Conforme o combinado Edward apareceu na minha casa poucas hora depois que meu pai saiu. Como tínhamos o fim de semana inteiro pela frente optamos em fazer uma maratona de filmes e ao cair da noite pedimos uma pizza de sabores diferentes. 

— Como era sua mãe? — Edward perguntou de repente. Àquela altura estávamos deitados na minha cama. Fazia muito frio aquela noite e depois de jantar preferimos nos acomodar em algum lugar mais quente. Eu segurava sua mão entre as minhas para aquecê-las. 

— Na aparência ela era muito igual a mim — digo sorrindo pela lembrança — Pelo menos era o que todos diziam e, sua personalidade divertida, sempre de bom humor. Sinto muito a falta dela. Mas… porque está perguntando isso agora?

Edward ajeitou o corpo e puxou o cobertor um pouco mais. 

— Só bateu uma curiosidade. Acho que nunca vi uma foto dela na sua casa — ele afirma.

— Eu acho que tenho uma guardada — digo e levanto indo em direção ao guarda-roupas — Renée e Charlie não eram casados, por isso não tem fotos dela pela casa. No começo eu deixava essa foto em uma moldura ao lado da cama. Mas isso só me fazia chorar todas as noites — admiti. 

Entreguei a foto para Edward. Sua expressão foi de surpresa. Aquela foto Renée e eu estávamos em uma viagem. Visitamos o maior vidro de ketchup do mundo. Minha mãe com um sorriso largo e por incrível que pareça naquela foto minha expressão era de felicidade. 

— Sua mãe era muito bonita e se parece muito com você — Edward declara.

— Obrigada — estendi a mão para pegar a foto outra vez e, ao invés de me entregar o objeto, Edward segurou o meu pulso e olhando diretamente em meus olhos ele me puxou para um beijo. 

Dessa vez sua ousadia causou um calafrio e demonstrava pura paixão.  Coloquei a foto no móvel ao lado e sem parar de beijá-lo subi em seu colo. Suas mãos alçaram minha cintura e eu puxei os botões de sua camisa. 

— Ahn — ele gemeu — Você tem certeza que quer isso? — Edward questionou interrompendo o beijo. 

— Sim. Eu quero… — informei sem fôlego e puxei a gola de sua camisa, trazendo seu lábios de encontro aos meus outra vez. 

Por diversas vezes imaginei nossa primeira vez juntos e sendo a única experiência de ambos eu sabia o quanto àquilo significaria. Nós amávamos e eu queria o Edward mais do que nunca. 

Aquela noite fizemos amor pela primeira vez eu consegui sentir ainda mais o seu amor por mim. Um amor puro e inexplicável. 

— Eu amo você — disse devagar.

— Também te amo — Edward declara em um único suspiro. 

Na manhã seguinte demorei horas para levantar lembrando apenas dos detalhes da noite passada. Edward dormia profundamente e eu encarava seu rosto pálido admirada. Quando ele despertou fizemos amor outra vez e nada no mundo me faria deixar Edward. Eu o amava demais até para imaginar isso.