Star Ocean: O Mar Onde Encontrei o Amor escrita por Mesprit


Capítulo 18
Vênus




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O final de semana havia passado rápido. Na manhã após a festa do pijama todos os amigos tomaram café da manhã juntos antes de irem para suas casas novamente, afinal domingo para os universitários era dia de organizar os estudos e relaxar para se preparar para mais uma semana de desafios mais frustrantes do que divertidos.
Agora Eduardo se encontrava dentro do trem indo para mais uma segunda-feira exaustiva de aulas. Olhou para o lado e ficou a analisar Jangjun, que era evidente ter se preocupado na hora de se vestir hoje.
— Por que você se vestiu tão bem para ir pra aula hoje? Tem apresentação de trabalho?
— Também, mas eu achei que se eu estivesse assim eu conseguiria ter mais coragem de fazer o que eu preciso fazer hoje. Como eu estou? — respondeu enquanto fazia pose no meio do vagão para exibir seu modelito.
— Está bonito, mas o que você precisa fazer hoje que precisa de mais confiança? Achei que você nunca tinha insegurança de nada.
Jangjun engoliu seco. Por incrível que pareça, mesmo o especialista em indiretas diretas não tinha confiança suficiente para convidar alguém para sair. Ele passou o domingo todo ensaiando e planejando como iria fazer para convidar Eduardo para um encontro. Afinal, ele havia tomado uma decisão, embora isso não significava que ele sabia como agir para conquistar seu objetivo.
— Bom eu… Queria botar geral no clima para convidar todo mundo para balada esse final de semana! É, era isso que eu queria!
— É recém segunda e você já está pensando nos planos para o próximo final de semana? Estudar que é bom você faz? — o brasileiro perguntou rindo, o outro apenas fez um gesto com as mãos brincando que não se importava. — Faz muito tempo que não vou para uma balada, última vez foi no Brasil. Parece interessante, mas não sei se tenho energia pra isso ultimamente.
A situação já estava totalmente fora do roteiro que o coreano havia ensaiado na sua cabeça, porém agora que ele havia começado essa mentira ele precisava sustentar ela. Se ele pensasse nos pontos positivos e negativos, talvez sair para uma balada não fosse tão ruim, havia vários fatores que poderiam contribuir para criar o clima necessário. O fator bebidas alcoólicas era um deles e era bem importante.
— Não se preocupe quanto a energia, comigo junto já vai ser como se você tivesse tomado cinco latas de energético! Vai ser legal eu juro, os outros do basquete também vão ir. — falou enquanto fazia carinha de cachorro molhado.
Respondeu que iria pensar no assunto e seguiram o caminho conversando sobre outros assuntos, enquanto Jangjun se imaginava dando tapas na sua testa por ter estragado tudo. Faria questão desses tapas saírem do imaginário quando chegasse em casa.

*****

Seungkwan estava na frente do prédio da escola de Computação, andando de um lado para o outro em evidente nervosismo enquanto segurava uma pequena caixinha azul celeste que era fechada por um lacinho branco. Estava esperando pelo nerd que vestia roupas nada atraentes, mas que compensava com o rosto mais lindo que já havia visto.
A verdade é que após a noite com os amigos, o garoto não se aguentava dentro de casa com seus pensamentos sobre como lidar com sua mais recente paixonite. Pegou seu telefone e foi até as conversas onde encontrei o chat com Hansol, eles haviam trocado números durante o almoço enquanto falavam sobre filmes. Sem pensar duas vezes mandou mensagem perguntando se o rapaz não gostaria de ir no cinema com ele ver o novo filme de super-herói que havia saído e jogou seu celular para longe antes que se arrependesse e deletasse a mensagem.
Não demorou muito e o som de notificação atiçou a atenção do jovem que estava já prestes a desmaiar de ansiedade. Pegou seu celular e começou a pular de euforia vendo que o outro havia aceitado o convite, combinaram o local de encontro e foram se arrumar.
Por mais que para o estudante de gastronomia aquilo fosse um encontro, para o aluno da computação aquilo foi apenas uma saída ao cinema com um amigo. Ele não se arrumou melhor tampouco tratou o outro diferente. Foi uma saída ao cinema mais normal do que Boo gostaria, conversaram bastante sobre esse e outros filmes, e durante a sessão o rapaz tinha que se esforçar para olhar para o filme e não para o rosto do crush. Não houve mãos dadas e muito menos beijo, mas ao menos foi divertido para os dois e ajudou eles a se aproximarem mais.
Balançou a cabeça para afugentar os pensamentos quando viu Hansol chegando, que também havia notado o garoto ali andando de um lado pro outro e se limitou a rir na sua mente. Foi andando até chegar na frente do outro e se lembrou que embora fosse alguns meses mais velho, Seungkwan era mais baixo que ele e achava isso fofo.
— Olá, o que faz aqui? — perguntou para o mais velho.
— Oi, bom eu ontem de noite me empolguei na cozinha fiz uns docinhos, mas acabei fazendo mais do que eu deveria comer, então trouxe alguns para você.
Estendeu a caixinha que escondia uma mentira descarada. Ele fez os doces inteiramente para dar ao rapaz, embora tenha comido alguns já que ninguém é de ferro. Sempre ouvia sua mãe dizer que a melhor forma de conquistar um homem era pelo estômago, e estava agora experimentando para ver se essa teoria era verdade, talvez a sua paixão por comida e habilidades culinárias podiam lhe ajudar em algo além de satisfazer o próprio bucho. Hansol abriu a caixinha e ficou maravilhado com a aparência dos docinhos, não se segurando para pegar um e provar, fazendo um gemido de aprovação.
— Isso está muito bom! Não é atoa que você faz gastronomia. Vai ser um ótimo confeiteiro.
O rapaz agradeceu abaixando o rosto para tentar esconder a vermelhidão que seu rosto se encontrava, depois inventou uma desculpa qualquer e se despediu andando a passos rápidos até sumir de vista, deixando Hansol rindo da atitude do amigo. Ao dobrar e ir para outra direção, Seungkwan deu de cara com Seokmin que parecia estar indo em direção ao prédio da Computação também.
— Opa, Seungkwan! O que está fazendo aqui? O seu prédio é pro outro lado — cumprimentou com seu clássico sorriso enorme no rosto.
— Não estava fazendo nada que você vai poder usar contra mim no futuro ou algo do tipo — respondeu nervoso e depois estranhou a presença do rapaz. — E o que você está fazendo aqui? Achei que suas aulas eram só de tarde.
— Eu vim ver o Duda, sabe se ele já chegou? — explicou revelando o nervosismo que estava presente em si, o mais novo entendeu tudo que estava acontecendo só de ouvir.
Enquanto os dois conversavam, Eduardo chegava ao longe tranquilamente, até que notou a presença dos dois a sua frente. Fazia tempo que não via o ator, mas ele se encontrava radiante como sempre, e isso no momento assustou o brasileiro. Tudo bem que ele havia prometido que iria tomar uma atitude, mas não estava psicologicamente preparado para lidar com isso exatamente agora. Então o jovem de cabelos roxos tomou a atitude que qualquer pessoa sábia tomaria nessa situação: deu a volta e entrou no prédio pela entrada lateral, despistando os dois antes que eles o percebessem.
— Bom, acho que vou ficar esperando pra ver se ele aparece — comentou o mais velho.
Os dois se despediram e Dokyeom andou até ficar na frente do prédio, onde encontrou um banco e se sentou, ficando a balançar seu corpo para os lados enquanto esperava o tempo passar. Eduardo entrou no prédio e subiu as escadas sabendo que não conseguiria se concentrar em nada durante essa aula pensando no rapaz que havia visto lá embaixo.

*****

A aula acabou e o brasileiro ficou sentado ainda pensando se não deveria esperar mais para garantir que o rapaz tivesse ido embora. Hansol se levantou da sua cadeira ao lado e se preparava para ir embora, estranhando que o colega ainda estava grudado na mesa como se tivessem passado cola no assento.
— Você não vai ir embora?
— Estou criando coragem para me levantar e encarar a vida lá fora.
O coreano riu e se despediu, iria embora pois havia combinado de almoçar com sua irmã hoje. Eduardo respirou fundo e juntou suas coisas, se levantando e saindo da sala logo em seguida também. Foi andando fazendo o máximo para diminuir sua velocidade, estava aflito sobre o que encontraria lá fora e algo no seu corpo o fazia enrolar para que agonia durasse um pouquinho mais. Quando finalmente chegou no andar de baixo olhou pela janela discretamente e confirmou que não havia nenhum sinal de Lee Seokmin na sua vista.
Ficou aliviado e saiu pela porta descontraidamente, até ser interrompido por uma mão segurando seu punho por trás. Se virou e sentiu seu coração parando de bater por um segundo ao se deparar com o rosto do ator perto demais do seu, com um olhar que transparecia o mesmo nervosismo que deveria estar esboçado no rosto do mais novo. Tentava transparecer a maior calma que conseguia embora seu interior estivesse tremendo e gritando pedindo ajuda para o universo.
— Duda… Como vai? Podemos conversar? — era notável o esforço que o rapaz estava fazendo para não gaguejar e manter a compostura. Pelo visto mesmo um ator profissional não consegue disfarçar suas emoções em momentos de pressão.
— Vou bem. Sobre o que você quer falar?
— Aqui não. Podemos ir para outro lugar?
Engoliu em seco e concordou com a cabeça. Seokmin deu um sorriso leve para tentar reduzir a tensão do momento e começou a guiar o outro para onde queria o levar. Eduardo apenas o seguiu por um tempo em silêncio com centenas de perguntas diferentes percorrendo sua mente, algumas talvez ele já soubesse a resposta mas martelavam sua cabeça igual.
— Você estava me esperando lá fora?
— Sim, eu esperei a manhã inteira. Devo ter chegado quando você já estava dentro da sala.
— É, provavelmente — respondeu constrangido tentando disfarçar, por sorte os dois estavam tão nervosos que era impossível detectar mentiras nesse momento.
Seguiu caminhando e observando Seokmin, estando sempre alguns passos atrás dele. Seus olhos intercalavam entre o encarar demais e depois desviar o olhar um pouco tímido quando o outro olhava de volta. Não demorou muitos minutos e o mais velho informou que haviam chegado. Olhou bem e constatou que se tratava do prédio de Artes, já havia passado por ele mas nunca havia entrado. Não conseguia entender porque havia sido trago para este lugar.
— O que viemos fazer aqui?
— Me acompanhe, logo você vai ver.
O coreano abriu a porta e cedeu passagem para o brasileiro, que entrou e depois ficou esperando para que o mais velho lhe guiasse pelos corredores. Subiram dois pares de escadas e quando Eduardo já estava mentalmente pedindo para que não houvesse mais degraus para subir, finalmente chegaram na sala destino. Ele olhou para a placa na porta que dizia que o espaço se tratava de um ateliê coletivo, supôs que era um espaço em que todos os alunos de Artes podiam usufruir para trabalhar em suas produções.
Abriram a porta e adentraram o local. Haviam várias mesas grandes de trabalho e cavaletes com quadros ainda inacabados. Nas mesas se podia enxergar projetos de artesanato, que iam de esculturas em cerâmica até maquetes. Tudo ao redor chamava a atenção do mais novo que sentia que poderia passar horas ali analisando cada obra como se estivesse em um museu.
Por fim, Seokmin parou em frente a um cavalete que estava coberto com um lençol branco, o que fez Eduardo concluir que se tratava de uma obra dele. O rapaz removeu o pano e revelou o quadro sem dizer uma única palavra, e a imagem que se apresentou fez o convidado ficar de queixo caído. A pintura trazia a figura de uma pessoa de costas, que aparentava ser um homem, com cabelos roxos e sinais de que usava óculos. A pessoa estava escorada em um muro e observava a lua no céu, enquanto também se via pétalas de folhas pairando pelos ares. Eduardo era especialista em negar os sinais quando eles estavam na sua cara, mas ele não tinha como não aceitar que ele estava se enxergando naquela pintura.
O ator se posicionou de frente para o mais novo, dando uma última olhada no quadro antes de fixar seus olhos escuros nos olhos castanhos do outro. Seu semblante demonstrava determinação apesar do nervosismo que era possível notar em suas mãos inquietas. Se aproximou e pegou na mão do brasileiro, a segurando com as suas duas mãos. Eduardo se assustou com o ato, porém apreciou poder sentir novamente o toque dos dedos longos do rapaz.
— Eu sei que sumi depois daquela noite, mas não teve um único dia em que eu não pensei no beijo que demos. A prova está bem aqui — disse se referindo ao quadro atrás de si. — Os meus sentimentos por você sempre foram os melhores, mas eu estava inseguro se deveria ser claro sobre eles, porém agora eu tenho certeza de que quero que você saiba o que eu sinto por você.
Ao terminar de proferir as palavras, Seokmin sentiu como se toda sua coragem tivesse se esgotando assim como um ninja fica sem chakra. Abaixou seu rosto pois não conseguia mais encarar os olhos do mais novo, então se restringiu a olhar para as suas mãos que ainda prendiam a do outro que era menor que as suas.
Eduardo não sabia como reagir. Existiam momentos na vida que traziam a sensação de que eram bons demais para serem verdade, e este momento atual claramente era um deles. Era apenas inacreditável que um homem como Dokyeom pudesse sentir algo alguém como ele, na verdade o rapaz já estava começando a considerar a possibilidade de que tu não havia passado de um mal entendido e de talvez uma brincadeira do mais velho. Mas o que acontecia nesse momento na frente dos seus olhos dizia o contrário. Quem sabe esse momento era finalmente o dia em que os humilhados eram exaltados, e não havia o que temer. Decidiu que também precisava aproveitar esta oportunidade e ser sincero com seu coração.
— Eu também tenho sentimentos por você desde a primeira noite em que te conheci — cortou o silêncio chamando a atenção do mais velho para si de volta. — Não sei explicar, mas você mexe comigo de uma forma que é tão boa e me faz tão bem. É quase como se fosse mágica.
— Mas meu personagem é um cavaleiro e não um mágico — respondeu fazendo um trocadilho com a peça que apresentou, fazendo os dois darem uma risadinha que ajudou a aliviar o clima, mas depois fez o rapaz ficar constrangido consigo mesmo. — Desculpa, eu estou nervoso.
— Tudo bem, eu também estou.
Os dois deram um sorriso torto e se olharam nos olhos novamente. Sem se dar conta seus rostos começavam a se aproximar lentamente e logo seus lábios já estavam se tocando. Não demorou muito para o beijo se aprofundar, e ambos puderam sentir a mesma explosão de sensações que haviam sentido na primeira vez. O beijo era suave e romântico, não havia pressa e os dois lados buscavam ser carinhosos e passar todas suas emoções através daquele ato. Nesse momento Eduardo apenas sabia que Lee Seokmin era o homem da sua vida e nenhum outro o faria se sentir dessa forma. Ao ficarem sem fôlego suas bocas se separaram mas não se distanciaram, ficando com os rostos quase colados e sorrisos bobos sendo esboçados por ambos.
— O que nós somos agora então? — perguntou o coreano para quebrar o silêncio.
— Se você quiser, namorados — respondeu um pouco tímido.
— Eu quero. Eu com certeza quero. Definitivamente eu quero ser seu namorado — era possível sentir toda a empolgação na voz do maior, que já estava abrindo o seu clássico sorriso que escondia seus olhos, fazendo Eduardo ficar ainda mais derretido com a fofura do artista.
Eles ficaram mais um tempo naquele local, trocando carinhos e mais beijos. Eduardo aproveitou para poder bisbilhotar todas as obras que estavam sendo confeccionadas no espaço, tendo a companhia de seu mais novo namorado para ser seu guia, apresentando e descrevendo os projetos dos seus colegas de curso. O garoto ficou tão maravilhado que ficou com vontade de ele mesmo tentar criar algo, mas desistiu ao lembrar que não teve muitas experiências com desenho então iria apenas passar vergonha na frente de alguém que entende do assunto.
Depois saíram do ateliê e começaram a caminhar pelo campus para apenas conversar, de forma que os dois se atualizassem dos acontecimentos que cada um viveu nos últimos tempos que estavam sem se ver. No fim havia acontecido muitas coisas tanto nas aulas quanto nas vidas privadas dos dois. Durante a caminhada avistaram um grupo de patos e Seokmin voltou a discutir com um que alegava ser o mesmo da sua outra discussão e começou a gritar com o pato.
— Eu ainda não esqueci o que você disse da minha mãe seu dinossauro subdesenvolvido!
Eduardo já estava com a barriga doendo de tanto rir quando o ator decidiu deixar o pobre pato em paz e seguir caminho. Pararam em uma lancheria e compraram sorvetes para poder tomar enquanto passeavam um pouco mais. Olharam para o céu e embora quisessem apreciar o belo céu que aos poucos se tornava mais alaranjado, Dokyeom se lembrou que tinha aula nesta noite, e o brasileiro precisava ir para casa estudar e fazer suas tarefas domésticas.
O mais velho se prontificou a levar o parceiro até a parada de ônibus e ficou ao seu lado conversando até que o transporte chegasse. Se limitaram a sorrir um para o outro e o brasileiro não se chateou. Sabia que na cultura coreana uma relação entre dois homens ainda era muito mais mal vista do que no Brasil. Teriam muito tempo ainda para irem se acostumando e se abrindo mais, porém uma parte do mais novo desejava que fosse logo para poder exibir para todos que tinha o namorado mais lindo de todos.
Seguiu o percurso normal enquanto ainda estava nas nuvens tentando processa tudo que havia acontecido. Só conseguiria acreditar que tudo havia sido real se no outro dia ainda tudo estivesse dessa mesma forma. Tentou manter a compostura dentro do ônibus e do trem, mas dentro da sua mente ele só conseguia sentir vontade de saltitar e gritar em comemoração. Passou no mercado e comprou várias coisas que adorava, afinal hoje era um dia de celebrar e ele merecia cada mordida de pizza que iria saborear enquanto assistia desenhos na televisão.
E assim ele fez durante toda a noite. Resolveu não sair espalhando a notícia para ninguém ainda pois queria ter certeza de que tudo estaria dando certo no outro dia, além de que deveria conversar com Seokmin primeiro antes de qualquer atitude. Pensou se ele deveria parar de chamá-lo pelo seu apelido agora que eram um casal, mas achava a pronúncia de Dokyeom muito mais fofa, seria mais um assunto para decidir com o parceiro. O rapaz ignorou qualquer compromisso que tinha e dedicou sua noite para si mesmo, tendo parado de comer e assistir televisão só no momento que foi então dormir.
No outro dia acordou e a primeira coisa que pensou foi nos acontecimentos do dia anterior. Seu instinto automaticamente o fez pegar o celular, era hora de mandar mensagem para o coreano e confirmar que tudo realmente havia acontecido, porém se distraiu ao ver uma mensagem de Seungkwan no seu celular que lhe deixou curioso.

“Duda, não queria que seu dia começasse com uma notícia dessas, mas sinto muito :(“

O brasileiro não entendeu o que o amigo quis dizer, porém clicou no link que havia sido mandado logo abaixo, que o direcionou para o que julgou ser uma página de notícias e fococas sobre a universidade. Estranhou o que haveria de tão triste nesse site até que seus olhos se arregalaram ao prestar mais atenção na manchete escrita em coreano.

“Amor atrás das cortinas: o relacionamento de Lee Seokmin com seu par romântico não se limita ao que vemos no palco.”


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