Filho ilegítimo escrita por Pharah


Capítulo 3
Segundo


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinho dessa short fic.



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Atualmente.

— Sasuke! — Itachi me chama ao me ver tomando café tranquilamente. — Você está bem.

Itachi sempre checa a minha saúde mesmo depois de anos com ela intacta. Meu irmão é como um pai e mãe mesclados no corpo de um adulto com um rabo de cavalo frouxo e olheiras profundas.

— Como sempre. — resmungo encabulado com tamanha demonstração de afeto.

Itachi apenas ri, sentando-se ao meu lado e pegando um café e um pedaço de bolo para fazer o seu desjejum.

— Irmãozinho tolo, não posso nem ao menos importar contigo agora?

Seu sorriso é brincalhão, e embora eu fique um pouco nervoso com esses momentos não os tiraria da minha vida. Itachi era uma das poucas partes boas desse castelo.

— Deixa disso, Itachi! — reclamo ficando ainda com mais vergonha.

Não tenho o costume de lidar bem com situações de afeto, e talvez seja por isso que Itachi envolve o seu braço no meu ombro: pura e simplesmente para me irritar.

— Não tens coisas importantes para fazer, príncipe herdeiro? — zombo de sua falta de tempo e ele franze o cenho.

— Nem me fale. — reclama. — Papai está pegando pesado comigo esses dias.

O “pegar pesado” de Fugaku com Itachi não era nada parecido com o que fazia comigo, mas não digo nada. Por que eu iria acabar com o humor do meu irmão logo cedo? E, além do mais, ele não tinha culpa alguma nesse caso.

— Imagino. — respondo após bebericar o meu café com neutralidade.

— E o sharingan? — ele indaga.

— Nada. — respondo frustrado.

O sharingan era uma habilidade que apenas Uchihas possuíam. Sua primeira fase (existia uma outra, mas nunca foi confirmado se era uma lenda ou não) era usada para copiar alguma técnica – como um estilo de luta ou um bom jeito para consertar alguma parafernália – de alguém e ter uma compreensão do próximo passo de uma pessoa a sua frente, por isso dificilmente um Uchiha seria pego desprevenido. Essa habilidade ocular era ativada apenas com algum sentimento intenso envolvido, como amor ou dor, por exemplo. Itachi já teve a sua e usava seu sharingan sempre que o necessário, ficando assim cada vez mais inteligente e habilidoso em questões de luta. Infelizmente ainda não havia ativado o meu sharingan, mas não tenho dúvidas de que como sou um Uchiha irei ativá-lo algum dia também. Assim espero.

— Não se preocupe com isso. — me motiva. — Ele vai aparecer quando você menos esperar. E logo então será tão bom quanto eu no esgrima… Ou talvez um pouco pior, pois sou bom demais. — ele se gaba.

Reviro os olhos com seu comentário e ele sorri para mim. Sim, esses momentos são bobos, mas extremamente importantes para o meu dia-a-dia. Itachi é uma pessoa boa e tenho fé de que será um ótimo rei. E quem sabe não deixe o país do Fogo um lugar mais caloroso.

❇✳❇

Entro na porta do escritório do rei. Ele havia me chamado para algo. Meu humor matinal que já não era lá essas coisas vai-se todo embora, pois sei que nada de bom poderia vir desse chamado. Fugaku nunca me chamava para coisas boas.

— Sasuke. — a voz de Fugaku é fria como o gelo e sempre que diz meu nome sinto que há uma certa repulsa.

Itachi diz que isso é coisa da minha cabeça, mas a personalidade do rei muda quando vai conversar com o filho mais velho. Talvez seja porque ele havia despertado o sharingan desde cedo, com a morte de nossa mãe que faleceu no meu parto, ou o rei não conseguia me perdoar por eu ter feito sua esposa ir embora. O nome dela era um tabu para o soberano, então a última opção parece-me mais cabível.

— Senhor.

O rei começa a ficar vermelho com o jeito que falo com ele, mas apesar de me importar com a sua falta de afeto nunca paro de chamá-lo de forma errônea. Pelo menos nisso eu poderia ter controle.

— Majestade. Tenha o mínimo de etiqueta na minha frente. — ele resmunga sem olhar nos meus olhos enquanto mexe em uma papelada.

É claro que ele seria orgulhoso e insistente como um rinoceronte. Continua a mexer na sua papelada sem nem dar o indício de que iria olhar para mim, e caso eu não diga nada poderia morrer de fome, pois ele não me dispensaria.

— Majestade.

— Viu, é difícil ter o mínimo de educação? Poderia ser mais como Itachi. — engraçado, meu irmão sempre o chamou de pai até mesmo perto de alguns nobres, em exceção em ocasiões importantes, mas ele não parece se lembrar. — Espero que não faça nenhuma gracinha e ande na linha até o seu casamento. Estava conversando com o conselho e concluímos que o melhor é você morar no país da Primavera junto com Sakura depois do casamento e por lá melhorar ainda mais o relacionamento dos dois países. Isso vai fazer com que o mandato de Itachi seja superior ao meu.

Itachi, sempre Itachi. Fugaku nunca havia sequer pensado em observar o que era melhor para mim. Na verdade, era o contrário. Se ele soubesse que eu gostaria de ir embora o mais rápido possível e deixar de ser um príncipe sem liberdade daria um jeito de cancelar o casamento e me deixar encarcerado nesse país de merda. Sim, o país do Fogo não me agrada. É um local frio tanto de temperatura quanto de cultura na personalidade e isso só agrava a minha infelicidade preso dentro de um castelo onde apenas tenho três pessoas. Itachi, Naruto e Karin. As leis do país também eram retrógradas e inadequadas, e comparado ao país da Primavera sua medicina era escassa. E sei melhor do que ninguém o quanto um enfermo pode sofrer por aqui. Fugir da vista do meu pai também me faria bem, pois nunca entendi esse rancor que só crescia mesmo tendo minhas ideias de onde veio.

— Não irei. — respondo prontamente, mesmo tendo a impressão de que eu iria o decepcionar ou irritar de qualquer forma.

— Não irá o quê?! — sua voz sobe alguns décimos e já sei que o estressei de novo.

— Fazer nenhuma gracinha ou sair da linha. — respondo no automático para não prolongar essa briga cansativa e que sempre me deixa para baixo.

— Então diga direito, garoto burro! Dispensado.

Saio do quarto sem despedir. Sei que isso poderia irritá-lo mas estou cansado de ser educado e ainda sim receber patadas de um homem que é o meu próprio pai. Irritado e desgostoso com a interação que tive com o rei do país, vou até o jardim do castelo. Desde que Sakura havia vindo aqui pela primeira e única vez esse local tinha se tornado o meu refúgio. Sinto como se eu tivesse paz por aqui mesmo que ela não estivesse mais no país durante anos. Sento-me em um banco, buscando esfriar a cabeça. Sei que em breve Naruto ou Karin irá aparecer e isso poderia me distrair, também. Olho sem interesse a vegetação nada diversificada do castelo até um guarda me interromper. 

— Uma mensagem para vossa alteza. — um dos súditos do castelo me dá uma carta com o símbolo de uma flor de cerejeira e logo sei de quem se trata. — Sakura… — sussurro surpreso com a carta.

A última que ela me enviara dizia que iríamos conversar novamente apenas no nosso matrimônio, que aconteceria em cerca de dois meses. Ainda assim aqui estou eu segurando uma carta com o seu emblema. Abro curioso a carta e até mesmo um pouco feliz por receber algo dela. Já fazia cinco meses que não conversávamos e por mais que eu não fosse dizer em voz alta sentia falta disso tudo.

Querido Sasuke,

Eu não queria dizer isso em uma carta e não vou dizer. Também preferiria conversar sobre esse assunto mais tarde, mas teimo que esse é o momento. Por favor, me encontre no lugar onde me contara que Naruto quebrou o braço pela terceira vez no solstício de verão.

Até logo.”

Meu sorriso se desfaz ao ler a carta e franzo o cenho intrigado. Era a primeira vez que Sakura me mandara uma carta com menos de duas folhas. E essa havia apenas três linhas de diálogo. O que ela precisava me contar com tanta urgência que não pode esperar até o nosso casamento? Uma estranha impressão faz-me arrepiar a nuca e sinto que devo queimar a carta o mais rápido possível. Quando queimo a carta Naruto e Karin me cercam, interessados.

— O que diabos tinha nessa carta? — indaga Karin cruzando os braços.

— Ei, eu também quero saber! — Naruto, meu amigo de longa data, exclama.

Suspiro sem ficar muito surpreso com a ansiedade dos dois Uzumaki para saber o assunto da carta que Sakura havia me entregue. Eu não gosto de compartilhar as cartas que tenho com Sakura. Não que falássemos coisas absurdas, mas era atualmente o único modo de nos comunicarmos e eu preferia que ninguém se intrometesse nisso.

— Nada que eu preciso dizer.

— Qual é! Queimaste a carta, seu maldito! — Naruto, como sempre, é exagerado em sua reação.

Karin faz uma expressão irritada, embora não diga nada, e arruma o seu óculos em seu rosto, um tique nervoso que sempre aparecia quando fica incomodada. Vendo que eu não teria escapatória dessa vez, sinto que devo falar ao menos um pouco sobre o que se tratava.

— Não sei ainda. Sakura me pediu para encontrá-la em um lugar pois precisa me dizer uma coisa. Tive um mal pressentimento e decidi queimá-la. Apenas isso. Satisfeitos? — a minha pergunta sai em um tom irritado, pois se era difícil ser discreto perto de um Uzumaki, imagine dois.

— E quando é que você vai? — Naruto pergunta.

Conheço o garoto e sei que não está perguntando por mera curiosidade. Ele pretende me ajudar de alguma forma, mas não quero meter ninguém nos meus problemas, principalmente porque Sakura havia escrito sobre vir sozinho. Poderia ser sobre um assunto perigoso e embora Naruto seja confiável discrição nunca fez parte do seu conjunto de características.

— No solstício de verão, que é daqui a dois dias.

— Fugaku-sama nunca permitirá que saia nesse dia. — Karin diz.

— É mesmo, tem aquele festival do verão lá, que esqueço sempre o nome. — Naruto comenta coçando o queixo.

— Digam-me algo que não sei. — respondo emburrado. — Mas vou do mesmo jeito.

Fugaku só me permite sair do castelo em ocasiões extremamente especiais, e tenho certeza de que ele não só aprovaria a minha saída quanto faria questão de colocar inúmeros guardas em minha retaguarda para que eu não fosse.

— Sasuke, não desobedeça ao seu pai. — Karin me instrui. — A última vez ele apenas perdoou porque Itachi implorou na frente de vários nobres.

Karin me olha com uma preocupação genuína, mas não posso deixar Sakura na mão. Eu jamais faria isso com ela, não depois de tudo que fez por mim. E suspeito que mesmo que não tivesse feito eu faria de qualquer forma. Ela é a minha noiva e temos um relacionamento saudável. Eu confio e me importo com ela.

— Estou cansado de fazer o que ele quer. — respondo irritado. — Eu nunca posso sair desse maldito castelo.

Nunca entendi o motivo disso, pois Itachi saía sempre que quisesse. Quando eu era mais novo poderia entender, já que fui sempre uma criança muito enferma, mas depois que me envolvi com os Haruno essa desculpa não pode ser mais utilizada. Minha saúde é tão boa quanto qualquer outro Uchiha, mas quando eu comentei isso com meu pai ele apenas ficou ainda mais irado.

— Então vai sair apenas para contrariar o seu pai? Muito errado manipular a garota desta forma. Eu a conheci, não é uma má pessoa. — Karin me olha decepcionada.

Manipulação? Nunca faria isso. Sakura não merece ser tratada com uma atitude tão baixa e mesmo se merecesse eu não o faria. Karin continua me olhando com uma expressão estranha e decido respondê-la para tirar essa ideia absurda da cabeça.

— Quem disse que vou fazer isso para contrariar alguém? Eu vou porque quero. Qual o problema nisso, afinal de contas?

— É perigoso, e um pouco estranho. Pode ser uma cilada... — Karin ainda está preocupada comigo.

Caramba, por que todo mundo acha que eu não sei me defender? Pareço fraco mesmo depois de recuperar a minha saúde? Sempre fiz questão de me alimentar bem e de treinar o meu corpo para não ter problemas novamente com isso, mas todos a minha volta simplesmente ignoram que estou melhor.

— Você mesmo disse que ela é uma boa pessoa. — jogo na cara. — E ela é a minha noiva, caso não se lembre. O que tem de estranho querer me encontrar?

— Noiva por obrigação. — ela me corrige. — Vocês se viram apenas duas vezes. Uma quando eram crianças em um verão e outra no aniversário com ela extremamente doente. Que confiança exacerbada é essa? Pode ser outra pessoa se passando por ela e você nem perceberia.

Claro que perceberia. Sempre conversei com Sakura por cartas e conheço muito bem como ela se comporta. Algumas pessoas podem ser diferentes na conversa quando estão falando por uma via onde não há um contato ao vivo, mas nunca vi diferença em Sakura. Ela sempre fora a garota animada que conheci no palácio, apenas mais madura por ter ficado mais velha.

— Karin — Naruto começa a me defender. — eles conversam o tempo todo com cartas, você mesmo já viu ele a respondendo diversas vezes. Claro que se conhecem.

— Sim. — concordo com meu amigo. — Temos um relacionamento saudável e saberia se não fosse ela, conheço bem sua caligrafia e modo de escrita.

Os olhos da Uzumaki ficam marejados mas ela coloca as mãos no rosto, fingindo mexer novamente em seu óculos, para que eu não perceba. Tarde demais. Ela rearranja as madeixas escarlate de forma que tampe ainda mais o seu rosto e respira fundo.

— É só que... Deixa pra lá. Boa viajem, Alteza. — Karin não espera que eu nem a responda e já sai em passos apressados.

Alteza... Eu nunca fiz questão que ninguém me chame assim, não vejo motivos. Sou uma pessoa quanto qualquer outra e honoríficos me irritam. Já tenho uma personalidade mais reservada e portanto sou distante com a população no geral, porque amplificar isso ainda mais?

Naruto estala a língua em sua boca e ele me olha irritado. Sei que vai começar a me dar sermões porque Karin havia ficado chateada, mas o que posso fazer? Não é como se eu tivesse sido grosso de propósito e eu apenas disse a verdade. E, além do mais, ele mesmo contribuiu para esse cenário, indo em minha defesa.

— Sasuke. Você sabe que a Karin tem sentimentos por você, certo?

— Eu sei. — suspiro cansado. — Mas eu já tenho uma noiva e nunca a vi dessa forma, além de que ela nunca citou o assunto para que eu esclareça os meus sentimentos. Falar assim do nada não me parece certo.

— Sim... Eu vou conversar com ela sobre isso depois.

No fim das contas nem sei o que Naruto conversou com Karin, pois ficamos o dia inteiro tramando uma forma de eu sair sem que ninguém perceba. Fugaku não dava a mínima para mim, então desde que eu não interfira no seu trabalho ou saia do castelo, ele faz vista grossa, possivelmente porque Itachi assim havia pedido. Foram necessárias cinco horas de trabalho árduo para arquitetarmos uma rota de fuga, além do dinheiro dado por ninguém menos que Itachi, o meu amado irmão, que dera a verba com um sorriso no rosto zombeteiro, imaginando uma fuga romântica. Confio em meu irmão, mas não tinha contado nada para ele pois sei que ele leva em conta tudo que meu pai diz, e uma carta estranha não passaria batido para Fugaku.

— Acho que está tudo nos eixos. — Naruto responde satisfeito com o nosso trabalho.

— Sim.

Naruto me olha de esguelha esperando por alguma coisa. O que aquele Uzumaki estúpido queria? Não entendo e fecho os meus braços, impaciente, esperando que ele diga logo.

— Cadê o meu agradecimento, seu maldito?!

— Você me ajudou porque quis, Usuratonkachi. — alfineto o loiro, que já franze o cenho se irritando também.

— Mesquinho, idiota!

Sei que Naruto não pararia essa “briga” tão cedo, portanto não vou em sua onda, como costumo fazer. Dou um sorriso de escárnio apelas para irritá-lo mais um pouquinho e quando vejo que consigo com sucesso decido falar antes que ele comece um monólogo.

— Não temos tempo para uma troca de farpas Naruto, por mais que eu adore ganhar uma discussão sem sentido de você.

Ele sorri para mim, já esquecendo da nossa pequena farpa, que nada mais era uma antiga brincadeira entre nós dois. Dificilmente ficávamos realmente estressado um com o outro mesmo com o contraste das nossas personalidades.

— Heh, ‘cê tem razão, mas apenas na parte do tempo. Vamos, eu já paguei uma carruagem para te levar até o mais longe possível. Vai dar um dia e meio de viagem nela, e depois acho que poucas horas a pé e já estará na fronteira tripla.

Eu havia contado a Naruto o local de encontro, confiando de que ele não iria xeretar a minha conversa. Sei que ele pode ser um pé no saco noventa e nove por cento do tempo, mas é a pessoa mais confiável e leal que conheço. Não que eu vá admitir isso em voz alta algum dia.

— Certo. — respondo. — Obrigado. — a minha resposta sai baixa mas sei que o loiro havia escutado.

Porque o seu sorriso aumenta e sei que depois disso virá alguma gozação. Naruto conhece a minha personalidade orgulhosa e sabe que não sou um homem que agradece o tempo inteiro.

— Pera aí, o que ‘cê disse?! — ele se sobressalta apenas para me irritar.

— Se és surdo, não posso fazer nada. Não repito. — quem tem o sorriso de zombaria agora sou eu, pois vejo ele franzir o cenho incomodado.

— Idiota! — ele reclama e depois começa a rir.

Bem, isso é apenas Naruto sendo ele mesmo...

— Me mostre o caminho. — digo, e ele me guia até a carruagem.

Quando finalmente me despeço de Naruto e continuo a minha jornada agora a sós dentro da carruagem, não percebo o tempo passando, pois adormeço. No momento que chego na área em que ela me deixaria pago o motorista e despeço já vestindo uma capa, mesmo que ele saiba quem eu era. Dou alguns passos e sinto que sou seguido. A carruagem já estava longe demais para ser ela, portanto fico em alerta. Olho várias vezes para o lado, tento parar discretamente, observo qualquer indício de barulho ou sombras indevidas na vegetação, mas nada é encontrado por mim. Satisfeito com minha pequena investigação continuo a caminhar até o País da Grama, o que não demora tanto pois Naruto havia me deixado a poucos quilômetros da fronteira tripla entre o país do Fogo, o da Primavera e o da Grama. Quando percebo que a vegetação começa a ficar mais diversificada e verde, diferente da do meu país de origem, sei que estou próximo. São necessária apenas meia hora até que eu chegue no ponto de encontro. Sento-me no banco turístico da fronteira protegida por alguns guardas dos três países, mas os do meu me reconhecem e não tenho problema algum em ficar sentado esperando a minha noiva. No momento em que o meu olho pesa e sinto que vou cochilar escuto passos vindo em minha direção. Não é necessário observar por muito tempo e concluir que se trata de Sakura devido às madeixas róseas e o rosto que eu jamais esqueceria. Ela caminha até a mim com um sorriso estampado em sua face.

— Sasuke-kun!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. O próximo terá o reencontro do nosso casal ♥ Comentem, por favor. beijosss



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