P.O.V Da Jade

— Mudei de ideia, não quero ir pra casa... - Ainda era cedo.

— Para onde, então? - Beck perguntou.

— Para qualquer lugar longe do colégio. - Funguei.

Eu não parava de pensar no Donnan. Ele tinha ido embora chateado. Minha melhor amiga estava com raiva de mim... Talvez eu merecesse.

— Vamos para minha casa. Irei te preparar um chocolate quente. Você descansa um pouco, esfria a cabeça e eu te deixo em casa, combinado? - Sugeriu.

— Combinado. - Concordei.

Oliver estava sendo um fofo comigo.

Chegamos em sua casa, até que não era muito longe. Beck me conduziu para dentro, acendeu a luz e logo me senti à vontade, era inexplicavelmente reconfortante estar ali.

O segui para a cozinha, logo me acomodei numa de suas banquetas.

— Seu acompanhante não gostou de te ver beijando outro na pista de dança. - Colocou água para ferver.

Suspirei, eu ainda me sentia mal por ter feito aquilo. Nunca tive a intenção de magoar o MM.

— Dá para não tocarmos nesse assunto? Eu só quero esquecer essa noite. - Abaixei a cabeça.

— Me desculpe. - Pediu.

Ele preparou o chocolate quente, serviu em duas canecas marrons e fomos para sua sala de estar.

— Onde mora sua família? - Perguntei.

— Toronto. - Respondeu.

Olhei para os portas-retratos, ele havia retirado aqueles em que estava ao lado da irmã caçula.

Por mais que minha curiosidade fosse grande, decidi ficar na minha.

Ficamos ali conversando coisas banais.

— Seus olhos são realmente impressionantes. - Todos admiravam o tom.

— Quer ver de pertinho? - Me aproximei.

Beck me encarou por alguns segundos.

Nenhum de nós dois resistimos... Avançamos um no outro.

Demos uns amassos bem gostosos no seu sofá.

Fui parar em seu colo, rebolando em cima dele.

— Não posso... Você deve ser...

— Não sou mais virgem... - Comecei a abrir sua camisa.

Ele me desejava e nem conseguia mais esconder. Não adiantava negar.

Eu o queria naquele exato momento.

Oliver levantou me erguendo, passei as pernas ao seu redor. Ele me carregou para o quarto. Tudo era organizado.

Me deitou na cama espaçosa, sorri gostando de saber que ele seria todo meu naquela noite...

Se livrou da camisa que já estava desabotoada, depois chutou os sapatos para longe.

Tirei os meus e levantei para poder retirar o vestido.

— Vem cá. Me deixe ajudar você... - Me chamou.

Fui até ele que continuava de calça e meias.

Assim que meu vestido caiu aos meus pés, o encarei sentindo o meu corpo todo aquecer com seu olhar intenso. Oliver estava me comendo com os olhos.

Começou a abrir a calça, levei as mãos para o fecho do sutiã, desatando-o sem pressa.

Ele abaixou a calça após tirar as meias e me olhou, me senti tão sexy estando apenas de calcinha na sua frente.

— Vire-se e se curve na beirada da cama. - Seu tom era sensual demais.

Fiz o que ele pediu, minha bunda ficou empinada naquela posição.

Oliver se aproximou e fiquei toda arrepiada quando suas mãos alisaram minhas costas.

Aquelas carícias gostosas.

Desceram para a minha calcinha, pararam no cós. Devagar ele foi puxando o tecido, foi me despindo e eu estremeci ficando mais excitada...

Senti sua mão por baixo, me tocando entre as pernas.

Dedos compridos e habilidosos.

— Não se mexa. - Encontrou meu clitóris.

Comecei a gemer, estava curvada e com as mãos apoiadas no colchão macio.

— Cheia de tesão, não é mesmo? E eu achando que você era tímida... - Enfiou um dedo.

Arfei gostando de ser estimulada por ele.

Retirou espalhando minha lubrificação. O polegar estimulando meu clitóris sem parar. Ele voltou a inserir o dedo em mim.

— Você me deixa louco, baby. - Aquele sotaque sexy me deixou ainda mais atiçada.

Penetrou outro dedo e se abaixou atrás de mim.

— Agora vira. - Pediu beijando minha coxa direita na parte de trás.

Virei toda trêmula e sentei na cama, ainda abaixado sobre o carpete, afastou minhas coxas me deixando toda exposta.

Me senti ainda mais molhada.

— Você é linda. - Umedeceu o lábio inferior.

Nem precisei pedir... Ele caiu de boca em mim.

Como era experiente, se dedicou no sexo oral me levando aos céus.

Meus desejos mais impuros estavam se realizando.

[...]

Eu já tinha tido vários sonhos eróticos com ele, mas nada se comparava à realidade...

Transar com ele era mil vezes melhor.

O prazer de ser preenchida. De ser tocada. Possuída por ele.

Suor escorria por sua pele morena enquanto ele me estocava freneticamente.

A boca percorrendo meu pescoço, ombros e seios.

Nem parecia o meu professor recatado de Literatura.

Era bom de cama. Até demais.

Ele me dominou completamente.

Quando nos mudou de posicão, agarrei os lençóis, gemendo em êxtase. Estava debruçada, prestes a me desmanchar em múltiplos orgasmos... Ele metia com força fazendo o colchão protestar abaixo de nós.

Me dando muito prazer.

Claro... Era a primeira vez fodendo uma novinha de 17 anos.

Cheguei ao ápice, o grito agudo e esganiçado saindo do fundo da minha garganta.

Minhas pálpebras pesaram.

Oliver continuou afundando toda a ereção em mim até atingir o dele.

Gozou na camisinha e se retirou.

O sexo havia sido tão intenso.

Nunca imaginei que ele fosse daquele jeito na cama. Fiquei impressionada.

Adorei transar com meu professor.

[...]

P.O.V Do Beck

Jade pegou no sono. Não resisti e acabamos transando... Foram duas vezes. Olhei para a morena ressonando ao meu lado. Tinha o semblante sereno. Parecia um ser de outro mundo com suas feições únicas.

Como conseguia ser tão linda?

Estava deitada de lado, o corpo esbelto parcialmente coberto pelo fino lençol de algodão.

Fui checar as horas e me espantei.

— Jade? - A cutuquei.

— Hum... - Se mexeu.

— Acorda, já está tarde! - Avisei.

Ela suspirou e abriu os olhos sonolenta.

Seus olhos estavam num tom cinzento.

— Que horas? - Sua voz saiu rouca.

— 23h:12min... - Respondi.

Eu também tinha caído no sono.

— Merda... - Resmungou.

Sentou na cama, entreguei o celular dela.

— Vou mandar uma mensagem para a minha mãe. - Desbloqueou o aparelho rapidamente.

— Vai dizer o quê? - Observei ela digitar.

— Pronto. Avisei que vou dormir na casa da Kristie. - Deixou o celular de lado.

— Que errado mentir pra mãe. - A cutuquei.

— Vem cá. - Voltou a deitar.

— Preciso ir ao banheiro. - Saí da cama nu.

— Que bundinha linda. - Disse me arrancando uma risada.

Minutos depois...

— Oh, que delícia... - Ofegou.

Fiz ela me abraçar com as pernas.

Jade era tão macia, apertada e quentinha.

Afundei o rosto entre seus seios. Suas unhas deslizaram por minha nuca.

— Gostoso... - Puxou meu rosto.

Sorri indo mais fundo nela.

— Vem comigo, tô quase lá... - Puxei seus quadris.

Ela moveu o corpo, jogando a pélvis contra a minha...

Nossos corpos se encaixavam tão bem.

Fazer sexo com ela era melhor que imaginei.