CN Beyond: O Laboratório escrita por Primus 7


Capítulo 2
Capítulo 2 - Colisão


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores. Aqui está a segunda parte da história. Essa história não será muito longa diferente de elemento X. Originalmente ela seria um One Shot mas resolvi posta-la em partes: Introdução, desenvolvimento e conclusão e mais um bonus que da uma pista para o futuro desse universo. Tb quero avisar que estou trabalhando em uma história de Billy e Mandy que vai explodir a cabeça de vocês e uma de KND que tenho medo que estrague a infância de vocês. Ambas serão histórias curtas como essa. Para os Leitores de Herotime eu peço desculpas mas eu dei um hiato na história até pra focar mas nessas que eu já estava enrolando faz tempo. Mas, vou tentar focar o próximo mes só nela.

Essa história eu me inspirei no conceito do abismo de Nietzsche. Não há um vilão nessa histórias, apenas ações e até onde vai os limites de cada um. Eu achei que seria interessante Mandark ser daquele vilão que acredita que é o herói em sua própria história.



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(Ouça a trilha sonora completa aqui )

Passaram-se oito anos. Dexter agora tinha dezesseis anos e se tornou um dos jovens mais brilhantes da atualidade e reconhecidos mundialmente. Entrou desesperado em uma torre de uns oitenta andares que estava totalmente evacuada. A torre era a cede uma empresa que fundou com seu amigo Sue: A BrosLabs. Além da altura e da voz grossa, Dexter não mudou muito fisicamente, ainda usava óculos e adorava usar seu jaleco de cientista que não tirava nem para andar na rua. Contudo, o tempo o tornou uma pessoa mais cética e realista, perdera completamente sua inocência e se distanciou de seu sonho de criança. Naquele instante ele estava perturbado pois recebeu uma informação de sua irmã, Dee Dee sobre seu amigo Sue. Uma informação na qual ele inicialmente recusou-se a aceitar como verdade. Quando entrou no elevador da torre e selecionou o último andar, o andar de seu sonhado laboratório “gigantesco”, começou a suar e tremer de ansiedade com a respiração acelerada. Pois teria olhar cara a cara com seu maior fracasso.

(Trilha Sonora: Vendetta - Jo Blankenburg )

Dexter chegou em seu laboratório que estava todo em alerta. Os alarmes estavam disparados e avisos sobre a instabilidade do reator de energia quântica que energizava o prédio, ecoavam por todo o lugar. Dexter caminhou até o centro do laboratório onde viu alguém mexendo em seu computador central. Ele não acreditava no que via, porém tinha de aceitar os fatos. Seu amigo Sue estava se perdendo.

— Eu me perguntava quanto tempo você levaria para chegar aqui. — Disse Sue. — Dee Dee não conseguiu me deter então ela correu até você.

Sue cresceu e se tornou um rapaz alto e esguio e muito inteligente, tanto quanto Dexter. Agora, ele não só usava roupas de um rapaz, era um por completo. Tinha cabelo curto agora, com um corte de tigela. Usava um avental preto e luvas vermelhas, suas cores favoritas, enquanto digitava códigos de programação para armar o seu plano.

— Você não pode fazer isso, Sue. Isso... isso está errado! — Afirmou Dexter vermelho de nervosismo e começando a balbuciar. — Lembra do que a gente prometeu? Usar a ciência para ajudar a humanidade? “A ciência não...não...não é um arma...

— Eu sei disso e é exatamente o que estou fazendo. — Afirmou Sue.

— Matando pessoas? — Argumentou Dexter.

Sue suspirou um segundo e virou-se para Dexter para  encarar o amigo nos olhos. — Pessoas que estão destruindo o mundo, Dex; Pessoas que não se importam em pisotear aqueles que são diferentes deles, assim como eu e você; Pessoas que fazem tudo o que é desumano, pelo poder e pelo dinheiro. A humanidade está em constante autodestruição, governado pela própria escória. Eu cansei de fazer como você, irmão, e fingir que nada disso existe e apenas lucrar.

— E acha que vai resolver isso jogando um raio nas cabeças deles? Irmão, você está passando todos os limites. Não percebe? Você até desativou a Computress por que ela tentou te impedir de transformar o nosso gerador de energia quântica em uma arma. Você não irá matar apenas eles, como também irá matar muitos inocentes. A energia geradas desse gerador pode virar até uma arma de destruição em massa!

— Não importa. — Afirmou com convicção e insanidade e voltou a digitar o seu código.. — Eu vou fazê-lo ainda sim. O mundo sangrará, mas estará livre dessa escória. Livre de políticos fascistas e preconceituosos; Livre de ditadores ou terrorista radicais; Livre de empresários corruptos e gananciosos que destroem a natureza; Com um único disparo, eu posso apagar todos eles, de todos os lugares do mundo, de uma só vez!

— Isso não trará a sua família de volta! — Apontou Dexter tentando fazer seu amigo recuperar a razão.

— Mas, irá vinga-la! — Afirmou Sue se virando novamente. — Você não entende, Dex. Meu pai, minha mãe e minha irmãzinha não morreram em um simples acidente de carro. Foram assassinados! Por que tentaram expor a corrupção e as mentiras da Black Eden Energy.

— Eu... eu... não sabia disso.

— Agora sabe. E pode ter certeza que irei até o fim.

— Eu não vou deixar você fazer isso! Você fará mais mal do que bem.

— Não importa! Eu irei fazer por eles, para salvar esse mundo de si mesmo. Eles merecem! Se isso me fizer entrar no caminho das trevas sem volta que assim seja. Será um pequeno preço a se pagar para trazer justiça à pessoas como a minha família.

E se você ficar no meu caminho, pode ter certeza, irmão, que lutarei sem hesitar.

Sue tirou seu avental escuro revelando seu peitoral magro e recém transitado de gênero e tirou do bolso da calça uma seringa contendo um conteúdo escuro.

— Você não... não pode usar isso! Esse experimento ainda está em teste. Ele pode...me...mexer com a sua mente ou até mesmo t...te matar, Susan! — Alertou Dexter, porém, ele o ignorou.

— MEU NOME NÃO É SUSAN! — Berrou. — Esse nome não me define mais. Esse mundo precisa de heróis para salva-lo, irmão. Precisa de pessoas com atitudes não de engravatados com notas de repúdio, assim como os heróis que admirávamos quando éramos crianças. Eu posso ser esse herói, posso destruir todo mal e melhorar o mundo com a ciência. —  Declarou antes de inserir a seringa no braço e injetar o conteúdo nas veias. As veias locais dilataram e brilharam um vermelho sombrio, como se fosse as chamas de um incêndio a noite. Rapidamente tudo se espalhou para o resto do corpo e o rapaz sentiu uma sensação de queimação tão insuportável que o fez se contorcer de dor. Quando chegou nos olhos eles brilharam vermelhos, como duas estrelas em explosão. Depois, inúmeros nanorobôs emergiram de sua pele, se aglomerando e se transformando em um traje que cobriu quase todo o seu corpo. Em segundos, uma armadura estilo gótico, que lembrava vagamente uma armadura de um cavaleiro das trevas, predominante preta e com detalhes vermelhos como embaixo dos braços e algumas partes do abdômen. Por fim, uma longa capa escura se formou em suas costas e um elmo tecnológico cresceu para cobrir o seus rosto. A transformação estava completa. Ele não era mais Susan, era outra coisa. Um coisa totalmente domada pelas trevas.

Dexter apenas olhou horrorizado para seu amigo, estava diante de sua pior criação. Tanta arrogância, tanta fortuna e fama o cegaram e o jovem gênio não percebeu o que seu melhor amigo estava se transformando. Eles eram como irmãos, mas, Dexter o abandonou ao se deixar levar pelo grande reconhecimento e dinheiro que obteve graças aos seus talentos. Os dois eram diferentes do resto das pessoas e sofreram por isso, contudo enquanto as coisas melhoraram para ele, só pioraram para Sue e o garoto não fez nada. Agora, este era o monstro que tinha de enfrentar, a criatura gerada de sua própria negligencia. O sonho deles de melhorar o mundo estava decadência e aqueles que já se consideravam irmãos agora estavam em rota de colisão.

Em lagrimas, Dexter suspirou fundo e abriu o seu coração.

— Lembra no ensino fundamental quando as crianças caçoavam de nós dois? A mim por ter autismo e a você por se vestir diferente? Eu nunca percebi que era você é quem sempre revidava, seja em palavras ou em ações... Talvez seja por que você era mais velho ou mais alto, mas era sempre você que tomava as atitudes. Era você quem combatia mal, era você que tentava ser o herói, era você que tentava mudar o mundo. Eu só observava. A verdade é que nunca tive coragem de fazer algo a respeito e continuo não tendo. Eu peço desculpas, Sue, por te abandonar quando você mais precisou de mim. Se eu...eu tivesse sido um...ami.. amigo melhor, nada disso estaria acontecendo. Mas, saiba meu amigo, que eu não irei mais ignorar o mal daqui para frente. E é por isso que não vou deixar você fazer isso!

Dexter apertou um botão em seu cinto e um colete blindado, feito nanofibras se formou sobre seu peito por cima de seu avental. Depois ele esticou o braço para frente apontando para um dos depósitos de invenções em teste e duas manoplas feitas de um material leve, mas duro, voaram como foguetes do lugar que estavam até suas mãos. Eram duas luvas tecnológicas gigantescas que concediam a Dexter uma força sobre humana. Para mostrar a sua força e resistência ele socou um punho no outro, criando um barulho forte no ar.

(Trilha Sonora: Clash - Henry Jackman )

Então, é assim que será Irmão? — Perguntou Susan retoricamente com uma voz robótica alterada pelo traje.

“Contagem regressiva de cinco minutos para o disparo de raios de fótons” disse uma voz computadorizada que alertava que o plano de Sue estava em andamento. “04:59, 04:58, 04:57, 04:56...”

Susan disparou de um canhão de seu pulso, uma raio elétrico vermelho mirando em Dexter e o gênio ruivo se esquiva, pulando e se protegendo atrás de uma mesa ao lado que continha vários tubos de ensaios. Dexter pega da mesa deles que continha um liquido vermelho e o mistura com um outro tubo maior de liquido azul que juntos formaram um liquido verde borbulhante. Sagazmente, Dexter arremessa o tubo de ensaio em Sue, que rapidamente manda os nanorobos de seu traje criarem um escudo para se proteger. A reação química da misturas dos componentes entram combustão no exato momento que tocam o escudo e uma pequena explosão é gerada. Era pequena, mas, forte o suficiente para quebrar o escudo de Susan e faze-la perder o equilíbrio temporariamente. Dexter, aproveita a oportunidade para realizar uma investida. Com luva do punho direito, o garoto gênio realiza um soco bem poderoso no peito blindado de seu adversário. O golpe foi tão forte que Susan foi lançado vários metros para trás destruindo vários computadores e equipamentos caros que desaceleram a sua velocidade até bater no canto do laboratório.

“...03:39, 03:38, 03:37, 03:36...”

Dexter não perdeu tempo, não queria dar a chance de Sue se levantar. Correu e golpeou novamente com suas luvas metálicas poderosas, mas desta vez no rosto. Tão forte foi golpe que arrancou a carcaça do elmo do traje, porém a nanotecnologia do traje instantaneamente fez um outro para cobrir o rosto de Sue. Com a outra mão, Dexter realizou outro soco em seu rosto que novamente arrancou a carcaça do elmo que mais uma vez se regenerou, porém dessa vez ficou incompleto, com algumas partes expondo parcialmente o rosto de Sue.

Farto dos golpes, Sue ordenou mentalmente aos nanorobôs do peitoral de seu traje para se transformarem em pequeno canhão de choque que disparou um raio em Dexter arremessando-o vários metros até cair em cima de um de seus robôs que estavam ainda em construção. O colete tecnológico o protegeu, mas sua integridade estava um tanto comprometida.

Sue se levantou e mandou os Nanorobôs de seu traje construírem em sua mão esquerda um chicote. Após as pequeninas maquias se aglomeraram para se transformar na arma, Sue energizou com a eletricidade negativa que fluía pelo seu traje. Com a arma pronta, ele a balançou para golpear as costas de Dexter.

Dexter gritou imensamente de dor. Seu colete danificado não o protegia, apenas amortecia a força dos ataques, mesmo assim, ele ainda sentia a dor do choque elétrico. Não foi um, mas foram quatro golpes ao todo que Dexter levou e em todas ele berrou com agonia nos olhos. Dexter ainda ficou consciente apesar de seu corpo estar completamente enfraquecido. Ficou fraco demais para fazer qualquer movimento a não ser respirar.

...02:40, 02:39, 02:38, 02:37...”

Sue caminhou com um andar de vitorioso até Dexter e se deparou com seu olhar de pavor e tristeza. O rosto do pobre menino estava cheio de sujeira, sangue, lágrimas e suor. A lente esquerda de seus olhos quebrou-se e seu colete faiscava pelos fortes danos que recebeu. Ao ver essa dolorosa imagem Sue sentiu piedade de seu amigo.

— Eu te avisei. — Disse com as lagrimas caindo dos olhos. — Não era para ficar no meu caminho, irmão. Mas, não precisa continuar assim. Ainda podemos fazer isso juntos. Como melhores amigos, como irmãos. — Sue esticou sua mão sorrindo esperando com belas expectativas Dexter segura-la. — Podemos ainda usar a ciência para salvar o mundo como prometemos a muito tempo. Não percebe, Dex? Estamos do mesmo lado.

Dex olhou para seu amigo e sentiu decepção. Não por ele, mas por si mesmo. Aquele era monstro que criou e agora tinha pagar o preço. O jovem ruivo esticou sua mão levemente e realmente pensou por um minuto em apertar a mão de seu melhor amigo e esquecer tudo. Ele queria que as coisas fossem diferentes, que ficassem boas de novo. Contudo...

— Desculpe, irmão. Mas, nós não estamos não. — Disse Dexter chorando atordoado por saber que não seria capaz de se perdoar ao que ia fazer a seguir.

((Trilha Sonora: Clash - Henry Jackman a partir do 3min23)

Quando ele esticou sua mão disparou por uma abertura de sua manopla um raio de prótons que acertou precisamente a parte falhada do elmo de Susan. Ele sentiu sua testa queimar como se um ferrete em brasas tivesse sido colocado nela. Dexter aproveitou o momento e golpeou-o com os dois super punhos ao mesmo tempo, usando sua força máxima. Como um estrondo de um trovão, Sue descolou no ar até bater no teto rachando-o e cair em cima de um armário de fermentas desacordado e com seu traje em pedaços.

“01:29, 01:28, 01:27, 01:26”

Exausto, porém ciente de que não poderia parar sequer parar respirar, Dexter removeu suas grandes luvas de metal e largou em algum lugar no chão e correu para o computador principal do laboratório. Quando chegou no teclado, começou a digitar códigos de comando. A primeira coisa que fez foi reativar Computress, uma  I.A. criado por ele e Sue para ser sua assistente em seu laboratório.

Chefe, Susan está usando o nosso gerador fotônico para disparar uma rajada fotônica e usar nossa rede de satélites como refratores para destruir mais de vinte e três alvos diferentes.”  Explicou a inteligência artificial.

— Não precisa me atualizar Computress. Eu já sei da situação toda. — Afirmou o gênio ruivo enquanto digitava freneticamente.

O que faremos, Chefe? Uma vez lançada, a contagem não poder ser interrompida”

— Não podemos impedir o disparo. Porém, podemos destruir o satélite receptor principal. — Explicou Dexter para sua assistente. —  Estou programando sua autodestruição sincronizada com contagem regressiva com o disparo do raio.

Muito esperto, chefe. Espero que realmente funcione, senão muitas vidas inocentes serão perdidas”

— O disparo vai destruir o laboratório. Computress, baixe seus dados para uma unidade móvel de preferência com propulsores foguetes. Isso é uma ordem.

Certo, chefe”.

— NÃO! — Berrou Susan enquanto se levantava. Sangue escorria pelo seu rosto que expressava algo mais que uma raiva comum, uma fúria vingativa e sanguinolenta. —  VOCÊ TEM IDEIA DO QUE FEZ, DEXTER?

Susan ordenou ao que sobrou de seu traje para se regenerar. Contudo, só conseguiu reconstruir as partes das mãos e pernas deixando seu peitoral exposto, pois não sobrara muitos nanorobôs funcionando em seu traje. Apesar de em desvantagem, Susan iria atacar Dexter com tudo que tinha. Ele juntou toda a energia de seu traje e concentrou nos disparados das mãos e correu berrando em direção de seu agora ex-amigo.

O garoto ruivo rapidamente lembrou-se das luvas que largou no chão e esticou suas mãos chamando por uma delas que decolou como um foguete para o seu punho. Quando Susan se aproximou de Dexter para acerta-lo com todo seu poder, Dexter ativou um escudo azul e vermelho feito de energia pura, inspirado em uma das histórias de seu herói favorito da infância. Quando canhões carregados de energia negativa de Susan encostaram no escudo de energia positiva de Dexter, uma reação física poderosa criou um estrondo ensurdecedor que jogou os dois adolescentes em direções opostas ambos desacordados e ambos derrotados. Não ouve vitória, todos saíram perdendo. Enquanto isso a contagem...

“00:19, 00:18, 00:17, 00:16”

Computress terminou de transferir seus dados para um androide em reconstrução que estava por ali em cima de uma mesa. O robô estava com um olho quebrado, porém, de resto, todo funcional. Ela viu com seus scanners os dois meninos desmaiados no chão faltando quinze segundos para o disparo. Ela correu até Dexter e o segurou debaixo de suas axilas de metal, depois foi até Susan e fez o mesmo.

“...00:06, 00:05, 00:04, 00:03...”

Computress ativou seus os propulsores foguetes da das costas do robô e decolou para os ares.

“...00:02, 00:01...”

Do alto de prédio, foi disparado um feixe de luz vermelho que foi em direção ao espaço. Era terrivelmente brilhante pode ser visto por toda a população de Megaville. Pouco antes de alcançar ao satélite receptor, o satélite se explodiu e o raio seguiu em linha reta, se perdendo nas estrelas.


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Notas finais do capítulo

[ Dicionário de Referencias e Easter Eggs ]
1) BrosLabs é inspirada na DexLabs empresa do Dexter no jogo FusionFall. O nome dela é alterado mas a frente depois do atentado de Susan ter causando um impcto negativo na empresa.
2) A aparência de Dexter também é muito semelhante a dele em FusionFall.
3) Existem 2 personagens com o nome “Computress “ no universo de Dexter. O primeiro é computador pessoal com consciência criado por Dexter que aparece regularmente na série. Em FusionFall, Computress tem um corpo androide e aparência feminina e uma personalidade quase humana. O outro, é um robô aparentemente criado por Mandark que apareceu em um episódio não-canônico para ser seu “irmão” mas depois de Mandark maltrata-lo passa e ficar com Dexter. (T2 2, E 37a). Aqui a Computress é uma fusão das duas ideias. Ela é um I.A. criada para ser a assistente pessoal de Dexter e Susan, parte dos traços de aparência e personalidade dela foram inspirados na irmã biológica de Susan, Olga (na época ela já estava morta pelo acidente).
4) Parte da ideia dessa história veio do episódio “A Boy Named Sue” (T3 E6a) que conta a história de mandark que foi chamado de Susan pelos pais e foi caçoado de Dexter por ter esse nome e se vestir de menina ( nada legal né Dexter). Por conta desse episódio até hoje a teorias de que Mandark é um garoto trans ou seria a metáfora para pessoas trans. Eu todo caso, eu achei essa ideia bem interessante e seria a primeira vez que escreveria sobre alguém transgênero.
5) Incialmente o reator de energia do laboratório seria feito do Estabilizador Neuroatomico, uma das maiores invenções de Dexter mas eu resolvi deixar essa ideia para o futuro.
6) A armadura tecnológica de Mandark é inspirada na sua roupa de vilão que tinha uma capa preta e vermelha, mas no desenho era só um tipo de maiô e uma botas, aqui é uma armadura inspirada na Hellbat do Batman e na Bleeding Edge do Homem de Ferro. A ideia da armadura é ser uma revolução dos trajes espaciais superando os usados pela NASA, porém ele é instável e tem provável mortalmente perigoso por estimular a agressividade e até levar a morte. E antes que me perguntem, não, a nanotecnologia usado por ele aqui não é a mesma de Mutante Rex. A de Mutante Rex, caso apareça ou seja mencionada no futuro, será muito mais avançada que essa e será criada para outros propósitos. Esta nanotecnologia de Dexter apesar afetar a química do cérebro do usuário é incapaz de mudar o DNA humano como os nanites de Mutante Rex fazem.
7) A ideia dos SuperPunhos de Dexter eu tirei da Fancomic Powerpuff Girls Doujinshi em que Dexter os usa em batalha contra Mandark.
8) O chicote que Mandark usa em Dexter foi tirado do filme “Ego Trip” onde a versão adulta de Mandark castiga o jovem adulto Dexter com um chicote de energia. Essa cena me traumatizou até hoje.
9) Quando Dexter acerta o rosto de Mandark ele deixa uma marca em seu rosto em forma de “m” na testa acima da sobrancelha. Isso é uma referencia ao penteado de Mandark no desenho que tinha uma parte da franja cortada em forma de “m”.
10) A cena da colisão de Mandark com Dexter é inspirada num quadro da história “Guerra Civil” da Marvel em que temos Stark tentando acertar com seus raios o Capitão o bloqueia com escudo. O Escudo de energia de Dexter também é uma referencia ao Major Glória um de seus heróis favoritos. Eu gosto dessa metáfora ao super heróis pq ambos os personagens querem ser heróis salvarem o mundo mas divergem da forma como vão fazer isso. Dexter tb usa um escudo vermelho em azul na fancomic Powerpuff Girls Doujinshi.



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