My obsession escrita por polly volturi


Capítulo 3
Capitulo 3




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Humanos eram patéticos.

 

  Só conseguia pensar isso enquanto embarcávamos no nosso jatinho particular. Os Volturi eram sinônimo de poder, ordem e acima de tudo, luxo. Aro tinha gostos elegantes e requintados, a maioria de nós também gostava desse estilo de vida.

 

  Estávamos entrando quando o piloto passou por nós e olhou com grande interesse para mim e para Chelsea. Trocávamos de pilotos ao longo dos tempos...As vezes aconteciam acidentes. Não nos importávamos muito, a única regra era não chamar a atenção, e eles eram descartáveis para nós.

 

  Chelsea já achou uma presa e eu sentiria pena dele se não fosse apenas um humano idiota. Me sentei na janela e meu irmão se posicionou ao meu lado, o mesmo não se preocupou em puxar assunto, já sabia que eu não estava com vontade de conversar...Ele me conhecia melhor do que ninguém.

 

   Felix e Alec iniciaram uma conversa sobre algum carro qualquer, Chelsea ficou perto dos mestres e parecia planejar algo com Aro. Não me importei muito, se tivéssemos que saber de algo então teríamos sido informados.

 

  Eu apenas fiquei em silêncio e olhei pela janela...Amo ser vampira e nunca me adequei como humana, assim como meu irmão, mas existiam vezes que eu apenas desejava poder dormir para passar o tempo.

 

   Essa seria uma longa e entediante viagem até o Egito.

 

○○○○○○○○○○○○○○○○○○

 

 

—Vamos logo, Chelsea!!- falei impaciente.

 

  A mesma não respondeu. Apenas reviro os olhos e me mostrou o dedo do meio e continuou a se alimentar...Quanta deselegância. Ela tinha costumes modernos por conviver tanto com os humanos.

 

— Sei que não quer perder a ação, querida Jane, mas Aro não iria começar sem nós duas e podemos muito bem alcança-los.

 

   Os mestres e os outros foram na frente. Mestre Aro me incumbiu de ficar aqui e esperar Chelsea já que a mesma resolveu que o nosso piloto era um bom jantar.

 

—Terminei.- Ela se levantou e limpou um filete do líquido carmesim que escapou de seus lábios delicados.- Eu faria alguma brincadeira sobre você tomar cuidado para não infartar, mas já está morta mesmo.

 

  Semicerrei os olhos para ela. Minha vontade era fazer aquela vaca se contorcer de dor, mas não podia.

 

—Lembre-se que não pode usar seus preciosos poderes em mim. Aro te faria pagar caro, mesmo você sendo quem é.

 

— Não preciso dos meus poderes para acabar com você, mas vamos logo. Não tenho paciência e nem tempo a perder com você.- Me virei e sai dali.

 

   Ela bufou, porém não disse mais nada. Nos livramos do corpo e fomos encontrar a outra parte presente do nosso clã

 

 Os alcançamos um pouco antes de chegarmos ao local onde o clã egípcio se encontrava.

 

   Nós deparamos com grandes portões brancos. Passamos pelos mesmos e logo algum empregado veio perguntar quem éramos. Quando informamos nossos nomes o mesmo chegou a tremer e vi o pavor quando seu olhar cruzou com o meu. Ele foi na frente para avisar o líder e nos mostrar o caminho.

 

  O Palácio de Amun era um espaço aberto, a maior parte parecia ser feita de mármore e havia muitos detalhes em dourado. Seguimos até uma sala e podíamos ouvir os burburinhos de várias vozes, mas todas se calaram quando o empregado nos anunciou.

 

   Entramos e fomos até um trono que estava no centro do salão. Não era como o dos mestres, esse era branco e tinha algumas plantas ao redor do altar de mármore.

 

  A direita estávamos Caius, eu e Felix; Na esquerda estavam Marcus, Chelsea e Alec; e como sempre Aro estava no centro. Ninguém ousava fazer um barulho, eles mal piscavam diante da tensão que se instalou quando Aro parou em frente à Amun.

 

—A que devo a sua ilustre visita, Aro?- Amun foi o primeiro a quebrar o silêncio. Sua sentença continha um certo veneno e foi ali que eu soube que seria uma missão muito interessante.

 

—Querido Amun, esse é o modo que cumprimenta um velho amigo?- Aro estalou a língua e mexeu levemente a cabeça em uma negativa. O egípcio parecia calmo por fora, mas seus olhos continham ira- Não posso simplesmente aparecer para saber como estão as coisas?

 

—Os Volturi nunca fazem nada sem um motivo e não acredito que tenha vindo aqui de tão longe apenas para uma visita.

 

 -De fato. Temos assuntos a tratar.- Caius foi quem falou agora.


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