Problema complicado, solução simples escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Obrigada à Esmeralda por comentar no último capítulo!



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Julie penteou o cabelo e puxou a camiseta. Eles carregavam a bateria quando ela alcançou o gramado deles.

“Oi, Julie”, Reggie cumprimentou.

A garota estendeu a mão para pegar a guitarra, com um aviso de Luke para tomar cuidado, e uma resposta à altura. Com instrumentos acomodados, portas fechadas e cintos afivelados, partiram.

Seu destino era uma casa grande perto da praia, toda prateada e reluzente. Organizadores vestindo uniformes igualmente impecáveis circulavam pelo terreno carregando caixas, comida e decorações. Uma mulher com salto alto nas pernas compridas e ponto eletrônico no ouvido aproximou-se para recebê-los.

Homens musculosos deixaram suas caixas no chão e levaram o equipamento para os fundos, ao som do apelo constante de Luke para que tomassem cuidado com a guitarra.

“Isso é bem legal”, disse Julie, olhando o deque com LED que serviria de palco junto à piscina.

“Mais do que legal. É o melhor lugar onde já tocamos”, Alex posicionou o bumbo e o pedal.

“Fico feliz que tenham gostado. Oi, eu sou a Carrie.” 

Carrie Wilson parecia uma universitária de longos cabelos loiros com cachos artificiais, mas assim como seus convidados, era uma estudante do ensino médio. Uma estudante que Julie conhecia bem.

“Eu não sabia que você estava numa banda, Jules.”

“Ah, não. Eu só estou aqui para ajudar.”

“Ajudar, claro. Cadê o outro guitarrista? Como era o nome...? Benny?”

“Bobby”, Luke corrigiu. “Ele saiu da banda há um tempo.”

“De qualquer jeito, vocês estão aqui, então é melhor que consigam tocar”, quando uma resposta estava pronta, nem as costas de Carrie podiam ser vistas.

Julie se abaixou ao lado de uma caixa de som para conectar cabos de microfone.

“Vocês nunca me falaram desse Bobby.”

“Pra você ver como ele fazia diferença por aqui”, resmungou Luke, deslizando a palheta pelas cordas.

A garota colocou um polegar no ar.

“Hora de testar o som!”

Três músicas mais tarde, a mulher com o ponto voltou para verificar seu estado.

“Sim, estamos prontos para começar.”

“Quando foi que você virou nossa porta-voz?”

“Quando me disseram que precisavam de ajudar para atravessar a rua com os instrumentos. Que tipo de músicos vocês são?”

            Para Julie, o resto da noite teve boa música e um verdadeiro trabalho de pesquisa sobre a Sunset Curve em todas as redes sociais que ela soubesse o nome. Palavra-chave: Bobby.

            Se um dia ele foi amigo daqueles caras, hoje era apenas uma silhueta inquieta nos primeiros vídeos. Não estava nas fotos e mal podia ser ouvido sob a voz melodiosa de Luke.

“Aqui está o cheque de vocês”, disse a organizadora. “Vocês são muito bons, parabéns.”

“Conta pra geral”, Reggie piscou para ela.

“Olha só quantos zeros. Podemos comprar três meses de comida com isso.”

“Por favor, Alex, não repete isso enquanto estivermos aqui”, implorou Julie.

“A garota assustadora está voltando”, a voz de Luke falhou algumas oitavas. Quando perguntassem, ele culparia o cansaço. “É melhor nos apressarmos.”

As mãos suadas de Julie não conseguiram enfiar as baquetas na bolsa a tempo. As botas de grife de Carrie fizeram ploc ploc ploc até ela parar em frente ao palco como se fosse uma modelo.

“Te vejo na escola, Julie.”

É oficial. Eu odeio a minha vida.

Na noite de domingo, foi a vez de Carlos dar uma festa, o que incluía todos os seus amigos, nachos e videogames.

“Eu devia aprender a deixar tudo na mochila”, resmungou Julie.

Ela usava as últimas horas das férias para revirar a garagem. Sua caixa de composições foi “desenterrada” durante uma incursão em busca do livro de Inglês. Não mexia naquilo desde a morte de sua mãe. Pôde apenas correr os olhos pela primeira página antes de um nó engrolar sua garganta.

“Outro dia”, prometeu a si mesma. “Eu lido com isso outro dia.”

O celular vibrou, anunciando uma ligação de Flynn.

“Eu preciso dormir.”

“Como estava a Nova Zelândia?”

“Maravilhosa, como sempre. Você se divertiu?”

“Muito. Mal posso esperar para te contar.”

“Acabei de ver o e-mail que a escola enviou. Passei para o programa de música!”

“Eu também!”

“Incrível! Grave minhas palavras: a Double Trouble vai dominar o mundo.”

“Não com esse nome.”

“Terei bastante tempo para convencê-la.”

“Com certeza, mas agora você tem que dormir.”

“Por que você está sempre certa?”

“É um dom. Conversamos amanhã, ok?”

“Beleza. Beijo, te amo.”

“Também te amo.”

Nuvens brancas enfeitavam o céu azul e passarinhos cantavam. Em outro lugar. Acima do telhado de Julie, havia chuva. E à frente do carro de seu pai, trânsito.

“Como foi a festa, Jules?”

            “Legal. Os meninos são muito bons.”

            “Você podia tocar com eles!”

            “Ficou maluco, Carlos? Eles são profissionais, e eu sou só uma entusiasta.”

            “Não seja tão modesta, mi hjia, você é excelente. Fora isso, os meninos podem te ajudar no que você quiser melhorar.”

            “Eu não sei... vou pensar nisso na aula de música.”

            “Falando nas aulas de música, quer ouvir uma coisa legal? A sua professora esteve na banda da sua mãe.”

            “Sério?!”

            “O nome dela é Alice Harrison e é baterista. Pena que saiu da banda para lecionar.”

            “O que você chama de pena, eu chamo de sorte”, Julie abriu um sorriso. “Eu vou andando daqui. Gracias, papa.

            Ela marchou até o prédio da escola, bem na hora para a primeira aula: Geografia. A maioria dos lugares já estava ocupada, nada de Flynn à vista.

            A folha vazia algemou seus olhos por uma hora e meia. Julie a enfeitou com rimas em sua caligrafia desleixada. Mal ouvia a voz da professora.

            “Ei, Molina!”, a voz de Flynn tão clara quanto o sinal que acabara de tocar.

            Julie se levantou e correu em direção à Flynn que a aguardava na porta.

            “Eu tenho tanta coisa para te contar”, disseram ao mesmo tempo.

            Flynn teve as melhores férias de sua vida visitando os lugares onde filmaram O Senhor dos Anéis e O Hobbit.

            “Eu quase fiz uma tatuagem, mas minha mãe me pegou no flagra”, Flynn comentou quando a aula de Inglês acabou. “Vamos à Irlanda no ano que vem. Você tem que ir junto!”

            “Sabe onde eu tenho que ir agora, Flynn? Ao refeitório.”

            “Tanta pressa para uma fila gigantesca?”

            “Tipo isso”, ela puxou a alça da mochila para cima do ombro. “Eu comecei a escrever uma letra na primeira aula, e se conseguir pensar em uma melodia, posso mostrar à srta. Harrison hoje.”

            “Minha menina está crescendo! Posso ver a letra?”

            As meninas passaram o almoço fazendo ajustes na letra. Porém, nenhum acorde deu as caras para elas.

            “Droga”, Julie enfiou a folha de volta na mochila. “Vai ficar para a próxima.”

            No caminho para a aula de música, rostos de todos os tipos passavam por elas. Julie se lembrava de alguns, outros eram completamente novos. Flynn não os via, pessoas que não fossem Julie tendiam a ser desinteressantes para ela, apenas imaginava um solo de trompete para mostrar em algum momento.

            “Oi, Julie!”

            Flynn foi a primeira a se virar. Um garoto três palmos mais alto que elas, vestido de preto e branco se aproximava, pronto para abraçar Julie.

Ela tinha perdido alguma coisa no verão.

“Quem é o seu novo amigo?”

“É o meu vizinho, Reggie. O que está fazendo aqui?”, Molina se virou para o garoto.

“Eu estudo aqui.”

“Na aula de música, Reginald”, ela não pôde conter o suspiro.

“Ei! Quem te contou o meu nome completo?”

“Só responde”, Flynn cortou.

“Eu tinha horas extras para preencher, e pensei ‘por que não escolher algo que já domino?’. Fora que posso mexer nas partituras durante a aula, e até testá-las.”

“Bem pensado.”

Alice Harrison tinha a aparência de uma professora de ensino médio perfeitamente comum. Julie fez uma nota mental para lembrar-se de agradecer seu pai pela conversa no carro.

Os alunos sentaram em círculo em volta do piano enquanto falavam de seus interesses musicais.

“Oi. Meu nome é Reggie e eu toco baixo numa banda, a Sunset Curve. Contem pra geral.”

Ao final do pequeno discurso, Reggie piscou para as garotas mais distantes dele, e elas soltaram uma espécie de gritinho abafado. Boa parte da turma tinha sacado os celulares e digitava como se suas vidas dependessem disso.

“Eu sou Julie Molina. Gosto de cantar e tocar piano”, a srta. Harrision assentiu com um lampejo de sorriso para ela.

Depois que Flynn e os outros se apresentaram, a professora explicou a “burocracia” do programa: para serem aprovados, os alunos teriam que se apresentar pelo menos uma vez a cada semana e outras obrigações escolares,

“Então, quem quer começar?”

A primeira palma a ganhar o ar foi a de Reggie. Ele até tinha palheta.

“O cara é bom demais”, Flynn cochichou. “O que você vai mostrar?”

“Acabei de ter uma ideia”, o olhar de Julie se perdera em algum ponto atrás do vaso de flores. “Ainda bem que eu sei toda a discografia das Rose and the Petals de cor.”

Uma salva de palmas providenciada por Flynn e Reggie serviu como a trilha sonora dos passos de Julie até o piano.

“Arrasa, amiga!”

“Aquilo foi maravilhoso, Julie”, Reggie comentou ao final da aula. “Você é muito boa.”

“Valeu.”

“Você tem que gravar com a gente algum dia desses.”

“Quando os cartões de visita estiverem prontos, eu te dou um”, Flynn prometeu. “Aí, você pode ligar para a agente dela, que sou eu, para conversar sobre isso.”

“Você tem aula de Física agora, Reggie? Eu gostaria de mostrar uma coisa em que estou trabalhando.”

“Ah, claro.”

“Sabe de uma coisa?”, Flynn interrompeu sua caminhada. “Eu estou adorando sua nova fase, Jules.”

Ela virou as costas e seguiu para a quadra como se não tivesse parado de andar.

“A sua amiga é bem intensa”, Julie abriu a boca para responder, mas não houve tempo. “Gostei dela.”

A aula de Física era uma das mais cheias. Raramente se encontrava um conhecido por lá. Ter Reggie por perto já era uma coincidência (Carlos diria que era obra de Rose), Julie não ousaria sonhar em ver outra pessoa familiar ali, muito menos Carrie Wilson.

Com o coração um pouco fora do lugar, Julie ocupou uma carteira e relembrou os momentos excelentes divididos com Flynn e Reggie.

“Vai ficar tudo bem”, disse, baixinho. “Eu vou ficar bem.”

“Falando sozinha, Molina?”, Carrie atiçou, dando risadinhas para as “carrietes” atrás dela. “Ou com a mamãe?”

“Eu não...”

“Você escuta a voz dela? Ou nem a sua mãe te aguenta mais?”

“Para!”, soluço.

As risadas aumentaram. Pescoços esticaram para que olhos encarassem a garota aos prantos.

“Deixa ela em paz, falou?”, Reggie se levantou.

“Oi, gatinho. Eu sou a Carrie, qual o seu nome?”

“As pessoas me chamam de Seuma.”

“Seus pais não sabem soletrar?”, mais risadas.

“Seu Mais Novo Inimigo, tonta. Se tentar humilhar minha amiga mais uma vez, vai se arrepender.”

“Boa tarde, pessoal”, o professor anunciou sua chegada e o burburinho se desfez. “Espero que seu verão tenha sido produtivo.”

“Obrigada”, Julie fungou.

“Disponha”, Reggie fez carinho em seu braço.

Ele fincou os cotovelos no tampo opaco da carteira e os olhos no professor. Julie pescou a folha com a música (bem mais suja do que de manhã) e releu. Estava no caminho certo, só precisava de uma ajudinha. Quase pediu que o baixista desse uma olhada, mas ele estava tão compenetrado, que ela preferiu não incomodar.

O sinal tocou pela última vez no dia. Como um cão de guarda, Reggie esperou que Julie juntasse o material e acompanhou até o portão. Foram embora com Flynn e em silêncio. Ele acenou antes de correr para a casa amarela e as meninas subiram os degraus da casa dos Molina.

“O que aconteceu com ele?”, Flynn jogou a mochila no sofá da garagem.

“A Carrie fez umas piadinhas sem graça sobre a minha mãe e ele me defendeu.”

“Um aluno novo te defendeu da Carrie Wilson?”, Julie assentiu, substituindo os tênis por chinelos. “Uou. Aquele menino é insano. Gostei dele.”

Julie apanhou o computador para fazer a pesquisa de Inglês sobre o rei Arthur. No meio de mitos e canções, em honra ao rei valoroso, ela nem percebeu a pesquisa – mais profunda, ainda que menos produtiva que o trabalho – que Flynn fazia sobre a Sunset Curve.

O primeiro link a levou para a música mais recente. A melodia era contagiante e a letra, viciante. Julgando pelos comentários no YouTube, esse era o padrão aclamado. O Twitter tinha posts de divulgação, selfies ocasionais e links para as contas pessoais.

Visitou o Instagram de Reggie primeiro. Os posts mostravam os outros membros em ensaios e apresentações, vídeos de baixo e animais fofinhos, e uma porção de comidas bonitas, caseiras ou de rua. No meio do verão, ele publicou a foto de um grupo num sofá. Ele estava com o baterista – Flynn decoraria os nomes algum dia – e... Carlos?

“Parece que eles estão se divertindo. Foi você quem tirou a foto?”, Flynn interrompeu o cantarolar de Julie. Se seus ouvidos não estivessem enganados, era My name is Luke, a música mais nova da banda de Reggie, que saia pelos lábios dela.

“Não, eu estava conversando com Luke nessa noite”, ela explicou, rabiscando com a caneta.

Flynn decidiu passear pelos perfis de Luke em seguida. O Twitter era tão desprovido de informação quanto o de Reggie, exceto por alguns trechos de música. As legendas do Instagram eram divididas entre músicas e citações bregas que poderiam ser encontradas na primeira página do Google – ela até reconheceu algumas – e enfeitavam selfies em estúdios e momentos de lazer.

A imagem quase passou despercebida, mas Flynn reconheceria o cabelo cacheado e a camiseta Double Trouble em qualquer lugar. E ela também reconheceria aquele lugar.

“Foi com eles a uma festa na casa da Carrie Wilson? Que diabos...”

“Eu não sabia que era na casa dela quando aceitei o convite.”

“Diz que você não cantou lá.”

“Não! Ficou maluca? Eu só fui para ajudá-los com o equipamento.”

            “Belo trabalho de caridade. Os caras são realmente bons. Diria que estão próximos da altura de Julie Molina.”

            “Obrigada pela bajulação, mas eu acho que seja a hora.”

            Flynn encarou a melhor amiga, assentindo. Demonstrar interesse pelas aulas de música foi um grande passo, e apresentar no primeiro dia uma música de Rose foi um salto. A garota decolaria quando postasse seu primeiro vídeo. E Flynn estaria na primeira fila de seus shows.

            Os últimos perfis eram do baterista, Alex. O Twitter tinha um pouco mais de conteúdo, ainda que fossem só piadas ruins e comentários sobre os colegas de banda, que geravam um engajamento respeitável. No Instagram, encontrou uma foto da festa de Carrie, em que Luke olhava para alguém encolhido perto de uma mesa cheia de botões.

Alguém, não. Julie.

E embora seu rosto estivesse de lado, dava para notar quanta felicidade seus olhos guardavam.

A legenda era a cereja do bolo: “Será que alguém um dia vai olhar para mim como ele olha para ela?”

“Jules?”

“O que é?”, o computador foi empurrado para o lado com força demais.

“Já tinha visto isso?”

O celular foi arrancado de suas mãos. Julie soltou uns grunhidos indignados e outros sons que Flynn não entendeu.

“Isso é... bom?”

“Não sei”, Julie retomou o dever. “Eu gosto do tempo que passamos juntos.”

“Ele já veio aqui?”

“Sim, eu te disse que conversei com ele na noite em que Reggie tirou a foto com Carlos e Alex no sofá.”

“Ele já esteve nesta garagem?”

O celular de Julie vibrou. Carlos avisava-lhe que precisava abrir o portão.

“Já venho.”

Com nada mais que uma careta confusa de Flynn, Julie correu até o gramado da frente.

“Eu trouxe os potes do seu pai, Need for Speed para o Carlos e um compositor triste para você”, Alex informou.

“Eu estou com o dever de Física também”, Reggie completou.

Julie esperava ser seguida apenas por Luke, mas toda a Sunset Curve a acompanhou até a garagem. Flynn os esperava na porta, com os braços cruzados e o cenho franzido.

“Pessoal, esta é a Flynn. Flynn, estes são Alex, Luke e Reggie.”

“E aí, Reggie?”, ela acenou. “Adorei suas fotos de biscoito. Alex, um dia você vai encontrar alguém que te olhe como se você fosse o refrigerante favorito. Luke, a gente tem que conversar.”

“Hã... ok?”

“Viemos falar sobre a banda”, disse Alex, observando a face petrificada de seu guitarrista. “O Reggie disse que você canta e toca piano.”

“Ela também compõe”, adicionou Flynn, como uma mãe orgulhosa na frente de uma visita.

“Entrem, por favor”, Julie convidou.

Luke trocou seu lugar favorito por um cantinho no carpete sob a bateria, ao lado de Reggie. Alex sentou no banquinho atrás da bateria, e as meninas ficaram no banco do piano.

“Achávamos que daríamos conta, mas estamos incompletos”, Alex rodopiou uma baqueta. “E aí, o Reggie falou de você. Será que você poderia cantar para nós?”


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