Vampiros escrita por Ana Cullen


Capítulo 9
Capítulo 9.Os Cullen( Parte 1)




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Cap. Edward.

Bella cruzou os braços esperando uma resposta. Mas a resposta era longa e começava no ano 798. O ano em que eu nasci.

Se fosse resumir minha vida imortal resumiria na palavra tédio ,sim, depois de algumas décadas comecei a pensar que a morte era um sonho impossível. Morrer para um viking é um presente ,pois no sentamos na mesa farta de Odin, como guerreiros ,vitoriosos, encontramos todos os nossos amigos ,orgulhos de nossos feitos. Nos dias de hoje isso parece alguma tola história contado por algum velho bêbado, mas era isso que meu povo acreditava e era por isso que meu povo lutava tão bravamente ,foi assim com meu avô, com meu pai que morreram em batalhas honrosas e seria assim comigo. Nem sempre me chamei Edward, antigamente me chamavam de Einar que significa líder guerreiro. Foi o nome que meu irmão mais velho me deu depois que minha mãe morreu.

Meu pai era um líder viking e Jasper seria seu sucessor, se o acampamento não fosse atacado por outro grupo viking que queria o saque das vilas só para eles. Não é preciso dizer que meu pai não teve nenhuma chance e minha mãe também não teria, mas por sorte ou azar, Emmet logo depois de uma caçada a um urso, voltou com uma febre intensa. Minha mãe tentou de tudo, porém parecia que o destino de Emmet estava selado. Mais isso foi até Jasper se lembrar de um curandeiro que morava em uma vila a dois dias da nossa. Meu pai foi contra, mas nâo queria brigar com a minha mãe principalmente por que depois de muito tempo ela conseguiu engravidar do terceiro filho. Ele a adorava. E traria as estrelas se ela pedisse. Porém era um inverno rígido, então confiou a Jasper a missão. Minha mãe mesmo no final da gravidez acabou indo também. Ela era uma guerreira treinada por meu pai. Acho que foi por isso que ele não se preocupou.

Eles viajaram por um antigo atalho até o vilarejo, onde um ancião, que era curandeiro morava. Emmet demorou duas semanas para curar. Minha mãe e meus irmãos estavam prontos para voltar, mas a notícia do nosso acampamento veio primeiro. Emmet e Jasper queriam se vingar. Minha mãe ficou tão desesperada ao saber que meu pai e os outros haviam morrido que sentiu as dores do parto.

O ancião decidiu sair para procurar a parteira, porém o vilarejo foi tomado pela escuridão. E começaram a sumir um a um e quando alguém percebeu já era tarde demais. Esses seres atacavam as pessoas para beber seu sangue. Pareciam famintos e insaciáveis. Eram monstros disfarçados de humanos. Emmet e Jasper estavam  no estábulo preparando para volta quando foram atacados, por uma linda mulher de olhos vermelhos. Jasper pegou sua espada e golpeou a mulher arrancando um dos braços e depois o outro enquanto ela atacava Emmet, até que ficasse só o tronco. Mesmo assim a mulher queria insanamente o sangue dele que até queria barganhar a cura. Ela disse que logo Emmet morreria se não tomasse o seu sangue. E foi o que eles fizeram para sobreviver ao ataque de uma legião de vampiros.

Minha mãe mesmo grávida lutou bravamente por sua vida. Ela conseguiu arrancar a cabeça do inimigo com a espada, porém ele já havia mordido seu pescoço. Jasper deu o sangue do vampiro a minha mãe, mas era tarde demais. Ela não resistiu. Desesperado meu irmão me tirou da barriga dela. E para sua surpresa eu não tinha cheiro de humano, mas também não tinha cheiro de vampiro. A minha temperatura não era fria e não era alérgico ao sol. 

Sem pensar Jasper cortou a minha mão com cuidado e bebeu meu sangue, além de dar um pouco para Emmet na esperança de serem curados. 

Infelizmente eles se transformaram, mas não como os monstros que atacaram a vila. Eles conseguiam controlar sua sede.

Ficamos escondidos no topo de uma montanha até que eu completei dezessete anos. Meu irmão queria ter certeza de que eu não me transformaria em um monstro já que nasci vampiro. E tinha o dom de hipnotizar as pessoas.

Retornamos ao nosso acampamento,mas não havia nada lá. Então decidimos caçar os vampiros para exterminá-los, já que de acordo com Jasper, os vampiros já transformados  nunca se tornariam como nós.

Matamos todos os vampiros que encontramos ou achamos que matamos todos. Depois disso decidimos dormir na esperança de encontrar com nossos ancestrais.

Eu dormiria para sempre se não fosse um grupo de jovens que profanaram o túmulo do fundador da cidade que era arqueólogo.Ele havia comprado meu corpo no mercado negro. Alguém deve ter contado sobre nós. Sobre como acabamos com uma legião de vampiros. Nossos corpos foram comprados por pessoas diferentes. Jasper foi o primeiro a acordar, não demorou muito para encontrar Emmet. Porém meu corpo não havia sido encontrado. Por que alguém me enterrou no mausoleu do fundador da cidade, localizado dentro do cemitério.

Não sei muito bem o que eles queriam. Tudo foi tão rápido. Acordei imerso a uma grande quantidade de sangue de animais. A sede era tão intensa que acabei bebendo grande parte do sangue. Os jovens me olhavam estarrecidos. As vezes precisamos ter cuidado com o que desejamos. 

Me levantei com dificuldade, uma jovem humana com roupas estranhas se assustou e  acabou deixando uma vela cair começando um pequeno incêndio. Um jovem encapuzado disse algo em um idioma que eu näo compreendi, fazendo com que os outros me agarrassem. A faca na mão dele me dizia que eles queriam meu sangue. Porque alguém ia querer ser um monstro?

Eu estava fraco, mas ainda consegui hipnotizá-los. Eu disse para esquecerem e voltarem para suas casas. Porém eles não compreenderam o que eu falava. Ficaram parados esperando algum comando.  O garoto apertou a faca cortando profundamente a sua mão. Eu nunca me alimentei de um ser humano. Meu irmão tinha medo de virarmos monstros se o fizessemos. Mas agora era outros tempos e eu precisava de respostas.

Sem pensar apertei a mão do rapaz que estava sob efeito da hipnose e bebi todo o sangue que consegui sem ter que mordê-lo. Um turbilhão de informações veio a minha mente .Desde o nascimento dele até aquele momento. O mundo havia mudado. Tudo havia mudado. Eu consegui entender o idioma dele e outras coisas que nem sonhei existir. E eu queria mais.Queria beber de todos que estavam alí. Queria descobrir seus segredos e aprender com eles. Meu irmão estava certo o sangue humano era perigoso para alguém como eu. 

Fechei os olhos buscando toda sanidade possível, mas o cheiro do sangue era inebriante. E para não me tornar um monstro acabei abrindo a porta para sair do mausoleu. Era noite, o vento gelado soprou meus cabelos. Eu estava em um cemitério, mas mesmo assim fiquei maravilhado em perceber que estava vivo. E também perceber que o fogo tinha aumentado com as crianças brincando de serem satânicas paralisadas lá dentro. Eu dei alguns passos para voltar, mas estava muito fraco e acabei desmaiando.

Abri os olhos novamente apenas para ver a dona da suave voz, que me pedia para resistir.

—Qual é o seu nome anjo? Perguntei depois de perceber que minha cabeça estava recostada no colo dela.

—O meu nome é Bella.

Continua na parte 2.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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