Tudo o que está em jogo escrita por annaoneannatwo


Capítulo 5
Nos corredores




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—  Tsk. Você é lerda mesmo, já dá uma boa protagonista pra essas merdas. —  ele desdenha assim que ela aponta sua descoberta — Entendeu agora porque você tinha que ter ido com o Kirishima naquele dia? Se você escolher andar comigo, pode pegar bad ending.

—  Entendi… Bakugou-kun, tá… tá tudo bem? —  ela pergunta compadecidamente. Ochako não sabe bem como anda sendo a vida dele nesse mundo, mas não deve ser boa. Ele está com certeza irritadíssimo por não ter sua individualidade, preso em uma outra dimensão ou o que quer que isso seja, e tendo seu nome citado como o uma palavra tabu que carrega a raiz de todo mal. 

Ninguém gostaria de ser considerado o vilão no que quer que seja, principalmente alguém que dedica sua vida e habilidades a ser um herói. Se isso tudo é confuso e frustrante pra ela, deve ser imensamente pior pra ele.

—  Tsk, por que não estaria? —  mas, sendo o Bakugou, ele nunca admitiria isso.

—  Bom, é que… isso tudo é muito louco, né? E você, hã… eu percebi que sua fama não é das melhores por aqui.

—  Lógico, porra, eu sou o vilão.

—  Sim… é por isso que você não tem ido à escola?

—  É, ué. Aqui diz que o vilão curte matar aula, então é o que eu tô fazendo.

—  Ah… certo, mas… você nem gostaria de ir à escola, pelo menos um dia?

—  Você não me ouviu, Cara de Lua? Tá escrito aqui que o vilão não vai pra escola!

—  E daí? Você vai fazer só porque tá escrito aí? —  ela põe as mãos nos quadris, e isso soa mais desafiador do que ela intencionava.

—  Sim, caralho. É um jogo, tem uma história, tem que seguir a história se não…

—  Se não o quê? Bakugou-kun, a gente pode não ter garantia nenhuma de que dê tudo errado caso não siga o jogo, mas também não tem garantia nenhuma de que vai dar tudo errado caso não siga. —  quando ela diz em voz alta, soa bastante confuso, mas o Bakugou parece entender — Você não quer pagar pra ver?

—  Tsk. —  ele parece irritado por estar considerando o que ela disse. Que bom.

Porque resignação não combina com ele, nunca combinou. Bakugou pode até ser alguém muito mais sensato do que aparenta à primeira vista e dificilmente toma decisões impensadas. Se ele escolheu seguir o que seu personagem equivalente nesse mundo faria, é porque definitivamente pensou nisso a fundo e julgou ser a melhor decisão. E talvez seja, mas é baseada em incertezas, ele só tem um achismo de como funciona esse mundo, não há garantia de nada, então se conformar e se isolar quando parece não ser o que ele quer não combina com o colega que ela convive e conhece.

—  Só um dia, só pra você testar.

—  Tá. Só porque você é uma noob sem noção, e eu preciso ficar perto pra ver se você não tá fazendo merda!

—  Ok, ok… —  ela revira os olhos —  É tudo meio esquisito, os outros alunos parecem nem notar minha presença.

—  São NPCs, só tão ali pra preencher espaço.

—  Ah sim… agora que você falou, eu percebi mesmo. Mas mesmo as pessoas que a gente conhece são estranhas. Às vezes parece muito com o pessoal, às vezes nem tanto, e é tudo mundo muito… exagerado. E ninguém respeita muito espaço pessoal.

—  É assim que esses jogos funcionam, Cara de Lua. —  ele parece mais exausto do que irritado a esse ponto —  Todo mundo vai dar em cima de você de um jeito diferente, aí você tem que se virar pra descobrir o que esse povo gosta.

—  Sim… —  ela se mantém reflexiva, lembrando-se que a dinâmica era bem essa nos jogos que viu a Mina e a Toru jogarem..

—  Então vai começar por quem?

—  Ah, eu… —  Ochako sente-se corar, ela sabia que ele ia indagá-la sobre isso de novo —  Eu preciso mesmo escolher já?

—  É mais fácil focar em um no começo e só tentar melhorar a intimidade com outros depois da sua primeira escolha já estar alta. —  ele fala como se fosse óbvio.

—  Mas… mas eu… —  o olhar incisivo dele indica que Ochako não irá embora até lhe informar um nome —  Bom, eu… tenho 15% de intimidade com o Kirishima-kun e o Deku-kun. Tenho porcentagem negativa com a Tsu-chan e o Monoma-kun e… nem tenho uma barrinha pro Todoroki-kun. Então…

—  Hum. Então você vai com o nerd maldito.

—  Bom, tem o Kirishima-kun também. Ou… Ei-kun, no caso, e…

—  Não se faz de besta, Uraraka, você tá louca pra pegar o Deku.

Ela arregala os olhos.

—  O-o quê? “P-pegar”? E-eu? Não, eu… 

—  Você não era apaixonada por ele ou alguma merda assim?

—  Q-quê? Como você sabe disso? —  a voz dela sai super fina — E-eu, hã… é, tá certo, eu era. Foi… foi só no primeiro ano, agora não sou mais.

—  Tsk, só sendo muito idiota pra continuar gostando de um imbecil daqueles. —  ele resmunga.

—  Eu não sou idiota, e ele muito menos!  — Ochako esquece a própria vergonha, agora irritada com o Bakugou.

—  Tá, tá. —  ele balança a mão como se estivesse rejeitando a bronca dela —  Se você não gosta mais, então por que tá tão puta? — e pra isso… ela não tem resposta —  E fica pianinho, esse aí não é o Deku de verdade.

—  Eu sei que não é. —  agora ela realmente sente que está sendo tratada como idiota.

—  Então mais um motivo pra você parar com esse chilique todo. Não é o nerd maldito, então pode ir de boa.

—  Bom, acho que sim… então, senhor especialista, alguma dica pra mim?

—  Vai se foder. —  ele murmura — Pelo que eu li, ele é do tipo que parece bonzinho e legal de primeira, mas pode dar trabalho se você contrariá-lo.

—  “Dar trabalho” como?

—  Tipo te descer a faca se você não fizer o que ele quer, ou te prender numa gaiola, sei lá.

—  Não tem graça, Bakugou-kun.

—  Que bom, porque eu não tô brincando. —  ele rebate — Ele é do tipo yandere, é assim que funciona.

—  E se não for?

—  Uraraka, esses jogos de merda sempre são assim. Ele é desse tipo, você vai ter que agradá-lo, mostrar que só ele importa pra você, e tenta não falar que ele é “fofo” ou alguma merda assim, é sua cara falar isso, e tá aqui no encarte que ele não quer ser chamado de delicado, então fica esperta! E vai pra casa antes que alguém veja a gente.

Ela revira os olhos, não gostando nada de receber ordens assim, mas então se lembra do Monoma indagando sobre os “encontros” dela com o vilão do jogo e percebe que é melhor ir mesmo. Não por ela, mas pelo Bakugou.

 

***

 

—  Ei, Ochako! Tá ouvindo? —  a Kyoka lhe chama a atenção no corredor durante o intervalo entre as aulas. 

—  Hum? Desculpa… —  ela balança a cabeça e se volta para a amiga, que dá um leve sorriso.

—  Você anda meio distraída. O que tá rolando, hein? 

—  Nada, nada… só estou… com fome. —  Ochako responde, percebendo que dizer isso parece ser sempre uma boa maneira de desconversar sobre seus reais problemas.

—  Ai, ai… você não tem jeito mesmo! —  a Kyoka suspira, provando que essa constatação é verdadeira.

Porque a morena até pode estar com um pouquinho de fome sim, mas não é isso que a preocupa a ponto de deixá-la aérea desse jeito. A última conversa com o Bakugou ainda ressoa em sua memória, é muita informação pra processar. Eles estão no mundo de um otome game, ela é a protagonista, alguns de seus amigos são personagens namoráveis, alguns não são, e a única pessoa que também não pertence a esse lugar é o vilão, alguém de quem ela deveria manter distância porque ele pode e quer fazer mal pra ela, em teoria. 

E isso nem é o pior, pelo menos não no momento. Agora, o pior é ela avistar o Deku no corredor da escola e pensar que precisa… hã… seduzí-lo? 

—  Uraraka-senpai! —  não ajuda que ele a cumprimenta de maneira radiante assim que a vê e vem na direção dela.

—  Oi, Deku-kun… c-como va- tudo bem?

—  Ah, tudo certo, e você?

—  Tudo certo também! —  ela fica encarando o rosto sorridente dele e, quanto mais encara, mais a sensação de nervosismo vai tomando conta. O que Ochako deveria dizer? 

—  Vocês… querem que eu saia? —  a Kyoka pergunta, fazendo-a tomar um leve susto, ela tinha esquecido que a amiga ainda estava aqui.

—  Não! —  a morena se vira pra ela, sentindo que só ficará ainda mais desconfortável se não tiver alguém que sirva minimamente como apoio.

—  Ok… —  a garota de cabelos roxos puxa o celular e foca nele, como se estivesse dando privacidade a eles, mas ainda fazendo sua presença ali valer.

—  Então, hã… Deku-kun, v-você, hã… como… como anda aproveitando seu tempo livre?

—  Meu tempo livre? Ah, nada de extraordinário, eu jogo videogame, leio alguns livros, e… é isso, basicamente.

—  Ah… entendo. E… você não gosta de histórias em quadrinhos? Com heróis e coisas do tipo?

—  Bom, um pouco… essas coisas são pra garotinhos, né? E eu já sou crescido. —  ele imposta a voz de um jeito que a faz querer rir.

—  Entendo. Bom, se… se você tiver algum livro ou mangá legal pra me emprestar, eu aceito! —  ela sorri, tentando não pensar muito se isso é sedutor o bastante ou no quanto ela é péssima nesse negócio de flertar.

—  Oh, claro! Vou ver algo que poderia de ser seu interesse e amanhã eu trago, senpai!

—  Ok! —  uma ideia lhe passa pela cabeça, e Ochako sente o rosto pegar fogo diante do que vai falar —  O-ou então… eu posso ir até sua casa e… e você me mostrar o que tem? — e se arrepende mortalmente no mesmo minuto. Ela nunca sugeriria algo assim nem pro Deku de verdade quando gostava dele.

—  U-Uraraka-senpai… —  e claro, o rosto dele parece um pimentão. Será que… será que funcionou? Ela sente a urgente necessidade de puxar o celular e checar a barrinha de intimidade —  V-você não… não pode falar coisas assim. — quê?

—  Quê?

—  S-sei que… sei que se sente confortável comigo, m-mas eu… —  ele chacoalha a cabeça e lança um olhar muito sério — ...eu sou um homem, senpai.

—  Hã… tá bom. —  ela diz, meio sem saber como reagir diante de uma resposta tão aleatória. Ochako pode ter se precipitado ao se convidar para a casa do garoto, mas também não entende essa reação.

—  Eu, hã… eu vou indo. Até mais! —  ele parece esconder parte do rosto com a mão antes de se afastar sem dar a ela qualquer chance de perguntar se está tudo bem.

—  Ai ai, o coelhinho ficou bravinho… —  a Kyoka suspira, fazendo com que Ochako se vire pra ela —  Não esquenta não, você sabe que ele é complexado assim mesmo.

—  E-ele é?

—  Sim, mas deve ser bem chato também, né? Desde que ele entrou no ensino médio, fica todo mundo falando que ele é bonitinho, que é fofinho, muitos garotos não gostam disso. 

—  É… acho que não.

—  Não ajuda que o Bakugou começou a implicar com ele, aí ele deve ter ficado todo cismado. Mesmo que seja uma garota que gosta dele se oferecendo pra ir na casa dele.

—  Acho que sim. —  espera aí — H-hã? Gostar?

—  Vou te falar, nunca imaginei que você seria assim tão corajosa de tomar a iniciativa daquele jeito! —  ela dá um enorme sorriso — O que aconteceu nesse tempo que eu fiquei fora, hein?

—  N-nada!

—  Hum… certeza? Você tá meio diferente…

—  Nada aconteceu, Kyoka-chan! — Ochako tenta não soar muito desesperada para não dar ainda mais na cara que é mentira —  E… eu… eu não gosto do Deku-kun!

A garota de cabelos roxos dá um sorrisinho debochado, mas de repente fica séria e olha um pouco pra cima, o que indica que uma pessoa bem mais alta se aproximou dela por trás. Ao se virar, Ochako dá de cara com o Todoroki olhando-a de maneira gélida.

—  Oi, Todoroki-kun. —  ela cumprimenta, meio sem jeito, tentando não pensar muito no fato de ele provavelmente tê-la ouvido negar veementemente que não gosta do Deku. Não que ele se importe, ou que ela ligue se ele por acaso se importasse, mas ainda é constrangedor. Não ajuda que ele a encara como se fosse seu pai esperando que ela confesse ter sido a autora de alguma travessura.

—  Me ajude com alguns afazeres do clube mais tarde. —  ele diz secamente, Ochako fica esperando um encerramento com “por favor” que nunca vem, o que a deixa meio contrariada.

—  Claro, posso fazer esse favor. —  ela sorri para não soar amarga.

—  Não se atrase. —  mas o Todoroki ou não percebeu o deboche dela ou não deu bola, indo embora logo depois. Por que todo mundo aparece e some do nada?

—  Sério… quem é você e o que fez com a Ochako? —  a Kyoka pergunta, soando realmente espantada — Não acredito que você falou daquele jeito com o Reizinho da escola!

—  Você acha que eu fui muito grossa?

—  Nada! —  ela desencosta da parede e a puxa pelo ombro —  Tô adorando essa nova você e vou te pagar um doce pra te incentivar a continuar assim! Bora!

Ochako sente que deveria protestar e insistir em não estar diferente para não levantar suspeitas, mas… um doce bem que viria a calhar agora.

 

***

 

—  Vou precisar da sua ajuda amanhã. —  o Todoroki informa assim que eles deixam a sala do clube de teatro.

—  Certo… —  Ochako nem disfarça o tom carregado de irritação por mais uma vez ter que fazer um favor para alguém que trata como se fosse obrigação dela. Não é nada demais, o presidente do clube apenas queria que ela organizasse alguns papéis de roteiros das peças, mas ainda assim, é algo que ele provavelmente poderia fazer sozinho, e se quer ajuda, deveria pedir com mais educação, ou então para outros membros do tal clube, por que ela tem a impressão de que é a única pessoa que faz parte do grupo?

—  Lamento se estou atrapalhando seus planos de ir ficar com o Midoriya e te fazendo cumprir suas obrigações com o clube. —  ele diz de maneira seca, lançando nada mais que um rápido olhar na direção dela.

—  Como é?

—  Você me ouviu.

—  Ouvi, só não entendi o porquê desse comentário. —  ela revida antes de sequer pensar muito. O Todoroki para de andar e se vira pra ela, olhando-a fixamente. Ochako ainda está irritada, mas também fica desconcertada, pois… o olhar dele é bastante intenso, e piora quando ele se aproxima dela.

—  O que está acontecendo com você?

—  O quê?

—  Você… você não era assim. Está no clube desde o ano passado, nunca se manifestou muito e só pega papéis pequenos. Não sabia nem porque alguém como você sequer queria estar ali, ainda não sei.

—  Não sei do que você tá falando, Todoroki-k… senpai.

—  Então, por quê?

—  Por que o quê?

—  Por que está no clube de teatro?

Ela não tem a menor ideia!

—  Bom, eu… não sei dizer ao certo, mas… —  ela pensa um pouco a respeito: por que gostaria de entrar para um clube desses caso algo assim existisse na U.A.? —  ...eu não acho que levo jeito pra coisas assim, mas… eu acho que todo mundo gosta de representar às vezes e só… ser outra pessoa com outra história e outra visão, e… deve ser legal ter um monte de gente assistindo isso e gostando de te ver vivendo aquela vida, não sei.

—  Hum. —  ele parece analisar as palavras dela com cuidado, como se estivesse procurando algo pra implicar —  Você deveria se candidatar para o papel da protagonista na próxima peça.

—  Quê?

—  Vou te dar as falas. Decore-as e faça o teste na semana que vem.

—  Mas… mas eu não- e se eu não quiser ser a protagonista?

—  Não seja ridícula, todos querem ser a protagonista. —  ele a olha com tédio antes de se inclinar um pouco, e Ochako acaba por ter uma memória um tanto faceira invadindo-lhe a cabeça: a festinha nos dormitórios, o jogo da garrafa, e o Todoroki beijando-a na boca como se não fosse nada demais. Sua parte mais racional sabe que não é a mesma pessoa, mas… o rosto é muito parecido, muito mesmo, ainda mais se aproximando assim da mesma maneira que se aproximou naquele jogo —  Pare de fugir dos holofotes.

Ele ainda está muito perto, a um ponto que dá pra sentir a respiração dele contra seu rosto, e ok, é um rapaz lindo flertando com ela e tudo mais, mas… Ochako não está gostando nada disso. Primeiro porque não gosta do jeito que esse Todoroki age, segundo porque ficar assim realmente a lembra muito do beijo, e seria melhor não ficar pensando nisso, então ela se afasta.

—  Agradeço o conselho, senpai, vou pensar nisso. —  ela diz decididamente — E você, está melhor?

—  O quê? —  ele parece um tanto surpreso pela reação dela, piscando duas vezes.

—  Você estava com febre no outro dia.

—  Já pedi para esquecer isso.

—  Ah não, você não “pediu”, você mandou. Tá sempre fazendo isso, né?

—  Como é?

—  Você só sabe dar ordens, senpai. Às vezes você só quer um favor e faz soar de um jeito tão grosso que dá até desânimo em te ajudar. —  ele parece perplexo, muito mais do que irritado. E Ochako não sabe de onde vem a coragem pra falar assim, mas gosta da satisfação que toma conta de si depois do que disse —  E então, tá melhor?

—  Sim, estou ótimo.

—  Que bom.

—  Você… está mesmo diferente.

—  Hum?

—  Tem algo de diferente. —  ele estreita os olhos — Parece outra pessoa.

Ochako quase engasga de surpresa, mas se contém, sabendo que sua reação poderia confirmar alguma suspeita que ele possa estar vindo a ter. Que coisa, nisso esse aí é bem parecido com o Todoroki mesmo: aparenta ser avoado e indiferente a quase tudo, mas do nada solta algum comentário surpreendentemente perspicaz, digno de alguém que observou muito bem antes de decidir falar. O Bakugou não comentou nada sobre ser um problema que descubram que ela não é a verdadeira protagonista desse jogo, mas… Ochako tem suas suspeitas de que nada de bom poderia acontecer caso descobrissem.

De toda forma, não há necessidade de pensar numa desculpa ou resposta atravessada que o fará esquecer disso, pois ambos ouvem um barulho alto ecoando pelos corredores, como se algo tivesse colapsado contra uma porta ou algo assim. Eles se olham rapidamente antes de correr na direção de onde vem o barulho.

Apenas para encontrarem o Deku agachado, apoiando-se na porta e segurando o braço enquanto levanta, o Bakugou está parado de pé, bem de frente pra ele, o punho cerrado e um olhar ameaçador em seu rosto.

Não precisa ser um gênio pra saber que se trata de uma briga, e ainda assim, Ochako fica chocada ao ver que ambos estão sangrando, e o sangue parece… real demais pra um jogo.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi escrito inteiramente na base do ódio, não posso dizer que gosto dele husahuas

Obrigada por estarem acompanhando! Farei o possível pra atualizar semana que vem!



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