Problema complicado, solução simples escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 17
Capítulo 17




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"Eu não acredito que peguei uma fila de vinte minutos para poder entrar no meu próprio café."

"O movimento está maior do que imaginamos", Maisie entregou o próximo pedido.

"Continuem exercitando a imaginação", Caleb abriu um sorriso. "Meninas, vocês se importam se eu alugar Luke e Alex pelo resto da tarde? Michaela e Guilhermo estarão aqui para ajudá-las."

Luke passou o avental para Guilhermo e seguiu Alex até o carro de Caleb, lançado meses antes, brilhante como o Sol. Quando o carro foi ligado, começou a tocar uma música que tinha sido composta e era cantada por Luke, tinha Reggie no baixo e Alex na bateria.

"Gostaram da banda, garotos? Eu os descobri ontem. São incríveis."

"O guitarrista tem muito o que aprender", Alex deu de ombros.

O the late Hollywood club durante o dia era nada mais do que uma caixa branca.

Uma multidão de espanadores removia a sujeira mais insistente da véspera. Cadeiras esperavam de ponta-cabeça sobre as mesas. A rota até o escritório foi tortuosa e envolveu desviar muito dos funcionários atarefados.

"Vocês conhecem meu filho", a porta foi aberta, "Robert."

"E aí, caras?"

Alex deu um passo à frente. Luke permaneceu no batente, o rosto fechado.

"Quer fazer as honras?", Caleb sentou ao lado da prole maléfica.

"Com prazer", a página web carregou. "Como podem ver neste perfil do Twitter, a Sunset Curve começou com quatro integrantes; agora conta com três. A minha saída nunca foi anunciada oficialmente, o que quer dizer que eu tenho direito a um quarto de todos os cachês que receberam até hoje."

"Não pode estar falando sério."

"Tenho cara de palhaço?"

"Para falar a verdade..."

"Vamos manter o foco, cavalheiros?", Caleb interrompeu.

"De toda forma", Bobby se endireitou e limpou a garganta. "No domingo, haverá uma batalha de bandas, cujo prêmio é abrir o show do Panic! at the disco no Orpheum", os olhos dele resplandeceram como os de um angorá faminto. "A única regra é que as bandas tenham pelo menos quatro integrantes", ele soltou um suspiro teatral. "Lembram de todas as tardes que passamos sonhando com o momento em que diríamos 'boa noite, Orpheum'? Vamos dar uma nova oportunidade para a nossa banda sair da garagem!"

"Nossa?!", Alex jamais ouvira tamanho absurdo.

"O que a batalha e o processo têm a ver?"

"Por que não nos inscrevemos? Seria benéfico para todos."

"Ou seja: você quer voltar pra banda para participar?"

"Não", Alex e Luke trocaram um olhar de aula de cálculo. "O que eu quero é que vocês me coloquem de volta na banda. Em troca, essa história de processo fica no passado."

"Eu tenho uma ideia melhor", Alex levantou a mão. "Vamos apostar, que tal?", ele abriu um sorriso irresistível. Tinha a atenção total de Bobby. "Se você ganhar a batalha, fica com tudo que recebemos. Se nós ganharmos, você esquece essa ideia e nos deixa em paz. Para sempre."

Poder-se-ia ouvir os pensamentos de Bobby, com uma quantidade razoável de concentração. Por um segundo, ele vislumbrou a vitória dupla, os aplausos e seu nome agraciado por uma multidão animada. Sua boca, retorcida em biquinho, balançava da esquerda para a direita.

Luke queria tascar um beijão em Alex e seu cérebro genial.

"Fechado", o acordo foi selado com um aperto de mão.

"Como foi muito bem colocado por você, a Sunset Curve tem três membros", Luke deu um passo para o corredor. "Temos que falar com Reggie. Até outra hora."

"Até domingo!"

Carros passaram por eles, sem querer passar mais tempo do que o necessário encarando a fachada do clube.

"Aquele cara é maluco!"

"E pensar que eu beijei aquela boca... preciso de enxaguante bucal. Muito."

Plantas brotaram, deram frutos e morreram antes que Reggie chegasse da escola. Porém, quando ouviram as gralhas escandalosas que conheciam por Julie, Reggie e Flynn, soltaram verdadeiros suspiros de alívio.

"Keep dreaming like we'll live forever, but live it like it's now or never."

"Reunião!", o refrão bacana acabou.

"Da banda?"

"Não, da família."

Reggie se jogou no sofá, o sorrisinho infantil estampando o rosto bonito. Alex se preparou para falar.

"Temos que arrumar um quarto integrante até domingo ou seremos processados."

"Também precisamos decidir onde jantaremos no Dia de Ação de Graças."

"O que tem de errado com a nossa mesa?"

"Vamos evitar o processo primeiro e pensar no jantar de quinta-feira depois?"

"Quem quer nos processar e por quê?"

"Porque Bobby é rico, sem talento, fútil e desocupado!"

Reggie esfregava a mão no pescoço enquanto ouvia.

"Não temos tempo para audições", Alex bateu no joelho.

"Ok, opções."

"Primeira, mas não recomendável: Bobby", Reggie elencou.

"Não vamos recorrer a quem nos chamou de 'bandinha de garagem'. Duas vezes", Luke cruzou os braços.

"Segunda opção, muito mais aceitável: Julie."

As sobrancelhas de Luke se retorceram, a boca franziu. Seu olhar não era muito agradável.

"Algum problema?"

"A situação entre nós ficou esquisita depois de ontem", e eles nem sabem sobre o jantar, o pensamento assombrou o cérebro do compositor.

"Pois prepare-se para resolver sua 'situação esquisita' o quanto antes."

"Vou cuidar disso na quinta."

"Por que a fixação pela quinta-feira?"

"Digamos que eu tenha dito aos meus pais que passaríamos o Dia de Ação de Graças com os Molina."

"Eu quero que escrevam na minha lápide: 'Alex Mercer, baterista talentoso, dedicou sua vida a resolver os problemas dos amigos'."

Banhados, penteados e bem vestidos, os garotos se aproximaram da campainha.

"Julie está?"

"Na garagem", o olhar de Carlos não foi muito receptivo para com Luke.

"Podemos entrar?"

A porta entreaberta revelava Julie com o notebook sobre as pernas cruzadas e os fones nos ouvidos. Ao perceber o sorriso de Reggie, ela permitiu a entrada e nem fechou a cara quando Luke se aconchegou no sofá.

"E aí? Quais as novas?"

"Promete que não vai ficar brava?", Alex mordeu o indicador dobrado.

"Depois de ouvir essa frase, não posso prometer nada."

"Direto ao ponto, então", Alex secou o suor das mãos na calça. "Bobby vai nos processar", Julie teve que puxar o ar de volta aos pulmões. "A menos que participemos de uma batalha de bandas."

"Parece fácil."

"E é, só que precisamos de um quatro integrante", Reggie esfregou as palmas. "Está livre no domingo?"

"Tudo bem se eu pensar? Até sexta, eu respondo."

"Contanto que não esteja cruzando os dedos atrás das costas, não tem problema."

Os quatro timbres formaram uma gargalhada. O som não era algo que se consideraria musical, mas só de ver Luke feliz, Julie sabia que nem tudo precisava soar corretamente, mas sim, estar em harmonia.

"Pessoal, a tia trouxe arroz com pollo."

"Vão ficar para jantar?", Julie já pulara até a porta.

"Quando foi que fizemos diferente?"

Os meninos ainda não haviam se apresentado devidamente à Victoria, mas depois de tantas histórias e momentos banais em que um deles foi flagrado abrindo a geladeira ou usando o liquidificador, ela os considerava família. Ao ponto de tocá-los de leve no ombro e dizer: "Passe os legumes, querido" na mesa de jantar em plena terça-feira.

"Preciso decorar os nomes", a mulher os percorreu com o olhar pente-fino. "Qual de vocês é Luke?"

Ele acenou, ela caminhou tal qual Darth Vader, lendo e analisando cada linha da alma do guitarrista despenteado – apesar de todo esforço.

"Você é um bom garoto. Mas seja cuidadoso."

"Com certeza, senhora."

Deixar de jantar salgadinhos valeu a pena, não só pela saúde. Quando os talheres descansaram sobre os pratos, Alex e Julie foram elegidos via voto popular para lavar a louça.

"Ele está bravo de verdade?"

"Difícil dizer. Ele realmente sente algo por você, mas rever os pais sem aviso..."

"Explodiu aquela cabecinha dura e oca", Alex focou naquele pedacinho de frango grudado no prato.

"Estou preocupada", ela levou a mão à boca e não se orgulhava de quão próximos estavam seus dentes e unhas.

Alex amava os Patterson. Eles foram receptivos e gentis quando os Maxwell os dispensaram por não se encaixar. De repente, Luke não se encaixava naquela família. Como Alex não ficaria lá sem ele, pegaram suas coisas e Reggie e caíram na estrada. Ou melhor, na avenida.

"Se quiser, eu dou um jeito de vocês ficarem sozinhos para conversar."

"Talvez outro dia. Hoje já foi longo demais."

Secando copos em silêncio, o desejo de pressioná-la por uma resposta atormentou a mente de Alex, contudo, Reggie não parecia nem um pouco cansado quando chegou em casa. O que teria acontecido à Jules naquele dia tão estafante?

"Ray nos convidou para o jantar de Ação de Graças!", Reggie anunciou.

"O molho é por nossa conta."

♫♫♫

"Julie, posso te pedir um favor?"

"Claro."

"Você poderia ir à casa dos meus pais comigo?", ele parou. Julie piscou. "Eu pediria a um deles, mas Willie vai manter Alex ocupado por um tempo e Carlos está ensinando Luke a jogar World of Warcraft, o que me deixa meio orgulhoso. Eu não quero ir sozinho. Vai levar menos que uma hora, prometo."

"Eu vou perguntar pro meu pai."

Reggie esperou no sofá enquanto Julie ia para a cozinha. Willie tinha um braço ao redor dos ombros de Alex. Eles assistiam a uma comédia romântica natalina envolvendo viagem no tempo.

O personagem de Luke era um anão troncudo com um machado na mão. Ele e Carlos riam muito alto de uma piada interna sobre uma missão. É, Reggie sentia falta desses momentos bons.

A residência Daves era bem perto de uma praia. A construção era baixa e larga, com o clássico – e bem decorado – jardim na frente. Julie deu o primeiro passo e tocou a campainha. Um garotinho abriu a porta e gritou para qualquer um lá dentro:

"Reggie está aqui! E trouxe a namorada!"

Conforme entraram na casa, puderam ver a sala de estar, onde toda a mobília era marrom, e o corredor com fotos de família penduradas aos montes nas paredes.

"Reggie bebezinho", a garota exclamou. "Oooown, tão fofinho..."

"É, é, minha versão bebê era maravilhosa", ele tentou empurrá-la um pouquinho. "Vamos em frente? Meu pai deve estar na cozinha."

A cozinha era bem equipada, alguém ali amava mesmo cozinhar. Essa pessoa era o pai de Reggie. Um homem com cabelo escuro na altura do queixo e pele cor de oliva.

"Olá, crianças. Desculpem por não ter cumprimentado vocês na porta. O pernil precisava de atenção especial."

"Sei...", Reggie assentiu. "Julie, este é o meu pai, Fred. Pai, esta é minha amiga, Julie."

"É um prazer conhecê-lo, senhor Daves", Julie disse durante o aperto de mãos.

"Pode me chamar de Fred."

"Ok. Olá, Fred."

Sem nenhum chamado, todos os irmãos de Reggie apareceram. O primeiro era um jovem alto. Seu cabelo tinha a mesma cor do de Reggie. Ele usava um boné de baseball e camiseta de universidade. Um típico atleta, de acordo com a mais nova anotação mental de Julie.

O segundo era o mais alto dentre os irmãos. Tinha cabelo loiro brilhante e usava óculos vermelhos. Parecia ser mais novo do que o atleta e mais velho que Reggie. Ele tinha uma tatuagem legal das Relíquias da Morte no antebraço. Elegantemente descolado, embora despretensioso.

O último era o menino que abriu a porta. Loiro como o geek, tinha um sorriso grande no rosto e usava o boné de baseball com a aba para trás. Julie apostava que era um dos alunos "hiperativos" que não paravam quietos em sala de aula.

"Estes são Richard, Rowan e Riley. Pessoal, esta é Julie."

"Richie, eu quero minhas dez pratas antes do jantar."

"Apostaram sobre o quê?"

"Se você voltaria para casa com uma namorada ou com um namorado", disse Richard, enfiando a mão no bolso.

"Nós dois achamos que você é bi, a propósito", Rowan puxou uma cadeira para si.

"Ambos estão corretos", Reggie sorriu. "Contudo, Julie não é minha namorada. Ela é só uma amiga."

"E a fada do dente existe", Richard acrescentou.

"Julie, você gosta do arroz com ou sem passas?", Fred acabou com a discussão.

"Nada de passas para mim, por favor."

"Uma pessoa decente. Graças a Deus", Rowan tinha as mãos unidas.

"Ninguém vai me falar onde a mamãe está?"

Reggie correu pelo lugar usando apenas o olhar. Julie sentava-se perfeitamente reta ao seu lado. Rowan, do outro lado, todo curvado sobre seu prato. Continuando, havia Richard, quieto como nunca. E então, ele viu Riley, parecendo ainda menor.

Por último, seu pai, mastigando comida e engolindo bem devagar. A julgar pela cara dele, a comida estava horrível. Reggie sabia que não era verdade, porque nada que seu pai cozinhava tinha gosto ruim. Então o que estava errado? Além de sua mãe ainda não ter se juntado a eles.

"Ela está no Caribe."

"Ela não está trabalhando, não é?"

Fred finalmente olhou para o filho.

"Não, ela não está. Nós nos divorciamos no mês passado. Ela se mudou para a casa de Jackson, eles já estão namorando há sete meses."

"E nenhum de vocês sequer pensou em me contar que a mamãe saiu de casa?"

"Bem, você foi o primeiro a sair", Riley falou pela primeira vez desde o início da refeição.

"Bola fora, cara", Richard falou, a preocupação pingava de seus olhos.

"Ele não tinha que ter ido embora! Ele podia ter ficado em casa e tocado a música dele", Riley estava soluçando. "Mas ele escolheu nos deixar. E agora, a mamãe nos deixou também."

"Chega, Riley", Fred o censurou.

"Tudo bem", o menino se levantou às lágrimas. "Eu não vou mais estragar a diversão."

Eles souberam, pelo som dos passos, que Riley foi para o quarto e bateu a porta. O restante da família comeu em silêncio por um momento, garfos e facas arranhavam os pratos de porcelana.

"Então, Julie", Rowan levantou a voz. "Você é musicista?"

"Musicista? Eu não diria isso, mas gosto de música."

"Quer saber? Eu vou contar ao seu pai que você está mentindo para as pessoas. Rowie, jogue 'Julie Molina' no Google."

O rapaz o que foi solicitado e encontrou os dois clipes de Julie bombando no YouTube e milhares de seguidores em toda rede social em que ela estava.

"Dá para ver que você é musicista, Julie", Rowan afirmou. "Tanto quanto meu irmãozinho aqui."

"Eu acho que ela é melhor!", Richard se meteu na conversa. "Não seria muito difícil, sabe? Os outros caras da Sunset Curve são ótimos, mas Reggie simplesmente não consegue atingir o tom certo."

"Isso é por que eu sou fã de country ou você só gosta de zombar de mim?"

"Por que não ambos?", Rowan riu. "Como vocês se conheceram?"

"Somos vizinhos e colegas de turma."

"Ainda está na escola?", Fred suspirou em alívio. "Obrigado, Senhor."

"Sim, pai. Eu não sou um filho tão ruim."

Apenas pombos passavam por eles àquela hora. O crepúsculo se foi há minutos, os postes de luz acendiam aos poucos. Milhões de histórias sobre Richard e Riley foram reveladas a Julie durante a caminhada pelo calçadão.

"Claro que Rowan seria o filho comportado e exemplar", Reggie revirou os olhos. "Um babaca, mas um babaca amável."

"Sabe, eu deveria ter adivinhado que você tinha irmãos. Principalmente depois daquela aula."

"Por quê?"

"Eu teria feito a mesma coisa por Carlos ou Flynn."

Reggie não aguentou e começou a se gabar de ter sido treinado "na melhor instituição para irmãos mais velhos" do país.

"Preciso perguntar uma coisa", ele finalmente conseguiu falar sério.

"Vá em frente."

"Você gosta dele?"

"Sim."

"Que bom. A reciproca é verdadeira", o sorriso dele morreu. "É a mim que você odeia, então? Quer que eu morra de fome? Eu não sou nada para você, Julie Molina?"

O drama corre como hemácias no sangue da família Daves, ela percebeu, agarrando o braço dele para evitar que a criatura incauta fosse amassada por um caminhão.

Bobby parecia o típico riquinho playboy, para quem não havia problema que uma carteira cheia não resolvesse. Não estar na mesma página que Luke não era tão importante quanto um processo. E os meninos sempre fizeram questão de incluí-la, mesmo antes que voltasse a cantar.

"Anda mais rápido! Tenho que fazer uma reunião da banda."

Meio confuso, Reggie segurou a mão de Julie para não ficar muito atrás.

Chegando em casa, os adolescentes deram um jeito de despistar os adultos para uma confabulação positiva.

"Tenho um anúncio a fazer."

"Vai raspar o cabelo?"

"Está num relacionamento com Carrie?!"

"Ok, lidem com seu processo sozinhos."

"Vai... tocar com a gente?"

"É, eu vou."

Não trocavam uma mísera palavra desde domingo, porém, as bochechas de Luke não esquentaram quando ele abraçou Julie e girou-a no ar.

De novo, como em muitas tardes de verão, estavam sozinhos na garagem. Os quatro últimos dias mais pareciam quatro anos.

"Me desculpe", ele falou, o rosto enfiado nos cabelos dela. "Obrigado, também. Eu não teria ido à festa se soubesse que era dos meus pais. Valeu a pena, mesmo que não tenha desabafado ainda."

"Talvez seja melhor cantar. Você já tem a canção perfeita."

"Prefiro resolver a batalha e o processo. Já me basta não saber se eu e Alex teremos um emprego na segunda", Julie fez cara de ponto de interrogação. "Bobby é filho do meu chefe."

"Vamos pensar em algo. Prometo."

"Mais um abraço?", ela pulou nos braços dele. "Ah, meu Deus. Como eu senti sua falta."

"Também senti a sua."

O cheiro de peru não perdoou os recém-reconciliados. Lugares foram deixados vagos pela família, mas não lado a lado. Julie ficou com Reggie e Carlos enquanto Luke foi espremido entre Victoria e Alex – que estava muito feliz de poder segurar a mão de Willie sobre a mesa.

Victoria foi a primeira a agradecer, pela possibilidade de estar com a família, sapatos confortáveis e pilates.

No ano que se passou, Ray foi muito grato pelas roupas que não amassam, câmeras chiques e comida congelada.

Alex agradeceu pela independência, cachorros-quentes assados e por Reggie ser tão sociável virtual e pessoalmente.

A lista de agradecimentos de Reggie incluía aulas de culinária, amigos que são família e biscoitos.

Willie agradeceu por seu skate, cafeterias e comédias românticas bobas.

Carlos mostrou-se grato pelos RPGs online, pelas vitórias na última temporada de baseball e pela família maravilhosa – fosse de sangue ou não – que tinha.

Luke foi o próximo a falar, agradecendo pelas parcerias na indústria musical, o sofá da garagem e pelos amigos incríveis.

Julie respirou fundo antes de abrir a boca.

"Eu quero agradecer pelas aulas de música com Alice Harrison, pela Double Trouble produções e por ter conhecido os músicos mais promissores da atualidade", ela abriu um grande sorriso para a Sunset Curve. "Obrigada, mãe."

Carlos abraçou a irmã e propôs um brinde ao membro da família que, infelizmente, não podia mais estar com eles.

"À Rose!"

 


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