Quem vai ficar com Taylor? escrita por Nara Garcia


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Aí vai o penúltimo capítulo ❤



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Ao entrar na lanchonete, Stella escolhe sentar em uma mesa mais ao fundo, buscando fugir um pouco do barulho. Pouco tempo depois, Grace, a garçonete, surge.

— Stella! Bom te ver! O que vai ser hoje?

— Grace!! Bom te ver também, acredite quando digo que viria aqui todos os dias se tivesse tempo! Sabe que o melhor café da cidade está aqui.

— Vida de detetive não é fácil! - Stella ri com o comentário de Grace.

— É verdade.. Eu vou querer um café preto e um capuccino pra levar, por favor!

— Anotado! Já te trago! - Grace sorri e se afasta da mesa, voltando para o balcão.

Stella suspira e olha pela janela ao seu lado, observando todo aquele movimento. Claro que seus pensamentos estavam em como seria a noite de hoje. Apesar dos novos sentimentos que estavam brotando em seu coração, Stella não queria ficar nervosa com toda situação. Mac ainda era o mesmo, seu melhor amigo. Ela se sentia confortável ao lado dele e não queria que seu nervosismo acabasse com isso.

Mais um suspiro é dado pela detetive quando Grace chega com os pedidos.

— Aqui está, Stella. Imaginando que esse capuccino seja do detetive Taylor, coloquei alguns donuts para acompanhar. Cortesia da casa! - Grace diz sorrindo.

Não era uma surpresa Grace saber que o pedido era de Mac. Quando os dois não iam à lanchonete juntos sempre pegavam um agrado para o outro.

— Obrigada, Grace!

— Não há de quê! - Grace se vira para sair, mas antes.. - A propósito, mande um oi para Mac por mim. - Havia um sorriso diferente no rosto de Grace, e a forma como ela falou incomodou um pouco Stella, que simplesmente a olha e consente com um meio sorriso. Grace se retira dali e Stella volta a olhar pela janela, agora bebendo seu café.

Um toque familiar surge e ela pega seu celular. Ao ver o nome no visor, mais um sorriso bobo aparece.

— A que devo a honra de sua ligação, detetive?
— Bom, detetive, Sinclair me pediu alguns documentos relacionados ao novo equipamento do laboratório. Sabe onde eles estão? - Stella solta uma risada. - O que foi?
— Mac, foi você quem me ajudou a organizar esses documentos. Eles estão na gaveta esquerda da minha mesa. - Mac sorri.
— Tudo bem, eu sei.. Acho que eu só.. Queria ouvir sua voz. - Stella sorri e recosta na cadeira.
— Bom saber! Me espera na minha sala, chego aí em dez minutos.
— Ta bom! Tô te esperando..
— Beijo!
— Beijo!

Stella termina seu café, põe algumas notas em cima da mesa e sai da lanchonete, seguindo para o laboratório. Ao sair do elevador ela da de cara com Don.

— Ei, Stella.. - Diz Don se aproximando.

— Oi, Don! Temos algum caso?

— Surgiu um enquanto você e o Mac estavam fora, mas Danny e Hawkes assumiram. Fora isso o dia até que está bem tranquilo.

— Tem notícias do Carl?

— Apesar da gravidade do ferimento ele vai se recuperar. Os médicos disseram que se ele tivesse demorado um pouco mais a ir para o hospital, não teria sobrevivido.

— Que bom que deu tudo certo no final! - Diz Stella sorrindo. - Vai voltar pra delegacia?

— Depois.. Agora vou almoçar com a Lovato. - Don diz limitando-se a sorrir.

— Vocês se resolveram?

— Quase.. Mas estamos no caminho certo. E você e o Mac? - Stella olha para Don indignada, mas tenta disfarçar ao máximo.

— Mac? O que tem eu e o Mac?

— Eu conheço o lugar que ele te levou. Lugar romântico, tranquilo..

— Don, não inventa! Só saímos pra relaxar um pouco, nada demais! - Don sorri.

— É claro! Bom, vou lá antes que alguém me ligue dizendo que estou atrasado.

— Boa sorte! - Stella sorri e Don vai para o elevador. Após vê-lo entrar, Stella permite-se respirar fundo.

Ao entrar em sua sala, Stella vê Mac sentado em sua cadeira folheando alguns documentos. Ao vê-la, Mac sorri e larga os documentos na mesa. Stella vai em sua direção recostando na mesa.

— Parece que alguém encontrou os documentos. - Ela o olha com provocação e Mac ri. - Aqui está seu capuccino.

— Obrigado! Não consegui comer nada. - Ao abrir a sacola, Mac percebe os donuts.

— Os donuts são cortesia da Grace. - Stella fala simplesmente e Mac a olha. - Aliás, ela te mandou um oi. - Diz séria. Mac sorri ao perceber que ela estava com ciúmes.

— Acho que tenho que ligar pra ela e agradecer. - Diz Mac a provocando. Stella revira os olhos o fazendo rir. Ele se levanta e fica na frente dela. - Ciúmes, detetive?

— Ciúmes? Eu? Jamais! Até acho que vocês formariam um belo casal. - Mac se segura para não rir.

— Nenhum casal seria tão belo quanto você e eu juntos! - Ele diz com charme e Stella limita-se a sorrir, disfarçando o grande impacto que aquela frase teve nela.

— Eu não vou cair nesse seu charme barato. - Mac ri e se aproxima ainda mais, oque era um pouco perigoso devido a onde estavam.

— Então quer dizer que eu tenho charme? - Stella sorri de canto e aproxima seu rosto do de Mac, entrando em seu jogo. A proximidade faz com que o coração de ambos acelere.

— É, digamos que você tem o seu chame. Mas.. Eu também tenho o meu. - Ela pisca para ele e se afasta, desencostando da mesa. Mac sorri e afrouxa um pouco o nó da gravata, fazendo com que Stella ria.

— Você soube sobre Carl? - Pergunta Mac antes de dar um gole em seu capuccino.

— Sim, encontrei com Don quando cheguei e ele me falou.

— Ele também te falou sobre o animal?

— Não.. Só falou sobre Carl. - Stella se senta no sofá que havia ali enquanto Mac recosta na mesa. - Ele estava atrasado pro almoço. - Diz sorrindo. - O que mais ele descobriu?

— Bom, parece que um policial encontrou sangue na parte da frente do carro, após retirarem ele de lá. Adam analisou o sangue e descobriu que era de um animal.

— Então Carl tentou desviar do animal mas acabou atropelando ele, perdendo o controle do carro.. Nossa!

— Pois é.. Eles fizeram uma busca rápida pelas proximidades mas não encontraram nenhum animal machucado. Se o animal que Carl atropelou estivesse muito mal, não teria ido longe. - Stella confirma com a cabeça e ouve seu celular tocar.

— É o Danny. Ele quer ajuda no caso dele. - Diz se levantando.

— Tudo bem! Vou entregar essa documentação a Sinclair, assim é uma preocupação a menos.

A forma como Mac conseguia controlar suas feições por completo encantava Stella. Ele se matinha sério por causa do trabalho mas não deixava aquele charme de lado.

— Qual o motivo do sorriso? - Pergunta Mac. Só aí Stella se deu conta de que estava sorrindo. Ela suspira e solta uma risada.

— Não é nada.. Nos vemos mais tarde?

— Com certeza! - Ambos sorriem e Stella sai da sala, indo ao encontro de Messer.

Depois disso Mac e Stella não se esbarraram até o final do dia. Outro caso surgiu e Mac assumiu, enquanto Stella ajudava Danny em um interrogatório.

As horas passaram e finalmente o fim do turno chegou. Mac ainda não havia chegado no laboratório então Stella decidiu mandar uma mensagem quando já estivesse no carro, indo para casa.

***

Já eram 19h e Mac estava preso no engarrafamento. Stella já havia avisado que tinha ido para casa. Ele queria passar no laboratório pra deixar alguns relatórios do caso antes de ir para casa, mas se ele fizesse isso provavelmente iria se atrasar. Ele então decide dar meio volta e cortar caminho para seu apartamento. Chegando lá ele vai direto para o banheiro e toma um banho relaxante. O dia havia sido corrido, como sempre. Ao sair do banho ele põe uma roupa menos formal e espirra o perfume que Stella havia dado de presente no natal passado.

Estava tudo pronto, aliás, quase pronto. Apesar de não ser um encontro, Mac sentia que precisava levar algo para Stella, mesmo não sabendo o que. Ele para no meio de sua sala e olha de um lado para o outro, imaginando o que poderia dar a ela. Um flash derepente vem a sua mente e ele lembra que Stella amava orquídeas. No fundo ele queria dar algo diferente, mas como não sabia oquê, decidiu recorrer às flores. Ele então pega suas chaves, carteira e celular e sai de casa, rumo à floricultura.

Após comprar as orquídeas, ele parte para o apartamento de Stella. Ao estacionar em frente, Mac da uma última olhada no retrovisor para ver se estava tudo okay. Logo em seguida ele se sente um bobo e ri de si mesmo. "Chegou a hora!" Ele pensa, antes de sair do carro.

***

Stella estava deitada no sofá lendo seu livro quando ouve a campainha tocar. Aquela sensação de djavú a faz sorrir. Ao caminhar até a porta e abri-la, ela da de cara com Mac segurando lindas orquídeas com um sorriso no rosto.

— Oi. - Diz Mac com certa timidez.

— Mac, são lindas! - Stella pega as flores e da um abraço em Mac, em seguida dando espaço para ele entrar. - Você me conhece bem!

— Nunca duvide disso. - Mac diz com diversão na voz. Stella vai até a cozinha rapidamente pôr as flores em um vaso enquanto Mac se acomoda no sofá. Ao olhar para o lado, Mac vê o livro que Stella estava lendo e pensa que esse seria um ótimo presente, tendo em visto que Stella amava ler.

Ao voltar, Stella se senta ao seu lado com um grande sorriso no rosto.

— E então, o que quer fazer? Ver filme, pedir comida..

— Pedir comida seria ótimo, tô morrendo de fome. - Stella ri e se estica para pegar o telefone na mesinha.

— Ok senhor Taylor, o que quer pedir?

— Deu vontade de comer yakisoba.

— Bela pedida! - Stella disca o número e em poucos segundos já tinha feito seu pedido. - Que tal um filme?

— Tudo bem, mas dessa vez eu escolho. O último que você escolheu me fez ter pesadelos por uma semana. - Stella cai na gargalhada lembrando do ocorrido.

O filme era estilo "serpentes a bordo" e Mac odiava cobras. Sim, o detetive mais destemido de Nova York tinha um nervoso incontrolável em relação a cobras, venenosas ou não.

— Mac, eu tinha me esquecido desse pequeno grande detalhe. - Stella diz enquanto se recompõe.

— Muito engraçadinha você. - Mac sorri e se levanta, pegando alguns filmes na gaveta do rack. - Que tal uma comédia?

— Por mim tudo bem! - Mac põe um filme aleatório de comédia, tendo em vista que ambos não tinham visto nenhum daqueles filmes da pilha, filmes esses que eles compravam prometendo assistir mas nunca arranjavam tempo. Após colocar o filme ele senta ao lado de Stella e a puxa gentilmente para deitar em seu peito.

Era incrível como aquilo parecia tão natural e certo.

Continue...
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