—Chame-o. 

 Ele disse algo no ouvido do empregado e o mesmo saiu dali correndo.

— Ele já está a caminho. Mande-os parar. - Ele estava aflito. Isso junto a ver a mulher agonizando a minha frente...Eu estava amando.  

 -Alec.- Caius disse e meu irmão parou. 

  Eu sabia que era a próxima. Então apenas para me deliciar mais com seu sofrimento eu aumentei ainda mais a sua dor. Ela berrou e se contorceu. Caius era um sádico, assim como eu, por isso não me interrompeu. 

—Jane.- Foi Aro quem me chamou.- Pode parar querida. 

 Parei e na mesma hora o egípcio correu até sua parceira que estava no chão. Ele chamou alguém e ia pedir que a retirassem dali. 

—Parece estar mais flexível agora.- O tom de Caius era zombeteiro. Eu poderia não gostar dele, mas ri em silêncio de seu humor. 

 Amun abriu a boca para responder, mas de repente alguém entrou no cômodo e chamou sua atenção. 

—Aqui está ele.- Um jovem passou por nós e parou ao seu lado.- Este é Demetri. Demetri, esses são os Volturi. 

 Ele nos analisou e quando seu olhar parou no meu...Não tive palavras. Tudo parou. 

  O mundo pareceu parar de rodar. As pessoas desapareceram e eu perdi o fôlego, mesmo que não precisasse respirar. Foi uma reação tão humana que eu até me senti estranha. 

Seu olhar parecia queimar a minha pele, mas não de uma forma ruim. Quando analisei seu rosto...Ele era perfeito. Nem percebi que estávamos nos encarando até que Aro quebrou aquele momento único. 

—Querido Demetri, temos muito a conversar.- O menino olhou para meu meus mestres e foi aí que eu entendi a proporção das coisas. 

  Se ele entrasse no clã Volturi eu estaria perdida. Ele nunca seria meu e todos esses sentimentos teriam que desaparecer.