Dinastia: outras histórias e curiosidades escrita por Isabelle Soares


Capítulo 3
Biografia: Rainha Esme


Notas iniciais do capítulo

Hoje vocês terão a chance de conhecer um pouco mais sobre a rainha Esme e as curiosidades que rodeiam a sua história.



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Esme, Rainha Consorte de Belgonia

Nome Completo: Esme Anne Cullen (Nascida como Esme Anne Platt)

Título: Duquesa de Richmond (1981 – 1999),

Rainha Consorte de Belgonia (1999 – presente)

Data de Nascimento: 16 de outubro de 1958, em Orland, Belgonia.

Dinastia: Cullen (por casamento)

Signo do Zodiaco: Libras

Descendência: John Platt e Karen Platt

Esposo: Rei Carlisle de Belgonia

Filhos: Príncipe Emmett Christopher Cullen, Príncipe Edward Antony Cullen, Princessa Alice Mary Cullen.

Infância

Esme teve uma infância feliz e simples no interior de Belgonia, na cidade de Orland, onde nasceu em 16 de outubro de 1958. Ela é a filha mais velha do comerciante John Platt e da professora Karen Platt. Ela costuma se referir aos tempos de infância como agitados, por que ela era uma garota bastante levada que subia em árvores e brincava com os garotos da rua. Bem diferente de sua irmã, Lílian, que era mais tranquila e estudiosa.

Enquanto a minha irmã era uma garota dos livros, eu estava gastando as minhas energias por aí. Sobre a minha infância, eu me lembro da sensação boa de liberdade que nós tínhamos naquela época. Eu adorava brincar na rua, correr, subir em árvores e fazer pirraça. Por incrível que pareça, eu não era uma garota tão certinha na minha primeira infância. Eu cheguei até a quebrar a perna quando tinha 8 anos depois de cair de uma árvore que havia escalado para roubar as belas maçãs do vizinho rabugento.”

Porém, a situação da família não era muito boa. A renda que eles ganhavam não era alta e teve um tempo que mal dava para sustentar a família. Por isso, o pai de Esme não pensou duas vezes ao aceitar o convite do irmão para se tornar sócio dele no seu comércio em Belgravia.

Então, aos 15 anos, ela e a família se mudaram para a capital, onde não sairia mais. No início, a vida da família foi difícil. Era muita coisa para se acostumar, principalmente pelo fato de a vida na capital ser bem diferente da vida interiorana. Mas logo tudo foi se ajeitando. Sua mãe foi contratada numa escola privada e o seu pai começou a ter sucesso nos negócios.

Belgravia também proporcionou a Esme muitas mudanças e oportunidades que provavelmente ela não teria numa cidade pequena. Na escola, enquanto concluía o seu ensino básico, descobriu o seu talento artístico. Ela sempre teve muita habilidade para o desenho e para a pintura. Mas esse talento só foi desenvolvido em sua adolescência. As artes também proporcionou a ela novas amizades que a incentivaram a seguir na carreira de aquitetura. Ela que também tinha aptidão para criar e desenvolver projetos arquitetônicos resolveu que seguiria o conselho.

Então, em agosto de 1976, com apenas 18 anos, foi aprovada no curso de arquitetura da Universidade de Belgonia.

Cursar arquitetura na Universidade de Belgonia foi realizador por que eu estava fazendo coisas que eu gostava e começando a me encontrar como pessoa. Cada linha que eu desenhava era um sonho que eu ia criando e que eu esperava realmente que se concretizasse.

Para ajudar na renda da casa e a se manter na faculdade, Esme também trabalhou em meio período na Academia de Artes, onde depois ela se tornaria patrona. Lá ela também podia fazer o que mais gostava que era desenhar. O tempo em que passou na faculdade também proporcionaria a ela o encontro com homem que mudaria a sua vida.

O relacionamento com o Príncipe Carlisle

Esme conheceu o príncipe Carlisle numa discoteca recém aberta, próximo a universidade. Ela tentava driblar o monte de pessoas que dançavam e acabou esbarrando e Carlisle que bebia no bar. Foi amor à primeira vista. Os dois ficaram conversando a noite inteira e só saíram da discoteca quando ela fechou pela manhã. Os dois trocaram telefones e ficaram conversando e se encontrando as escondidas. Depois de um mês, eles engataram um romance que só se tornaria público seis meses depois, quando os paparazzi flagraram eles juntos. Logo a vida dos dois virou do avesso, pois todos os dias eram perseguidos por fotógrafos afoitos e saiam todos os dias nos meios de comunicação.

Esme sofreu acusação de todos os lados, e foi alvo de paparazzis a cada instante que saia em casa. O príncipe tentou de todas as formas contornar a situação e proteger a sua namorada, mas não tinha apoio de sua família para tal. Porém, tudo começou a se acalmar quando ele lançou uma nota oficial em janeiro de 1979 anunciando oficialmente o seu namoro e pedindo respeito e privacidade da mídia.

"Eu, Príncipe Carlisle, declaro que estou num relacionamento sério com Esme Platt. Em meu nome e no dela, agradecemos a todos pelos desejos de felicidades e por todo o carinho prestado a nós. Porém, pedimos o apoio de todos, especialmente da imprensa, que respeitem o nosso relacionamento e nos dê a pricacidade que temos direito.”

O casal com o tempo conseguiu driblar a mídia e passou a ser admirado por todo o povo de Belgonia por que pela primeira vez, um prícipe estava num relacionamento sério com uma plebeia sem sangue nobre e isso fez com que muitos se sentissem representados. Esme acabou se tornando uma ídola para os Belgãs.

Mas enquanto tudo parecia correr bem, nos bastidores as coisas pegavam fogo. Isso por que as suas majestades, o rei Pierino e a rainha Elizabeth, não gostaram do fato de que seu filho estava namorando com uma simples mulher vida do interior, sem sobremnome e nem boa linhagem. O não apoio da sua família fez com Carlisle se revoltasse e discutisse com eles em vários momentos. Ao que parece, era desejo da família real casar o príncipe com a princesa Stephanie de Mônaco quando ela tivesse idade para tal. Porém isso nunca chegou a se concretizar por que Carlisle lutou com a família para ficar com Esme.

Apesar dessa história só ter se tornado pública anos depois, a mídia já começava a desconfiar que algo não estava bem no seio da família real e começava a especular. A história ganhou ainda mais força quando Esme não foi convidada para participar das Bodas de Prata do rei e da rainha em  novembro de 1979. Isso fez com que o público se irritasse com a família real e apoiasse cada vez mais o casal.

Mesmo com as dificuldades, o casal seguiu firme namorando por três anos até Carlisle a pedir em casamento.

O Noivado e o casamento

No dia dos namorados de 1981, o príncipe decidiu propor a sua namorada Esme em casamento. Ele informou os seus pais de sua decisão e ela foi aceita, pois ambos haviam discutido muito sobre isso no passado. O pedido foi feito em um passeio romântico ao pôr do sol nos jardins de Belgravia, mas o anuncio saiu apenas uma semana depois através de um comunicado de imprensa. Depois disso, os dois passaram por uma maratona de preparação para o casamento. Eles tiraram fotos oficiais, deram uma entrevista e Esme fez vários cursos preparatórios para se preparar para seus futuros deveres reais, muitos deles com a presença da própria rainha, que estava empenhada em transformá-la em uma verdadeira dama.

Porém, ao cair a ficha que em breve ela entraria para a família real, ela começou a perceber o quanto seria difícil o processo de adaptação para a vida na monarquia e também com o difícil relacionamento que teria com os seus futuros sogros, que apesar de a terem aceitado, eles nunca se deram muito bem com ela.

Me embrulhava o estômago toda vez que eu pensava nisso. Eu não era uma mulher ambiciosa. Eu não ligava para o prestígio e nem para o dinheiro deles. Eu só queria ser feliz e fazer feliz o homem que eu amava.

Para evitar ainda mais conflitos, Esme resolveu encarar tudo com a maior naturalidade e deixar a sua sogra organizar praticamente todos os detalhes de seu casamento que acabou sendo um dos mais esperados e aclamados pela população. Inclusive, afirmam-se que foi por causa da grande popularidade de Esme que a família resolveu aceitar o casamento dela com o príncipe.

Alguns dias antes de seu casamento, ela recebeu o título de Duqesa de Richmond, sendo a terceira esposa de um herdeiro real a ganhar esse título.

casamento ocorreu na Abadia de Northanger em 18 de julho de 1981, sendo que a cerimônia de casamento dos dois foi um dos eventos mais assistidos do século XX, com a participação de 800 convidados e a presença de aproximadamente 1 milhão de pessoas, nas ruas e na TV. Um verdadeiro conto de fadas que ainda dura até hoje, quase 40 anos depois.

A Maternidade

Em dezembro de 1982, Esme engravidou de seu primeiro filho, porém o anúncio só foi dado em fevereiro de 1983, quando ela foi internada urgentemente com fortes enjoos por causa de sua hiperêmese gravídica.

No entanto, os problemas não terminariam aí, ela seria hospitalizada novamente no mês seguinte com uma ameaça de aborto devido a um deslocamento da placenta causado pelas terríveis notícias do ataque cardíaco de seu pai, John.

Retornando às atividades com cinco meses de gestação, a então duquesa de Richimond, sem querer, revelou a um súdito que estava esperando um menino, algo que quebrou protocolos, tradições e deixou a família real muito abalada na época. Mas fora esses deslizes, a gravidez seguiu o seu curso normalmente com a duquesa exibindo sempre sua alegria e barriga cada vez maior, algo impassável antes. Esme também fez questão de quebrar algumas tradições ao preferir ter o seu filho em um hospital, ao invés de dar a luz no palácio e assim se sucedeu.

O primeiro herdeiro do casal chegou em 24 de setembro de 1983, no Hospital Santa Clara, às 20:45 da noite, recebido por um público atento e apaixonado. 

O pequeno príncipe, mais tarde chamado de Emmett, foi apresentado ao mundo no dia seguinte ao seu nascimento, respeitando as ordens da família real para que mantesse público a imagem do menino, que foi considerado o segundo na fila do trono.

A segunda gravidez da duquesa de Richmond foi anunciada em dezembro de 1985 e vivida muito mais pacificamente pelo casal em relação à tumultuada primeira gravidez. "Esta gravidez está sendo tão leve e tranquila que estou aproveitando ao máximo cada momento", disse a então duquesa na época. O público, também estava mais calmo, porque, embora sempre um bebê real venha causar muita repercussão, esse bebê não era o herdeiro do trono.

Na tarde de 20 de junho do mesmo ano, a duquesa Esme foi internada no Hospital Santa Clara e, às 17h30, chegou o anúncio na porta do Palácio de Belgravia de que um menino havia nascido saudável e com peso de 3 kg e 700 gramas. As 25 badaladas dos sinos da Abadia de Northanger comemoraram a chegada de outro bebê real. Mas o mundo só pôde conhcê-lo na manhã seguinte, quando toda a família deixou Hopsital e pousou para fotos, conforme a tradição ditava. Três dias após seu nascimento, o palácio anunciou que o novo príncipe se chamaria Edward Anthony Cullen, um nome clássico que entraria em contraste com o que foi escolhido para seu irmão mais velho.

A terceira e última filha do rei nasceu um ano e oito meses após o nascimento de seu irmão, o príncipe Edward, a gravidez anunciada em agosto de 1987 e o nascimento no mesmo hospital que seus irmãos em 13 de março de 1988, às 8 horas da manhã e chamada de Princesa Alice Mary Cullen.

Esme sempre fez muita questão de manter os filhos muito próximos a ela. Pedindo até uma abertura maior de sua agenda para que compartilhasse algum momento com os filhos. Rejeitando a ideia deles serem criados por uma babá e esta só seria necessária nos momentos em que ela estivesse ocupada. O prícipe Carlisle, que se ressentia de ter sido praticamente submetido aos cuidados de uma babá quase o tempo inteiro, apoiou a esposa e deu força para que fosse escolhida uma cuidadora mais jovem e que tivesse maneiras mais atualizadas com relação aos cuidados das crianças.

Outra coisa que Esme foi contra nos modos da criação real, foi no fato de que ela queria que os seus filhos tivessem uma vida mais próxima possível do normal. Estudando junto com outras crianças, frequentando espaços públicos, parques de diversão e hospitais, para terem contato com o universo real fora do palácio. Isso daria a eles mais simplicidade e maturidade.

Além dos seus três filhos, Esme também criou o seu sobrinho, Harry, após a sua irmã, Lily e seu cunhado, James, morrerem tragicamente em um acidente de carro em 1991. O jovem casal voltava para casa depois de um jantar romântico quando um carro, que vinha na contramão, os atingiu. James morreu na hora e Lily fora levada com urgência ao hospital, mas falecendo no dia seguinte. O caso ganhou as manchetes daquele ano e impulsionou o grande público a apoiarem a futura rainha a lutar para punir o causador inconsequente do acidente.

Esme sempre foi muito próxima da irmã e naquele momento ela era sua única família, já que os seus pais tinha falecido anos antes. Então, quando Lily morreu  foi um grande baque para Esme e ela, obviamente tentou de tudo para ter o seu sobrinho perto dela e sendo cuidado com segurança e carinho”. – Melissa Rosemberg, biógrafa oficial da Rainha Esme.

Foram meses de processos para punir o responsável pela morte deles. Foram dias de procura, até que a polícia identificou o culpado: Thomas Riddle. Ele dirigia embriagado naquela noite. O juiz lhe concedeu 12 anos de prisão.

O segundo processo e o mais longo foi pela guarda de Harry. Não fazia nem um mês do acontecido quando Esme decidiu recorrer à guarda do menino. Ela se sentia responsável por ele, já que era a única coisa que a ligava a sua família. Todo o país criou um sentimento de pena e proteção por aquele garoto. Era tão triste o fato dele ser tão pequeno e já ser órfão. Os avós paternos de Harry também pediram a guarda dele e daí deu início à briga no tribunal. Foram meses e meses de disputa que se encerrou com a vitória de Esme. A juíza deu a guarda a ela por que foi encontrado um esboço de um testamento feito por Lily declarando que em caso de sua morte e de Tiago, Harry deveria ficar com sua irmã. Um belo voto de confiança e uma previsão estranha dela. Dalí a família real ganharia mais um membro que seria criado como um filho.

Harry atualmente é advogado e serve a monarquia vez ou outra com o título de Duque de Belgravia, juntamente com a sua esposa, Emma.

A Duquesa de Richmond

Esme entendeu logo de cara quais seriam as suas funções como duquesa de Richmond e esposa do futuro rei de Belgonia. A primeira não ser a protagonista da relação e sempre ser à sombra de Carlisle, a segunda era gerar herdeiros para a coroa Belgã. Mas o interessante foi como ela conduziu tudo nos 18 anos que exerceu o cargo de duquesa.

A Rainha Esme tem uma personalidade interessante. Ela tem aquele jeito dela meigo, simpático, carinhoso, mas no fundo é uma rocha. Ela sabe qual é a sua posição e a hora certa de agir em cada situação. Sendo capaz de tudo para conseguir o que ela acha certo e para proteger as pessoas que ela ama.” Michael Reigh, Biógrafo da Realeza.

Apesar de ser considerada uma divisora de águas dentro da monarquia e sendo comparada constantemente com a Rainha Mary, só que ainda mais acessível, ela não quebrou tantas regras assim. Procurava sempre seguir os protocolos, mesmo que em algumas vezes tem cometido alguns deslizes, levava tudo com muita naturalidade e espontaneidade. Trabalhando em projetos bem simples e nada polêmicos. Mas foi o seu jeito descotraído, simples e carinhoso que conquistou a todos. Imagem que ela ainda manteria até os seus dias como rainha.

Como duquesa ela trabalhou especialmente com caridades e projetos dedicados a família e as crianças, isso renderia a ela o título de patrona da família em 1994. Trabalhou para levantar fundos para o Orfanato São Francisco com o seu jantar anual de caridade. Também destina verbas e cuidados ao hospital da criança. Trabalhou em prol da campanha “jovens mães” que tinha o objetivo de auxiliar a todos os tipos de mães, projeto esse que a sua nora, Rosalie, daria continuidade.

Mas talvez o seu maior projeto foi o do hospital para as doenças da mente, como a depressão, efermidade que matou a sua mãe, Karen, em 1986. Ela fez o projeto junto com especialistas e lutou para que ele fosse aprovado. Após ter conseguido a ala do hospital destinado somente a esse tipo de doenças, ele foi inaugurado em 1993 e lá ela continuou apoiando a pesquisas que investigassem melhor as causas desses distúrbios e sua cura.

A Rainha Consorte de Belgonia

Após a morte do rei Pierino em 21 de outubro de 1999, automaticamente, ela e o príncipe Carlisle, se tornaram os novos monarcas de Belgonia. Mas só sendo coroados um mês depois em 22 de novembro do mesmo ano, em uma cerimônia enorme na Abadia de Northanger.

Como rainha, Esme procurou trabalhar mais ativamente nos interesses sociais do país, tendo mais liberdade para discutir e tinvestir em projetos que antes não podia quando era duquesa. Como o combate ao analfabetismo, à violência contra a mulher e a acessibilidade de pessoas com deficiência física.

Ao longo dos anos sua popularidade só se manteve alta e continuando a ser adorada e bastante popular entre os seus súditos. Porém, ela procurou nunca se sobressair a fugura do seu marido. Trabalhando em conjunto com ele e o apoiando sempre. Mas também aposta para assumir o seu lugar de regente quando necessário, como em 2006 quando governou o país durante a reabilitação de Carlisle, após uma cirurgia.

Esme é considerada patrona da família e das artes, sendo considerada a segunda rainha mais amada do país.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acham da Rainha Esme? Comentem bastante!