A Bomba - Contagem Regressiva escrita por Denise Reis


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá, família CASKETT!!

Quero agradecer a minha querida "Jansenizia Brasil" por também ter FAVORITADO esta fic.

Um agradecimento especial a minha querida "Luana Lima SKKB" por ter escrito uma belíssima RECOMENDAÇÃO para esta fic. Suas palavras me encheram de alegria, amiga.

Beijos e boa leitura.



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Depois de fazer uma análise de tudo que havia no refrigerador e nas prateleiras, Beckett e Castle fizeram suas escolhas e se alimentaram.

Eles tinham consciência que não podiam arrombar a porta para fugir, senão a bomba explodiria, então, o melhor a fazer era aproveitar da melhor forma o tempo dentro do porão. 

— Até que estava uma delícia nossa refeição! – Kate comentou.

Castle pegou uma garrafa de vinho e consultou o rótulo – Excelente safra! Vamos tomar uma taça?

— Vamos.

Ambos já estavam se acostumando a fazer as coisas usando algemas. Como bons parceiros, ajudavam-se.

Com a ajuda de Beckett, Castle abriu uma garrafa de vinho e serviu duas taças que estavam dispostas numa prateleira ao lado do refrigerador.

— Não temos sofá, poltrona ou mesmo cadeiras, então vamos sentar na cama para conversarmos. – ele sugeriu.

Acomodaram-se na cama macia, entre os edredons e diversos travesseiros.

Kate sentou-se, à vontade, com as duas pernas cruzadas sobre a cama.

— Que tal você me contar como era a Kate Beckett no colégio e na faculdade, eihm? – Castle puxou a conversa.

— Não senhor! Nada disso! – Kate já se sentia mais leve e mais à vontade e negou. Ao fazê-lo, deu uma risada gostosa – Você já sabe tudo sobre mim.

— Mas quero saber muito mais.

— Nada disso! Primeiro você vai me dizer como era o Richard Rodgers no colégio.

Castle arregalou os olhos diante daquele pedido.

Percebendo que ele estava pensativo, Kate argumentou – Você já sabe muita coisa de mim, Castle e eu não sei nada de sua vida antes de você virar o famoso escritor Richard Castle e começar a me seguir e me transformar em sua musa. Obviamente, sei também as fofocas das revistas que todos adoram me contar. - revirando os olhos e torcendo a boca, ela acrescentou - O povo lá na delegacia acha que eu preciso saber tudo sobre sua vida tresloucada. Eles fazem questão de me mostrar todas as revistas com as fotos onde você aparece.

— Mas aí você deve dar um desconto, pois a maioria das coisas que falam de mim nessas revistas de fofoca, são mentiras inventadas por jornalistas e editores sensacionalistas que precisam vender revistas. – Castle falava a verdade e tentava se justificar – estas revistas me transformaram num mulherengo que vai em todas as festas e fica com todas as mulheres disponíveis.

— As fotos não mentem, Castle! – ela gracejou – Não enrola, Castle. Pode começar a contar sobre sua época de colégio, que eu estou ansiosa para ouvir. Depois você tenta desmentir as tais revistas de fofoca. Temos tempo... - Kate caçoou - Temos três dias.

Então, sorvendo o vinho, continuaram a conversar.

Castle passou a narrar os momentos importantes da sua adolescência, os vários colégios que frequentou, os prêmios que recebera por suas redações, sem deixar de narrar suas travessuras, que aliás, eram muitas, o que fazia Kate rir muito.

— Não acredito, Castle! – Kate indagou ao ouvir que ele fora expulso de alguns colégios, justamente por conta das suas insubordinações pueris.

— Infelizmente é verdade! 

A conversa fluía solta, sentiam-se bem um com o outro e nem parecia que estavam algemados e confinados compulsoriamente.

Cada um bebeu apenas uma taça de vinho.

As taças de vinho estavam vazias e o Castle tomou a iniciativa de coloca-las no chão, ao lado da cama, já que não havia banca de cabeceira.

A conversa continuou.

— Sério mesmo? Não acredito!

— Infelizmente é verdade. Fui expulso de alguns colégios. Minha mãe penou comigo porque tinha que implorar por novas bolsas de estudo nos colégios importantes, já que não tinha dinheiro para pagar uma boa escola para mim. Eu era muito traquinas.

— Você disse “era”? Você acha que não é mais? – ela zombou – Claro que você ainda é muito traquinas, Castle.

— Mas confesse que você gosta das minhas travessuras, Kate... – ele a provocou.

— Só se eu fosse louca! – ela desconversou.

— Vou pegar as taças e tirá-las do chão. – Castle comentou, naturalmente.

Nesse momento ele tentou se levantar da cama, esquecido das algemas e, por conta disso, perdeu o equilíbrio e caiu sobre Kate na cama.

— O que foi que eu acabei de dizer, Castle... – Kate sorria – Você ainda é um garoto travesso. – ambos sorriram diante da queda e do que ela falara.

As risadas foram diminuindo.

Os olhares se encontraram.

O silencio era quebrado apenas pelo som das respirações aceleradas.

A tensão sexual aumentou.

O beijo que se seguiu foi espontâneo e inevitável.

Inicialmente o beijo foi mais tímido, como se nunca houvessem se beijado, mas foi ficando mais exigente e, embora limitados por conta das algemas, passaram a se acariciar como podiam e os movimentos dos corpos foi uma consequência natural, quase orgânica, diante da excitação de ambos, que crescia a cada segundo.

Como se a vida toda eles tivessem acostumados a ficar algemados, se ajudaram a abrir os botões frontais das suas camisas e as carícias se seguiram.

Ele ficou encantado a cada descoberta do corpo de Kate, e a enchia de beijos pelo pescoço, colo, seios e, com certa dificuldade, retirou o sutiã dela e o deixou largado no braço esquerdo, junto às algemas e as camisas de ambos.

Não raciocinavam. Agiam por impulso lógico, obedecendo aos desejos, sentimentos e sensações.

As calças de ambos foram retiradas totalmente e jogadas no chão, juntamente com suas roupas íntimas e movimentavam seus corpos em busca de prazer e novas descobertas.

— Eu te amo, Kate! – Castle sussurrou enquanto depositava selinhos nos lábios dela.

Ouvir aquela declaração de amor, fortaleceu Beckett e ela se sentiu mais entusiasmada e confiante em se entregar ao homem que era o amor de sua vida.

— Eu também te amo, Rick! – Kate confessou.

Aquela declaração de amor de Kate, tão espontânea, fez o coração de Castle disparar. Ele se sentia o homem mais feliz do mundo por ser amado pela mulher que ele amava e também por tê-la nos braços.

Beijaram-se como se o mundo fosse acabar.

Estavam apaixonados e, finalmente haviam confessado o amor que sentiam um pelo outro.

Tudo que queriam era amar e serem amados, dar prazer ao parceiro, sem deixar de lado a própria satisfação sexual.

Realizados, após atingirem o ponto mais alto do prazer, ele a trouxe para o seu peito e a abraçava com carinho.

Castle beijava os cabelos dela – Parece que estou sonhando.

Kate ainda sentia seu coração acelerado.

Ela ergueu um pouco o corpo, o suficiente para alcançar o pescoço do Castle e ali depositou selinhos e deu mordiscadas nos lábios dele – Eu também estou me sentindo assim, Rick. Parece um sonho.

— Foi maravilhoso!

— Foi maravilhoso!

Os dois falaram ao mesmo tempo, como muitas vezes acontecia.

Olharam-se e sorriam um para o outro. Estavam mais do que felizes.

Poucos minutos depois, os selinhos e as mordiscadas nos lábios transformaram-se em um beijo apaixonado. Estavam se descobrindo e novos carinhos foram compartilhados e logo os corpos voltaram a ficar conectados.

Tinham energia acumulada, já que ansiavam por este momento há quatro anos.

Novamente, alcançaram a satisfação máxima e, ainda unidos, trocavam selinhos, acalmando os batimentos cardíacos.

Com o braço direito livre, Castle a apertou nos braços com muito carinho – Eu te amo tanto, Kate.

— Eu também te amo, Rick!

Ao ouvir aquela declaração de amor, Castle sentiu que seu coração ia explodir de tanta felicidade.

De igual modo, Kate sentia-se a mulher mais feliz do mundo por saber que era amada por Castle e, finalmente, ter conseguido se libertar do medo que a impedia de se entregar ao amor dele.

— Mesmo sem ter a mínima ideia do que iria acontecer aqui neste porão, os organizadores deste estudo científico nos presentearam. – Castle não cabia em si de tanta felicidade.

— Verdade, Rick! Ficaremos trancados e sozinhos por três dias.

— E como estamos confinados, você não poderia continuar fugindo de mim, até porque estamos algemados.

— Tentei fugir de você o máximo que eu pude. Mas não quero mais sair do seu lado.

— Nem deu tempo de você brigar muito comigo, Kate. – ele zoou.

— Não seja por isso... Ainda temos tempo... – Kate revidou a zoação – Temos até meia noite de domingo... Aproximadamente setenta e duas horas.

— Prefiro usar estas setenta e duas horas te enchendo de beijos, carinhos e fazendo amor.

— Eu também.

Ficaram relaxando e conversando.

Sentiam-se as pessoas mais felizes do mundo.

Os olhos deles começaram a pesar. O sono estava chegando.

— Estou morrendo de sono, Rick, mas preciso tomar um banho...

— Não temos noção do horário.

— Vamos esquecer horários. Não temos compromissos.

— O único compromisso que temos é de nos amar, dar e receber prazer – Castle avisou.

— Que compromisso maravilhoso! – Kate afirmou – Vamos, Castle. Temos que sair da cama. Eu tenho que tomar banho.

— Eu também preciso tomar um banho.

Juntos, eles se levantaram e seguiram até o banheiro.

O banheiro parecia um spa.

Era muito grande e muito bonito. Havia uma grande banheira de hidromassagem, box com chuveiro em cascata, uma bancada muito grande com duas cubas de sobrepor em louça branca e um armário sob a bancada, onde havia várias mudas de roupas, agasalhos, roupas íntimas e todo tipo de produtos para higiene pessoal, inclusive creme hidratante e shampoo.

— Nossa Senhora! – Kate ficou impressionada – Os organizadores deste estudo pensaram em tudo.

— Não acredito que não vamos poder tomar banho juntos, Kate. – Castle resmungou.

— É... Por causa das algemas, nossas camisas estão penduradas nos nossos braços esquerdos. Isto é tão desagradável... - ela lamentou.

— Tudo bem. Quando sairmos daqui tudo vai ser diferente... Sem algemas...

— O que não impede de usarmos as algemas de pelica algumas vezes. – Kate falou e ambos sorriram.

— Eu topo! – Castle concordou entre sorrisos.

Tudo era alegria e motivos para sorrirem.

Para surpresa dos dois, encontraram uma linda camisola e um pijama.

— Não faço ideia de como usaremos estas roupas de dormir. – Kate admitiu.

— Eu também...Temos que ficar com nossas camisas por três dias, a não ser que a gente corte as mangas esquerdas e as laterais de todas as blusas e camisas, inclusive as que estamos usando... – ele sugeriu.

— Não! Sem chance! Não vou cortar minha camisa.

Ambos escolheram seus produtos de higiene pessoal e também escolheram as roupas que usariam após o banho.

— Tudo bem! Vá primeiro para o chuveiro que eu deixo as camisas longe dos jatos de água.

Já dentro do box, Kate foi abrir a torneira do chuveiro.

Quando Kate acessou a torneira, seus dedos tocaram em uma correntinha que estava pendurada ali.

Aproximou-se para ver do que se tratava e assim que tocou no pingente da correntinha Kate deu um grito.

— Castle!

 

Continua...


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