Tudo o que está em jogo escrita por annaoneannatwo


Capítulo 11
Na fonte




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/793076/chapter/11

Ochako se prepara para mais um dia de aulas sem muito conteúdo enquanto decide qual será seu próximo passo. Em teoria, é tão fácil quanto erguer o pé e subir no primeiro degrau da escadaria que dá para as salas, a mesma escadaria em que foi empurrada no primeiro dia aqui. Tanta coisa aconteceu nesse meio tempo que ela até se esqueceu disso, mas… a protagonista é atacada nas escadas no prólogo do jogo, não dá pra saber o peso desse evento nas rotas pois Ochako nunca chegou a jogá-las —  pelo menos não do modo convencional, ela está jogando agora, de certa forma. Aparentemente não pesou na rota do Deku, ele perguntou se ela estava bem, mas não falou mais nisso em nenhum momento.

Bom, se é pra ter alguma importância na história, deve ser na rota do Kirishima, já que ele foi vê-la na enfermaria logo após o incidente. Ah, mas deve ser mais relevante ainda na rota do…

— Tente não cair dessa vez. —  uma voz maviosamente petulante surge por detrás dela, Ochako se vira e encontra um par de olhos lilás azulados observando-a com deboche.

Monoma. O loiro sádico que está no jornal da escola. Ele a socorreu quando caiu nessa exata escadaria. Ochako não tem memória disso, mas foi o que o enfermeiro Hawks lhe disse e o próprio Monoma confirmou depois. Ela ficou agradecida, claro, mas não gostou de como ele agiu quando ela foi expressar sua gratidão, e vem evitando-o ao máximo que pode desde então. Sua barrinha de intimidade com ele deve estar em 5% ou algo assim, a garota mal se lembra de checar.

—  Obrigada pelo conselho. —  ela responde com certo deboche. Ugh, Ochako sabe que devia ser mais simpática para melhorar seu status com ele, mas não dá! Ele é muito chato!

—  Disponha. —  ambos sobem as escadas em direção à classe, ah é, eles estão na mesma sala… para a infelicidade dela —  Sabe, Uraraka Ochako, você está sempre dizendo “Obrigada”, mas nunca demonstra sua gratidão, de fato.

Ignora. Ignora. Ignora.

—  O que isso quer dizer? —  ela não consegue ignorar.

—  Quer dizer que você ainda me deve uma. Você sabe, por ter te socorrido quando você estava aqui, toda estatelada, o que teria acontecido se eu não tivesse aparecido? Talvez houvesse uma certa demora para alguém notar seu sumiço…

—  E como você notou? —  ela questiona.

—  Como é?

—  Como você percebeu que eu tava atrasada? —  a pergunta parece pegá-lo de surpresa, como se ele não soubesse a resposta.

—  Ora, eu… —  ele dá uma risada de pretenso desdém, mas parece ser outra coisa —  ...eu só estava passando.

—  Então você também tava atrasado pra aula?

—  Logicamente, não. Eu nunca me atraso, diferente de uma certa desmiolada, eu… —  ele vai percebendo por si mesmo que está se enrolando, mas a cara de tacho dela também deve estar ajudando. O loiro limpa a garganta —  Que interrogatório é esse? Por acaso está achando que fui eu quem te empurrei?

—  O-o quê? Não, claro que não! Eu- —  essa hipótese nem passou pela cabeça dela! Ele pode ser desagradável e tal, mas machucá-la de um jeito tão temerário, não… bom,  a não ser que ele quisesse sair com o mérito de tê-la salvado, isso parece coisa de yandere, não? Mas o yandere é o Deku, será que poderia ter outro? Ela precisa ver isso com o Bakugou depois.

—  É melhor mesmo, não vá me confundindo com os tipinhos com quem você anda, Uraraka Ochako. —  nossa, por que ele a chama pelo nome inteiro? —  E não me olhe assim, é você que tem que se explicar, você arrastou o Bakugou Katsuki para um armário de vassouras há alguns dias. Vocês também foram vistos ao pé da cerejeira antes de ontem. O que está acontecendo entre você e ele?

—  E-eu… —  como ele sabe disso? A não ser que… —  Você anda me seguindo, Monoma-kun?

—  Eu… por que eu estaria te seguindo? Eu sou um dos repórteres mais dedicados ao jornal, dedico todo meu tempo livre a isso, por que estaria seguindo você? Você… —  outra risada de desdém —  ...você é inacreditável, Uraraka Ochako.

—  Por que você me chama pelo nome inteiro? E… todo seu tempo livre?

—  O quê?

—  Você dedica todo seu tempo livre ao jornal da escola? Você… não faz mais nada? —  é uma pergunta oriunda de pura curiosidade, porque ela não acha que seja possível alguém passar todo seu tempo livre se dedicando a um clube da escola, especialmente um que aparentemente se baseia em correr atrás de informações, é só isso que ele faz mesmo? Não tem passatempos ou outros interesses além de xeretar a vida dos outros? Isso é um tanto triste…

—  Por que todo esse interesse em minha vida? —  ele pergunta, e de repente a puxa pelo braço, fazendo com que seus rostos se aproximem quando ele se abaixa um pouco —  Cuidado, eu posso entender mal… ou bem, dependendo de como você vê. —  ele lança um meio sorriso muito do atrevido.

—  O-chan? —  uma outra voz masculina ressoa pela escadaria, tanto ela quanto o Monoma erguem a cabeça em direção ao segundo lance de escadas e avistam o Kirishima olhando-os com curiosidade —  Tá tudo bem aí? Você q- —  o ruivo se prepara para descer as escadas, mas para quando Ochako agarra a mão do Monoma que a segura.

—  Sim, Ei-kun, está tudo bem. —  e com um gesto firme, ele a faz soltá-la —  Né, Monoma-kun?

—  Nunca esteve melhor. —  ele responde com deboche, observando enquanto ela se afasta e sobe as escadas —  Nos vemos por aí, Uraraka Ochako.

Ela o ignora.

—  Por que ele te chama pelo nome completo, O-chan?

—  Porque ele é estranho. —  é a única conclusão que ela pode oferecer.

—  Ah, isso é. Mas tá tudo bem mesmo? Ele… ele fez alguma coisa com você?

—  Não, não se preocupe, Ei-kun.

—  É meio difícil não me preocupar, O-chan, aquele garoto não é de confiança. Bom, nenhum garoto é, todos são c-

—  Todos são coiotes, é, eu sei… —  ela responde meio ríspida, realmente sem muita paciência pra essa conversa agora. Ochako não esperava começar seu dia escolar com aquela interação, e o negócio dos coiotes é engraçado, mas também meio cansativo, e ainda tem o fato de que ela precisa conversar com o Deku… a garota não o viu na entrada, antes ele era a primeira pessoa que ela avistava assim que punha o pé na escola.

Deve ser porque a rota dele acabou…

Mas… acabou assim mesmo? Ela o rejeitou, mas ofereceu sua amizade sincera, ele tem planos de melhorar a partir disso, mas… não tem nada de concreto? Tudo bem que o Bakugou disse que um final neutro não é bom nem ruim, mas… ela sente que foi o melhor final, então por que ainda não é o bastante?

—  O-chan.

—  Sim?

—  Vamos embora juntos hoje?

—  Ah… claro. —  ela concorda fracamente.

—  Opa, que bom! Já faz um tempo que a gente não vai embora junto, você… você tá sempre com o Midoriya-kun por esses dias. —  ele coça a cabeça e evita olhá-la diretamente.

—  Ah é… bom, acho que não vai ser mais assim. —  ela diz em um tom agridoce.

—  Sinto muito… sinto muito que não tenha dado certo, O-chan. O Midoriya-kun é muito novo, não sabe das coisas ainda e da oportunidade que tá deixando passar, é assim mesmo…

—  Hã? Ah não, ele não… não é bem por aí, Ei-kun. —  ela não sabe se pode falar, então tenta ser o mais vaga possível —  Eu fico feliz que a gente não esteja namorando porque acho que não daria certo, somos melhores como amigos, mas…

—  M-mas?

—  Eu… ainda fico preocupada com ele, sabe? Ele é tão… sozinho. Acho que se ele tivesse mais amigos pra conversar mais, talvez… talvez fosse mais fácil pra ele se abrir e procurar a ajuda que precisa.

—  Ah sim, entendo. Você… você é realmente incrível, O-chan.

—  Hã? —  ela fica surpresa em virar o assunto quando estava falando do Deku.

—  O jeito que você se preocupa, que quer tomar o controle da situação, eu… eu não sabia que você era assim, e a gente se conhece há tanto tempo, né? —  bom, no jogo sim… mas ela de verdade não o conhece direito, ele muito menos a ela —  E-enfim… tá marcado! Vâmo embora junto! 

—  Ok! —  ele acelera o passo para correr até sua sala, acenando pra ela antes de entrar pela porta e sumir de sua visão. 

Ochako faz o mesmo, não sem antes dar uma breve olhada em volta em busca de uma certa cabeleira verde, ela também busca cabelos loiros espetados, mas no caso do Bakugou, é para evitá-lo. A garota tem plena consciência de que ele não vai sossegar enquanto ela não der um nome para qual rota fará em seguida, pois é, tem mais isso pra resolver também. Quem ela irá tentar conquistar agora.

Quando ela entra na sala, encontra os mesmos olhos azuis de antes observando-a. Ugh, com certeza, o próximo não será o Monoma.

 

***

 

—  Senpai! —  o Deku vem acenando para ela assim que Ochako deixa o prédio da escola e chega ao pátio, o Kirishima vem logo atrás com a bolsa jogada por sobre o ombro e uma mão no bolso.

—  Oi, Deku-kun! —  ela sorri, surpresa e feliz em vê-lo —  Você… como você tá?

—  Muito bem! Eu estava terminando umas atividades do conselho, e o Kirishima-senpai apareceu e me convidou para ir com vocês até o parque.

—  P-parque? —  ela pergunta confusamente, olhando para o Kirishima.

—  Achei que seria legal a gente ir pro parque, sabe como é, ficar de bobeira um pouco. —  o ruivo explica de maneira casual, e não parece que ele está tentando passar nenhuma mensagem secreta, só quer realmente ficar de bobeira um pouco, como disse —  Você pode, O-chan?

—  Ah… claro! —  não é como se ela tivesse outra coisa pra fazer, de toda forma. Além disso, é a primeira vez que vê o Deku desde que terminou a rota dele, então seria bom checar se está tudo bem —  As árvores florescendo estão bem bonitas, vai ser legal parar pra olhar um pouco!

—  Isso aí! Bora então. —  o Kirishima lidera o caminho, e estando alguns passos atrás, ela reparar no quanto as costas dele são largas e… peraí, o quê?

O caminho é recheado de conversas sobre amenidades, com o ruivo promovendo a maior parte dos assuntos. Ele fala sobre o clube de futebol, sobre o clima, sobre as matérias em que não se dá bem, e oferece conselhos ao Deku —  que parece ouvi-los muito mais por educação do que por genuíno interesse, o garoto de cabelos verdes é um aluno aplicado, enquanto que o ruivo aparentemente não é, suas dicas de como não ser pego dormindo pelo professor de matemática não devem ser muito úteis pro Deku.

Quando eles chegam ao parque, o Kirishima joga sua bolsa em um dos bancos e anuncia que vai comprar bebidas pra eles, deixando-a sozinha com o Deku. Não parece ter sido de caso pensado, mas é difícil dizer, o ruivo é tão relaxado e faz as coisas de maneira tão natural que não dá pra saber se ele é extremamente intuitivo ou só irremediavelmente gentil. Ochako não chegou a pedir explicitamente para que ele parasse de chamar o Deku de coelhinho, mas não o ouviu se referir ao garoto assim mais nenhuma vez desde então. 

—  Então, Deku-kun… tudo bem?

—  Sim, senpai, e com você?

—  Bem também, eu… hã… já faz um tempo que eu não vinha ao parque. —  foi há alguns dias, pra tratar os ferimentos do Bakugou, mas lógico que ela não falará nada disso pra ele —  Tá bonito, né?

—  Tá, sim! Tem uma fonte ali mais pra frente, costumava ter uns peixinhos, mas acho que tiveram que tirar.

—  Ah sim… você gosta muito de peixes, né, Deku-kun?

—  Uhum. Ganhei um aquário do meu pai quando eu era criança, tinha um monte de peixes que eu não conhecia, então aprendi o máximo que pude pra mostrar pra ele que conhecia todos os peixes que ele me deu. Nunca consegui falar mais que um ou dois nas vezes que ele liga pra casa.

Ochako sente seu coração apertar, não era sua intenção revisitar as memórias tristes dele.

—  B-bom, você… você sabe bastante coisa! Deve ter aprendido até bem mais que os peixes do seu aquário, né? Então gosta bastante do assunto, você poderia até trabalhar com isso no futuro! Biologia marinha… isso existe, né?

—  Existe, sim. —  ele confirma —  Senpai?

—  Sim?

—  Você quer mesmo ficar falando sobre peixes comigo? —  olhos verdes a encaram.

—  E-eu… sim, eu queria falar com você sobre um monte de coisas, Deku-kun, porque… porque nós somos amigos e eu… eu só queria ter certeza que está tudo bem desde… sabe.

—  Eu… eu não sei porquê, mas… tá tudo bem. Eu… queria estar mais chateado, não com você, senpai, ou… ou com você, não sei, mas… eu não estou? Eu tô… feliz que você seja minha amiga e se preocupe comigo, sinto que posso me abrir com você e vai ficar tudo bem. —  ai, de novo essa conversa? Não, eles tinham se resolvido, não? 

—  Que bom que confia em mim, Deku-kun! Mas sabe… às vezes… às vezes é bom conversar com outras pessoas também, alguém com mais… capacidade pra te ajudar, tipo, alguém que estudou pra isso e sabe como ajudar. —  ele ainda a encara —  N-não que você não possa se abrir comigo, mas… 

—  Ela tá falando de um psicólogo, Midoriya-kun. —  o Kirishima surge atrás deles, estendendo uma garrafa de suco de melão pra ela e um de kiwi para o Deku —  Tem uma na escola, o treinador falou que a  gente vai começar a passar com ela antes dos jogos.

—  Um psicólogo? M-mas eu… eu não preciso disso, eu não-

—  Eu também não preciso, mas acho que pode ser bom pra não ficar guardando coisas ruins antes de jogos importantes. Não precisa ter medo.

—  Mas eu não tô com medo! E-eu…

—  Então se você é homem de verdade, o que custa marcar uma consulta? 

—  Hã… Ei-kun!

—  Eu sou homem de verdade! Você vai ver! —  o Deku olha pra ele com determinação, e… bom, ok né? Era isso que ela queria, que ele buscasse ajuda, mas não pra provar nada pra ninguém, ainda mais pra provar que é “homem de verdade”, o que quer que isso signifique. Ochako está se sentindo conflituosa em relação ao que pensar disso.

Mas conforme a tarde passa e os garotos interagem, ela percebe que o Deku realmente parece diferente. Algo no semblante dele mudou desde a infortunada confissão. Como ele disse, realmente parece bem, será que o final neutro acabou sendo assim tão bom?

O Bakugou diria que não, bom mesmo só o good ending, mas… por que ela tem a sensação de que conquistou algo muito bom pro Deku? Algo melhor que um final onde eles ficariam juntos numa relação bem esquisita?

Observando o garoto de cabelos verdes se despedir pois mora na direção contrária dela e do Kirishima, a garota nota como o Deku parece até um pouco mais crescido, as costas dele aparentam estar mais amplas.

Não tanto quanto as do Kirishima, mas ainda assim.

—  Bom. Vamos indo, Ei-kun?

—  Sim, O-chan, só… será que a gente pode dar mais uma voltinha? Você… você não quer ver a fonte? —  ela não está particularmente interessada em ver a fonte, mas já que ele parece tão animado, não há problema em acompanhá-lo.

Eles caminham em direção à fonte e observam a água espirrar em curvas e linhas. É bem bonito até, talvez fosse mais legal se tivesse peixes, como o Deku disse. Talvez ainda tenham alguns? É uma fonte bem grande, Ochako pensa em andar um pouco mais e dar a volta para ver se tem algo de diferente do outro lado.

Mas antes que possa, o Kirishima lhe segura pela mão, a garota se vira pra ele.

—  Hum? Algum problema?

—  Não, eu só… O Midoriya-kun é um moleque bacana, agora que eu conversei melhor com ele e tal, até gostei do figura. —  ele olha para as mãos deles interligadas —  Mas… eu queria curtir uns minutos sozinho com você. —   e então crava seus olhos vermelhos nos dela, o que parece fazer suas bochechas queimarem.

—  Oh… hã… eu… ok, eu… preciso te agradecer por ter me ajudado com o Deku-kun, eu… eu não sabia bem como falar com ele, você… você foi… bem direto, né? Espero que… espero que o ajude.

—  Eu sempre sou bem direto, O-chan. —  ele rebate, sorrindo —  Eu fiz o que tinha que fazer, você precisava de mim, eu só te socorri como sempre faço.

Como ele sempre faz? Ochako acha que isso é uma referência a algo da história entre a protagonista e esse personagem que aconteceu antes, pois desde que vem jogando, ela vem se virando sozinha, bom, às vezes recorre ao Bakugou quando bate a dúvida, mas… todo o progresso que fez no jogo foi por seu próprio mérito, o Kirishima não a “socorreu”, propriamente dito. E não é como se ela precisasse de alguém vindo em seu socorro também, é?

—  Bom, hã… não precisava. De toda forma, obrigada.

— Não tem porque agradecer, mas… se você faz assim tanta questão… —  ele solta a mão dela, porém não se afasta, muito pelo contrário, aproxima-se. Seus olhos vermelhos parecem mais claros sob a luz do pôr-do-sol alaranjado, e sua expressão sempre tranquila e relaxada ganha um ar mais sério conforme os centímetros entre seu rosto e o dela se esvaem. Ele vai…? Não, isso seria muito… Ochako fecha os olhos, apertando-os, e vira o rosto, apenas abrindo-os quando o ouve grunhir e se afastar —  Que droga, O-chan, assim não vale!
—  O-o quê?

—  Eu só tava zuando com você, ô! Ia falar que se você quer mesmo me agradecer, era para pagar o suco que eu te dei antes, mas aí você fez essa cara e eu… —  ele leva as mãos aos olhos, esfregando-os freneticamente —  ...assim eu fico no meu limite! Você… você tem que tomar mais cuidado!

—  Mas o que… o que eu fiz? —  ela pergunta, genuinamente confusa.

—  Ah cara, você é tão inocente! —  ele continua grunhindo e lamentando, deixando-a ainda mais perdida —  Eu preciso te proteger! Vem, vambora! Eu preciso ir pra casa tomar banho!

—  O-ok? —  ela o acompanha quando ele começa a andar, ainda sem entender nada, mas achando uma certa graça na cara dele. 

Se o ruivo é intuitivo ou só muito gentil, ela ainda não sabe. Mas logo vai descobrir. 

Tá na hora de entrar nessa rota.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Na minha contagem de pessoa de humanas, o Todoroki é o que vocês preferiam pra ser a próxima rota, e eu entendo, de verdade, super entendo. Mas... a rota dele tem que vir mais pra frente, e vocês vão entender o porquê quando a gente chegar lá. Então fiquem com o Kiri! (não que eu ache que alguém aqui vai reclamar hashkjhsdhh)
Espero que esteja curtindo! Muito obrigada!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tudo o que está em jogo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.