O Corredor escuro e deserto, começava a apresentar ecos de passos acelerados indo em direção a um lugar desconhecido. Em meio a escuridão, podia-se notar esvoaçantes cabelos ruivos masculinos.

                O Garoto de Cabelos ruivos parou em frente a uma porta, e uma fresta surgiu. Um par de olhos vermelhos tomou a fresta.

- Fiquei sabendo que você queria falar comigo. – Rony falava nervoso.

- Ronald Weasley. Eu fiquei sabendo que você perdeu alguém na guerra. – A Voz estava enfeitiçada.

- O que tem com isso? – Rony retrucou.

- Pansy Parkinson pode ser trazida de volta. Eu posso trazê-la. Seus amigos não querem que ela volte. – A Voz metálica respondeu.

- Você está mentindo... – Ele quase gritou.

- Por que eu mentiria? – A Voz falou. – O que eu ganho mentindo?

- Eles não me enganariam dessa maneira. – Rony estava aos prantos.

- Eles querem esconder os poderes daquela pedra. – O Ser riu.

- Você a deseja não é? – Rony parou subitamente.

- Sim. – Ele respondeu.

- Muito bem, Paulo. – Rony falou convicto. – Entregarei a Pedra a você. O Coração Escarlate será seu. Farei de tudo para ter a Pansy de volta.

- Você faz bem Weasley. – Paulo riu. – Mais se você sabia que era eu, por que veio? Não sabe que poderia ser uma armadilha?

- Eu torcia para ser uma armadilha, e hoje eu estaria indo ao encontro dela. – Rony falava convicto. – Eu vou tê-la novamente. E Então poderei descansar.

***Um Mês Antes***

                O Salão Principal era alvo de murmúrios. Duas pessoas que supostamente estavam mortas, desfilavam por ele esbanjando saúde.

                Entre os Murmúrios, um som exaltado e arfante era solto na mesa do centro direito. Um garoto ruivo estava quase dando pulinhos de alegria, pensando em varias possibilidades.

- Vocês voltaram. – Ele falou pra Hermione.

- Sim, Rony. – Ela falou sorrindo abraçando o garoto.

- Então ela... – Ele começou.

- Rony, são circunstâncias diferentes. Ela talvez não possa... – Foi interrompida.

- Eu posso rever a Pansy... – A Animação na voz de Rony era notável.

- Rony. Chega. Snape nunca permitiria. – Draco cortou.

- Vocês não querem trazê-la. – Ele culpou.

- Por mim, ela nem havia ido. – Draco falou.

- Rony, nós iremos analisar a situação. Se nós conseguirmos, nós iremos fazer. – Hermione falou.

- Temos que estudar o Coração primeiro. Depois disso é que poderemos ver quais os poderes dele. – Draco completou.

- Então é isso que vocês querem... – Uma voz rouca vinha da esquerda.

- E o senhor é? – Draco perguntou.

- Meu nome, é Marcus Falazuri. Draco Malfoy. – Marcus rugiu. – Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. E espero que saiba quem eu sou.

- É bom saber que não foi destruído, Falazuri. – Draco sorriu.

- Eu não me preocuparia com o Coração no momento. Paulo ainda está por ai. – Falazuri falou sério.

- Você sabe onde? – Hermione perguntou suplicante.

- Paulo é esperto. Ele está no lugar que todos ignoram. - Falazuri falou.

- Que lugar é esse? - Draco perguntou raivoso.

- Os Novos meios dele, não podem ser revelados por mim. – Falazuri respondeu.

- Você sabe que isso é traição. – Draco rugiu.

- Isso é a ordem natural das coisas, Malfoy. – Falazuri quase o golpeou. – Quando Paulo quebrou a Ordem das coisas, ele se igualou a mim. Isso quer dizer que eu não posso dizer o que ele planeja, nem onde ele se esconde sem a permissão dele.

- Como é? – Draco perguntou confuso.

- Os Juízes, Malfoy. – Falazuri balbuciou. – São as ordens deles, se eu quebrar sou banido. E Paulo se ascende.

- Nada disso me importa. Eu só quero vê-la de novo. – Rony gritou.