—De fato. Temos assuntos a tratar.- Caius foi quem falou agora. 

 Amun apatentava ter a mesma idade de Aro, porém sua pele tinha um tom de oliva...Sua pele deveria ter sido mais escura quando humano. 

—Sobre ?- Ao seu lado surgiu uma mulher e segurou a mão do mesmo, acho qe vi a expressão dura de Amim e notei da raiva ardente. 

—Soubemos que um dos seus recém criados fez um massacre no mês passado...Chamou atenção até dos jornais. Deveria controla-los melhor.- Os olhos de Aro brilhavam e ele estava com seu sorriso típico no rosto.

—Foi um acidente. Aria é nova e se...- Ele parecia procurar a palavra certa. Sabia que um passo em falso iria assinar a sua sentença.- empolgou.

—Segundo relatos ela matou quinze pessoas no mesmo lugar e na mesma noite. Não escondeu os corpos e os boatos que se espalham sobre aquela noite não são muito bons.- Marcus falou pela primeira vez. Parecia não se importar com o assunto, apenas estava falando no automático.

—O que querem? - A mulher ao lado de Amun vociferou. 

— Ela quebrou as regras e vocês sabem o preço. 

—Não. Tem quem ter outro jeito.- eles pareciam implorar. 

—Talvez tenha...Onde está o tão famoso Demetri?- Aro olhava ao redor e Amun ficou tenso. 

—Não se encontra.- Não posso acreditar que ele tem coragem de mentir na nossa cara. 

  Arrisquei olhar ao redor e todos desviaram o olhar. Quando voltei a focar nas coisas a minha frente, a mulher ao lado do líder me olhava com ódio. 

—Não torne as coisas difíceis Amun, só queremos conversar.- Ele não falou nada e Aro lhe estendeu a mão.- Já que está falando a verdade, então não irá se importar. 

—Não acho que seja necessário.- Amun apelou- Está em meu clã, em minha casa e aqui a minha palavra é a lei. 

 -Colabore e não faça nenhuma idiotice.- Caius estava com raiva pela insolência. 

  Ele podia ser o líder dali, mas nossa palavra estava sempre acima da de qualquer outro. Somos os Volturi e nós somos a Lei. 

— Chamem a garota.- Aro disse e em pouco tempo uma menina baixinha de cabelos negros apareceu com uma feição assustada. 

—Felix.- Aro apenas precisou mencionar seu nome. Já sabíamos o que fazer. 

   Felix andou até a menina e a arrastou até estar a nossa frente. 

— P-por favor...-Sua voz era suave e não passou de um sussurro. Ela estava apavorada. 

—Ah, meu bem.- Aro a tocou.- Sinto muito, mas temos as provas. 

—Jane.- Caius me chamou e andei até a menina. 

  A observei. Ali no chão e morrendo de medo. Uma presa fácil e quando ela me encarou...Comecei. 

—Dor. 

  Enquanto escutava seus gritos que eram como música aos meus ouvidos ela se contorcia na minha frente. Aumentei a intensidade e ela deu um grito tão alto e tão estridente que algumas taças quebraram. 

  A parceira de Amun se mexeu e tentou avançar sobre mim. 

—Kebi!!- Tentaram segura-la, mas foi em vão. 

  Desviei o olhar da menina e foquei na mulher. Ela parou na mesma hora e caiu no chão. Caius mandou Alec usar seu vapor paralisante contra alguns guardas que tentaram interferir. Como eu já estava com raiva daquela mulher eu não fui gentil. 

—Chega!! Por favor!!- Amun estava desesperado.- Eu chamo Demetri, apenas os faça parar!! 

—Chame-o. 

 Ele disse algo no ouvido do empregado e o mesmo saiu dali correndo.

— Ele já está a caminho. Mande-os parar. - Ele estava aflito. Isso junto a ver a mulher agonizando a minha frente...Eu estava amando.