A Bomba - Contagem Regressiva escrita por Denise Reis


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!

❤️Quero agradecer a minha querida amiga "Glaucia" por ter favoritado esta fanfiction.

Estou amando escrever esta história e, pelos comentários, já soube que leitores também estão gostando.

Então, boa leitura.



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Ao ouvir o grito de Kate, Castle ficou apreensivo.

— O que foi? – ele entrou no box para socorrê-la.

Kate estava surpresa e muito feliz com o achado.

— Castle! – ela falou novamente, mesmo ele já estando ao lado dela.

Ele ainda não entendia o motivo do grito de Kate.

— O que foi? – ele perguntou preocupado.

— Achei a chave das algemas! Ela está aqui, pendurada na torneira.

— Tire-a daí.

— Estou tentando.

— Eu te ajudo.

— Não precisa, amor. Obrigada! Acho eu consigo tirar sozinha.

Enquanto Kate tentava tirar a chave, Castle expôs sua teoria – Quem nos colocou aqui, queria que ficássemos algemados apenas por um curto período. Eles sabiam que tomaríamos banho e, obviamente, encontraríamos a chave.

— Deve ser parte do experimento.

Sem muita dificuldade, Kate retirou a correntinha e, muito rapidamente abriu as algemas.

Castle depositou as algemas sobre a bancada da pia e jogou as camisas longe e, rapidamente abraçou Kate que passou os braços pelo pescoço do Castle.

— Ah, como eu estava com vontade de te abraçar assim, Kate.

— E eu... Estava louca para te agarrar pelo pescoço, Rick.

Eles se abraçaram e se beijaram sem o inconveniente das algemas.

— Que tal tomarmos nosso primeiro banho juntos, moça?

Ao invés de responder, ela o puxou pela mão para dentro do box.

Cheios de felicidade, eles abriram o chuveiro em cachoeira.

O banho aconteceu, o que não impediu de fazerem amor novamente, desta vez sob os jatos de água quente.

Meia hora depois, já com as roupas de dormir, ambos estavam acomodados confortavelmente na imensa cama, sob o grosso edredom. Os travesseiros eram macios do jeito que eles gostavam.

Abraçados, ele acariciava os cabelos de Kate.

— Hoje foi o dia mais feliz da minha vida. – ele revelou.

— Para mim também. – Kate deu um selinho nos lábios do namorado – Mas preciso dizer que estou morrendo de sono... Boa noite, Rick!

— Eu também estou com muito sono. Boa noite! Te amo, Kate!

— Eu também te amo!

Ela girou o corpo de modo a ficar com as costas encostadas no peitoral dele.

Ele passou o braço sobre o corpo dela de um jeito protetor, trazendo-a mais para junto de si, entrelaçaram as pernas, acomodaram-se, e, muito rapidamente o sono os atingiu.

Dormiram de conchinha.

...............................................

Kate e Castle aproveitaram da melhor forma possível cada segundo do confinamento.

O casal perdeu a noção tempo e não sabia se era dia ou se era noite. Aliás, isso nem importava para eles.

Eles namoraram, conversaram, repetiram juras de amor, brincaram, relembraram o passado e fizeram planos para o futuro, provocaram-se, sorriram e fizeram muito amor.

...............................................

Eles tinham acabado de fazer amor e curtiam aquele momento de calma, quando uma sineta soou novamente, sinal de que haveria um aviso dos organizadores do confinamento.

O casal se sentou, alarmado.

Em seguida, a conhecida voz metálica, computadorizada, foi ouvida.

O coração de Kate deu um salto e ela se aconchegou ao Castle, que a acolheu, amoroso.

 

“São vinte e três horas! Espero que vocês tenham sobrevivido.

Caso estejam vivos... Parabéns! Vocês conseguiram chegar ao final do confinamento e esperamos que o saldo tenha sido positivo.

Em uma hora a porta será destrancada e vocês poderão sair e retornar ao mundo real.

Vocês serão informados do resultado do estudo no mesmo momento em que ficarão sabendo do valor por terem participado do confinamento.

Vocês serão procurados por nossos representantes para os registros do experimento, inclusive para a devolução de seus pertences.

Sabemos como entrar em contato com vocês.”

 

A voz silenciou.

— Já terminou? – Kate indagou – Nem senti que já passaram três dias.

— Estava tão bom, né... – Castle comentou.

— Lógico que estava bom.

— Nós dois amamos.

— Acho que passou muito rápido.

— A gente continua nosso romance lá fora, amor. – Castle deu um selinho nos lábios dela.

— Será que conseguiremos fazer isso no mundo real?

— Faremos dar certo, Kate. Devemos confiar no nosso amor. Ficarmos aqui, sozinhos e confinados deu uma impressão de ilusão e fantasia. Mas nosso amor é real.

— É... Vamos encarar o nosso amor no mundo real. – Kate estava amedrontada.

— Hey, moça, será que vai ser tão ruim assim dizer ao mundo que me ama?

— Aqui dentro você era só meu e lá fora você é do público... Das suas fãs... Das modelos e das atrizes lindas de corpos esculturais.

— Nossa Senhora! De onde foi que você tirou tanta insegurança e tanto ciúme, meu amor? Mesmo depois de passarmos três dias sozinhos, a todo momento eu repetindo que te amava. – ele a abraçou apertado e espalhou beijinhos pelo rosto dela – Eu te amo, Kate, e continuarei sendo somente seu.

— Você está falando sério?

— Claro! Nunca falei tão sério na vida. E fique sabendo que só tenho olhos para você e não tem porque você ficar com ciúmes de outra mulher. Aliás, já tem mais de um ano que eu não consigo ficar com oura mulher, porque você não sai da minha cabeça. Você é a mulher mais inteligente do mundo. O seu corpo é o mais perfeito do mundo. Você é a mais linda do planeta e a mais amada.

Por mais exagerado que ele tenha sido, Kate amou ouvir as palavras de Castle. Ela encheu o peito de ar e deu um sorriso de felicidade. – Estou pronta para enfrentar o mundo real.

Ele se levantou da cama e a ajudou a fazer o mesmo.

Então, vamos tomar nosso último banho neste porão e vamos nos aprontar. Temos pouco tempo. – Kate anunciou.

— Pelo que eu entendi, seremos recompensados pelo período que ficamos aqui. Quando será que saberemos qual o valor que iremos receber? – Castle parecia criança querendo presente de Natal.

— Sério!? Você está pensando no prêmio? – ela sorriu do jeito divertido dele – Você é hilário, Rick! Quanto mais dinheiro você tem, mais dinheiro quer ganhar, né, Castle?

— Não recuso dinheiro!

...........................

Já arrumados para deixar o porão, ambos se sentaram na cama a espera de um novo comando.

— Estou nervosa!

— Calma, amor! Quer beber alguma coisa? Vinho... Água...

— Não.

A sineta soou, sinal de que chegara a hora de ir embora.

Em seguida, a mesma voz metálica, computadorizada, foi ouvida.

 

“Meia noite!

A porta já foi destravada e vocês já podem sair.

Sigam as setas amarelas e vocês chegarão na saída do prédio.

Feliz retorno ao mundo real!”

 

Castle abriu a porta e, de mãos dadas, seguiram as setas amarelas e, como foram orientados, encontraram a porta de saída do prédio.

Assim que puseram os pés fora do prédio, o casal se abraçou naturalmente. Castle envolveu Kate pela cintura e ela passou os braços em volta do pescoço dele e trocaram um selinho.

A paixão e o amor estavam evidentes.

— Bem vinda à vida real, amor! – Castle anunciou.

— Vida real, aí vamos nós! – Kate estava muito feliz.

Em seguida, olharam o prédio onde ficaram.

— Quando o vimos pela primeira vez, ele estava abandonado, mas agora está todo reformado, Rick. Você se lembra disso?

— Verdade, eu me lembro. Acho impossível eu ter esquecido. Nós quase morremos... Iriamos virar comida de tigre!

— Nem quero lembrar... Mas agora foi completamente diferente... - Kate sorriu para ele.

— O local ainda não tem muitas construções. – Castle comentou ao olhar ao redor.

— Vamos embora, Rick. Amei ficar com você estes três dias, mas estou louca para chegarmos em casa.

— Vamos andando até encontrar um local onde tenha um telefone. Vou pedir um taxi.

— Vamos!

 

 

Continua...


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