, mas ele demorou se ajeitando no assento. – Seth, está tudo bem?

— Sim – ele respondeu rapidamente – está tudo ótimo. Mais que ótimo, na verdade... – ele hesitou antes de continuar. – Então – ele começou – você lembra que eu fui na loja ontem, não é? Levar o almoço que vocês pediram, como eu sempre faço...

Eu assenti. – Eu tinha saído para trazer um documento para o meu pai assinar, mas sei que você esteve lá, sim.

— Exatamente. E enquanto você estava fora, Sara, sua prima, esteve lá... – Ele continuou.

— Sim, eu sei... – Eu não estava entendendo aonde ele queria chegar.

Seth respirou fundo. Parecia mais nervoso ainda agora.

— Bom, você sabe... você sabe que, quando o imprinting acontece, a gente não controla... e... bom, eu não conhecia a Sara... foi a primeira vez que a vi... eu acho que ela deve ter me achado maluco...  – Ele falava tão rápido que era difícil acompanhar – Eu já tinha visto na mente de Sam e Paul, mas quando acontece com a gente, meu Deus, é completamente diferente, eu não explicar... eu só sei, só sei que é ela, Bella. É a Sara! É difícil de acreditar que você pode ter tanta certeza assim sobre uma pessoa, mas quando acontece... você simplesmente sabe! E então é como se nada mais no mundo importasse, e eu juro que faria qualquer coisa por ela... E eu sei... sei que ela é sua prima, e sei que talvez você não queira ela envolvida nessa maluquice de lobos e coisas sobrenaturais, e acredite em mim, só de pensar no quanto eu posso colocá-la em perigo envolvendo ela no nosso mundo, um mundo onde existem vampiros e lobisomens, eu tenho vontade de... não sei, construir uma fortaleza só para proteger ela... tenho vontade de me afastar, e mantê-la o mais longe possível de tudo. Mas ao mesmo tempo... eu sei que não posso fazer isso, preciso saber como ela está, preciso estar por perto e... meu Deus, é tão confuso... mas, ao mesmo tempo é a coisa mais simples do mundo... – Ele suspirou. -  Ela é meu imprinting, Bella. Sara é meu imprinting. – Ele parecia cansado quando finalmente terminou de falar.

Demorei alguns instantes para compreender tudo que ele tinha acabado de me contar, e tudo que consegui dizer foi: - Uau.

— Uau bom, ou uau ruim? – Seth perguntou ansioso. – Está brava comigo?

— O que? Não, claro que não! Como eu poderia ficar brava, Seth? – respondi. – Estou só... surpresa. Muito surpresa, na verdade...

— Pois é, eu também. – Ele falou. -  Tipo, a gente sempre espera, que o imprinting vai acontecer, mas...

— Parece surreal. – Completei.

— Sim! – Ele concordou. E eu sabia o que ele queria dizer. O imprinting era algo sagrado para a matilha, era nossa lei mais sagrada, e era a única coisa que poderia nos fazer desobedecer a uma ordem do alfa. E ao mesmo tempo que todos esperavam isso acontecer, era algo tão extraordinário que era difícil de acreditar que realmente fosse. E saber que Sara, minha prima Sara, uma das únicas pessoas normais que tinham sobrado na minha vida no momento, agora fazia parte desse universo místico, sendo imprinting de um lobo, me deixava um tanto apreensiva. Mas ao mesmo tempo, a animação que irradiava de Seth quando ele falava dela era impossível de deixar de sentir. E eu sabia que o que ele sentia no momento não era pouco, muito pelo contrário, devia ser algo avassalador. Então não tinha como não ficar feliz por ele.

— Bom, e o que vai fazer agora? – Perguntei.

— Eu meio que estava esperando que você me ajudasse nessa parte... – Ele riu.

Acabou que no final ele nem precisou da minha ajuda. Eu chamei Sara para sair comigo e o pessoal da reserva, à noite, e não demorou dois minutos para que ela e Seth começassem a conversar e passassem o resto da noite juntos, trocando olhares e palavras.

Jacob e Quil ficaram o tempo todo querendo tirar sarro de Seth, mas eu não deixei. Até Leah pareceu ficar feliz pelo irmão. Eu não lembrava da última que tinha visto ela sorrir daquele jeito. E no fim da noite, quando eu e Sara fomos para casa juntas, ela passou metade da madrugada contando como Seth tinha sido atencioso, cavalheiro, e como ela gostava da maneira que ele a fazia se sentir.

— Eu não sei explicar, Bella, é tão estranho, mas é como se eu já o conhecesse a tanto tempo! – Sara falou. – Como isso é possível? Meu Deus, eu conheci ele ontem, não posso estar apaixonada, isso seria ridículo, não é?

— Uma vez você me disse que às vezes a gente não precisa de tempo para gostar de alguém, às vezes a gente só gosta... lembra?

— Ugh, eu detesto quando eu estou certa... – Ela riu, e eu também.

Na semana seguinte, quando Seth se declarou para ela, e finalmente contou tudo, desde a matilha, até sobre o imprinting, eu esperava que ela tivesse uma reação muito mais assustada, mas ela agiu como se fosse a coisa mais natural do mundo. Quando foi falar comigo, ela simplesmente disse:

— Quer dizer, então, que você pode se transformar em loba agora? Isso é muito maneiro, Bella!

— Sabe, de todas as reações que eu esperava, essa não era uma delas...

— Por quê? Eu sempre te falei o quanto eu achava de deveria haver mais na vida do que todo o tédio que eu sentia... – ela respondeu.

— Bom, agora que seu namorado e sua prima são lobisomens, tenho certeza de que você nunca mais sentirá tédio. – Eu falei, e ela riu.

Tudo parecia estar indo bem, e já fazia duas semanas desde a minha Transformação, e tudo estava diferente. Além do óbvio, de que agora eu podia me transformar em um animal grande e selvagem, havia todas as outras mudanças. No meu organismo, na minha rotina, na escola...

Estudar na escola da Reserva era legal, mas ela ainda menor que a outra escola, então ter de virar o centro das atenções novamente não fui agradável. Mas estudar com Jacob, Seth e Quil lá era divertido, e estar com eles tornava mais fácil lidar com meu autocontrole.

Eu estava passando muito mais tempo na Reserva agora, e sabia que minha mãe estava sentindo minha falta, mas não queria dizer nada pois estava feliz por eu estar me aproximando de Joshua, e não queria parecer ciumenta. Então resolvi aproveitar o domingo para ficar com ela e a ajudar a pintar seu quarto, ela estava reclamando da cor dele desde que chegamos.

— E agora, já escolheu? - Perguntei. Já fazia uma hora que ela estava tentando decidir qual das duas cores que tinha comprado ia usar.

— Não me pressione, Bella. - Ela falou.

Eu retirei os olhos. - É só fazer uni-duni-te.

— Eu vou ter que olhar para a cor dessas paredes por não sei quanto tempo, não posso escolher na sorte. - Ela reclamou.

— Mas você disse que adorou as duas cores, então de qualquer forma você vai sair ganhando. - Argumentei.

— Você não está me deixando pensar... - Reclamou de novo.

E assim passamos mais meia hora até ela finalmente decidir que queria o verde claro ao invés do azul bebê, então fui até a garagem para pegar a escada que ela precisava.

Tudo estava indo bem, até que Renée se desequilibrou no último degrau da escada enquanto tentava pintar um último pedaço. O tombo foi feio.

— Ah meu Deus, mãe, você está bem? - Corri até ela.

— Ai, ai. - Ela estava gemendo. - Meu pé.

Eu a ajudei a ir mancando até o sofá, e seu pé já estava inchando.

— Vou pegar gelo. - Fui até a cozinha e voltei o mais rápido possível. - Pronto, aqui está. - Levantei o pé dela, coloquei o gelo, e estava ainda mais inchado. Ela estava gemendo de dor. - Mãe, talvez devêssemos ir ao hospital.

— Mas... ai! - Ela tentou dizer, mas estava com dor.

— Vou pegar a chave da caminhonete. Não se mexa!

Depois que achei as chaves, ajudei Renée a descer as escadas. Eu poderia simplesmente carregá-la nos braços, eu tinha força para isso agora, mas não poderia deixar minha mãe perceber, então essa foi a parte mais difícil. A caminhonete era alta, e isso também não a ajudou.

Dirigi até o hospital na maior velocidade que meu velho carro permitia, mas não era muito.

Chegando lá, uma enfermeira levou minha mãe até o raio x, e depois nos instruiu a esperar pelo Dr. Cullen.

Assim que ouvi o nome dele, fiquei tensa. Eu já o conhecia, mas seria diferente agora. Será que ele saberia o que eu me tornei? Provavelmente sim. Da mesma fora que agora eu poderia reconhecer um vampiro entre milhares de pessoas. Além da aparência, até seu cheiro era diferente, um aroma inconfundível.

Fiquei pensando se ele sentiria aversão a mim. Ele pareceu simpático quando nos conhecemos, mas talvez as coisas mudassem agora. Essa perspectiva fazia meu coração apertar, pois eu sabia que se ele passasse a me odiar agora, então Edward provavelmente se sentiria da mesma forma.

— Srta. Higginbotham – Chamou Dr. Cullen, ao entrar na sala onde estávamos esperando – ou devo chamar de Renée? – Ele perguntou de forma atenciosa.

— Apenas Renée, por favor. – Minha mãe respondeu.

— Olá, Bella. – Ele me cumprimentou. – Bom, eu dei uma olhada no seu raio-x Renée, e felizmente você não quebrou nada. Foi apenas uma torsão, então a recuperação será mais rápida. Mas terá de ficar sem encostar o pé no chão por alguns dias.

Fiquei o analisando enquanto ele falava, e ele parecia relaxado na minha presença. Estava tão simpático quanto da última vez que o vi, e isso me deixou aliviada.

— Aqui estão as receitas. – Ele falou, entregando-as para mim. – Se precisarem de alguma coisa, ou se sentir muita dor, por favor, não hesite em voltar.

— Muito obrigada, doutor. – Renée respondeu.

— Pode me chamar de Carlisle. – Ele falou sorrindo. – Espero que nos vejamos em circunstâncias melhores da próxima vez.

Minha mãe riu. Era difícil resistir a retribuir o sorriso dele.

Depois que ele saiu, uma enfermeira voltou para testar algumas muletas com Renée, e ver qual seria o tamanho ideal para ela.

Fiquei sentada durante um tempo, mas após alguns instantes não resisti e me levantei. – Vou pegar alguma coisa para comer na cafeteria. – Falei para minha mãe, sabendo que não era isso que eu faria. Mas seria difícil explicar que eu queria procurar o Dr. Cullen, sem dizer o real motivo.

Não foi difícil achar a sala dele no hospital, eu segui seu cheiro. O cheiro dos vampiros não era ruim, mas era muito característico, quase tão forte quanto o cheiro de sangue que exalava no hospital.

Eu não sabia exatamente o que queria conversar com ele, mas bati em sua porta mesmo assim.

— Bella – ele cumprimentou, ainda com seu jeito simpático – por favor, entre.

E eu entrei.

— Posso ajudar com alguma coisa? – Ele perguntou, enquanto apontava a cadeira, a frente de sua mesa, para eu me sentar.

— Na verdade, eu... – gaguejei enquanto me sentava cautelosamente – só queria agradecer. Por atender minha mãe. Eu entenderia se preferisse não o fazer.

— Não há o que agradecer. Eu é que fico feliz por confiar em mim para isso. – Ele falou.

— Como o senhor consegue? – Perguntei, sem pensar. – Quero dizer, o cheiro de sangue é bem forte aqui. Como consegue...?

Ele riu antes de responder. – Anos de prática. Muitos anos.

— Sam me disse que você é o mais velho...? – Continuei perguntando. Eu estava genuinamente curiosa, e era fácil conversar com ele.

— Sim, eu sou. – Ele fez uma pausa antes de continuar. – Nasci em 1640.

Meu rosto deve ter denunciado minha surpresa, pois ele riu de novo. - Não é tanto quanto parece, passou bem rápido.

— Parece bastante para mim. – Respondi sorrindo.

— Conheci outros mais velhos que eu. – Ele falou, e fiquei surpresa novamente.

— E existem muitos...? De vocês? – eu tinha feito essa pergunta ao Sam, mas ele não soube responder.

— Não tantos. Nós... tentamos ser discretos. Mesmo aqueles que não vivem entre os humanos. Eles sabem que precisam ser discretos.

Eu assenti. Mas senti que parecia haver mais nessa resposta do que ele estava me contando no momento.  

— Posso perguntar uma coisa? – pedi.

— Claro, qualquer coisa.

Então reuni coragem para fazer a pergunta que tanto me atormentava sobre uma das coisas que Sam havia me falado. – Sam me falou que... que alguns de vocês possuem... Habilidades especiais. – Comecei, e ele assentiu. – Ele falou que, entre a sua... família, Jasper e Edward tem algumas habilidades. – Meu coração apertou quando falei o nome de Edward, e eu esperava que ele não tivesse notado.

— Sim, é verdade. – Carslilse falou – Mas, essas habilidades não funcionam com todo mundo.

— Não? – perguntei ansiosa.

— Não sabemos por que, nem como, mas Edward nos contou que a habilidade dele não funcionava em você. Ele não conseguia te ler. Isso nunca tinha acontecido antes. – Ele explicou.

— Entendi... – Eu falei, apenas porque não sabia mais o que dizer, e estava muito aliviada em saber desse fato.

— Você deve ter ficado surpresa com tantas novas informações. Imagino que deve ter sido difícil, a transformação, e aprender de repente sobre esse mundo novo. – Carlisle falou.

Fiquei grata por sua sensibilidade. E imaginei como deve ter sido para ele também. – Foi difícil para o senhor?

Ele pareceu surpreso com minha pergunta. – No começo sim. Mas já faz muito tempo.

Eu assenti, e queria perguntar mais, mas uma enfermeira bateu na porta, e colocou a cabeça para dentro. – Dr. Cullen, paciente para o senhor na sala 7.

— Estarei lá em um minuto, obrigado. – Ele respondeu, e eu me levantei rapidamente.

— Obrigada por responder minhas perguntas, vou deixá-lo trabalhar agora.

— Estou disponível, sempre que precisar. E minha família também. – E meu coração apertou de novo quando ele disse isso, porque eu sabia que ele se referia ao Edward.

— Obrigada, eu.... – Não sabia exatamente como responder – Posso pedir uma coisa?

— O que quiser.

— Pode dizer ao Edward que sinto muito, de não poder voltar à escola? – Eu queria dizer muito mais, mas sabia que não seria apropriado fazer isso mandando recados pelo seu pai.

— Claro. Sei que ele sente também. – Carlisle falou. E eu precisei sair da sala rapidamente antes que meus olhos cheios de água me denunciassem ainda mais. Tive que lavar o rosto antes de voltar para onde minha mãe estava.

No restante do dia, além de ajudar minha mãe a fazer as tarefas de casa, e terminar de pintar o quarto por ela, passei o tempo todo pensando nos Cullen. Meu encontro com Carlisle parecia demonstrar que apesar de agora sermos inimigos por natureza, eles não me detestavam. Pelo menos não ainda, e pelo menos não todos. E de alguma forma isso era ainda pior, pois se eu soubesse que Edward agora me desprezava eu poderia parar de ter qualquer esperança inalcançável com relação a ele.

A noite, a matilha faria uma ronda pelas fronteiras da Reserva, como sempre fazíamos, e eu mais uma vez tive de empurrar meus pensamentos e sentimentos o mais fundo quanto fosse possível.

As rondas eram em duplas, e dessa vez eu estava com Paul. Tudo parecia estar tranquilo, e estávamos chegando ao final, quando ouvimos uma movimentação na floresta. Eram vampiros, eu podia sentir seu cheiro. Meu corpo inteiro entrou em um estado ainda mais vigilante, e eu saí correndo, com Paul ao meu lado.

Nós uivamos, chamando o restante da matilha, mas não podíamos esperar por eles, e aos poucos fomos saindo dos limites da reserva.

“Me deixe ir na frente” Paul me disse, e eu deixei.

Paul estava quase alcançado o vampiro desconhecido quando um outro apareceu de repente e se jogou contra ele.

“Paul!” Eu uivei, e não pensei duas vezes antes de ir atrás dele, mas o primeiro vampiro veio agora contra mim.

Eu nunca tinha lutado contra um vampiro antes, apenas visto algumas lutas na mente dos outros da matilha. Ele era muito mais forte que eu, e me lançou para longe. Eu quebrei uma árvore ao me chocar com ela, e devo ter quebrado alguma costela também, porque a dor foi terrível.

“Paul? Está me ouvindo?” Eu não conseguia enxergá-lo.

O vampiro que me atacou veio em minha direção novamente, e eu me preparei para o choque. Tentei morder seu pescoço, mas ele me segurou e foi ele quem me deu uma mordida. A dor da dentada não foi tão forte quanto a queimação que senti quando senti seu veneno começou a se espalhar.

Fiquei sem forças, e esperava que ele me jogasse longe novamente, mas então de repente, ouvi outro barulho saindo da floresta e o acertando em cheio. Levei alguns segundos para reconhecer que era Emmet Cullen.

Fiquei muito surpresa, e grata, ao vê-lo. Ouvi outros dois se aproximando, e Alice dizer: - Não deixe esse escapar, eu vou atrás do outro.

A dor era terrível, e eu me achei que doeria menos se me transformasse de volta a forma humana. Foi muito mais difícil do que eu esperava, mas consegui.

E então ouvi a voz dele.

— Bella? – Era Edward.

Ele correu até onde eu estava, e se ajoelhou perto de mim, onde eu havia caído.

— Ah meu Deus, você foi mordida. Bella, você consegue me ouvir? – O som de sua voz parecia desesperado, mas eu estava aliviada de ouvi-lo.

Abri meus olhos para enxergá-lo, e foi então que aconteceu. E eu não estava preparada para o turbilhão de sentimentos que me invadiu. Em apenas um instante, tudo mudou.

A dor do veneno e da queda se dissiparam imediatamente, e não havia mais nada no mundo além dele. Era como se a gravidade tivesse mudado de lugar, e ele agora fosse o centro de tudo. Seus olhos dourados era tudo que eu conseguia ver. Eu me sentia tonta e ao mesmo tempo eufórica. Era completamente diferente de tudo que eu jamais havia experimentado. E era tudo por causa dele, era tudo por causa de Edward, era tudo por causa daqueles lindos olhos, e daquele rosto perfeito. E eu sabia que não haveria nada no mundo que poderia me afastar dele, que poderia me afastar disso, não importa o que eu tivesse de fazer, não importa o que eu tivesse de ser. Era ele. Ele era meu imprinting. E naquele instante nada mais no mundo era tão importante.

E tudo que eu consegui dizer, quando o instante do imprinting passou, e a dor lacerante do veneno voltou, foi: - Edward...

E então desmaiei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crepúsculo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.