Lições de Amor escrita por Julie Kress


Capítulo 16
Torpedos: Beijos viciantes


Notas iniciais do capítulo

Hey, amores!!!

Nem sei porque ficaram chocados com a Jade tomando atitude hahaha

Mais um capítulo.

Boa leitura!!!



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No dia seguinte...

P.O.V Da Jade

Aula de Literatura, nem todos prestavam atenção nas aulas do Sr. Oliver. Mesmo ele sendo dinâmico e divertido em sala de aula, eu gostava da maneira que Beck dava suas aulas. Como não prestar atenção? Só ele já era interessante demais, jovem, lindo e carismático. Ficava ainda mais sexy usando echarpe e óculos de grau. Ele havia passado mais um livro para lermos, teríamos que fazer uma dissertação e tirar nossas próprias conclusões.

Era mais um clássico da Literatura Inglesa. Jane Eyre, a Obra era um marco para romances de formação. Por mais que romances não fossem meu forte, de qualquer forma, ainda sim, algo me prendia neles.

Como não gostar do clássico Romeu e Julieta, por exemplo?

Eu iria caprichar na minha dissertação sobre Jane Eyre.

— Bom, então é isso, pessoal! Tragam suas dissertações na próxima aula. Duas páginas completas. - Começou a arrumar as planilhas na bolsa-carteira, juntou as atividades numa pasta marrom.

Sua aula infelizmente tinha chegado ao fim. Por mim, eu passaria horas ouvindo-o falar e não me cansaria. Eu simplesmente não conseguia tirar seu beijo da cabeça.

Eu precisava sentí-lo de novo. Sorte minha que eu iria auxiliá-lo nas aulas vagas.

[...]

— Você tem algum compromisso para hoje à noite depois das 18h? - Perguntei.

— A gente não pode ter esse tipo de conversa aqui, as paredes têm ouvidos... - Me alertou.

— Oh, me desculpe... Posso te adicionar no WC? - Perguntei em voz baixa.

— Não tenho aplicativos de mensagens. Só utilizo torpedos. - Mas quanta formalidade.

— E se eu quiser te ligar? - Sussurrei.

— Mais tarde conversamos sobre isso. - Disse com calma.

— Está bem. - Concordei.

Não podíamos nos arriscar no colégio. Ele seria o maior prejudicado.

Ajudá-lo com as atividades não era trabalho algum, eu até gostava de me manter ocupada e claro, amava apreciar sua adorável companhia. Passamos os próximos 45 minutos atarefados, ele sempre tinha café na garrafa térmica.

Seu café era uma delícia.

[...]

Kristie e Kyler estavam discutindo por alguma bobagem no intervalo. Ronnie se juntou à nós, até que ele havia parado de pegar no meu pé. Ele e o amigo não passavam de dois grandalhões com senso de humor. Pela primeira vez desde que cheguei em Vancouver, eu me sentia parte de um grupo de amigos.

Por mais que os rapazes fossem idiotas, eles eram legais.

Beck: Não consegui dormir, virei a noite pensando naquele beijo.

Oliver e eu estávamos trocando torpedos durante o intervalo.

Jade: Quando eu largar meu expediente, passo na sua casa. 20 minutos serão o suficiente.

Mordi o lábio ansiosa por sua resposta.

Beck: Pode ser, não vou sair mesmo. Aposto que vai sair com fome, que tal eu te esperar com panquecas salgadas, você gosta?

Ele era um fofo querendo me agradar.

Jade: Nunca comi panquecas salgadas, mas vou adorar com certeza.

Respondi seu torpedo depressa.

— Que sorrisinho é esse, Jay? O que tanto conversa com o Don? - Minha amiga tentou xeretar.

— Quêm é Don? - Kyler quis saber.

— Donnan Hastings. - Respondemos juntas.

Ronnie também nos olhou interrogativo.

Eles não sabiam nada sobre o MM.

— Um rapaz que conheci na internet. - Simplifiquei.

— Ah, já têm um cara na jogada, Ronnie, ela não...

— Cala a boca! - Seu amigo deu uma acotovelada no Kyler.

Olhei para ambos e depois para a Kristie que dava risadinhas.

Desde quando Ronnie estava interessado por mim? Eu não fazia o tipo dele, fazia?

— Não sou líder de torcida e nem Maria-patins. - O encarei.

— Qual é, West? Você é muito gata, esquece esse tal de Don e sai comigo. - Jogou charminho.

— Você não faz meu tipo. - Fui sincera.

Kyler riu e Ronnie desanimou.

— A minha amiga é difícil. Por isso que eu acho ela foda. - Kris piscou para mim.

Ah, se eles soubessem quem realmente me atraía...

[...]

P.O.V Do Beck

Jade chegou lá em casa às 18h50. Eu mal conseguia conter minha ansiedade, me sentia de novo com 18 anos, nunca pensei que aos 25 anos sentiria tudo aquilo. Era como reviver minha primeira paixão juvenil, no entanto, com mais intensidade.

Jadelyn West me causava coisas das quais eu nem conseguia entender direito.

Por quê justo ela tinha que mexer tanto comigo?

Era minha aluna, ainda por cima, menor de idade.

Por mais que fosse errado eu simplesmente não conseguia mais me controlar.

A ajudei com o seu casaco, o pendurando.

— Você fez as famosas panquecas salgadas? - Perguntou.

— Mas é claro. - Respondi.

— Gosto da sua casa, ela é muito aconchegante. - Falou.

— Obrigado. - Agradeci.

Ficamos nos encarando, parados no meio da sala.

Jade usava um vestido verde-musgo com meia calça preta e coturnos. Estava com os cabelos bem ondulados e os lábios vermelhos.

A puxei pela cintura, encaixando as mãos ali. Seu cheiro doce me envolveu. Baunilha e menta. Me inclinei e a beijei encurtando nossa distância.

Sem mais cerimônias.

Um beijo longo e molhado, apertei seu corpo curvelíneo contra o meu.

Sua boca encaixava bem na minha... Lábios carnudos e macios. Seu beijo era quente, ela simplesmente se entregava. Muita língua e toques. Agarrou minha nuca e gemeu contra a minha boca.

Seu beijo tinha o delicioso sabor de café.

Ficamos ali até o ar nos faltar.

— 20 minutos, lembra? Minha mãe não gosta que eu demore. - Passou o polegar limpando o vestígio de batom que deixou em mim.

Sua boca também estava borrada.

Por quê me permiti perder a cabeça? O que eu estava fazendo? Por quê Jadelyn West estava me atraindo daquele jeito?

Como eu podia me livrar daquilo se eu só conseguia desejar me perder em seu corpo?

Como lutar contra sentimentos tão arrebatadores?

— Vamos comer? - As panquecas ainda deviam estar quentinhas.

[...]

P.O.V Da Jade

— Seu pai entrou em contato. - Minha mãe me avisou quando cheguei em casa.

— Como se ele não tem o nosso número? - Indaguei.

— Me achou no Instagram. - Que droga.

— Ele disse que quer te ver. - Aquilo só podia ser palhaçada.

— Manda ele ir à merda! - Me irritei.

— Ele ainda é seu pai. - Disse com pesar.

— Ah, é mesmo? E daí que nosso DNA é compatível? Ele nunca se importou comigo, nem mesmo me queria como filha! - Falei com raiva. - Aquele homem nunca gostou de mim. - Era o que mais doía.

— Mas o Jessen é seu pai, filha, é seu pai e...

— Mas eu odeio ele, mãe! - Esbravejei.

— Ele por acaso... Abusava de você? - Ficou pálida.

— Não... - Não sexualmente, mas psicologicamente me afetou bastante. - Ele nunca tocou em mim, não seria nem doido. - Eu disse enojada.

Mas ele me humilhava e me agredia. Verbalmente. Fisicamente.

— Ele disse que vem te ver. Você ainda é de menor, eu não posso fazer nada, filha. Sinto muito. - Falou derrotada.

O que diabos aquele homem queria comigo? Já não bastou me causar tanto sofrimento?


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Notas finais do capítulo

E aí???

O que estão achando de Bade interagindo???

E esses encontros na casa dele???

O pai da Jade vai para vê-la e agora???

Até o próximo. Bjs



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