— Scorpius — advertiu-lhe Astoria, com carinho. — Você não precisa agir como se eu fosse morrer a qualquer momento... Posso me levantar sozinha, querido.

Inconformado, soltou o braço da mãe e encarou o pai, sentado em uma das cadeiras do jardim. O seu olhar era calmo e afetuoso. Nem parecia que o mundo estava prestes a tirar-lhe tudo. O rapaz, entretanto, sabia que aquilo era um disfarce. Ainda conseguia se lembrar da sua revolta quando Astoria lhes disse que não continuaria o tratamento. Da sua dor diante de tantas sensaborias. Era a mesma dor que Scorpius sentiu.

Ambos estavam dilacerados por dentro.