Codex de um soldado anonimo escrita por PEREGRINO SILENCIOSO


Capítulo 41
Capítulo 41 11/09




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E essa história do Osama Bin Laden é tudo uma tramóia do caralho num buraco profundo do inferno. Só posso dizer que não é nada com o que a Mídia vendida divulgou sobre o 11/09/01 e o que realmente fizeram com o corpo. A sujeira é mais complicada. Deve estar se perguntando como eu sei, digamos que tive “acesso” a alguns documentos secretos na qual nem devo estar comentando aqui. Só sei que a coisa é cabeluda, cabreira, espinhosa, peluda e fodida do caralho. Infelizmente não é uma maldita “Teoria da Conspiração”. Acho que andei falando demais. Não me pergunte como eu consegui essa documentação, não tenho interesse de envolver certas pessoas em riscos desnecessários. Se eu relatar tudo o que eu sei, muita merda vai voar no ventilador, principalmente na Política e Religiosa. Isso vai dar um Fudum do Capeta. Se for pra livrar o meu traseiro da reta vou usar todos os meios lícitos e ilícitos pra isso nem que eu precise usar as “Facas e Queijos” que eu tenho em mãos pra isso. Se eu me ferrar vou levar um monte de neguinho comigo, pois nessa eu não vou sozinho!

Carrapato: vou adorar te dar uns “choquinhos” no chuveiro, ou seria melhor te congelar? Talvez conhecer de muito perto a minha coleção de facas? Você está dando no meu saco!

— Sub-Zero! O que você estava pensando? Detesto quando você fica inexpressivo.

— “Travessuras Sombrias” e lembranças do passado.

— Quer dividir conosco? Sabe que pode confiar em mim e no Cobra, certo?

— Afirmativo! * Respondeu o Cobra*

— O Carrapato ta dando no meu saco desde que apareceu aqui na Base, uma hora dessas ele vai pra Faca. Vou adorar quando ele vai acabar virando sushi... Até fiquei com fome. Agora me senti como o Hannibal Lecter... Hahahahaha. Carrapatos não estão no meu cardápio, o meu paladar é mais sofisticado pra comer esse tipo de comida.

— O que você fazia antes de trabalhar aqui?

— Fiz de tudo um pouco e viajei bastante pelo mundo. * Dei algumas evasivas sobre o que andei fazendo*

Já sei o que vou fazer: vou vigiar de perto o Carrapato no finais de semana pra ver se descubro algum podre desse cretino. Depois: vou despachar ele pelo Outro Lado com uma passagem só de ida e de preferência em Pedaços BEM Pequenos com muita fita adesiva...

Hoje nem isso ta Me animando. Não estou com vontade de fazer nada no sentido literal do termo.

— Cobra, não estou me sentindo muito bem, vou ficar no meu alojamento, não estou com ânimo pra NADA, nem a Josi tá me deixando animado e nem sei o motivo disso.

— Claro que pode ir. Amanhã você já vai ficar melhor.

— Espero que sim.

Fui pro meu alojamento, tomei um banho gelado, tirando toda a graxa e sujeira do meu corpo suado e depois me esparramei na minha cama pelado e apaguei completamente. Não esqueci de trancar a porta e colocar o meu 380 debaixo do travesseiro só por segurança. Isso era metade da tarde, eu já estava assim desde que eu acordei. EU NÃO SOU ASSIM!

O Maximo que eu fiquei sem matar alguém, foi até 06 meses, mais do que isso não consigo. Outro dia que eu tiver ânimo ou tempo ou quando eu lembrar de perguntar pra Josi se ela é uma Meta-Humana. É a única explicação que eu encontrei...

Quando eu acordei já passava da meia-noite e voltei pra cama dormir. Só lembro de ter tido muitos calafrios e calorões durante a madrugada e o que aconteceu depois disso não sei e não lembro. Preciso procurar um médico pro meu problema de sono e lapsos de memória.

Quando eu terminar aqui vou sumir sem deixar rastros que nem um fantasma. Talvez morar em algum País que não tem extradição ou algum paraíso fiscal... já tive inúmeras vezes vontade de estourar os meus miolos, tem coisas que não dá pra esquecer. Brinquei de Roleta Russa, toda vez que eu apertava o gatilho e NADA acontecia e até acabar as opções. Algo me impedia de morrer e não mereço continuar vivendo do que eu fiz. Será que já não sofri o bastante pelos meus crimes/pecados? Parece que não...

No dia seguinte até que acordei um pouco melhorzinho e com uma fome bestial, eu seria capaz de comer um búfalo sozinho. Só de imaginar comecei a salivar de desejo. Vesti-me e fui até o refeitório se tem algo pra comer, o cozinheiro Cuzão me mandou tomar no cú e expliquei pra ele que eu tava com fome e o Cuzão me respondeu que não tem nada. Minha barriga roncou, quando eu olhei pro Cuzão vi um Enorme Pernil de Porco. Ele me olhou esquisito e não deve ter gostado do modo como eu o olhei que o fez arregalar os bagos dos olhos e segurar um cutelo numa das mãos. O Cozinheiro realmente parecia um leitão de tão roliço que ele é... Foi complicado de não querer meter os dentes nas carnes frescas de um leitão bem roliço... Desisti de tirar algum rango na cozinha e fui caçar, levei o meu rifle pro meio da floresta ao redor da Base. Qualquer coisa que aparecesse no meu campo de visão, eu meteria chumbo. Acendi uma fogueira pra assar a carne de caça, do jeito que eu tava faminto, comeria cru mesmo. Apareceu uma lebre no meu campo de visão e BUM, atirei acertando bem na cabeça, tive que me deslocar até o local, limpar e trazer até a fogueira e assar a carne. Depois de assado comi com vontade, fazia muito tempo que não comia carne de lebre tão saborosa. Eu nem tava me preocupando com o trabalho chato, se estavam me procurando: Foda-se! Eu tava ali me deliciando com o momento e degustando uma boa carne e logicamente a saudades que eu tava sentindo de dar uns tirinhos. Senti uma felicidade indescritível que me deixou sorrindo de orelha a orelha (pelo menos não matei ninguém). Ouvi uma movimentação sorrateira na mata de passos humanos. Em uma das mãos segurava a coxa da lebre e com a outra apontava o meu 380 em direção ao som. Deixei que se aproximasse e entrasse no meu campo de visão pra virar peneira, mas quem apareceu foi o maledetto Agente Gibbs.

— Eu te ouvi andando na mata, Agente Gibbs, fez um barulhão grande. * Falei ao guardar a 380 no coldre*

— Senti o cheiro de lebre assada e vim averiguar e acabo encontrando você aqui.

— Eu não estava me escondendo e nem fugindo, só revolvi caçar e comer uma boa carne fresca, e eu tava enjoado de comer a comida da Base. Quer um pedaço? * Apontei pra lebre que ainda continuava assando*

— Não, Obrigado! Posso me sentar?

— Claro! Aposto que todos estão preocupados com o meu sumiço, principalmente o Cobra e a Josi. Até onde eu sei, não devo satisfação da minha vida patética pra ninguém e pode dizer a eles que eu to bem e fui aplacar a minha fome que o Cuzão do Cozinheiro não quis me fornecer comida.

— Esse rifle é seu?

— É... Eu uso pra caçar cervos, lebres, renas.

— Posso dar uma olhada?

— Claro! * Respondi com a maior naturalidade que eu consegui, mas atento a todos os movimentos do Agente Gibbs que manuseava a arma com maestria*

— Belo rifle de Sniper, Sub-Zero!

— Obrigado! Vai me prender, porque eu estou caçando lebres com um rifle de Sniper?

— Não.

— Vai me tirar o rifle de mim?

— Não! A não ser que eu tenha algum motivo ou desconfiança pra isso. Eu tenho pra ter?

— Negativo! Só curiosidade. Caço pra ter carnes e também é uma terapia pra mim, é mais um cano de escape do stress. É essa história do “Assassino Fantasma” que vocês, NCIS estão caçando e isso tá me deixando apreensivo. Não quero acabar virando peneira ao transitar pela Base.

— Porque está armado? * Apontando pro meu 380 no coldre*

— Força do hábito. Nunca se sabe o que ou quem vou encontrar pela frente, inclusive um urso que tá cheio aqui. * respondo entre uma e outra mordida na coxa de lebre*

— É mesmo? Sei que você está escondendo algum segredo e vou descobrir o que é.

— Eu não estou escondendo nenhum segredo, sou alguém com uma vida patética desprovida de vida social ou de qualquer interesse do NCIS.

— Mas sabe atirar.

— Aprendi com a família que eram caçadores.

— Não está me escondendo nada?

— Negativo! Eu nem tenho motivo pra isso.

O Agente Gibbs fez novamente aquele olhar pra mim, eu mantive o meu olhar, depois de alguns minutos tensos, ele se levante e vai embora. Sinto outra presença num arbusto, espera alguns instantes e entra no meu campo de visão e se aproxima silencioso.

— Mal’akh, essas são as informações sobre o “Carrapato” que havia me pedido e não vai gostar do que vai gostar do que foi descoberto sobre o passado dele. * Falou o Irmão ao me entregar o envelope pardo quando vem ao meu encontro*

— Então ele é uma ameaça? * Pergunto*

— De certa forma, sim. Mas leia com muita cautela pra não tomar decisões precipitadas.

— Eu não sou mais um Aprendiz, Irmão. Cautela eu sempre tenho. É melhor você ir antes que mais alguém resolva me fazer uma visita e obrigado pelas informações.

— Sempre que precisar. Estaremos por perto pra ajudar e que o inimigo pereça em suas Lâminas e que Alá ilumine o seu caminho.

— Amem!

Antes de eu responder, ele já havia desaparecido como se fosse um fantasma me deixando falando sozinho e com o envelope pardo. Guardo dentro da minha mochila que eu havia trazido junto. Depois de comer e apago completamente a fogueira, fazendo o trajeto de volta pra Base como se nada tivesse acontecido ou que eu fui apenas dar um passeio. Quando chego o Cuzão do Tucano vem ter comigo uma conversa sobre o meu desaparecimento. Devo ter demorado algumas horas, pois nem havia olhado no relógio, talvés perdi a noção do tempo.

— Onde você esteve, Soldado?

— Caçando comida, pois o Porco Fedorento do Cozinheiro se negou a me fornecer comida pro café da manhã. Nem jantei pois eu tava adoentado ontem e em segundo lugar: NÃO TE DEVO SATISFAÇÃO e quem é o meu chefe é o Cobra. 3º Lugar: NÃO SOU UM SOLDADO... *Respondi bruscamente com ironias com a intromissão do imbecil do Tucano*

Eu iria enumerar outras coisas, mas calei a minha língua, antes que eu me revelasse quem realmente sou. Tive vontade de humilhar o Cretino pra ele sentir o pior dos vermes no cú do cavalo do bandido.

— Que falta de respeito. * Falou o Tucano com a voz enguiçada de velho*

— Falta de respeito? Pra mim respeito à pessoa conquista e não fica fodendo os amigos e fica exigindo respeito sendo que não tem por ninguém, além da merda da ganância. Então nem vem com estória da carochinha.

— Como se atreve dizer isso?

— Por que é verdade e nem vem com hipocrisia que me deixa enojado. Pelo menos eu não fico fodendo os amigos ou digo “pseudo-amigos” né? Eu andei buscando informações sobre o que você fez ao colocar um dos seus amigos na prisão por coisas que não fez e outro havia sido assassinado e tratado como traidor. * Retruquei com ironias*

Eu tava PUTO por resolverem se meter nos meus assuntos fora da Base. Não devo a minha lealdade a esse Cuzão. Quando fico nervoso as coisas flutuam ao meu redor.

— Então é VOCÊ?

— Eu o que? *Pergunto com o sangue fervendo ainda pronto pra humilhar esse Bostinha*

— É ELE, o que está querendo me assassinar, o Assassino.

— Que Assassino? Nem sei do que está falando e nem mude de assunto. * Desconversei e tentei me acalmar*

— Não vai congelar ninguém, né Sub-Zero? * Perguntou alguém dentro do bolo de Soldados que foram ver o Barraco*

— Não vou congelar ninguém. * Respondo com a voz de comando que uso quando estou nas “Travessuras Sombrias” *

— Ainda bem! * Comentou alguém que não reconheci a voz*

— É.. * Respondeu em coro os outros Soldados com medo de mim*

— Quem devo satisfação é o Cobra e ninguém mais. Além do mais o Agente Gibbs estava comigo conversando. Ele é minha testemunha. Se tiver dúvidas, pergunte a ele.

Tucano é CUZÃO, Cretino, Porco, Merdão e FDP.

O meu “Amiguinho Travesso” ficou atiçado, só faltou ele tomar a dianteira do acento da frente, na qual guase perdi o controle da situação. Senti-o remexendo inquieto, dando um sorriso de Tubarão (que eu disfarcei, pois iria refletir em mim) e esticou as asas negras de corvo para voar, me sussurrando idéias pras “Travessuras Sombrias” na minha orelha que me deixou todo arrepiado. Em breve o Tucano vai conhecer a “Noite das Facas”. Ali não era o lugar e hora certa pra isso, quando chegasse a noite, seria tocado a “Canção da Lua Sombria”...Ninguém vai sentir o mesmo que eu sinto nesses momentos e nem podem sentir, isso é um momento somente MEU! Antes de eu acabar com a raça do Tucano, vou “Brincar” de exterminar Carrapato.

 - Vou pro Banho e deixar a minha mochila no alojamento. * Caminho até o alojamento e fui fazer exatamente isso*

Se ele tivesse a metade da inteligência que pensa ter, estaria realmente fugindo de mim, pois não me lembro de querer TANTO uma pessoa amarrada na mesa com muita fita adesiva quanto o Tucano e o Carrapato...

Quando comecei a me virar pra ir ao alojamento, senti um tremor seco e sísmico subindo das profundezas do meu canto sombrio dentro de mim, um choque afiado e urgente de aviso do meu “Amiguinho Travesso” de que eu estava na mira de algo bem hostil: o Carrapato. Ele estava ali me observando e esperando que eu ficasse descuidado e que ele viesse e me pegasse pra o que eu mais gosto de fazer. Só de imaginar fiquei todo arrepiado.

Depois do banho relaxante, fui direto pra minha cama ainda pelado, tirei o envelope pardo dentro da minha mochila que estava encima da cama. Obtive um relatório digno de um James Bond, com detalhes, desde os apelidos dos tempos de escola até agora. O que eu descobri ao ler o relatório me deixou de cabelo em pé (se eu tivesse cabelos, né?) foi: Ele trabalhava pro FBI como infiltrado (se bem que eu já estava desconfiado que havia algo estranho nele). A vinda dele não foi coincidência, como conveniente numa investigação policial, tive mais vontade de ter-lo na minha mesa, esse vai ser o segundo que vou esquartejar e pretendo enviar os pedaços pro FBI (aí já e atiçar um ninho de vespas, é bom eu estar preparado pra levar ferroadas no traseiro). Esquartejar não é algo que eu goste muito de fazer, prefiro variar pra não criar um M.O específico pro meu perfil psicológico. Rotina não faz parte de mim, gosto de desafios.

A Josi vem ao meu alojamento pra ver como eu estou, fui obrigado a esconder o arquivo dentro do “Baú dos Segredos”, abri a porta completamente pelado.

— Bela recepção que eu estou tendo, pensei que eu iria encontrar você prostado na cama dormindo e você vem pelado atender a porta.

— Pois é! Fiquei com preguiça de colocar roupas, pois com você nem vou precisar tirar-las...

— Pode vir quente que estou fervendo... * Josi Respondeu*

Você já deve ter imaginado onde e no que terminou isso: na minha cama, no chuveiro... Nós transamos várias vezes. Não sei se foi a química entre nós ou foi a minha solidão desde a Najara. Sei lá.

Não é todos os dias que eu escrevo, tenho outras “incumbências” a tratar, então toma o meu tempo, tenho que pensar em várias coisas de variados assuntos e ao mesmo tempo.

Hoje eu to no clima de “Travessuras Divertidas”, como nos velhos tempos. Rachei os beiços de tanto rir, dizem que sou muito malvado. Se isso que eu to achando divertido é malvadeza, então não viram nada ainda. Só estou pregando uns “Sustos” ... Sem a companhia do meu Irmão e companheiro não tem nenhuma graça fazer isso sozinho.


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