Os Retalhadores de Áries escrita por Haru


Capítulo 15
— O novo e o velho em combate




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— O novo e o velho em combate

Seis dos dez retalhadores de elite lutavam bravamente contra Kikuchi mas estava bem claro que eles não conseguiriam vencer. Inari, Shin e Hana não tardaram a observar que ele ficou muito mais forte desde a última vez que o viram, sendo que naquele primeiro confronto o monstro saiu no lucro contra eles três lutando na companhia Kin, Arashi, Sora, Yue e Haru. Só o venceram com uma estratégia muito bem bolada e com a vantagem de sua ignorância sobre a técnica de Kin. Agora não contavam com a ajuda de nenhum dos cinco e não podiam explorar seu ponto fraco porque, esperto como era, o invasor sabia que eles possuíam ciência dele. Já não sabiam mais o que fazer.

Mas graças ao entrosamento que tinham, à afinidade naturalmente formada desde a infância e ao excelente trabalho em equipe que entregavam, conseguiam proteger uns aos outros de tal modo que ninguém se feriu até então. Um empate, extremamente irritante na opinião dos dois lados, se prolongava. O imenso campo verde que servia de ringue para a batalha ainda não viu um só golpe ser bem encaixado, muito embora a superioridade do vilão fosse notável até pelos maiores leigos.

— Preciso elogiá-los! — Exclamou o inimigo de Órion. — Eu nunca vi um trabalho coletivo tão próximo da perfeição... Entretanto, isso já está ficando fastidioso. Por que não encerramos tudo de uma vez? Permitirei que ataquem primeiro.

Gray sorriu. Ele está nos subestimando, o loiro acreditou. Inseriu as mãos dentro das bolsas que carregava na cintura, pegou algumas de suas adagas de lá, apontou-as para trás e depois as arremessou contra o inimigo. Kikuchi esquivou-se da que veio contra o lado esquerdo de seu rosto, depois da que foi lançada na direção do direito, segurou a que voava até seu peito e aí teve uma surpresa: um resplendor forte o suficiente para cegá-lo veio de todas as três. Teria buscado refúgio dos ataques subsequentes entrando em um de seus portais interdimensionais, o que o deteve foi o som exageradamente alto e agudo que explodiu dentro de suas orelhas.

Encontrando-o vulnerável, Inari passou ao lado dele correndo velozmente, enlaçou-lhe o pescoço com uma de suas correntes e a eletrificou, dando um poderoso choque nele. Kikuchi se provou mais resistente do que eles imaginavam, deu um soco em uma de suas fendas dobradoras de espaço e seu punho saiu bem na cara de Inari, o lançou para longe e parou a eletrocussão. Em seguida, arremessou uma das adagas dentro de outra de suas fendas e teria matado Gray se ele não a tivesse parado no ar com um comando mental. Kande saltou sobre o impiedoso adversário, lotou os punhos com sua energia rosada e disparou tudo sobre ele, contudo, outro daqueles buracos de minhoca absorveram o raio da retalhadora e fizeram-no voltar contra ela.

A parceira de Gray teria encontrado seu fim se Emi não tivesse alçado as mãos e erguido uma espessa mas pequena barreira vermelha clara entre ela e o raio. Shin logo se deu conta de que a defesa de Emi não ficaria de pé por muito tempo frente a todo o poder do raio dispensado por Kande, tocou o ombro de Emi e amplificou o a força dela, vitalizando o escudo para ele aguentar o tempo que fosse necessário. Kande aterrissou. Shin ampliou tanto os poderes de Emi que, da defesa que usou para salvar a colega de equipe, ela fez brotar um imenso cristal afiado e o atirou feito uma flecha. O alvo abriu uma de suas fendas perante o tiro e transportou-o para outro lugar.

Inari pela direita, Shin pela esquerda e Hana pela frente, os três cercaram Kikuchi — o primeiro com um nunchaku, o segundo com uma katana e a terceira, com nada além dos próprios punhos. Shin efetuou o corte, o oponente avançou um passo e o conteve agarrando-lhe o pulso. Inari girou e soltou um dos lados de sua arma branca contra o monstro, que tirou a cabeça da reta abaixando-a. Por último, e a mais perigosa, veio Hana, que fez de uma troca de olhares a deixa para seus dois colegas vazarem dali e tentou ferir seu experiente inimigo com um soco direto no rosto. Previsivelmente, ele o bloqueou com os braços. A retalhadora sorriu.

Para o espanto dos presentes, porém, a explosão que deveria acontecer linearmente, do ponto dela em diante, ocorreu deste para trás, consumiu todos exceto o vilão. O fulgor branco esverdeado dele cobriu uma vasta área, mesmo Kikuchi não pôde ver quem sobreviveu ou não, ou se havia sobrevivente. Curvou o corpo para frente e escapou de um corte com o qual Sora pretendia matá-lo atacando-o por trás, depois segurou o calcanhar do Raikyuu, lançando-o por terra com tanta brutalidade que o viu esboçar uma expressiva careta de dor. Adiantou-se para apanhá-lo, o garoto bateu a palma das mãos no solo, buscou evitá-lo com um chute rotatório mas o infeliz que o escravizou por anos desviou, deteve seu pé com o antebraço, puxou-o para perto e o içou no ar pela garganta.

Sora se salvou mandando mais uma de suas ondas excruciantes de som para o interior das orelhas do retalhador que veio combater, obrigou-o a soltá-lo. Não sem demonstrar orgulho pela façanha, o invasor se afastou de Sora mantendo os olhos nele. Quem diria que o pirralho arrogante que resgatou das ruas cresceria a ponto de infligir tanta dor nele. Mirando-o, por um segundo viu nele o garotinho que seus soldados lhe trouxeram. Sora, ali, o encarava com a mesma raça do dia que o viu pela primeira vez.

— Kikuchi, você continua feio... — Sora falou primeiro, um tanto intimidado, porém. — Tão feio quanto antes, talvez até mais. Devo lhe dar os parabéns?

— Já você, meu caro Sora, permaneceu preso a mim mesmo depois de livre... Portanto não tente me convencer de que quer me matar por vingança. — Kikuchi rebateu.

— Você tá certo, não tem a ver com vingança. Eu quero fazer isso pra provar pra mim mesmo que eu posso. Você vai morrer por um capricho meu.

Um sorriu para o outro como se fossem velhos amigos. A poeira e a fumaça que envolveu os retalhadores de elite se dissipava e, graças à Emi, em colaboração com Shin, ninguém se feriu gravemente. Todo mundo na arena se mostrava pronto e disposto a continuar na batalha.

O gigantossauro que Isamu materializou destruiu a estação inteira com seu grito e seus movimentos desajeitados, para proteger Shiori Arashi teve que tomá-la nos braços, cercá-la com suas asas de gelo cristalino e voar tão alto quanto conseguisse. A criatura não tardou a avistá-los. Quando o monstro parou os enraivecidos olhos nos dois, Isamu pousou no ombro dele e ordenou o ataque. Cheque mate. Para escapar ou deter o golpe que o bicho desferiu com seu crânio colossal, Arashi teria que largar a irmã.

O que os três não esperavam era que Yue surgiria e, com nada mais que as mãos, conteria o avassalador ataque. Ela não vai aguentar por muito tempo, soube Arashi, vendo por si mesmo o esforço que a garota dispendia naquela tarefa. Forjou sob os pés de Yue uma espessa superfície de gelo, voou para longe com Shiori, aterrissou na mais quieta rua que encontrou e a pôs no chão. A segurança dela era sua prioridade.

— Mano! — O chamou com ele prestes a alçar voo. O retalhador, de costas para ela, a olhou por cima do ombro. — Tenha cuidado! E tenta trazer ele vivo pra gente!

O guerreiro de Órion fez um gesto de concordância com a cabeça e partiu em sua velocidade máxima. Ao longo do percurso, reuniu tanta força no punho direito que seu gancho fez o dinossauro de Isamu desabar para trás, a queda dele só não aconteceu porque o golpeador esticou os braços e envolveu o gigantesco animal em dezenas de correntes. Se assustava só de tentar mensurar os danos que a colisão daquele ser com a terra causaria em seu reino. Seu irmão mais novo vinha voando pela direita, ia acertá-lo desprevenido com a perfuração de uma espada, mas Yue apareceu e salvou novamente o jovem primeiro ministro, quase socou o atacante dele na cara. Isamu recuou.

Arashi afrouxou as correntes que usou para impedir o impacto do dinossauro com o solo e tranquilamente o deixou no chão. Em seguida, tocou o ombro da camiseta verde clara de sua aliada e deu asas como as suas a ela.

— Desse eu nunca ouvi falar... e ele também manipula gelo! — Yue, bastante confusa, não pôde deixar de comentar e perguntar: — Quem é?

— É meu irmão. — Revelou, com a atenção fixa em Isamu. Yue o olhou pasma, ele prosseguiu: — Longa história. Contenha aquela coisa e deixa ele comigo.

O monstro derrubado por Arashi estava de pé e pronto para mais um round. Yue bateu um punho no outro e, determinada, exclamou:

— Entendido!

O guerreiro glacial nem precisou perguntar para saber que Haru deu a ela a sua localização e que o garoto com certeza estava indo ajudar Kin no que quer que a loira precisasse. E de fato: Naomi e ela careciam de ajuda. A loira desferiu um corte com sua espada dourada contra o rosto de Kazu, o homem se esquivou dele com um passo para trás, desviou o chute rotatório dela com uma mão, agachou-se e escapou de mais um pontapé e revidou com um direto de direita. Kin tirou o corpo da reta, contra-atacou com exatamente o mesmo soco mas o viu sair da frente também. Se iniciou ali um impassível combate corpo a corpo.

Naomi não ficaria apenas parada olhando. Ela encheu as mãos com um par de radiantes névoas púrpuras de energia, correu até lá, se aproveitou do que pensou ser um descuido de Kazu e tentou tocar a face dele com a mão esquerda. O velho, no entanto, segurou-a pelo pulso e lhe deu um chute tão forte que a morena voou para cima da companheira de batalha. As duas caíram. Kin logo notou que havia algo errado com a francesa, que, caída ao seu lado, ela não conseguia respirar, então virou o rosto dela para cima e tentou ajudá-la.

— Naomi! — Gritava para ela, examinando-a com os olhos. Tentava saber o que lhe fazia tão mal. Pensou na hipótese do chute que a viu ganhar do inimigo ter lhe quebrado alguma costela e perfurado seu pulmão, mas não havia sangue manchando sua camiseta branca, não podia ter certeza. Se desesperou. — O que você fez com ela?!

Kazu deixou o riso escapar.

— "Primeira ministra"... — Assim, em evidente tom zombeteiro, se referiu à Kin. — Você está tentando ajudar alguém que serviu, por anos, o culpado pela morte da sua mãe... Essa vagabunda foi do bando do Santsuki, ela te contou?

— Contou! E eu não me importo, eu sei dos motivos dela! — Replicou. — Se alguma coisa acontecer com ela, eu acabo com você! — O ameaçou, furiosa, apontando a já sobrecarregada de energia palma da mão direita para ele.

Uma brilhante parede de luz cor ouro com dois metros de altura fulgiu no espaço entre eles e refletiu Kazu como se fosse um espelho. Quando ela sumiu, um outro Kazu saltou na arena, mas ele tinha a mesma cor do espelho desfeito e partiu para cima daquele que atentava contra a vida das retalhadoras de Órion. Os dois começaram a trocar socos e chutes. Estampando fascínio na feição do invasor, o clone dourado se igualou a ele, até o estilo de luta deles era idêntico. Incrível, pensava o verdadeiro, esquivando-se dos cruzados e dos ganchos de seu oponente. Subestimando-o, ganhou uma cotovelada na cara após errar um soco e caiu.

Naomi voltou a respirar, seus olhos castanhos claros recobraram o vigor. Pegou na mão de Kin e se sentou.

— O que aconteceu?! O que ele fez comigo...? — Quis saber, mirando sobressaltada os dois lados, com as mãos na garganta. Seu corpo ainda recebia oxigênio com muita dificuldade, mas vagarosamente voltava ao normal. A palidez abandonava sua tez.

— Calma! Você tá bem! — Kin a confortava. Em seguida, as duas, simultaneamente, observaram Kazu. — Eu também não sei o que ele fez... seja lá o que for, foi através do contato físico.

A francesa percebeu a presença da estranha entidade dourada que derrubou o homem que tentou assassiná-la.

— O que é... aquilo? — Perguntou, imaginando que Kin tinha a resposta.

— Está do nosso lado, não se preocupe. — Rebateu a retalhadora. — É de uma técnica nova que eu tava desenvolvendo, mas ainda não sei usar ela direito, fiz agora por impulso.

O ser que brotou do espelho da guerreira loira evaporou. Agora era com ela e com Naomi. O sujeito que as confrontava sorriu, enxugou com o dorso da mão direita o sangue que escorria de suas narinas e bateu palmas para as garotas. Precisava começar a levar aquela batalha a sério, acabava de sentir que sua vida corria riscos verdadeiros. Levantando-se, olhava para o céu. Se perguntava o que teria acontecido com o infeliz do Kikuchi para ele ainda não ter mandado um meteoro em cima daquele reino. Com certeza estava brincando de novo.

Sentiu alguma coisa trespassar o meio de seu estômago. É uma espada, constatou, com incredulidade. Imagine seu choque quando ele, ainda no chão, olhou para cima e viu que o responsável foi Haru. Após dar a punhalada, o ruivo se fez visível.

— Desculpem o atraso, é que eu tive que fazer uma pausa no caminho... — O garoto se justificou. É claro que não contaria às duas que parou para mijar em um arbusto.

— A... Acabou? — Olhando-os, Naomi não evitou pensar.

Kin percebeu de longe que a espada usada por Haru estava derretendo, então gritou bem alto para ele:

— Haru, sai daí rápido!

Ele a obedeceu e saltou imediatamente para perto delas. Por fora calmo, por dentro absolutamente possesso, Kazu se livrou da arma que o perfurava e, quieto, se reergueu. Cobriu com a mão esquerda a sinistra ferida que o irmão de Kin lhe infligiu e demorou o olhar nele. O que mais o enfurecia era que ele não passava de um pirralho. Elevou a mão direita, carregou-a com sua energia e fez com que o moleque sentisse um ardor tão forte quanto se ele estivesse caminhando nas chamas. Haru caiu gritando como nunca antes, rolando pelo solo com os olhos cerrados.

Sua irmã, exasperada, tentou ajudá-lo, mas queimou a mão quando encostou nele e se afastou. A pele dele ganhou uma coloração pavorosamente rubra.

— Para, por favor! — Kin implorou pelo garoto, já não suportando mais ouvir seus gritos de agonia. Ao ver um sorriso nos lábios do inimigo, suas vistas preencheram-se com lágrimas. Pela primeira vez chorava na presença de um oponente. — Deixa ele ir, eu sou sua adversária! Torture a mim!

— Eu já estou fazendo isso! — O ouvinte das súplicas dela, entre gargalhadas, respondeu. Sem cessar o que fazia com Haru, sugeriu: — Vamos tentar de outro jeito, eu vou te dar uma escolha, a chance de salvar o seu irmão... Mate a sua amiga e eu o deixo. É com você.

Sem forças para gritar ou se mover mais, Haru pareceu desmaiar de costas para o piso. Sua irmã podia sentir o cheiro de sua pele queimando devagar. Ela olhou para Naomi, que, de joelhos, mantinha a cabeça abaixada, sentia culpa por não poder fazer nada. Construiu uma de suas espadas de luz e caminhou até a francesa. Pelo menos era o que Kazu via. Seus olhos lhe mostraram Kin erguendo a espada para matar a amiga, mas, naquela arena, o único que sentiu o atravessar da lâmina da primeira ministra foi o coração dele. O quê?, se perguntou, caiu de costas confuso quando a guerreira removeu a arma de seu peito e, nocauteado, fitou o filho caçula de Yume.

O pirralho fez alguma coisa, deduziu, dando os seus derradeiros suspiros, tossindo e espirrando sangue. Voltou a face para o céu, quis partir olhando as nuvens. Maldição. Riu e fechou os olhos quando lembrou de uma conversa que teve com Yume certa vez. "Os velhos sempre vão ser destronados, Kazu", ela lhe disse. Por ironia do destino, foi "destronado" pelos filhos dela. Nem a própria Yume imaginaria isso. Ou imaginava...?, foi seu último pensamento. Kin o assistiu morrer sem esboçar um traço de remorso ou culpa por ter sido quem tirou a vida dele. Perecia diante de seus pés, por suas mãos, um homem que foi responsável pelo fim cruel de centenas de inocentes, o retalhador que escravizou Arashi por quase toda a vida do garoto, emocional e psicologicamente.

— Loira! — Naomi a chamou. Estava próxima de Haru, o menino não respondia aos seus chamados e nem se movia mais. Tentou tocá-lo, queimou a mão e afastou-a rápido dele. — O que nós fazemos com ele?

Kin saltou para junto dos dois com o dedo indicador no comunicador que levava na orelha direita e se ajoelhou ao lado do ruivo.

— Tô chamando uma ambulância! — Contou para Naomi. Contemplou Haru com misericórdia. — Fica com a gente, irmãozinho! Eu já dei um jeito naquele desgraçado e essa dor já vai acabar!

Com toda a preocupação envolvendo o estado de saúde de seu irmão menor, Kin esqueceu que haviam companheiros seus lutando e esperando ajuda. Naomi a fez recordar:

— Não podemos ficar aqui por mais tempo, os outros podem estar precisando da gente!

— Eu sei! — Kin concordou. Entretanto, não podia abandonar seu irmão ali. Teve uma ideia. — Sabe onde o Arashi está?

— Sei.

— Vai até ele. — Ordenou. — Quando acabarem lá, procurem pelos retalhadores de elite, porque depois daqui eu vou pra lá ajudá-los!

Naomi, na mesma hora, sem questionar nem assentir, foi correndo fazer o que ela pediu. Se Kin soubesse que Arashi estava longe de ser quem mais requeria reforço, que Kikuchi fez Sora e Emi de reféns e com isso deixou todos os companheiros deles de mãos atadas, ela provavelmente teria pedido a Naomi para ficar com Haru e ido em pessoa ajudá-los. Droga, Gray detestava aquela sensação de que só a chegada de um aliado podia salvá-lo, sentia que fracassara. Seus olhos verdes claros estampavam cansaço. 

— Solta eles dois... — A voz que mandou era muito conhecida de todos ali, mas não era a que eles mais torciam para escutar. Os guerreiros de Órion olharam para trás, Kikuchi, por estar de frente para a posição dele, olhou adiante. Era Kenichi. — A sua luta agora é comigo. 

O jovem sub líder da equipe de elite, conhecido por seus modos rudes, por seu mau humor e pela grosseria no falar, empunhava uma expressão de descaso no rosto e carregava o velho montante de todas as horas no ombro direito. Pouco atrás dele vinha Mahina, bem séria, irritada. 


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